Poema Nao Ame sem Amar
17/02
Quando alguém te incomodar
deixe a pessoa ainda mais incomodada sem se exaltar,
Não permita ninguém te tirar
do sério, desencorajar e calar.
17/03
O ofensor só ofende se você
der poder e se você não der
ele irá para sempre desaparecer,
Opte em não dar poder sempre
que alguém vier a te ofender.
Maria-boba de boba
não tem nada,
Quando falta espaço
tem a leveza das asas
para fazer perguntas
porque eles suportam
pouco ou quase nada:
Atitude típica de gente fraca.
19/01
Não desista de ajudar
o mundo com o seu
conhecimento mesmo
que você não ganhe
nada com isso,
Conheço retido
é conhecimento perdido.
19/02
Quando você for zombado
por ser uma pessoa boa,
Dê graças a Deus
que você não é aquela pessoa.
Vai Viuvinha colorida
cheia de graça,
Vai e voa pela mata,
Não é quem você
está pensando,
É apenas uma Borboleta
que está voando
sob a garoa do poema.
Leve & Breve
E que o vento leve
embora, e tão breve,
tudo o que for breve,
e o que não for leve.
E a espera seja breve,
o coração mais leve,
e a alma se eleve,
pois a vida é breve.
20/02
A poesia começa
do dia sempre em você
mesmo que digam
que não será assim,
Você é a sua própria fonte
de inspiração sem fim.
20/03
A madrugada é a primeira
linha da poesia do dia
e de uma vida inteira,
Não deixe que ninguém
impeça de vivê-la.
Quando vejo o céu estrelado
sei que não vivo mais só
estou mais seguro agora
agora que penso em nós
22/02
Não deixe que nada
te desanime e quebre
os laços com aquilo
que você se anima,
Seja forte e mantenha
viva a sua alegria.
22/03
Se ninguém te ama,
Você se ama,
Você não é ninguém,
Quando você não se ama
ninguém te ama,
Entenda isso para o seu bem.
me abrace !
me abrace
quando eu estiver
inquieta
mas não deixe de
suspeitar de meu silêncio
quando meus
olhos marejarem
e eu não possuir mais o
controle de minhas águas
quando meus olhos
estiverem cansados de
não se sabe o quê
e ainda quando você
sentir que meu nariz ardeu
quando eu não puder me
sustentar devido à certas
avalanches ;
quando eu reclamar
de dor externa , pra não
falar daquela que
corrói nos ossos
quando eu não souber
sorrir
quando não aguentar
falar
e a respiração passar a
ser controlada
na verdade
não meça esforços
nem deixe que
surjam razões
apenas me abrace
me abrace por abraçar
por estar feliz
me abrace por nada
apenas me abrace ,
eu suplico !
nem que tu cries o
motivo mais sem nexo
na face da terra
a ponto de que
minha estranheza
se assimile à tua
e eu não tenha medo
de te pedir um abraço
mesmo que seja porque
tu sorriste pra mim
ou porque gostei
de tuas falas
de tua alma
mas …
me abrace
te suplico !
Enquanto uns espalham guerra, eu espalho poesia.
Mesmo que você ainda não escreva, e no momento você só aprecie e sinta, com certeza você já está fazendo o mais importante.
Notícias de guerra
não vencem a poesia
que em mim habita,
Notícias de guerra
não caçam a vontade
de mergulhar nos
teus olhos invencíveis
absolutos e oceânicos.
Notícias de guerra
jamais serão capazes
de me fazer esquecer
que nasci poeta,
porque mesmo que
eu pare de escrever
a sua linda existência
não me deixa esquecer.
Notícias de guerra
jamais serão capazes
de tombar os poetas
pelo mundo afora,
porque com as trevas
e luzes temos uma
sedutora intimidade,
e com certeza tens
um pouco de cada uma.
Porque ao reler os teus
códigos poéticos,
Entendi perfeitamente
que se tratavam de dizer
de uma forma diferente
de vir a morrer
de amor nos meus braços.
Agora sou eu e quem
retribuo com a vontade
sereia de no coral de mesa
Acropora selago muito
bem portado pelos teus
olhos envolventes
que entregaram não só
para mim que o seu
coração vive apaixonado.
Parece que foi ontem a reunião
dos poetas da Geração Beat,
a Humanidade não mudou
praticamente em nada,
e continuo pactuada com
a paz e o amor numa cruzada
contra o fim do mundo.
Ainda cultuando a possibilidade
de existir outro alguém
que também acredita que
é possível viver um romance
sem ego, sem grito e sem conflito,
e sendo um para o outro
um único blindado abrigo.
É no fundo do meu oceano
etéreo que coloquei o meu
coração num Acropora seriata
com entendimento que cultuar
a utopia é cuidar da joia rara
que é o condão que guia
para que eu não me permita
ser engolida por nenhum abismo.
(Porque só me encontro viva
para quem é suficientemente vivo
para lidar intimamente comigo).
Tristeza que não vai embora e me espera na porta, com olhar cansado de me ter.
Ela não espera para entrar, entra sem avisar e me acolhe sem saber como me tratar.
Tratamento solitário sem ninguém para olhar, não... quem observa é a culpa. Sem pretensão, a culpa ri, gargalha e fica até quando a tristeza vai embora. A culpa é ardilosa, me provoca com sua pertinência de querer me ferir.
As duas juntas me deixam acomodado, porque em meio à solidão me apego a elas, sinto compaixão.
Afinal, é melhor ter algo mesmo que te fira, do que não ter.
Elas são minhas amigas e não divido com ninguém, e se eu pudesse pegava a tua tristeza e a tua culpa para me sentir mais aquecido, quem sabe até amado.
Na pior das hipóteses, se elas me deixarem, fica o vazio dentro de mim, mas quem vai me preencher? Talvez a alegria, mas a alegria não gosta de ficar, é apressada; ela vem e você nem vê.
Mas quem eu quero mesmo é a esperança, mas conquistá-la não é fácil, para ficar precisa ser nutrida, nutrida de amor.
Mas o amor não cabe em mim, e se cabe é muito pequeno para preencher o vazio e tornar a esperança em amiga.
Sinto que não tem jeito, tenho que enganar a esperança, mas como, é que eu não sei; talvez invente um amor. Será mesmo que ela seria boba assim!? A esperança é boa, deve aceitar algo dessa maneira, mas precisa ser bom para não a perder jamais.
A sagrada existência
de uma Sapucaia,
Fala muito sobre
o quê outros não
são capazes de fazer.
Uma Sapucaia com
a sua copa generosa
nos protege do Sol,
com a sua florada
ajuda as abelhas
e com castanhas
saborosas alimenta.
Quando uma Sapucaia
gentil encontra a outra,
o tempo cumprimenta
e assim sem precisar
estar escrito sagra-se
o verdadeiro poema.
Quem dera ser para ti
tudo o quê uma única
Sapucaia é capaz
de fazer por nós dois
sem precisar questionar.
De uma única Sapucaia
é capaz de elucidar
sem imposição o quanto
se é capaz de fazer e amar.
(Nasci para te venerar).
A ventania soprou as areias
das cacimbas dos rios,
Não vou morrer engasgada
pelas areias e nem mesmo
pelos meus próprios poemas,
Mesmo nesta escuridão
eu preciso falar,
Mesmo que seja tarde
demais eu preciso não calar.
A Amazônia vive uma
tempestade comparável
a de um imenso deserto,
Ficar fingindo que não
vejo nunca será o correto.
Fechei a janela para o vento
não trazer as areias,
Eu sem contar o tempo
não tenho parado de rezar
para que venha chover neste lugar.
Enquanto a tempestade não
passa vou fazer um colar
para me embelezar diante
do teu encantador olhar.
Eu sei quais as sementes que
vou eleger para me preparar,
como o teu coração enfeitiçar
e fazer o teu desejo me deificar.
Muitos não sabem a diferença
entre Pau-Brasil e a Tento-Carolina,
A diferença está nas suas flores,
nos caules e nas cores:
O quê eu quero é o Pau-Brasil reinando como o senhor dos senhores
no meu colar que haverei
com ele de te capturar absoluto
para em nome do amor se entregar.
Imaginando coisas
inconfessáveis só
de olhar para você
mesmo sem autorizar,
e quase não tenho
conseguido disfarçar.
No balaio de Buriti
tenho bem guardados
os animais da floresta
feitos de madeira
para recordar a época
que éramos felizes
sem saber nesta terra.
Trançando e enfiando
as contas de Jupati
um bracelete, um colar
e brincos no afã
de despertar em ti
o seu amor e elogios.
Não só fico esperando,
a minha decisão silenciosa
se confirma a toda hora,
a minha alma te namora,
no fundo sei que a sua também
e que a história entre nós
vem no tempo de amar bem.
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