Poema para minha Irma Gemeas
E se...
E se não mais te encanto
Praque ouvir teu canto
Que me fere os ouvidos
Invadindo minha alma
Lacerando minha carne
Que treme e vacila
Ao te ouvir cantar...
E se já não te faço falta
Praque insistir
Nessa vontade louca
De te ter e te ver
À todo instante
Te sabendo distante
E ainda pior
De mim ausente...
E se me faço vítima
Melhor levantar
Criar vergonha na cara
Abraçar outros braços
Forçar te esquecer
Seguir meu viver
Parar de sofrer
Feito mero marionete
Conduzido por você...
E se vou tentar
Melhor conseguir
E da minha vida te riscar
Sem tentar voltar
Ao precipício que o teu olhar
Tenta o tempo todo me jogar
Não permitindo eu respirar
E tão pouco me encontrar...
E se vou lutar
Saiba que eu vou ganhar
E no passado te deixar
E no passado...te enterrar...
"É sempre a minha intenção te impressionar cada dia mais, ate que chegue um dia que você de tão impressionada decida ficar ao meu lado"
09/4/2012
Tatoo
Vou me tatuar
Gravar na minha pele
As marcas do que vivi
As lágrimas que derramei
Os sonhos que sonhei
As alegrias que comemorei
As dores que senti...
Gravar cada instante que eu protagonizei
Com tintas rubras do meu sangue
Que derramado sobre as feridas abertas
Por agulhas pontudas fincadas nos poros
Deixarão marcas cravadas de uma filosofia
Que lágrimas salgadas fizeram doer
Ao na tatuagem escorrer...
Vou me tatuar
E gravar em mim as minhas dores
Meus momentos de grandes amores
Meus voos solos e sem direção
Minhas quedas de cara no chão
Minhas verdades e meus mistérios
Meus desejos e desencontros
Meus sonhos e pesadelos...
Vou me tatuar
De vida e de morte
De marcas de mim
Feito rês com brasa no couro
Delimitado por seu dono obtuso
Que o prende entre quatro riscados...
Vou me tatuar
De cada momento que eu viver
E fazer da minha existência
As linhas de um livro escrito
Por meu espírito contido
Num corpo tatuado de poesias...
Vou sim... me tatuar...
...Que homem é esse
Que me arranha o corpo inteiro
Com a barba mal feita
Na minha cama já desfeita...
São frases de Autoria minha que eu crio
por desenpenho, todos tem oque quer,
mais tudo que eu quero eu não tenho.
De volta ao passado
Enquanto escrevo observo
O olhar de minha mãe
Antes brilhantes
E por vezes fulminantes
Mas sempre ternos
Acompanhando estrepolias
da sua filharada...
Agora ela apenas olha
Um programa na tv
Seu olhar parece cansado
Seu brilho de outrora
Transformou-se em cataratas
Ela já não enxerga quase nada
Apenas olha...e nem sempre vê
Em seus olhos anuviados
Uma história de bravura
Se esconde e adormece
Ela viaja em seu passado
E o olhar perdido
por instantes,
Reluz no seu verde esfuziante
Uma lágrima teimosa aparece
Ela a seca com seu lenço
Volta a olhar a tv ligada
Volta a olhar e a não ver...
PRESO
Como eu poderia ter-me em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixei lá atrás nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés
Que por minhas mãos nunca consegui prender.
Um só sequer. Apenas um para tê-lo em casa
Já numa arca de embalagem
Transparente pressenti-lo de perto
Em carícias por ele pelo lado de fora.
A minha boca ficou no desejo da manga rosa
Dos cajus no seu tempo, onde experimento
Qual o mais doce ou qual o mais acre.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na forma de toda a ansiedade
Na menininha irrequieta e tímida
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te ofertar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos no azedume das frutas ruins
De ternuras que foram desta maneira
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
História de amor
Ela: Minha cirurgia de transplante de coração é amanhã'
Ele: Eu sei
Ela: Eu te amo!
Ele: Eu tenho certeza que te amo também,para mim você é tudo.
No outro dia quando ela acorda da cirurgia,vê somente seu pai ao seu lado'e pergunta:
Cade ele pai?
Ué,você não sabe quem doou o coração pra você?
Ela começa a chorar, e seu pai diz: Não chora!Ele fez isso por amor.Ele te ama!
Moral da História:
Quando o amor é verdadeiro você vê a diferença!
Quando estiver amando alguém,ame de verdade e não brinque com os sentimentos dos outros,pois essa pessoa PODE DAR A VIDA POR VOCê!
"AME E NÃO BRINQUE DE AMAR"
Quaando eu segurei suas mãos , eu descoobri o que é teer o mundo em minha mãos ! Eu te amo e não teria nada que eu fizesse pra te ver sofrer .
Quero sempre te ver sorrir, te fazer bem , sempre te vendo feliz .
Assim como você me faz , não preciso de outros caminhos , porque eu me achei em você , o meo caminho correto de seguir .
Me vi no teu olhar, e encontrei a essência que me faltava .
Não preciso de mais nada, há não ser do teu amor .
Chegou assim, e foi tomando tudo o que me restava : o meu coração !
A eterniidade seria muito pouco pro nosso amor
Minha certeza é você
Um friozinho na barriga, tudo revirando por dentro, uma felicidade de não se conter, um sorriso estampado de ponta a ponta, mãos tremulas, cabeça confusa, vontade de gritar bem alto..
Olha aí o que o nosso "amor" faz com a gente. Eu que tinha tanta certeza de tudo, agora não tenho certeza de nada. Mas de uma coisa estou certa, tudo o que tenho e sinto aqui dentro ainda é seu.
Apetite
Meu paladar é poliglota
Meu apetite voraz.
Minha digestão é agiota
Minha disposição fugaz...
Quando a fome me agita
A comida satisfaz...
- É hora da sobremesa! Alguém grita,
Eu arrepio, a satisfação é fugaz.
Depois um suco de limão
Sem nada de açúcar
Pra facilitar a digestão.
E um suspiro pra arrematar.
É hora do café coar
Lentamente saborear.
Breve caminhada, é saudável
Antes de relaxar.
Por fim no sofá deitar
Suspirar, suave respirar
Ao sono se entregar
Que gostoso, agora é só roncar.
(Juares de Marcos Jardim)
Gosto de quem valoriza um sorriso , entende um lágrima .
abraça para acalmar minha alma .
Esquece do tempo pois uma boa companhia é valiosa .
Que minha fome seja saciada,
Pois quando eu deixar esta jornada
Quero apenas ter feito tudo o que desejei.
NAQUELE ONTEM
Um dia
Dos dias da minha infância
Eu desmontei a fechadura do quarto de meus pais.
Naquela noite, já de noite,
Eles dormiram de costas um para o outro
Naquela noite não houve a luta
Não teve coberto nem cobertor
Ninguém fatigou-se
Porque a fechadura desmontada
Estava comigo, na minha rede.
Uma noite,
Nessa noite eu não dormi
Contando, por minhas mãos no escuro
Pelo contato dentro de minha rede
O quanto eu encontrei
Da máquina daquela fechadura desmontada
E contava:
Um revólver
Uma mola propulsora
Que esparzia longe a pinguela
O pino que ficava no meio
Uma carrapeta que dançava
Uma chave que passava solta
No buraco dela entrar
De qualquer distância, para o alvo.
Eu me armei até os dentes!
E planejava a guerra já para a manhã, mais cedo
Contra os calangos, os preás, os galos do terreiro
A pessoa do meu amigo,
Os pássaros que me avocavam do alto
Das frondes cheias.
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
-O que eu represento em você, perguntou ela.
- Minha alma, ele responde.
-Mas por quê?
- Ela é infinita e nunca morre!Igual o meu amor por você!
Lembraças
Como pode isso acontecer? Tudo o que eu olhar lembrar você?
Minha mente está cheia de suas ações e de cada palavra que diz,
a cada minuto tentando interpretar-las de uma forma e, tentando faze-las ser um sim.
Já não posso mais viver em paz, porque a cada minuto uma nova lembraça você me traz...
Dois corpos e uma alma
Você enche meu coração de paz e minha alma de inspiração;
Você me desperta a fúria das palavras mais calmas que são filtradas e transformadas em solenes versos de amor
Desperta em mim toda a calma e faz cessar toda a dor!
Estranho pensar que quando estou diante de suas palavras meu horizonte é tão vasto, que nada me é difícil, tudo é possível, pois com você eu encontro a saída para os labirintos que a vida indesejavelmente me propõe!
Você me traz a fé para ousar, a coragem para não desistir e a força pra continuar...
Com tudo isso, somos dois poetas que sonham sem medo e carregam na amizade o lindo dom de AMAR!
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