Poema o Vestido

Cerca de 573 poema o Vestido

⁠AGOSTO
Bate na porta o agosto
Todo vestido de cinza
Mas tudo tem o seu posto
Mesmo na geada em que pisa
Um tempo pra reflexão
Onde se hibernam dormentes
Sementes que florirão
Carregando no seu ventre
Cores à nova estação!

⁠Apenas um vestido bonito
O seu sapato é de grife famosa
Mas não te leva a nenhum lugar
A tira colo quanta amiga gostosa
Que saem toda noite pra caçar
Você fala tudo o que pensa
Mas nunca pensa pra falar
Esse teu crime não compensa
O tempo vai passar
E você toda em forma
Vai ser a musa do verão
Hoje linda vc tá na moda
Amanhã já virou liquidação.

⁠Devo dizer que estás ⁠usando
um lindo vestido preto,
assim, a tua beleza fica
ainda mais resplandecente
como se a luz do amor estivesse
sob o manto da noite,
certamente, uma junção de muito primor, cujos elementos convergem intensamente.

Tendo dito isso, é evidente que tem uma mulher profundamente amável bem diante dos meus olhos
que estão claramente fascinados,
então, meu respeito por ti é notório
tanto que me deixas inspirado
de um jeito bastante satisfatório.

É muito interessante um momento simples ser tão revigorante,
mas este efeito não acontece
sem nenhum motivo, do nada,
depende dos protagonistas envolvidos, da atenção que é dada
aos detalhes belos e vívidos.

⁠Conheci um sábio vestido de louco.
O qual falava palavras e eu não entendia.
Mas as palavras desse louco contia uma grande sabedoria

⁠Na madrugada silente, só eu e a melancia,
Às 1 da manhã, na solidão da varanda.
Vestido em cueca, sob o céu de estrelas frias,
Escuto músicas tristes, minh'alma vazia.

Reflexões noturnas, pensamentos a vagar,
Lembranças e tristezas, no escuro a brilhar.
Minha vida, um livro, com páginas a escrever,
No silêncio da noite, deixo a mente correr.

A melancia doce, meu fiel confidente,
Enxuga as lágrimas, ameniza a mente.
Nesse instante, só eu e minha melancolia,
1 da manhã, na vida triste que ardia.

O Cântico do Cadáver
Juvenil Gonçalves


Encontrei-te, cadáver, no leito de limo,
Vestido de folhas, coroado de espinhos.
Teu riso era vago — sem lábios, sem fim
E teus olhos comiam o céu sobre mim.


Cantavas com vermes um hino sem nota,
Com versos que o tempo em teu osso anota.
Cada costela — uma clave sombria,
Teu crânio — tambor da melancolia.


“Fui rei”, murmuravas, “de um reino de nada,
Tive amantes, palácios, medalha dourada.
Agora me escuto, em silêncio profundo,
Pois quem jaz conhece o real desse mundo.”


Teus dedos partidos apontam os vivos,
Caminham sonâmbulos — tolos, cativos.
Riem da morte, e por ela são ridos,
Brindam ao gozo — já estão esquecidos.


Afastei-me em pranto, mas levo teu canto:
A carne apodrece, o orgulho é espanto.
E toda verdade que o homem levanta
É pó que a minhoca, paciente, encanta.

Primavera é quando a natureza se despe do cinza e se exibe em seu vestido verde bordado de flores.


Benê Morais

A Elegância de um começo

Vestido branco de cetim, um rio de candura, envolto em mistério, em sublime tessitura.

Um singelo e clássico colar de pérolas a brilhar, a graciosidade do momento, a me encantar.

O espelho refletia a luz em seu lugar, eu sob o véu, pronta para amar.

Trazia na face à graça mais pura, envolta em um cheiro suave de ternura.

E em cada detalhe, a certeza que se via, era a benção do grande poder de Deus que ali fluía.

Um suspiro me escapou ao sentir a arte no ar, me senti em um sonho lindo, como se tivesse entrado em um quadro.

E o coração? Ah! Ele disparava.

A luz entrava, pintando o quarto, e o cheiro doce de baunilha me envolvia, acalentando a alma.

Eu sabia, a vida estava ali, pronta para começar, e eu estava pronta para vivê-la.

As sobrancelhas grossas emolduravam o meu olhar, esculpindo o meu rosto com belos traços que o tempo jamais poderia apagar.

Em minhas mãos, um buquê de delicadas flores brancas, simbolizando a pureza de um começo que nunca se apagará.

A cada instante, a cada passo eu sentia a elegância da alma a brilhar, a beleza que emerge, genuína a reinar.

A cada passo, um suspiro, a vida se revelava, no caminho do amor que se iniciava.

Uma postura deslumbrante, de rara nobreza, era a personificação da divina elegância e beleza.

⁠Na barra do meu vestido

Quando te sentes , inseguro... incomodado com os problemas rotineiros do cotidiano. Na rotina da vida de um homem guerreiro, forte, determinado pelos seus desejos e sonhos... Então procuras a barra do meu vestido... E então encontras em meu colo a paz, a calma, a segurança... Me sinto lisonjeada ao vê-lo aos meus pés... Não por submissão mas por ter aquela deliciosa e terna sensação de ser um refrigério, a luz em meio a escuridão. Em saber que na barra do meu vestido encontras a paz e a esperança... O descanso que lhe trás força e motivação para continuar e não desistir dos seus propósitos e objetivos. Fico muito feliz em saber que na barra do meu vestido encontras o amor pra lutar e vencer.💕

Lasciva, bem mais que carne viva
Olho da vontade descabida
Rasgo do vestido vai até o canto da boca
Louca assumida, arrasa quando passa, cheiro de atrevida
Na pele registros, marcas, roxos, casca polida exibida
insegura se assegura dominante do vento levante
Amarga e formosa menina.

Inserida por 1andreluz

Nem toda princesa tem a coroa que você quer que ela tenha
nem toda princesa está de salto e vestido
as vezes a sua princesa usa tênis e alargador
e de vez enquando, esse nosso lado estranho chama a atenção de alguém..

Inserida por baalice

Fábrica
O vento vestido e vago! Diz quem grita no vazio que produz orvalho solitário. Quem passara quem caiu, não deixou nada a funcionar. A máquina movimenta um pouco de vaidade e abandono, veste as baratas em suas festas, sei que nem mesmo a corrente de meu sangue tornou como energia, funcionava a palpitar e a pouco para parar a única que vivia a me lembrar de estar.
Como dizem! Passa a criança que não percebeu que aquele acaso levou sua inocência, sorrio, olhou a fumaça logo no teto do céu e não da fábrica e disse: morte ao abandono; saudade do movimento interno, lamentos por quem fez desistir quem nem havia sentido, choro por quem não recomendou por quem não se machucou para deixar ali um pouco de sangue, para saber a produção, de outro.
Carro entregara os últimos doces de um namorado apaixonado para a moça que desejara experimentar a fama daquela fabricação, há tempos aconteceu, há anos amarga, esquecera. Ambição foi-se antes de tudo, não recebia, dava sua graça como um ser que pena na rua. Deixou as idéias, apagou-se a propaganda que fazia seus olhos. Alguém lembre! Resta ao pobre apenas ferrugem que deseja a morte na renovação.
(Tiago Nogueira).

Inserida por Fabrica

Seis meses depois ela bateu na minha porta com o mesmo vestido, mas sem a maquiagem se desfazendo no canto do olho, óculos de grau, sacola de compras na mão. "É pra janta", ela disse, enquanto ia tirando do saco plástico o arroz, o presunto, o pão francês - meio comido já. "É mania de criança, ia mastigando o pão quentinho a caminho de casa", ela riu e a covinha apareceu.

Me apaixonei de novo, era vida real.

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Eu até poderia poetizar e dizer que é de nervoso que ele morde o lábio, mas é só quando o bigode incomoda. Ou talvez, uma vez ou outra, por impaciência. E quando abriu a porta aquele dia, seis meses depois, ele mordeu. Será que demorei demais? Mas logo depois ele riu, aquele sorriso aberto, e elogiou o vestido: tá colorida - será que ele lembrou?. Me abraçou por trás enquanto eu ia tirando tudo da sacola, me explicando, sei lá por que, falando coisas sem sentido, lembrando da infância. Ele riu de novo, dessa vez aquele riso de bobo, que eu adoro.

Me apaixonei de novo, era vida real.

Inserida por ELLENMORAES

Romeu

Conheci um vestido na vitrine
Encantei - me - ele me convidou
Eu topei - A gente saio para se conhecer melhor
Andamos por ai, despertamos muitos olhares.
Mas... Não deu certo - Bonito Porem curto e Grosso.
- Eu sinto muito frio.
É mais elegante e sexy sugerir do que deixar A mostra.
Prefiro pantufa, camiseta larga, uma calça de moletom bem quentinha, coisa assim bem descontraída, bem à vontade.

Inserida por HavennaLeite

Ela não saia de casa a um tempo depois do acontecido , ela não queria mais saber de saltos e vestidos mas parecia que aquela noite seria diferente. Ela recomeçaria, uma nova mulher iria nascer. Ela saiu de casa com expectativas e sorria… Depois de um tempo, sorria. As horas foram passando e ela até que se divertia , tomava uns drinks e ria de umas histórias contadas por seus colegas. Ela o avistou. Ela bambaleou e sabia que alguma coisa nele ainda a afetava de uma forma que ninguém sabia. Ele a fitou com os olhos e sorrio de lado . Um cumprimento distante e impactante. A história deles não tinha um ponto final , só virgulas e muitos pontos de interrogação. Ela chegou a lembrar de alguns momentos juntos mas foi interrompida por sua amiga puxando-a para a pista. Não lembrava como dançara , havia tempo que ela não dançava. Moveu-se estranhamente linda. Ela esbarrou em um homem , sem querer , um homem reconhecido imediatamente .

- Desculpa eu não quis…

Os olhares deles se encontraram novamente e agora , tão próximos. Ele estava acompanhado por uma linda mulher aparentemente mais velha, talvez nem tanto assim. Ele puxou uma conversa rápida , aquele ”tudo bem?” clichê e ”alguma novidade?” . - Tantas,muitas. Vamos sentar e conversar um pouco mais . - A mente dela pedia um pouco das palavras dele. A mulher com que ele andava deu-lhe um longo beijo , aqueles beijos demorados com direito a mãos bobas e nem um pouco românticos . Ela olhava aquela cena e segurava a lágrima. Ela achou que pelo menos aquela noite ele iria respeita-lá. Saiu sem falar com ninguém , sem dar satisfações . Pegou o carro chorando e chegou em casa . Trancou o quarto e ainda está lá. Festa Suicida.

Inserida por vitoriatrigo

Decorando arranhões com feridas
Seiva com céu e cheiro com mar.
Remendos de memórias com vestido
de gala e trapos de cera virgem.

Beijando cristos salvadores
ornando os montes com franjas de chuvas
corrente.

Os instantes necessários a minhas
palavras para realizarem o impossível são os
mesmos mister a seus olhos para lerem mentiras
de fósseis invertebrados.

Sem anistia para o passado renomado.
Sem comunismo entre semelhanças
ofensas a capital do universo que acaba na curva
do pescoço feminino,
pélvis capitalista.

Insossos sem manhãs,sem brancos, sem fel.

Inserida por Cherierfu

Meu Vestido Azul

"Eu estava de azul
quando te conheci
era um lindo vestido de seda azul,
que me deu sorte
porque logo
gostaste de mim.
Em muitas outras cores
tu me viste
mas sempre era diferente
com meu lindo vestido de seda azul.
Hoje,
remexendo no meu armário
vi o meu lindo vestido de seda azul.
E com saudade
lembrei,
que a última vez que te vi
estava com meu lindo vestido de seda azul..."

Inserida por celiabianco

- Amiga olha o vestido dela!
- CREDO!
- Mas é igual ao seu..
- Eu sei, mas o dela é feio!

Inserida por ImpulsivaJM

Pai, onde quer que esjeja, estará vestido de branco
De pé no chão, sorriso aberto, perfumado, feliz.
Hj comemoramos o dia dos Pais, e acordei com tanta saudade.
Cheio de um lado que eu adoro, simples e orgulhoso: -ser seu filho.
Não quero falar de morte, quero viver-te e estar contigo, assim, percebendo sua presença
Que é muito viva em mim, seu gestos e simplessidade.

Quero poder enaltecer à Deus por cuidar de ti, como não pude, quando devia.
Agradece-lo, por poder convivo ao seu lado, sem as farpas da ausência,
sem a presença do desencontros entre Pai e Filho.

Enfim, feliz dia dos Pais.
Hoje que estou totalmente imbuído de saudades.
Incumbido pela sua presença...

Inserida por RodrigoJesus

Eu já prefiro um amor bem vestido,
com nome, cor e destino,
que faça amor comigo e me escreva poemas,
além de suspirar palavras eternas
não se importando com a as mazelas
de que tudo que dura muito
um dia se desfaz.
Que venha todos o dias muito quente,
mas estando sempre ciente
que se demorar muito, vou atrás.

Inserida por AugustoBranco