Poema com mar
SENTIMENTOS
No silêncio da noite,
A solidão vem de açoite,
E num amanhecer gelado,
Assento-me calado,
E fico a observar a correria,
De uma vida que está vazia,
E virá outra manhã cinzenta,
Trazendo dor no peito,
Dor que me atormenta,
De dia e no meu leito.
E um dia novo virá,
Outra noite aparecerá,
E outras lutas,
Outras disputas,
E atrás daqueles montes,
Outros horizontes,
Novos mares,
E outros ares,
Novos ventos,
Novos sentimentos.
Autor: Agnaldo Borges
16/09/2014 – 01:35
Eu corro
Eu corro.
Eu grito.
Eu choro.
Eu lamento.
Eu sinto.
Eu desespero.
Eu fujo.
Eu corro da solidão;
Eu grito por um mundo melhor;
Eu choro pela falta de amor;
Eu lamento por falta de sentimentos;
Eu sinto a dor da partida;
Eu fujo pro mar, onde posso amar, somente amar por onde as ondas me levar.
Aquele olhar
bem aquele
que não enrola
não pede esmola
e mergulha
no teu mar.
Aquele olhar
bem aquele
que te despe
por inteiro
deixa a alma nu
alvo certeiro.
Aquele olhar
bem aquele
que é puro afago
e quando vê
afoga o ego
só quer amar.
Valéria Centenaro ©
Seu céu, seu mar...
Sou feito de sonhos, de amor e paixão,
Sou a paz que te livra da solidão,
Sou a própria esperança de quem vai buscar,
Seus sonhos perdidos, seu céu e seu mar
As vezes eu fico a imaginar, que os
Sonhos de outrora irão se realizar,
E cada capitulo vivido por ti, são novas
Esperanças que vem a seguir
Falei pra mim mesmo eu ei de vencer,
A vida foi feita pra se viver, quem
Vive não perde a esperança, nem tão
Pouco a vontade de um dia vencer.
E quando os peixes te seduzirem
quando as ondas te cantarem,
verás que o belo
o encanto,
pode está no mar !
Mar
Mergulhei-me sobre as ondas da madrugada quieta e solitária.
Consolei - me com um trago do cigarro que queima ininterruptamente.
Vi-me esvaecer assim como a fumaça dança e flutua nesse mar melancólico.
Afoguei-me em sentimentos não expressos e na maré alta de pensamentos existentes só no meu mar.
Tentei remar em direção à não sei onde
Fazendo preces aos deuses até Iemanjá
Procurando por ti nessa imensidão
Fazendo sinais de fogo, procurando por teu olhar.
Afaguei-me na sua ausência.
Eu queria um mundo mais verdadeiro
mas o que tenho visto é um amontoado
de pessoas que veem somente o que querem.
Na verdade o que precisamos é sermos mais
leais com nossos sentimentos e não com
os momentos.
Quando tirarmos verdadeiramente a venda dos nossos
olhos conseguiremos ir além da brisa do mar,
sentiremos, realmente, o perfume das flores,
vamos ter mais simplicidade no olhar.
Passaremos a ser mais leves
e não deixaremos que nos enganem com meras
palavras
Seguiremos sempre adiante tornando-nos
NÓS mesmos, mais verdadeiros,sem falsas esperanças.
Conseguiremos alçar voos sozinhos,sem precisar
de alguém para nos conduzir no caminho da PAZ.
7/9/15
Chegando do Mar
Na praia ele atracou
Pensou seu coração acalmar
Da tempestade que o fustigou
A noite que o atormentava
Das agruras sofridas
Na alma que guardava
As suas chagas e feridas
Cansado de tudo
Resolveu desembarcar
De si mesmo,resolveu contudo
Seu ego esvaziar
Hoje é uma mera pintura
Que o tempo insiste em preservar
Para guardar os sonhos da mistura
De um outro sonhador navegando no Mar!
Quando o sol mergulhou no mar;
As estrelas rabiscaram o céu.
A lua de repente estava lá...
Os planos saíram do papel.
O sono perdeu o sentido.
O mar ganhou ondas de amor.
O vento abriu um sorriso.
O tempo foi meu professor.
Maquilhei o coração ,
Com tintas coloridas ,
Mas a água é o perigo,
Destas idas e vindas .
O amor é tão perigoso,
Já deveríamos saber,
Embarcamos sem rumo,
Sem mapa , sem leme.
Ficamos à deriva,
Em pleno alto mar,
E se ela baixar,
É o destino a nos juntar.
Mas o mar não é constante,
E este amor não foge à regra,
Fomos inexperientes navegadores,
Nos afundamos em pleno rio Tejo .
E hoje ?
Hoje é o dia das flores,
Em que todos vestem escuro,
Se tivéssemos sido prudentes,
Poderíamos ter desenhado outro futuro.
Chuva caindo do céu para o mar.
Vento soprando a brisa ao mar
chuva molha e deixa desaguar todas as magoas que o dia a maltratar, limpa-me chuva e deixa molhar as impurezas da carne e tudo passara.
Dia desses, ainda viro mar
“Há uma santidade nas lágrimas. Não são marca de fraqueza, mas de força. São mensageiras da dor incontrolável e de amor indescritível.” Washington Irving
Daqui, ando com um choro pouco religioso. Meu choro é calado, mora apertado no peito. Tem momentos que eu o sinto revirando-se desajeitado, procurando um lugar mais confortável para ficar. Porém não escorre. É choro acrobata, conhece a complexidade da vida, contorce-se, mas não fica onde deveria estar e não encontra o caminho do rio onde as lágrimas vão de encontro ao sol.
Somos amigos antigos e ele se lembra de cada dia em que a vida o fez pulsar e aumentar seu volume. Ele é sensível, é poeta que rima dentro de mim.
Às vezes luto para que ele se vá, encontre as portas do olhar que lhe abrirão horizontes, mas meu choro é confuso, teme o abismo da liberdade que a expressão do sentimento proporciona.
Ah, choro carente, não percebe que sua gota é semente, que seu sal é força e que sua queda pode ser voo?
Mas hei de me programar e guia de um choro perdido serei. E chorarei. Por três dias e três noites em tempestade e calmaria. Até que a pressão termine, até que o coração se acalme, até que a vida se lembre que ser sensível para fora também é uma opção.
Um dia desses, ainda viro mar.
O sol apareceu o mar está calmo,
as pessoas em sua recreação percorrem as areias,
não preciso de mais,
a felicidade do instante me basta.
BAHIA DA POESIA
Filho:
Oxente mainha,
eu obedeço a senhora,
mas num quero comê camarão não.
Mãe:
Destá,
então vá catá coquinho na praia
porque tu num tem querer não.
— Olhou para o céu,
vestido de azul e branco,
olhou para o mar,
vestido de azul e branco.
Filho:
Vixi, hoje tem baba!
— Aperreou com a bola e partiu
com a boca cheia de dente
a caminho do mar.
...sou um pescador ...nesse vasto mar.
...minhas redes, joguei no além, onde Deus descansa e eu também, pesquei sonhos pro mundo inteiro, trouxe amor e não havia dinheiro que pudesse pagar !
- Cadê Maria? - Foi pro mar
- Cadê João ? - Foi trabalhar, nos acordes da construção de uma nova canção, sob o sol e o mar, de um dia de verão.
- ... cadê João ? -Foi pro mar.
- cadê Maria ? - Foi buscar, poesias pro jantar.
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