Poema na minha Rua Mario Quintana
O que era menos, agora é mais
Não va agora!
Toma um café.
Me pede um cafuné?
Só não vá embora!
Te dedico uma canção,
Falamos do cotidiano,
Da vida e dos planos.
Isso afasta a solidão!
Coisa boa te ter por perto.
Falando das flores,
Colorindo o deserto.
Tua presença traz alegria e paz.
Agora que você chegou,
O que era menos agora é mais.
A maior dor,
tem o tamanho,
que você alimenta.
O antídoto é o tempo.
O segredo,
é não deixar
contaminar a alma,
que é a essência
da sobrevivência.
Devaneios de uma terça-feira
Me levantei ao ser tocado por Afrodite
Mas ao abrir os olhos, me vi sozinho
Tal beijo deve ter sido um convite
Para junto dela, percorrer este caminho
Este meu coração se encontra cansado
Peleja em pulsar, sem ritmo ou gingado
Calejado está, pois é versado em sofrer...
Mesmo com tudo isso, ele cabe você
Continuo a caminhar calado, de lado...
enquanto meus versos esgoelam solidão.
Malgrado todo esse quinhão descampado
Este, anseia pela sua futura ocupação...
Vejo um garoto ao me olhar no espelho.
Sou novo demais para tanto desalento
Sou novo demais para tanto sofrimento
Nunca é tarde para ouvir um conselho...
Soneto das canções
"O melhor presente Deus me deu
Sigo palavras e busco estrelas
Palavras, apenas palavras
Me sinto só, me sinto tão seu
Desculpe estou um pouco atrasado
A vida vem em ondas como o mar
Exista amor pra recomeçar
Exagerado, eu sou mesmo exagerado
Estar lá, ver e voltar
Minha honey baby
Eu cuidarei do seu jantar
Somos quem podemos ser
Tente outra vez
O acaso vai me proteger"
Hoje procurei desenho em nuvens
"Hoje olhei pro céu,
Estava encoberto,
E não sei ao certo
O que me aconteceu.
Procurei desenho nas nuvens.
Lembrei da minha infância,
Brincadeiras de criança,
De muitas traquinagens.
A gente cresce, fica sério.
Nada mais tem graça.
Nos divertimos só pra fugir do tédio.
Faz bem pra alma mudar a sintonia.
No calendário da rotina,
Volte a ser criança por um dia."
Esse mesmo amor
Que por Zeus foi abençoado
Ninguém pode compreender
E só Hera para imaginar
O seu limite
Talvez a imensidão do oceano
No qual irritaria Poseidon
Por tamanha blasfêmia
Por este amor tenho certeza
Atena eu confundiria
Ou por ele uma batalha
Contra Ares teria declarado
Até mesmo Afrodite eu negaria
E para junto de Hades
Iria sem reclamar.
Olhos
Esses olhos que são duas pequenas bolas de gude de Mel, um olhar que diz muito sobre o mundo e pouco sobre si.
Que luzes são essas que embrenham-me, como uma espada nipônica sobre o coração.
Essas bocas que unem a saliência e o pecado, me atrai, que me rouba, que me faz criança quando lhe é dado o doce.
O doce dos seus lábios que me adoça minha alma e acalenta ego.
Boca com boca, nariz com nariz, olhos com olhos. Que delicia te ter em mãos, pequena.
►A Era das Maquinas
O ser humano e suas falhas
Acordando todo dia para suas batalhas
O ser humano e suas muralhas
Mas vejam o avanço que estamos vivendo
Os humanos estão se desenvolvendo
As tecnologias que estão trazendo
As novas maquinas que estão fazendo
Todas essas informações que pelo celular
Estão recebendo.
Estamos vivendo uma vida alienada
Já não pensamos em mais nada
Será que devemos seguir nesta jornada?
Deixamos nossa mente abandonada, largada
Vivemos tempos de avanços
Mas vejam nossos traços
Estamos sendo amarrados
Estamos sendo configurados
Olhem os preços nos mercados
Os valores estão "melhorados"
Juros e mais juros estão sendo gerados
Quando seremos liberados
Logo então seremos degenerados.
O mundo está sendo dominado
O pobre, discriminado
O rico, iluminado
O revolucionário, marcado
O mente-fraca, alienado
Nós somos os culpados disto
Vejam só para isto
Já era previsto
Nós nos metemos nisso
Temos que aguentar e saber lidar
Devemos, do mundo, cuidar
Para ele não se acabar
Não devemos mais duvidar
E de nossas mentes, largar
Devemos que liquidar, trucidar
O mal olhar
Vamos começar a pensar
Ou melhor, repensar
Estudar, ajudar, MUDAR!
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
Sempre penso em te ver
Todo dia e toda hora
A coisa que eu mais quero
É te ter
Sempre quando estou junto de ti
Todos os meus medos somem
Se você aceitar ser minha mulher
Serei pra sempre teu homem
Seus olhos refletem
Toda a beleza do mundo
Seu sorriso ilumina
Até o escuro mais profundo
Uma das coisas que quero falar é
Que não consigo ficar sem você
Nos dias em que não te vejo
Nem água posso beber
Agora vou ir dormir
Terei os sonhos mais lindos que alguém pode ter
Porque tenho certeza que em meus sonhos
Você ira aparecer
"Molho as pontas dos dedos e apago a vela.
Ouço um chiado bonito e findo.
Por que há tanto silêncio no escuro?
As ilusões estão impregnadas de sebo.
Simulacros de uma luz indiferente às dores dos cegos.
Pobre vela que necessita da escuridão para ser aquela que vela.
Escrevi este poema permeado de triste beleza para dizer que não são as palavras melancólicas na sintaxe que fazem um verso triste.
É a tristeza dessas velas que só se enxergam quando tudo em volta fenece.
Ora, é o belo que há nas tristezas que deixa a dor suportável e dá luz própria à cada vela que se apaga".
(Em sua página oficial no Facebook)
Um mar vermelho
Durante o dia as pessoas não vêem o que está em sua frente.
Eu vejo, são elas mesmas discutindo trivialidades
Em busca de uma saída para a sua rotina carente
Quaisquer assuntos onde têm afinidades.
Mas, debaixo de seus capuzes e máscaras que escondem seus rostos
Sabem que queriam estar em outros lugares fazendo outras coisas.
O que não entendem é que nós somos tão opostos
A ponto de dizermos mentiras adversas.
O que eu vejo são fantoches com seus movimentos padrões,
Pessoas feitas de almas madeirizadas,
Com cristais e jóias no lugar de seus corações.
São facilmente influenciadas, dissimuladas.
Nas histórias havia apenas guerras e escaramuças.
Hoje, um mar vermelho de coisas obscenas e indecentes
Arrasta tudo o que é limpo e inocente do litoral de esperanças
Para a profundidade de seres incongruentes.
Atração
Sei que o corpo é tentador, mas não.
Sei o que está pensando, mas não.
Sei que quer tocar, mas não.
Sei que quer analisar cada detalhe, mas não.
Não caía nessa tentação, pois ela é fatal.
Não olhe com desejo guloso, pois isso vai te decepcionar.
Não toque demais, pois vai se assustar.
Não se aprofunde nos olhos, pois de lá não sairá.
As pessoas são belas, verdade.
São inteligentes, quando querem.
No entanto, são humanos que com certo desdém agem.
Se algum dia acontecer, não leve a sério.
Se algum dia repetir, não continue sem pensar.
E se for algo a mais não deixe ser só atração.
Ainda sinto o gosto dos seus beijos,
sinto suas mãos me tocando.
Sinto, e vejo.
Vejo seus olhos brilhando,
me olhando.
Seu sorriso estampado,
bobo, apaixonado.
Vejo você,
tantos anos depois,
da mesma forma que te vi
naquela primeira vez.
Um menino,
agora adulto.
Que não cansa de me conquistar.
Memória
Não me lembro de tudo.
Na verdade, não me lembro de muito.
Lembro do começo
Da inocência, da experiência
Do esforço, da decepção
Da persistência, da vitória.
Me lembro do novo
Do medo, do respeito
De grandes amigos, hoje esquecidos
De coisas irrelevantes
De conversar, de brincar
De amar, de chorar
Também de estudar e aprender
De competir, de ganhar e de perder
Da família Garança, dos Excelentíssimos senhores Comandantes
Da farda e dos desfiles
Me lembro da rotina
De ter tempo para tudo
De não ter tempo para nada
Me lembro do ônibus e da Vam
De fazer tudo, sonhando em não fazer nada
Me lembro dos campus, das cantinas e das práticas
Da solda, do código e das máquinas
De amigos e também das vinhadas.
Engraçado, não me lembro do concurso
Me lembro dos trotes e das provas
Da diferença entre aquário e mar
De colegas e semidesconhecidos
De aprender e trabalhar
De que ser júnior, é ser gigante pela própria natureza
E é também nadar contra a correnteza
De clientes, de projetos, de professores
Do sentimento de Dono
Me lembro do macarrão e do Açaí
Como me lembro do macarrão e do Açaí.
Me lembro do Alemão e da Alemanha
De dias indecisos, quentes e frios
De não entender, de quase entender, de sonhar entender
Me lembro das bikes, dos trens, dos aviões e dos ônibus
Das viagens e dos viajantes
De grandes amigos, de eternos instantes
De tudo me lembro em flashes
Com nostalgia realizo
Que todo tempo é finito
Que todo tempo é único
Que a memória é fugaz
Mas que o sentimento é profundo.
Ah!
Via que caia
caindo?
Como isto? Sem paraquedas?
Enquanto uma pétala de rosa,
me disse,
caio contigo,
daí perguntei,
o que fazes aqui?
também caí,
como caíste,
Deus me mandou,
acompanhar-me?
sim,
para que possas renascer,
onde?
Em seu Reino,
Onde a morte não existe,
Acabaste de cair no Paraíso!!!
A NOITE
Almas circulam nas ruas
Sonhos regozijam seus donos
Passa oculta em meus medos
Questiona o que somos
A sombra, pretume das cores, enaltece o luar
Vela, adormece, retarda o meu despertar
Faz o disfarce das dores, me perder sem notar
No sentimento, confundo
No teu silêncio, o barulho
Transcrita oculta em meus dedos
Num sono profundo
Uns dizem que ela resguarda
Outros, porém, que ela é tara
Do apaixonado poeta
Na noite que vara.
ALEGRES VISITAS, CORAÇÃO MAGOADO
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá do amor.
Venha, entre, sente,
e deguste o café.
Sinta o silêncio desta morada de fé.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da paixão.
Veja no espelho o que foi perdido,
sinto-me culpado,
por ele estar tão sofrido.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da amizade.
Sente no sofá e não desligue a TV,
aguarde ele chegar.
Ele virá, você vai ver.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá do rancor.
Use o banheiro quando bem necessitar,
creio eu, minha adorável visita,
que ele não irá demorar.
Toque um toque forte, aquele bom som.
Pelas alegrias que provém lá da esperança.
Agradeço a visita, nobre sentimento amigo,
mas você não foi correspondido.
Alegres visitas recebe meu coração,
Querem permanecer nesta linda vibração,
Mas ele está fechado para qualquer emoção.
Recusa amor.
Recusa paixão.
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