Poema na minha Rua Mario Quintana
MUITO PRAZER (Almany - 07/05/2012)
Quero MUITO festejar a rua do amor,
suas esquinas e seus ramalhetes,
dos encontros marcados em bilhetes.
Quero lembrar dos amigos de antes,
que nos vesperais depois das aulas,
nos juntavamos pra papear e sorrir.
Querer viver os saraus de domingo
onde curtia os bailinhos da vida,
ouvia canções dos Beatles na vitrola
e dançava de rosto bem coladinho,
conversando coisas ao pé do ouvido.
Sou do passado, vivo as recordações
e jamais esquecerei o bom que vivi,
onde fui muito feliz e por isso sou.
Muito prazer me chamo saudades,
Sou Falcão, olhar de rapina, na retina,
SOU POETA, sou vida, luz e eternas emoções!
Perto
A cada passo que dou
E a cada tropeço tido,
Enfim, a cada rua que viro
Estou mais perto da Morte!
A cada degrau que subo
E a cada um que desço,
Enfim, a cada escada que venço
Estou mais perto da Morte!
A cada palavra que teço
E a cada frase que apago,
Enfim, a cada texto que escrevo
Estou mais perto da Morte!
A cada linha que traço
E a cada papel que amasso,
Enfim, a cada desenho que faço
Estou mais perto da Morte!
A cada sorriso que dou
E a cada lágrima que foge,
Enfim, a cada amor que vivo
Estou mais perto da Morte.
Uma noite...uma Rua...uma Árvore...e aquelas Torres :$
"....meu coração acelera em cada instante a seu lado, tentando imaginar o que viria depois...e o beijo aconteceu...foi um momento de pura excitação, nossos pensamentos estavam em sintonia constante, desejos, ansiedade e um pouco de medo :$:$:$...Tornando aquele momento inesquecível , onde um sentimento lindo e verdadeiro... era apenas uma semente que acabara de surgir..."
O vazio total e a urgência de recomeçar
Em que casa, em que rua, em que mundo eu vou morar?
Onde eu vou entre o fim do trabalho e o começo do sono?
Prá te esquecer me entrego pra qualquer bobagem na TV
Caminhando pelas rua de Porto Alegre
Pela única vez eu te vi, no fim de Abril
Terminando o dia e começando o frio
Teu sorriso era tão lindo, como o sol se pondo no Guaíba
Ali estava ela, na Redenção numa tarde de domingo
Tomando chimarrão com suas amigas
Me faltou coragem de puxar assunto, talvez dizer o que naquele momento eu sentia
'Ah, como era lindo teu sorriso guria'
Eu tinha 14 anos, e pela vergonha a chance de te conhecer perdi
Muito tempo se passou, mas ainda lembro de ti
Rua perdida
Nessa rua de estranhos
vejo loucos a passar,
vejo pessoas a resmungar.
Nela vi o mundo,vi pessoas a gritar.
Não vou mentir sorrisos eu vi.
A realidade vim encontrar.
Nessa rua cruel mas aconchegante
vejo pessoas a parar.
Um destino a selar.
Nessa rua de sonhos
perdida como a imaginação
vejo pessoas a chorar.
Esta rua encanta os olhos
mas amarga a alma.
Feche os olhos essa rua
não merece seu encanto.
Noite passada
Estava eu a caminhar
Por uma rua britânica
Fria, escura, molhada.
Passou por mim um quase-cabeludo
Era Lennon com seus óculos-escuros-redondos
Sua gaita em seu suporte
Em seu pescoço.
Não sei ao certo sobre nada
Talvez não fosse apenas ele
Eu estava sonolento
De olhos fechados.
Distante-adiante era Dylan
Logo à frente John
Por um instante
Ao lado
H. G.
...
Me encontrastes numa rua
numa rua chamada sem saída
naquele dia prometi ser somente tua
naquele dia fui a princesa prometida
Colocou seus braços em volta de mim
fez subir minha temperatura
não disse nada, só me abraçou enfim
e perdi toda, total compostura
Quis esconder meu acanhado sorriso
mas era difícil de negar
você me pegou caindo do abismo
eu que pensei que ia fundo, me machucar
Fico calma com tua voz suave
que diz que tudo vai se encaixar
não há conto de fadas que se compare
a eu e ti embaixo do imenso luar
Pensava que não existia mais amor
que tudo o que diziam eram mentiras
e só sentia mágoa, ódio e rancor
eis que surge você, como príncipe em sua cavalaria
"Será que ele é bom demais pra ser verdade?"
perguntava-me tantas e tantas vezes
"Será que ele é a minha metade?"
não te conheço e logo me enlouquecestes
Tento pra ver no que será
ou recuo pra guardar meus sentimentos?
quero demasiado também poder te amar
você domina todos os meus pensamentos
Talvez o que sinto seja medo
de uma felicidade genuína e pura
nossa história tem esse incrível enredo
de amor, de paixão, de ternura
Hoje não coloquei meu bloco na rua;
Não vi o colorido das serpentinas e nem dos teus olhos;
Hoje não deixei o vento balançar meus cabelos;
...mas meu corpo dançou sem música e meus lábios sentiu os seus no mesmo embalo da sua vontade de me ver.
Vem...
O menino de rua
Quero ter um amigo
Como você
que mesmo eu esteja errado
Não deixa eu me entregar a depressão de uma vida
Uma vida de trabalho e sofrimento
Quero um amor de livramento
Menino de rua é assim
Parando de esudar para trabalhar
Se esforçando a cada dia para se criar
Meu pai não conheci
Morreu antes dos 30
Como qualquer vagabundo que se preze
Vou tocando a vida
Como um violão que toca sua rima
Vou crescendo e aprendendo
Na rua solto igual ao vento.
Pensando em Você
Todos os dias acordo imaginando, uma hora poder me encontrar com você na rua,olhar nos teu olhos e dizer o quanto eu te amo, que o quanto eu fui besta em alguns momentos em não dar importancia para você hoje, estou aqui sofrendo por você, esperando um dia eu ter mais uma chance com você,minha minha. Ao fechar meus olhos todas as noites penso em você, sonho com você, vejo você. espero você o tempo q for possivel sem pressa.
eu te amo.
Passo na rua e reparo
no meio da multidão
Gente umilde que transita
junto de gente maldita
muita gente, muita gente
Almas que fazem parte
dum mundo em podridão
O encontro no perdido
Na esquina, dois lados da rua, dois destinos se perderam. Andar feminino, pés descalços, lágrimas no rosto. Olha o vulto masculino, sem destino, arcado, o frio do vento suprime suas dores. O asfalto devolve seus sonhos.
Queremos livrar-se dessa dor, desse amor, desse descaso;
Pegar um lápis, gritar na rua, bater na porta, tomar um chá e olhar um céu rosado ao fim da tarde.
Ter menos julgamentos, mais aceitações;
Menos egoísmo, mais considerações;
Ser apenas jovens, filho da nação, e que essa nação seja uma ótima mãe.
Deixa-me só!
Deixa-me só com meu copo de vinho.
Caminhando nesta rua cinza.
Me larga quieto com a penumbra de minha mente.
Quero entender esta lógica doentia.
Chorar quieto com minha raiva comprimida.
Poder notar a eloqüência nas vozes distantes.
Hoje eu não quero uma palavra de consolo.
Quero apenas desfrutar minhas derrotas.
As mesmas que me trarão risadas no futuro.
Desfrutar deste vento que é pressagio de tempestade.
Desfrutar desta neblina que contem o sol.
Olhar as águas do rio e ver meu rosto turvo.
Quero ficar em silencio para ouvir minha turbulência.
Sentir o gosto de cascalho em minha garganta.
Deixa-me só.
Quieto com o rosto da mulher que amo.
Que, apesar dela não voltar amanha. Isto passa.
Mas hoje minha solidão é tudo que preciso.
Quem fica pegando tranqueira na rua é lixeiro,
um verdadeiro homem conquista a sua amada,
varias veses por dia o tempo inteiro.
O dia era cinzento
Por trás das árvores passava o vento
Pela rua ela caminhava
Em um leve movimento
Enquanto o mundo parava no tempo
Dia de Chuva
Ao sair para a rua
Apos ouvir o barulho da chuva
Sinto o gosto
Do frio que bate no rosto
Vejo aqui um lugar que quase silencia
A não ser pelo barulho da chuva
Que o transforma em um belo dia
AQUELE DIA
Naquela mesma rua
Com o vento que cerra os olhos
Nos passos lentos e forçados
Quando a pressa deixa que os sons se façam diante do silêncio
E as pessoas, sorrisos, olhares em busca de um motivo.
O cotidiano que ao nosso redor acontece no prazer preciso
As várias formas de cumprimentar o que passa
E no futuro que rapidamente se torna passado
Nunca existiu presente
Essa mente que se preocupa com o futuro
É a mesma que está presa ao passado
Mas se não podemos voltar no tempo
Fingimos que podemos controlá-lo
E tiramos todas as xérox do que achamos que é permanente
Para que não esqueçamos, para nos iludir com um “pra sempre”.
E sempre voltamos, voltamos tentando resistir a nós mesmos.
E achamos que tudo, amanhã, será novo.
O depois não é diferente, é conseqüente.
Contracenar com Sua Sina
Ia teu rosto bonito invadir a rua
Ia teu sorriso e fama contrcenar com sua sina
Seguia pro dia seu encanto
Seguia para noite sua sina
Ia encontrar seu destino
No deserto da escuridão
Ia encontrar seu adormercer
Com seu contracenar
Ia pro futuro sua fama
Se desmanchou numa ventania
De cortes sua fama
E não ia seu futuro
Se estendeu a beira do caminho
Sua fama
Partiu pro infinito teu rosto bonito .