Poema para Cunhada
Hei de libertar-me novamente?
Definitivamente?
Eu e a mente
Que mente discaradamente
Desde que a alimente
Oh, tempo cruel
Que esmaga-me contra mim mesmo
Contra qualquer tudo e todo inclusive o nada
Oh, àlcool, à algo ali
Como em tantas outras
Substancias perigosas diversas
Sentimentos alimentados um a um
Ao mesmo tempo
A cada canção
A cada nova vontade
Desejo de amar e de andar
Solidão, que nada
Não é nada
Estar só
Ao menos
Não deveria ser
Bebi para dormir
Mas o velho romantico acordou
E ao som de Cazuza
Escreve loucamente
Desesperadamente
À mente
Que mente
Tu que pensas ultrapassar os fragmentos que ficaram no mais profundo lugar da tua essência...
Onde tua fragilidade ecoa entre os espaços que ora recortam, ora se confundem.
Nesse momento falar seria mais ou menos homogêneo no qual aconteceria tudo que diz respeito a teu coração.
O que está em questão há muito e,ainda no momento atual...
È saber se convém diferenciar o que existe dentro de ti, qual é a natureza que se situa entre o espaço do decidir e da decisão.
De repente a complexidade entre o que queres e o que sentes está sendo dotado de regras não específicas para a estruturação do teu interior.
Por vezes determinados sentimentos surgem da convergência das correntes negativas ou positivas sobre a retórica maneira de pensar e agir, tendo um comportamento de forma que haja entendimento recíproco.
Em suma, a existência daquilo que chamo AMOR consiste em que todo indivíduo, queira ou não, admita ou não, está colocado dentro de um sistema de regras que permitem qualificar seu comportamento.
Comecemos então desenvolver um sentimento dentro do conhecimento de nós mesmos, para que não sejamos restritos a nossa própria visão do nosso saber.
Deixar espaço para nossas condições ainda que fragilizadas decida até onde vamos aguentar.
eu sei que tu não sabe nem como me definir
mas to na expectativa de poder me redimir
eu nao sei fazer poema, nem lidar com relação
mas pra te dar um sorrisin eu faço tudo com o coração
eu nao sei de nada, muito menos o que tu pensa
mas eu sei que tu nao tira a maluca da cabeça
se te serve de consolo, aqui nao é muito diferente
aquele babaca do Marco fica sempre na minha mente
pode até te parecer que tá tudo resolvido
mas a historia muda quando é muito amor envolvido
Ode a QUINTANA
QUINTANA...
seu nome traduzido em versos
embelezando sua doce poesia...
Gabriel Souza
OS MEUS VERSOS
Os meus versos não são meus!
São um fio delgadinho,
Mais fino que o fino linho,
Da inteligência de Deus!
Sou o espelho unicamente:
Colho a imagem fulgurante
de estrela, de sol ardente,
Milhões de léguas distante.
Como, no búzio, cantando
Vem o mar, seu cavo grito
Anda talvez silabando
Em mim a voz do Infinito.
A frágil haste do trigo
Vibrou ao passar o vento;
Sucede o mesmo comigo.
Sacode-me o pensamento.
Ando, às vezes, distraído
E a ideia sorrateira
Vem-me achar de que maneira!...
E quando os meus versos traço
E os assino, como autor,
Reconheço que não passo
De receptor-transmissor.
Surge na várzea rasteira
Seara em verde lençol;
E cresce e fica altaneira
E quem a ergueu foi o Sol.
Até ao fundo covil
Do coração mais lapuz
Chega o hálito de Abril,
Vai uma réstia de luz.
O que somos, nesta vida,
Nós o devemos a Alguém
E passamos, de corrida,
Do além para o Além.
Viseu, Março 1948
Nada
Sou um nada
Alguns querem ser comigo
Exaltadas palavras penetram meus ouvidos
Minha boca cala-se, minha alma grata, sem graça.
Sou um nada
E alguns querem ser comigo
Minha loucura sentada na praça lendo livros
Olham, falam, sabem, se hipnotizam
Vejo minha bicicleta, riu de mim mesmo por um estante
Eu, um nada importante
De amor não conheço, tal relógio perdido
Eles, alguns querem ser comigo
Me perco entre milhões de estrelas
Bricando de monotonia
Eu...um nada, cheio de alegria
Elas, alguns querem ver comigo
Fatos, lendas, histórias e cavalheiros apaixonados
Abrem em seus olhos sorrisos
Se perguntarem sobre um sonhador?
Sou eu
Dança-te entre nuvens, perto de Deus
Brinca eternamente com as flores
Eu. Um nada de amores.
Fazer uma poesia.
Se poeta não sou.
Quem sabe uma prosa?
Ah, sim! Prosear eu vou.
Mas, se eu juntar as palavras,
E escolher um tema,
Quem sabe eu consiga
Em meio a ressalvas
Formar um poema?
Ricardo Cabús
AMOR E DOR
(Estações Partidas)
E pensar que a solidão
É tão maldita
Por trazer a dor
Mas o que dizer do amor
Com sua mão bendita
Que traz, além da dor, a desilusão
Que para iluminar tua estrada
Este simples conselho te valha
(Feliz é quem humilde o aprende!):
Por amor se livra o que entralha,
Pois o amor é que de fato prende.”
Teoria da impossível eliminação da física.
Vou dizer de uma forma bem clara, suficiente
Observe
Vamos eliminar a gravidade
Flutuar
Suspender os pensamentos
Impossibilitar o sentimento de felicidade
Ao ver um bebe (mecanicamente) andar
Vamos nos aprofundar
No fundo da matéria indivisível
Elimine seus elétrons
E veja o quão difícil, é caminhar no escuro
Esbarra no muro
feri-se, machucar-se
Tente
Veja sem a óptica, ouça sem o som
Caminhe sem a luz mistica
guie-se sem ouvir qualquer tom
comunique-se sem as ondas de rádio
Sem a TV
Tente se reconhecer sem refletir no espelho
não diferencie as cores
não aprecie o vermelho
O azul, o amarelo
não dance mais o bolero
não admire Newton, não se encante com Einstein
Elimine a física
O que lhe resta?
O vácuo
A física é quântica, está em toda parte
Pluricelular
Eliminá-la
Impossível
Porque ainda que tudo se extingua
Ela ainda estará lá.
Pra que atribuir a autoria da sua obra, que se chama vida, a outrem?
Não precisamos criar autores fictícios que possuem personalidade já que temos nossa própria individualidade consciente.
Se para algumas pessoas não somos reconhecidas em razão das nossas funções ou mesmo feições, elas não merecem nosso préstimo, destreza, talento, pendor...
Minhas filhas (as duas).
Deram-me muito trabalho,
hoje dão trabalho a elas mesmas.
No estudo, na busca da responsabilidade,
Pois a vida cobrará delas,
os amores, as alegrias e as tristezas.
Cobrará o ponto de equilíbrio
Que devemos buscar para continuar crescendo.
Percebemos que o amor esta muito longe,
para chegar até à me,
que um dia apareça uma pessoa
que me faça feliz,
não importa a beleza mais
sim um sentimento.
Quando o amor a parecer
na minha porta vou
receber com tanto amor.
Hoje e sempre devemos ser feliz,
para vida eterna.
Você...
é feito tamarindo.
Azeda, mas saborosa...
complicada, feito prosa,
casca frágil, que nem rosa,
suculenta, gostosa...
poucos gostam,
mas quem gosta,
te ama
tamarindo,
t ama rindo.
Anos perdidos
Me agonia em saber
Que tantos anos se passaram
Eu não vi que estava errado
Tudo estava fora do lugar
Um paradoxo platônico
Eu não soube mudar
Porta errada, eu fui bater
Estraga-se nosso tempo
Sem razões ou porquês
A dor hoje é maior
Com vontade de consertar
Voltar no tempo e recomeçar
Parece impossível
Mas meu sangue darei
Pra este amor viver
Dê um fim agora
Indecisão, dilema, um problema para resolver
Vale a pena, talvez o tempo que vai dizer
Amor ou paixão, dois pesos e duas medidas
Decisão irônica, hora de ser definida
Isso não vai parar, é hora de atitude
Isso não vai parar, dê um fim agora
Dinheiro, trabalho, soluções para sobreviver
Luta árdua, todos temos que sofrer
Razão ou emoção, nunca se tem o melhor
Questão caótica, evite o pior
Isso não vai parar, é hora de atitude
Isso não vai parar, dê um fim agora
No princípio, era o Verbo...
O ato é convencional, a vontade é absoluta. A mesma vontade pode se manifestar diferentemente em atos diversos. Pois todo ato depende da matéria, e resulta de uma vontade. E, se todo ato resulta de uma vontade, no encadeamento de atos e vontades fisiológicas cerebrais, a Origem é uma Vontade sem ato precedente (vontade alheia a qualquer convenção material), que desencadeou todos os atos e vontades fisiológicas cerebrais; portanto, essa Vontade não pode ter origem fisiológica cerebral: a alma do índio botocudo.
Do contrário, o funcionamento cerebral seria algo sem começo, que sempre existiu materialmente? Mas a Matéria existe a partir de quê? Mesmo que a Matéria sempre tenha existido, os atos da Matéria, à semelhança da fisiologia cerebral, têm origem numa Vontade; senão o Universo seria um moto-perpétuo, que é um conceito do Mundo Ideal já exaustivamente descartado do Mundo Material.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus. Tudo foi feito por meio dele, e sem ele nada foi feito de tudo o que existe.”, diz o capítulo 1 do evangelho de São João.
SÓ A RAZÃO NÃO É SUFICIENTE
Só a Razão não é suficiente.
Uma pessoa passa por vivências usando a Razão, e não crê em Cristo.
A mesma pessoa passa por vivências diferentes usando a Razão, e crê em Cristo.
Disso, percebe-se que a Razão é apenas uma ferramenta, a qual pode levar a conclusões diametralmente opostas, dependendo das experiências de vida de cada pessoa, dependendo do acaso.
Com a Fé, a pessoa deixa de depender do acaso, pois as experiências de vida são apreciadas pela Razão sob uma perspectiva ampliada de discernimento.
Por Que o Mundo Existe?
Se Deus permite o mal, há um motivo,
que é transformá-lo em bem —só pode ser—;
eis a razão do nosso padecer
nas garras do pecado assim cativos.
Vivia o pai Adão como um nativo
silvícola tupi, a bem dizer;
e o pranto lhe foi dado conhecer,
a fim de o júbilo sentir mais vivo.
Pois “tudo se encaminha para o bem”,
comenta o Catecismo com justeza
aos crentes pela fé e na razão.
Deus fez o mundo —a isto digo amém—
para que se expandisse a singeleza
do Seu amor em cada redenção.
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