Poema Lagrimas Derramadas
um poema para Julia
poesia não se explica
poesia se sente
talvez por isso
ao te ver fico mudo
apenas apreciando teus detalhes
como versos de um poema sem fim
porque melhor que ler ou escrever poesia
é estar dentro de uma
"Amanhecer de um novo poema"
Nasce o poema de um novo dia
Nas janelas o Sol brilhante em contato com a alegria que recebe
Manhãs livres para adorarmos o Criador
Tudo se faz necessário para o dia tornar-se mais belo e encantador
As palavras ecoando com o canto dos pássaros
As borboletas pousam nos galhos das roseiras
O orvalho da noite enxugado com os meus risonhos lábios
Fico a admirar
No jardim da casa às mais diversas flores coloridas... Nesse lugar chamado poesia vivente os sentidos são aflorados
Nos embalos das flores nasce o poema ritmado de paz e Amor
A sinfonia dos anjos leva à mais belas linhas escritas
Com o Fulgor do Criador nasce a poesia novamente
Para felicidade de todos nós mortais
Autoria:Simone Lelis
POEMA É TODA LIBERDADE
De João Batista do Lago
Há novos sofistas por aí!...
Preceptores de falsas imagens
Formando coros de aedos,
Papagaios de falsas mensagens.
Sujeitam o poema aos grilhões
Dum isotropismo arcaico e rude,
Forjando a palavra como ferradura,
Ofertando ao intelecto como moldura.
Aos tolos imprimem valor denotativo
E cravam no coração do imaginário
A mentira como princípio ativo:
A metáfora como essência do poema!
Ainda que prostrado no chão diz o poema:
“‒ A essência que me há é toda liberdade de imaginação.”.
O MENINO A GAIOLA E O POEMA
Lá vem o mínimo
Trazendo o poema
Em uma gaiola
E o poema canta.
Em uma gaiola?
Porque o menino
Não solta o poema?
Lá vem o poema
Livre ao vento
Cantando, cantando
Lá vem o poema.
O poema, o menino
A gaiola, o vento.
O poema canta
Meu coração encanta
Livre
Solto
Maroto.
Eu ouço
Seu cantar
Dentro do meu coração.
Quebrei a gaiola
Soltei o poema
O menino sou eu.
O poema é livre...
Amar: fechei os olhos para te escrever
um poema de amor, e, assim, te dizer:
- que te amo! em cada estrofe a suceder
um suspiro, um afago, sussurros a valer
cada noite, versos de amor no alvorecer
em palavras falantes, onde amor haverá
pois, quando se mora no outro no viver
se vive no outro e de amor proverá....
Amor, é quando a gente quer aprender!
Amar: faz saber que tudo de bom será!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/08/2021, 15’29’ - Araguari, MG
CURIOSIDADES
O poema épico mais antigo sobrevivente é a Epopeia de Gilgamexe, originado no terceiro milênio a.C. na Suméria (na Mesopotâmia, atual Iraque), que foi escrito em escrita cuneiforme em tabletes de argila e, posteriormente, papiro.
Ligue a navalha !
Tenho 66 anos,
meu primeiro poema,
eu nunca esqueci.
Tinha 9 anos, quando
o escrevi.
Ligue a navalha,
que eu paro de bater,
se não ligar, eu bato
até morrer.
Batia em uma lata,
para minha vizinha ligar
a navalha, pra que o rádio,
eu pudesse excultar.
Me lembro como hoje,
a sua mãe ordenado,
ligue essa navalha,
pra esse garoto,
parar de ficar batucando.
Linguagens
Prosa e poesia, o dilatado poema se molda nas vestes do poeta professor, em crônica tocadas em sons provensais, soa arte, reflexões e bravatas filosóficas misturadas por tudo em meio às expressões e insígnias simbolizando o viver em temporalidade.
Poema para a Tia "Eza,"
mulher forte e guerreira, amada e respeitada.
Sempre trabalhando,
seu pão amassando,
sua casa cuidando,
seus panos pintando,
seus filhos criando.
Sobrinhos cuidando,
esposo amando,
um bolo batendo,
cerveja fazendo,
Mãe auxiliando.
Roupa lavando,
torcendo e estendendo,
labuta correndo,
recolhendo e passando,
costurando e guardando.
Sempre vigiando,
chinelo voando,
nos aconselhando,
ensinando e amando,
exemplo....sendo.
Com Rosana sorrindo,
com Sandro dançando,
com Pierre abraçando,
com Dani beijando,
com Deus, servindo.
Assim caminhando,
vida seguindo,
prossegue louvando,
á todos cuidando,
feliz e cantando.
Dia amanhecendo,
tudo recomeçando,
segue sorrindo,
trabalho fazendo,
pouco descansando.
Te amo dizendo,
Ás vezes sofrendo,
dores sentindo,
lágrimas caindo,
mas não desistindo.
Te enaltecendo,
vou me retirando,
não me estendendo,
te admirando,
para sempre... te amando.
De seu sobrinho,
Marlos Vinicius Dallicani.
Poema furtivo
O poeta ao falar de si fala dos outros,
que cada um tem um quê do outro.
Tudo é como se fosse um amarrio de cordas,
seguidas, compassadas, continuadas.
O poeta ao falar dos outros fala de si,
que cada um outro tem um quê de nós,
cada um vive a vida alheia sem saber
e morre na morte do outro.
O poema, depois de lido,
torna-se impessoal, de todos,
ainda que impregnado de evidências da mão.
O meu seu poema dele não existe.
Remisson Aniceto©
Descrevi a tão linda canção de amor á mas bela do meu país
Ela está lendo meu poema
Sorriu dizendo "isso não é pra mim"
Sentiu-se amada
Ainda mas que estava sozinha
Dos Meus olhos lágrimas caem só de saber que você não merece está sozinha
Mas que pena que o Discreto já é poema e não juiz pra que ele pudesse lhe defender em qualquer tipo de causas,
Mas sendo assim..
Já que sou poeta eu lhe digo assim "moça bonita de onde você saiu que mexeu com meu coração e me deixou louco por ti agora mesmo lhe faço um convite, você aceita volta pra mim?"
Autor:Discreto
UM POEMA
Tu, que este versejar, o teu nome chama
Que deixa a saudade suspirar pelos versos
Arqueja na alma em sentimentos diversos
Sussurrando nostálgica rima, denso drama
Nesta prosa poética onde o amor derrama
Diante da inspiração os sonhos submersos
O olhar, de olha-los, são desejos imersos
Em cada trova, sensação daquele que ama
Todo o amor qual andei sempre embebido
Pulsa no peito ao dizer-te em verso terno
O que sempre no meu amar teve contido
É a sedutora teimosia do encanto interno
Dum coração repleto, e pleno de sentido
Esperança, à espera do encontro eterno...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 setembro, 2021, 21’12” – Araguari, MG
TUDO NÃO PASSOU DE UM SONHO
O canto fez-se encanto
encantei-me
Das águas eu fiz um poema
As ondas se fez espuma
Quando as nuvens choraram
O mar transbordou,
Do encanto da natureza
Espanto...
De repente.
Da calma surge o encanto
Do riso o canto
Do meio do nada
A beleza
Silencio..........
De repente.
Surge o vento
Nos versos surge o reverso
Os olhos desfaz as chamas
Da paixão faz-se o amor
E do momento fez-se o esplendor
De repente
Tudo não passou de um sonho.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
A ESTE POEMA
A este poema padece a ternura
A este poema ranzinza a chorar
Tão triste, e aflitiva desventura
Suspira na prosa infeliz a poetar
Rima árdua, fria e a murmurar
Olhar em vão, amarga doçura
Que arde n’alma a despedaçar
Numa trova lastimosa e escura
Diz-me a onde estará este amor
Que tenho saudade e faz sofrer
Distante dos beijos, e teu fulgor
Esse vazio me faz solidão sentir
Diz-me onde está! Pra lhe falar
Do meu amor pro seu amor vir!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/09/2021, 16’58” – Araguari, MG
Mais que um mero poema
Eu não luto...
Com uma pena no tinteiro
Com uma caneta no papel
Com um dedo no teclado do computador
Sim, eu luto...
Com as palavras em minha mente
Com os ruídos ao meu redor
Com os sussurros na alma!
Talvez eu lute...
Contra as palavras sem vocação,
Contra os desencontros sem noção,
Contra os desafetos pensamentos lineares,
Pois do contrário, numa folha qualquer...
Escreveria nada mais que um mero poema.
POEMA PARA A MÃE QUE PARTIU
Mãe, hoje era o seu dia
marcado no calendário
momento de muita alegria
pelo seu aniversário
Não estás mais entre nós
De repente, deixou de ser
Não podes ouvir a voz
dos parabéns pra você
Não tem mais o bolinho
feito com tanto carinho
Mãe, a vela apagou
Você criou asas e nos deixou
Mãe, nessa data tão querida
Murcharam-se as bolas
do sopro da vida
Mãe, é hora, é hora!
Por que você foi embora?
Agosto a gosto
Gosto demais de ti
Vento daqui
Vento de lá
Dilema, poema
Rimar e amar
Tempo de refletir
Tempo de esperar
Tempo de decidir
Tempo de se doar
Agosto de Deus
Mês do gostar
Leve o que for ruim
Deixe o que encantar
Agosto de Deus
Jardineiro da primavera
Vou vivendo a gosto
Logo mais florescerá
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 04/08/2021 às 10:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
POEMA CACHAÇA
Eu queria fazer uma poesia
que fosse cristalina como o dia
para ser consumida como o pão
Uma poesia assim
agridoce como a fruta do mato,
pura como a água do regato
melodiosa como uma canção.
Uma poesia assim,
que trouxesse beleza em cada rima,
para ser cantada no trabalho,
para ser batucada nas marmitas,
para ser comentada nas esquinas.
Uma poesia assim
comum e popular, como a cachaça,
que se bebe barato, que é de graça,
que é do pobre, do rico, do sem nome.
Uma poesia que todos entendessem,
como todos entendem a palavra amor,
ou a palavra fome.
...PAI
Se eu pudesse escrever um poema
Duma história, nossa, verso a verso
Na melhor inspiração no melhor tema
De um pai reto, sério, bravo, diverso
No seu jeito amoroso, coração bondoso
Nestas singelas estrofes... pois, nada seria
Tão completo... grato, e tão mais generoso
Que tua proteção, pouco é a minha poesia
Pra te reverenciar e, tão valeroso!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/08/2021, 05’50” – Araguari, MG
……………..Poema Distorcido……………
É melhor sofrer calado pois
Quem canta seus males, espanta.
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Uma andorinha sozinha não faz outra
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Em terra de sapo quem tem um olho… Errei!
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Como és burro, cavalo!
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Se o velho pudesse e o jovem soubesse
Não haveria nada de baixo nível.
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Melhor ter fome que fastio, fico mais à vontade.
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Antes de morder, veja se é pedra ou pão…Ambos lhe deixarão pesado.
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O que tem preço compra-se e o que tem valor Também, se for Dólar
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Mas vale um pássaro na mão… Não! Crueldade!
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Pa bom enten , mei pala bas
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Ney P. Batista
Aug/09/2021
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