Poema Infantil sobre Viajar pela Leitura

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⁠Hoje eu fui deitar
E me imaginei deitando ao seu lado
E nos imaginei deitados lado a lado
Apenas ouvindo nossas respirações

Que cena mais linda eu imaginei

Pensei em você tocando a minha mão
Imaginei nos dois juntos outra vez
Mas nunca existiu uma primeira vez
Então eu só imaginei

⁠SABABA

Foi lá que dei os primeiros passos,
Que pesquei os primeiros peixes,
Que dei os primeiros nados,
Que ouvi os primeiros pássaros.

Foi em Sababa
Que despertei para a vida,
Que vi o primeiro luar,
Que tudo começou a clarear.

Foi lá que a noite se transformou em dia,
O horizonte se fez avistar,
A vista se abriu ao longe
E o sol começou a raiar.

Foi de lá que eu vim
E para lá hei de voltar,
Para reencontrar a mim mesmo
Na essência do meu lugar.

⁠Enquanto você dorme eu te olho.
Imagino o quanto foi bom te conhecer
Comemoro!
É magnífico te ter.
Porém, terrível saber que posso um dia te perder.
É justo meu viver?
Não acho. Justo seria se, pela eternidade eu tivesse você.
Um dia vou morrer, você também irá perecer.
Nós dois fecharemos os olhos pra sempre.
Mas te olhar dormindo me faz ter o meu amor eternizado.
Nesse pequeno instante
O infinito se torna presente, é envolvente.
Vou fechar os olhos contigo, te encontro no paraíso, nos nossos sonhos, e por ali viveremos, sem lei, sem regras, apenas nos amando, infinitizando um momento
finito.
Como nosso amor é bonito!
Como viver é esquisito!
Como é injusto sermos finitos!
Como te olhar é algo bonito!
Como morrer é esquisito!
Como queria que fossemos infinitos!

⁠Morena cacheada.

Essa morena é top
Nem precisa de photoshop
É a primeira do ibope
Fui pego no doping
Constou que estou apaixonado
Querendo ficar do seu lado
Com o seu cabelo cacheado
E a pele da cor do pecado
Você é como a lua
Que bilha na rua
Com a beleza sua
Tem toda a estrutura.

É uma perfeição
Nas outras dá uma lição
De todas a mais linda
Te presenteia com essa rima
Tipo uma homenagem
Em forma de mensagem
Sem direito de imagem
Mesmo sem maquiagem
Você é uma maravilha
Me inspirou essa poesia
Que enquanto escrevia
Em cada verso o teu rosto aparecia.

Eu amo os seus cachos
Do jeito que me encaixo
Querendo ser o teu macho
Se precisar até caso
Te dou o que é preciso
Só pra ver o teu sorriso
Que é lindo igual o paraíso
Nada contra quem tem cabelo liso
Mas em terra de chapinha
Quem tem cachos é rainha
Verdadeira obra prima
Merece essa rima.

⁠Fé.

Precisamos de fé
Pra nos manter em pé
Igual foi na arca de Noé
Todos movidos pela fé
Assim que começa
Acredite na promessa
Que você vai sair dessa
Se a ideia é essa
Depende da ocasião
Tudo passa irmão
Deus põe a mão
Creio na transformação.

A vida é feita de momento
Tem que ter fé aí dentro
A fase boa passa, tudo bem
Mas a ruim passa também
É só seguir o lado do bem
Que a resposta logo vem
Falo de fé, não de religião
Não faço parte dessa legião
Que manipula, faz acepção
Acredito é no Deus de Abraão
Que andou com a multidão
O que vale é a oração
Qualquer lugar pode ser a igreja
E o dízimo não é para fazer riqueza
Distribui para os pobres que fica firmeza
Divide a ceia sobre a mesa.

⁠Você se comportou como Júpiter
pegando a Lua pela mão
trazendo-me de volta para o Divino,
O amor quando é verdadeiro
não é feio e nem bonito;
ele está acima do Bem e do Mal,
e se entrega sempre ao infinito.

Você acha que o amor se
preocupa com o quê é físico,
O amor luta é para estar perto
e se nutre de tudo o quê é eterno,...

Quem tem amor só se ocupa do que
engrandece o espírito,
e prevê simplesmente o infinito;

Quando nos conhecemos o amor
por nós foi adotado como idioma,
Dizer nenhuma palavra nunca é
preciso para o amor ser compreendido;

Disseste que não te entendo
em fuga do teu indomável sentimento,
Você sabe que te mantenho
abrigado em meu místico silêncio,
embora não reconheça que sei
de ti melhor do que você mesmo.

⁠O dia em que não me viste
transformou-se em noite
a noite em escuridão
escuridão em sonho
sonho em delírio
delírio numa flor.

A flor murchou
e nas palavras se machucou
o meu beijo não foi enviado
a caminho de um sem face
não era teu.

Esse beijo meu foi para outra face,
essa tem cor, dor, amor,
a nossa história
o meu e o dele,
combinação em arte
um que dá voz e o outro
cria a outra parte.

Criaram-me em complexos jogos
amar não é jogo, é arte
e quando se tem com quem amar
a criar, um universo pode gerar
os dois partilham o mesmo corpo,
conhecem as linhas um do outro.

⁠AGENDA DE POETA:

Agradecer pela vida. Feito;
Cantar uma canção. Feito;
Desejar felicidade ao mundo. Feito;
Escrever um poema. Feito;

⁠As armas de um poeta:
são uma caneta e um papel
E com elas conquistamos
o nosso próprio céu

O poeta é aquele
que escreve a voz da alma
Como se fosse um dom...
Aquele dom que acalma

Ele fala da vida
de sonhos e de alegrias
Pois se não falar dos mesmos
dele o que seria?

Ele tem o seu mundo
repleto de fantasias
Mas é lindo, é belo...
E você entrando nele
Sair jamais deveria

Nesse mundo ele toca
Sua alma e coração
Sua vida interior
É tudo luz, é canção

Como também ele grita
chora como criança
Mas depois é tão incrível...
renasce sua esperança



(MARQUES, Iraci. Mundo-poeta. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 56).

⁠Das mãos de Allah saíram
as constelações árabes
para mostrar o caminho
que me leve pelo deserto
do destino da Humanidade,
além das mil e uma noites
narradas por Sherazade.

Onde muitos tratam o amor
como um desconhecido,
tenho feito ele reconhecido
sob nossos poéticos feitos
e luzes de Leyla e Mecnun.

A inspiração leva a pluma
onde ela permite deslizar
e redigir uma nova história
que me faça te encontrar
entre o Oriente e o Ocidente.

Onde se revela sobre a duna
e a conjunção planetária
com a Lua refletida no oásis,
em mim mora o silêncio,
a oração e o mistério
que já nos faz mais unidos
e imparáveis do que nunca.

A coragem leva os passos
por onde nunca imaginei,
faz perder inteiro o medo
crescente da tempestade,
e ser rendição de verdade.

O Livro das Estrelas Fixas
orientará todos os dias
como iremos nos amar
na terra, na água ou no ar,
os quatro sentidos nos pede
Astronomia e toda a magia.

⁠Seria eu o sertão? De solo árido batido quebradiço
Terra sofrida
E poucos pássaros por aqui hão de cantar
Mas a questão é, oque a fez se encantar
Por tamanha e devasta terra que chamo de lar
Não sei, mas o teu caminhar
Faz dos sulcos da terra água brotar
E o verde começa a espalhar
Logo aparecem os rouxinóis a cantar suas melodias pelo ar
Árvores a crescer, onde fará ninho o sabiá
Talvez tamanha mudança seja feita de amor?
Tenho certeza que sim!
E logo a terra devastada, se torna vasta e densa de vida
Que tu trouxe, e logo parto contigo
Rumo ao infinito
Duas ararinhas vermelhas a voar
Os céus a desbravar, e seguindo as estrelas a nos guiar
E lá vamos
Juntos
Eternos amantes a voar
Eternamente se amar
E ver aos poucos a vida brotar

⁠O brilho das estrelas nos olhos de uma dama

O brilho que o sol traz no meu dia
Se assemelha ao brilho dos olhos daquela garota
Sua dança me lembra do balançar
Que o vento faz quando passa
Entre as folhas de um orvalho
No amanhecer de um belo dia
E no anoitecer me lembro desses mesmo olhos
Brilhantes como um feixe de luz
Em meio à escuridão
Esse brilho no olhar
Que me encantou e me fez pensar
No qual fascinante é a beleza humana
Aquele lindo brilho no seu olhar.

QUANDO VOCÊ RESOLVER FICAR

Minha querida amiga,
meu doce e pueril amor,
quando você chegar
e quiser,
por vontade própria,
ficar comigo,
saiba que não irá
nem hoje nem amanhã
ter que algum aluguel pagar.
Sabe, meu bem,
eu não quero que você fique
a menos que realmente queira.
Por aqui, muita gente passou:
uma até ficou, eu não tratei bem,
ela deu meia volta e vazou.
Por aqui, algumas já chegaram
e da porta não passaram
porque viram toda a bagunça
e nem animaram.
Mas saiba que aqui é espaçoso
e bem aconchegante.
Às vezes tem espinho e fede,
mas eu limpo e amacio antes.
Às vezes eu cozinho,
outras vezes nem louça lavo.
Só quero que venha se aceitar
fazer parte de um plano.
Não o meu,
o plano de uma vida a dois.
Quando quiser ficar,
se esqueça do que sei fazer.
Porque eu quero ser inútil,
mas importante pra você.
Quando quiser ficar,
saiba que há outro lugar.
Quando quiser ficar,
saiba demonstrar.
É, meu bem,
eu não sei.
A propaganda não é boa,
imagina o conteúdo?
Talvez você se agarre
na dúvida
e está tudo bem.
Mas se for ficar,
fica pra sempre, tá bem?

Se fosses um aroma ia te desenhar em minha memoria para te coroar;
Em linda e expansiva explosão de cores que reagrupam o que no peito jaz vivido.
Nessa tarde que tem cheiro de sorriso; Invade em todo meu ser mil pensamentos no seu sentido.

Vaso Chinês

Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.

Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.

Mas, talvez por contraste à desventura,
Quem o sabe?... de um velho mandarim
Também lá estava a singular figura;

Que arte em pintá-la! a gente acaso vendo-a,
Sentia um não sei quê com aquele chim
De olhos cortados à feição de amêndoa.

Flor de caverna

Fica às vezes em nós um verso a que a ventura
Não é dada jamais de ver a luz do dia;
Fragmento de expressão de ideia fugidia,
Do pélago interior boia na vaga escura.

Sós o ouvimos conosco; à meia voz murmura,
Vindo-nos da consciência a flux, lá da sombria
Profundeza da mente, onde erra e se enfastia,
Cantando, a distrair os ócios da clausura.

Da alma, qual por janela aberta par e par,
Outros livre se vão, voejando cento e cento
Ao sol, à vida, à glória e aplausos. Este não.

Este aí jaz entaipado, este aí jaz a esperar
Morra, volvendo ao nada, – embrião de pensamento
Abafado em si mesmo e em sua escuridão.

Beija-flores

Os beija-flores, em festa,
Com o sol, com a luz, com os rumores,
Saem da verde floresta,
Como um punhado de flores.

E abrindo as asas formosas,
As asas aurifulgentes,
Feitas de opalas ardentes
Com coloridos de rosas,

Os beija-flores, em bando,
Boêmios enfeitiçados,
Vão como beijos voando
Por sobre os virentes prados;

Sobem às altas colinas,
Descem aos vales formosos,
E espraiam-se após ruidosos
Pela extensão das campinas.

Depois, sussurrando a flux
Dos cactos ensanguentados,
Bailam nos prismas da luz,
De solto pólen dourados.

Ah! como a orquídea estremece
Ao ver que um deles, mais vivo,
Até seu gérmen lascivo
Mergulha, interna-se, desce...

E não haver uma rosa
De tantas, uma açucena,
Uma violeta piedosa,
Que quando a morte sem pena

Um destes seres fulmina,
Abra-se em férvido enleio,
Como a alma de uma menina,
Para guardá-lo no seio!

Luva Abandonada

Uma só vez calçar-vos me foi dado,
Dedos claros! A escura sorte minha,
O meu destino, como um vento irado,
Levou-vos longe e me deixou sozinha!

Sobre este cofre, desta cama ao lado,
Murcho, como uma flor, triste e mesquinha,
Bebendo ávida o cheiro delicado
Que aquela mão de dedos claros tinha.

Cálix que a alma de um lírio teve um dia
Em si guardada, antes que ao chão pendesse,
Breve me hei de esfazer em poeira, em nada…

Oh! em que chaga viva tocaria
Quem nesta vida compreender pudesse
A saudade da luva abandonada!

Amor e Vida

Esconde-me a alma, no íntimo, oprimida,
Este amor infeliz, como se fora
Um crime aos olhos dessa, que ela adora,
Dessa, que crendo-o, crera-se ofendida.

A crua e rija lâmina homicida
Do seu desdém vara-me o peito; embora,
Que o amor que cresce nele, e nele mora,
Só findará quando findar-me a vida!

Ó meu amor! como num mar profundo,
Achaste em mim teu álgido, teu fundo,
Teu derradeiro, teu feral abrigo!

E qual do rei de Tule a taça de ouro,
Ó meu sacro, ó meu único tesouro!
Ó meu amor! tu morrerás comigo!

Dói, a dor que corta a alma e invade o peito. A dor que contamina todo o meu ser.
Isso tudo me é doloroso. Queria gritar, mas esse pedido de socorro ecoa em mim mesma e ali adormece... Só queria chorar, o choro que há em mim corre por dentro como as águas correm no rio. Queria correr, mas não posso fugir de mim mesma.
Olho para as pessoas, suplicadamente, porém elas não conseguem ver ou fingem não ver, assim como eu também finjo estar bem, não estando.
A quem você está tentando enganar? Aos outros ou a si mesma? A quem você está tentando convencer? Pobre alma, porque ainda vive se for para sofrer tanto?
Pobre e doce alma...
Você sabe em seu interior que não quer e, tampouco deseja o mal a alguém, mas você se maltrata. E por mais que você tente ajudar, dar o melhor de si por quem ama, não há volta ou retorno algum. Onde estão todos a quem você ajudou? Onde estão? Quando você irá curar essa ferida? Quando você vai se tornar a mulher que tanto deseja ser?
São muitas perguntas com respostas óbvias e essas me afogam. Você é covarde! Muito covarde, porque fica a se esconder... Se liberta disso, pobre alma, e sai. Voe.
Por favor. Preciso novamente de você.

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