Poema Ordem e Progresso
Sigo no teu corpo
Suave é o teu balanço
Saber que te tenho
É um delicioso descanso
Beijo o teu beijo
Com delicioso jeito manso
Colo no teu colo
Danço do meu jeito
E você me bole do jeito que eu gosto
Roçaste o teu desejo
Provocaste um soneto
Outros mil ainda virão
Entregarei para ti o meu coração
Todos passam a ser um
Quando desabrocha a primavera
Seja no mar ou na serra
O coração sempre vira terra
Pronto para ser mais do que um
Oriental é a orientação
Vozes macias, - fino afeto
Homem e mulher que se apreciam
Seguem juntos muito além do sexo...
Percebemos com todas
- as letras -
E guardamos com cuidado
O caminho a ser percorrido,
Para mantê-lo preservado:
Fazemos do amor um jardim
- inviolável.
Sabemos com gaúdio,
Que o cortejo de um coração
Requer grande gala - e festa ...
O delicado recato esconde
No delicioso desacato,
é pura sede de regozijo!...
Tu vais levando mil imagens
Das minhas palavras carregadas
E afinadas com as fantasias,
Que posso realizá-las
Com o meu feitiço amável,
tenho por ti um desejo inefável.
Conhecemos as asas da liberdade,
E cada passo da boa diversão,
Que só ela pode proporcionar.
Somos poetas e maduros o bastante
Para valorizar cada minuto do belo,
- consciência -
que só o amor pode proporcionar.
No passo em desalinho da odalisca
Passo que te reconduz, que encaminha;
Jogos de braços, mãos e regaços
Para dizeres para si mesmo:
- Ela é completamente minha!...
Na vida tudo é areia, e tudo incendeia.
Vida que dança nos passos de mulher,
Que com amor subitamente invade,
- [e serpenteia]
E sabe deixar a boa saudade...
Ninguém ama pela metade,
Ama-se ou ama-se.
O amor quando vem é para a
Eternidade,
Quem ama se entrega de verdade.
Rejeita posto que é reverso, o impossível
E tudo enquanto dure;
O amor é chama que não se apaga,
É brasa que arde e não queima,
É arco-íris em eterna florada.
Deixa eu chegar pertinho de você?
Porque não canso de escrever.
Me leva pro 'Assustado' da [Ruth?
Porque agarrado na minha cintura,
[Eu vou te ter...
De sacudir até os coqueiros,
Aqui do Cabo Branco,
Vão batendo os corações
[paraibanos],
Dançando até o amanhecer...
Quero ver o que você irá fazer?
Só no 'Assustado' eu vou saber,
Você me quer, e eu quero você,
Vamos bailar no bom gingado
Ao sabor do nosso bem querer...
Eu nunca fui à um baile [assim,
Você é o xodó que nasceu para mim,
Vamos dançar no 'Assustado' da [Ruth,
O nosso chamego e essa doce paixão,
O nosso amor que não tem mais [fim...
Em profundidade e delicadeza,
Revelo-me como fina dama,
E como tua doidivana intensa,
Agarra-me com firmeza,
Coloquemos as cartas na cama,
E também na mesa - sutileza.
Porque o amor fino se fortalece
Com água-de-cheiro,
Doses de carícias,
Encontros de cinturas,
Beijos e ternuras;
O meu amor se faz renovado
Por tudo que te faz encantado.
Há uma escolha
Um caminho trilhado,
Não volto atrás!
Hei de te atentar
Com linhas de explícitas
Provocações;
Escondo neste recato
Todas as mais instigantes
[tentações]...
Com boa e doce desobediência,
Revelo-me assim: pomba mansa
Entre colinas perigosas, renda-se!
Agarra-me pois sou a sua única saída,
O teu único ponto de partida,
Faça-me a tua alternativa!..
Estou aqui para [ser]
O teu aconchego, refúgio e templo,
Juntos desafiaremos os [ponteiros,
Não iremos querer nem saber
O que vem depois,
Viveremos para nós [dois],
E nos entregaremos convictos: [inteiros].
eu não sei a dor que eu transmito
nem o alívio que eu trago
mas sei que saber disso
faz eu ter esperança
de aguentar o meu fardo
tem males que vem para o bem
todo mundo sabe disso
mas quando os bens vem para o mal
a visualização fica mais difícil
expandir o campo de visão
ver além dos globos oculares
entender que cada cidadão
carrega em seu coração
diversos lares
tem quem tampe o sol com a peneira
o que não adianta de nada
uma hora a coisa fica feia
e a vida vira uma desgraça
é como se fossem bolas de neve
caindo pelas ladeiras
de floco em floco elas crescem
capazes de destruir construções inteiras
construções essas que tu lapidou com o tempo
que vieram do fundo da tua alma
não deixe um tormento
bagunçar e destruir a tua calma
o amanhã é só amanhã
imagina se ele não vem
não machuque o próprio coração
seja sincero consigo para viver bem
viva o agora e tenha fé
a vida é o maior tesouro
quem poema amigo é
quem poesia amigo em dobro
Um crepúsculo cívico
tem insistido tomar
o nosso hemisfério,
e tu virá até a mim
irreverente e liberto;
eu plenamente confio
naquilo tudo que nos
fez chegar até aqui.
A fortaleza que vem
de nós é a da garoa
que pouco a pouco
ressuscita os rios,
todas as paixões,
e na hora nos trará
à tona as emoções.
Um desejo místico
que convida cada
um dos meus passos
aos teus amplexos
em chamas totais
em plena de eclipse
à delícia deste beijo
cardeal e sublime.
A estrela derradeira
no teu ombro orionida,
no teu peito a insígnia
galáxia em expansão,
senhora do tempo
ao que é do tempo;
a dona do teu coração.
Já que preferiu
Me afastarei.
Atrás de você
Eu não correrei.
Pois com sua frieza
Eu me assustei.
O título de trouxa
Na minha testa eu estampei,
Nos alertas dos meu amigos
Eu não acreditei,
Já que a mão no fogo
Por você eu coloquei.
Me queimei.
Pois mais uma vez
Eu me enganei.
Com as minhas mãos
voltei a me envolver
com o véu da noite,
não paro de pensar
em você indelével
na minha memória:
um novo capítulo
nos reserva a história.
Um subtil engendro
mágico anterior
ao próximo eclipse,
para vê-lo em disparo
viajando na suíte
e com a intimidade
requerida pelo intenso
prazer da liberdade
grandiosa e prometida.
Com os meus enleios
todos românticos,
incensos e cânticos,
esbocei caminhos
para não dar pista
do meu brio pronto
inerente ao tempo,
e permitir o inopinado.
Um segredo de estado
criptografado como
tatuagem ao arrepio
do imaginário comum,
assim levo discretado
para não dar pista
e não prestar contas
da fantasia adentro
embarcada no possível
expresso da meia-noite.
VERSOS ENGARRAFADOS
Meus versos, estão no engarrafamento das vias de minhas rotinas;
Onde meus pensamentos atropelam meus sentimentos, freados pela velocidade do tempo.
"Madrugada...
Onde os segredos se revelam
A inspiração bate na porta
Deixe-a entrar.
Madrugada...
Um convite muda tudo
Da cama para o bar
E novamente para a cama
Nunca sozinho.
Madrugada...
Sentado na calçada
E um violão a tocar
Dormir nem pensar.
Madrugada...
Quando os casados se embrulham
Tornando-se literalmente um só
Gozando a vida e os lençóis
Fazendo da noite o mais belo dia.
Madrugada, pra onde vai?
Não me deixe aqui sozinho sem paz
Me traga o teu frio e me consola
Me cega com a mais bela dama
Afunda-me nos mais profundos sonhos
Só pr'eu nunca mais acordar
Madrugada"
(Homem do Mar, p. 13)
"[...] Sou capaz de ser exatamente o que sou
De te olhar exatamente como te olho
E me apaixonar todos os dias pela sua voz
[...] Mas sou incapaz de esperar
Por aquilo que insiste em nunca chegar"
(Homem do mar, p. 16)
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
O destino enlouqueceu
Ou eu enlouqueci?
Por pensar que um caminho
Foi criado para mim
E para ti!
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Diria eu com grande paixão
O quão bela tu és
De vestes largas, invulgar
Qualquer ser é capaz
De t'amar...
Amor tão largo,
Que dói!
Não te poder falar
Chorar por t'amar
Dói
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
Por ti, não por mim
Apunhalei um coração
Que doía por t'amar
Que chorava por te querer
Nos meus braços
Oh, doce mulher
O que fiz eu pra t'amar?
Amarga seja esta coita
Que só me faz chorar
Queria/Thamyê
Durmo todos os dias pensando nas nossas noites juntas e como queria que 2018 voltasse, queria sair contigo até madrugar, queria te beijar na rua mesmo com medo que as pessoas vissem, queria fazer de um tudo sem ter medo de ser eu mesma, queria ouvir tua risada de deboche que eu tanto reclamava, queria sentir o cheiro dos teus cabelos molhados que tu lavava só para me encontrar, queria brincar com teu cachorrinho, queria sair para jantar, queria tua intensidade todinha para mim, queria ouvir tua voz linda e extrovertida na ligação da madrugada, queria teus beijos delicados e com gosto de paixão, queria ter novamente tuas declarações de amor, queria ter dormido bem coladinha sentindo teu calor, queria ter sido menos covarde, queria ter tido coragem de te assumir, queria te ter, queria saber de ti, queria poder me redimir, queria ter a oportunidade de te pedir perdão, e você queria me ouvir?
Olho para você como
quem aprecia longe
uma estrela radiante:
quero com viver você
um virtuoso romance,
Com o fascínio igual
ao ensejo da Lua,
Júpiter e Saturno,
mantenho de longe
este segredo oculto,
Juntos derrubaremos
tiranos e abriremos
as portas dos campos
de concentração:
amor nós dois temos;
Com a aspiração una
de saber que poesia
não é o suficiente;
buscaremos amparo
na sedução diária,
Para vencer qualquer
influência ordinária
que queira comprometer
aquilo que ponha sobre
o risco da gente se perder.
Bitchs da Porrada
Um grupo de duas raparigas
Prontas a atacar
Tratam das inimigas
Que só sabem reclamar
Elas não têm medo
De ninguém
Pois isto vai ficar azedo
Se contarem a alguém
Tens uma ideia errada
Do grupo Bitchs da Porrada
elas só querem mostrar
que não as deves irritar
9.6.2020
Quando passo
na tua frente
tudo acontece,
você descendo
do teu carro
modelo Rigel
que combina
com o meu rímel,
fica a ponto
de se endoidecer
sempre que passo,...
Percebo como reage;
Ficam imparáveis
os anéis de Saturno
dos teus olhos,
que se movem
sempre que veem
os anéis de Netuno
da minha cintura
atravessando a rua,
e que me fazem
a sereia nua
do oceano da tua
sensual imaginação,...
Percebo como surge;
Quando passo
na tua frente,
a primavera entra
em sagração,
por reconhecimento
e fortuna poética,
ocupei território
no teu céu e virei Lua
destinada à paixão,
sem nunca na vida
ter premeditado
seduzir este
teu coração de aço.
O Sol Melancólico.
O sol.
O sol, tão solitário.
O sol, tão melancólico.
O sol quer ser como as nuvens,
O sol não pode.
O sol é mais quente
Que a ponta do cigarro aceso na pele.
E as nuvens,
São frias e molhadas.
Para o sol, ele tem sempre a mesma rotina,
O mesmo ciclo.
O sol quer ser como uma nuvem.
Mas no fundo,
O sol é tão diferente
Das nuvens.
As nuvens, não são do seu meio.
E assim ele fica:
Apreensivo e sozinho.
Se afundando em um poço de melancolia.
“O que tem de errado comigo?”
O sol se questiona.
A galáxia em giro feroz
tem nos colocado
em vigília por
este mundo atroz
O sono e o sossego
que te faltam,
também me faltam
A paixão pelos povos
e pela liberdade perenal
nos une como
hóstias ao missal
O descaminho oceânico
traçou a ironia
e o amor em novilúnio
A cavalgação por uma
sereníssima companhia
parece que chegou ao fim
e nós não nos perderemos.
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