Poema Odeio Pessoas Falsas
REMEMBER
Na memória ficou enraizado
o desabrochar da existência:
pela lente com que foram gravados
momentos da adolescência.
O rio e a flor
Eu sou o rio que passa
Que encantado se espanta
Com a beleza da flor
Que me observa e canta.
Oh não deixes, mim leva!
Não quero ser prisioneira
Do galho que me segura
E me mantém na ribanceira.
Tão livre e solto a passar
Tanto chão a percorrer
O vento te acariciando
E o sol a te aquecer.
E eu aqui vou ficando
De saudades definhando
Vou murchando até morrer.
E como rio que sou
Não posso parar meu curso
Não quero me estagnar
Para não perder o pulso
O meu destino é o mar
Contornar os obstáculos
E adiante passar.
Ele não tá nem aí
Então vou aparecer por aqui
Aqui ele vai me notar
No feed nao tem como ignorar
Vai lamber a tela do celular
Vai reprovar na arte de suportar
Minha ausência em consciência
Te vejo amanhã então?
- onde?
-aqui mesmo, no feed
-pq?
-pq só existo ao ser visto aqui
Ele é malandro
Com seu amor conquista todo o mundo
Sua simpatia contagia
Não é à toa sua alegria
Seus motivos são reais
Superficiais, ademais,
Pra quem não te conhece
Manda bjo e agradeçe
Amo-te, Belém!
Como te quero bem.
Seus rios, suas paisagens, sua floresta.
Fazem-me perceber como não posso ficar Tanto tempo assim longe de você.
Suas mangueiras são como adorno nos cabelos de uma bela moça.
Os rios que te envolvem são tão majestosos que a mais bela roupa.
Amo-Te Belém!
Como te quero bem.
As vezes, tantos carros por um tempo me fazem esquecer.
Quanto verde há em você.
Mas, na verdade quem é você?
Você é Belém!
Cidade das mangueiras,
Do tacacá, do açaí e do pato no tucupi.
Metrópole da Amazônia,
Capital do amado estado do Pará,
E quem te visita sempre deseja voltar.
Minha linda Belém, como te quero bem!
Ele é tatuado
Meio humano
Todo gato
Sonho verde
Cheiro de mato
Abraço apertado
Tem direito
Tem amor no peito
Um homem de respeito
Tomara que chova
Tomara que venha
Eu e vc aconteça
A noite e o poeta
Nada além do simples acalentar da noite
Entoando canções que atravessam o anoitecer
Inclinado à um romance temporal
Com seu violão e versos soltos
Música jogada no universo em ternura
Palavras acarinham a lua
A voz do poeta se lança no ar
Tudo a volta se volta em harmonia
A paz emana em poros sombrios
O amor exala em lugares inóspitos
A noite clareia
Ao som, sentado ao lado da fogueira
Centelhas de sentimentos sobem
Soprando inspiração
Ao coração alheio é nutrido
Cânticos e poemas elevam a magia
Prosa, poético amor ao luar
Instigado a plantar flores nos desertos
Estimulado a quebrar algemas de afetos
A noite voa, soa, canta, dança, abraça...
E o poeta dá aquilo que mais te dá prazer
Vida as letras
E calor ao coração frio.
O mundo está sedento de amor,
Água esbanjada por entre dedos de maldade;
A fome é nada quando nada têm em seu coração,
Esfomeados de valores e convicção.
ESTAÇÕES SENTIMENTAIS
Os finos galhos da ilusão
penetraram minhas entranhas
na esperança de ganharem corpo,
folhas e flores na primavera do amor.
Olhar Entristecido
Em um olhar triste
Um brilho cada vez mais fraco
Vou me apagando da existência
Sem muito o que agradecer
Todo este fardo sem sentido
Toda esses agradecimentos
Toda essa beleza forjada
Para nos forçar a existir
Um amanhã sem esperanças
Nasce a cada novo dia
Sem ao menos pedimos realmente
Colocaram em nossas mentes o absurdo do paraíso
Colocaram em nossas mentes uma divindade bondosa
Colocaram em nossas mentes que o sofrimento significa amor
Colocaram em nossas mentes que somos os culpados pela dor
No fim somos enganados por nossas crenças
Não acreditamos em nada sem o medo
O medo é a moeda de troca pelo poder.
PAÍS DE MUDOS
Nesse grande manicômio que se tornou o país
Das gargantas roubaram os gritos
Das bocas tiraram a voz
Silenciaram toda a gente
Meu Deus!
O que será de nós?!
Eu quero o gosto do beijo que incendeia feito fogo em papel
Que queima rápido e quando se vê aconteceu
Queria pegar e não se apegar, mas a pegada me pegou...
Medos
Sempre me sinto a frente
A frente?
A frente de uma sala cheia de gente
E elas olham
Olham o que?
Olham no fundo dos meus olhos vazios
Cheios de medo
Medo de que?
Do futuro, do qual só tenho certeza da morte
E elas apontam
Para o que?
Meus defeitos, meu passado
Eu não entendo
Então entre na minha mente
E venha aqui a frente
sinta esses olhares de julgamento
Que queimam por dentro.
Massa de pastel
No mercado tem
Na padaria também
Carne e queijo vou querer
2 leite pras criança tem que ter
10paes quero levar
Minha cara, quero trocar
Vou colocar boca e passar mel
Alterar, minha cara de pastel
Caminhão
Caminheiros
Caminhos
Derradeiros
Divergentes
Emprenteiros
Caminheiros
Caminharão
Alguns
Não
Ritmo
O trem risca o trilho;
eu risco as pautas do bloco;
você, estribilho.
(Verônica Marzullo de Brito)
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