Poema Infantil sobre a Lua
TRATADO SOBRE UM POEMA
quis um poema sem razão nem fim
um canto surdo de areia e noites
bem mais veloz que a ilusão do tempo
que fosse a vida muito além da morte
quis um poema que tivesse o fim
de ser apenas um rascunho torto
entre as lembranças de qualquer rascunho
entre os rascunhos de alguém já morto
quis um poema de tempo e de tempos
regado a vinho – se possível tinto –
do instante imune, que não foi instante
do tempo impuro, do mais puro cisco
quis um poema que fosse um poema
de pele clara, de cabelo ruivo
que fosse a pedra fecundando o húmus
e a luz gestante fecundando a luz
quis um poema... se quis um poema
foi assim quase... meio, fim e meio
sangrei a noite, mas fisguei o verbo
quis um poema lacerado ao meio
“O delirar de uma paixão” Poema
Olho as borboletas que...
Vagam tristes por sobre as flores...
Seu nome eu trago escrito o qual quer caminho por onde eu for.
Amor, doces palavras...
Tão cheias de paixão...
Só se torna verdadeiro...
Quando tem no coração.
Amor, palavras tão belas que, toda mulher espera...
No suspirar de uma paixão.
Paixão que nasceu de um momento encantado...
De um amor recém chegado, que fez vibrar meu coração.
Meus pensamentos vagueiam...
Minha alma passeia...
Em busca de recordação.
Em busca de esperança que me traz qualquer lembrança...
Que acabe minha solidão.
Entre meus versos singelos...
Tu és para mim o homem mais belo que no mundo...
Deus criou.
Deus criou os passarinhos...
Que no alto fazem seus ninhos...
Com carinho e muito amor.
Deu-lhes asas para voar...
Mas para mim nem pensar...
Eu me tornaria um beija-flor...
Voaria, com muito amor em seus braços iria pousar.
Você escreve sobre o amor se nem tem a quem amar.
Se declara e ao final de um poema em suspiros.
Achas que não sabe amar, mas de palavras românticas nutre a alma.
Tua sede de amar e se dar como todos merecem, prejuízos então já lhe causou?
Apenas a intolerância de ignorantes que nunca amou.
Em meio há esse caos dentro e fora, você sempre precisou de tudo na mesma hora, agora!
Não tem medo do que não conhece, sim do que sabe onde a maioria das coisas a levam.
Confessar é dizer tudo em meio termos, não para quem mas para que...
BORBOLETA
Eu não farei poema à borboleta,
inseto que esvoaça sobre a rima
furtada da inequívoca obra-prima
jamais escrita por esta caneta.
Persigo a perseguida de veneta,
mas voa a rima alheia à minha estima
a qual “torce, aprimora, alteia, lima
a frase”, que se esconde numa greta.
E o muro, “paredão todo gretado”,
é sóbrio, é careta, e é quadrado,
mas guarda para si aquela greta.
Solitário empunhando esta caneta
por ser da borboleta rechaçado,
achei-me, em outra greta, contentado.
POEMA DAS PALAVRAS AUSENTES
Hoje, embebedado de sentidos, resolvi escrever sobre você.
Quis narrar como sua beleza agressiva furta toda a atenção
e como seu olhar está sempre a pedir um afago
e breguices de amor, que adoro dizer ao seu ouvido.
Decidi descrever como seu desajeito é todo complexo,
querendo ser companhia para o meu descompasso.
Quis divulgar como suas curvas delicadas revelam desejos meus
e se exibem de maneira solar à meia-luz.
Cambaleei entre palavras relembrando
como seu sorriso me traz um futuro bom
e como tenho em mim uma tempestade de você.
Recordei cada instante, todo o tempo,
calando meus versos, por breve momento.
Percebi que para você nenhum verso é decente
e que palavras não seriam suficientes.
Para falar de você
minha poesia deveria ter o cheiro da primavera
e a tenuidade de uma manhã de inverno;
teria de ser bela como um pôr-do-sol sobre o mar
e quente como um abraço de saudade.
Pediria a transparência da água de uma nascente
e a pureza de lugares desconhecidos.
Para falar de você
minha poesia deveria ter o gosto ingênuo das nuvens.
Não bastaria uma canção,
seria necessário compor uma sinfonia.
Eu teria de divulgar segredos
– sagrados segredos –
que te fizeram assim: tanto!
Para falar de você
eu teria de desvendar o encanto
que nos cerca e que nos uniu:
teria de justificar o incompreensível.
Por isso, para você eu escrevo sem palavras
e te dedico um silêncio profundo,
porque só o silêncio pode falar
quando as palavras não podem descrever.
Poema:
Liberdade
É como estar na pele de uma águia, livre ao planar sobre o ar, das alturas admirando os traços da natureza sublime
Livre nas maneiras de viver, indo e vindo por onde o vento soprar
O dom de erguer o timbre de minha voz, gritar até ultrapassar o limite do som
Somos de agua, terra e ar, plantios de nós, fruto proibindo é a nossa própria carne.
Poema sobre o amigo
Amigos
Fruto de uma experiência
Vivida e aprendida através do tempo
Mas pra que tanta essência
Apenas aproveite o momento
São apenas humanos
Que insistem em persistir nos erros
Mas se perdoá-los
Não serão mais os mesmos
Feliz é aquele que tem um amigo
Independente do momento
Ele te mostra a amizade que trás consigo
Mas mesmo assim, pessoas querem botar um acento
A amizade é um grande alicerce para o futuro
Pois com bons amigos
Você jamais estará no escuro
E se estiver, eles estarão contigo.
_Repita comigo este pequeno poema, sobre o maior amor da sua vida:
_"Eu"
_Entendeu agora?
Ricardo F.
NARIOU'S VÍRUS
(Poema em homenagem a mim mesma, a partir da definição de uma amiga sobre mim)
Ela veio de repente e toda sorrateira,
Como ave de rapina que cumpre sua sina,
Foi adentrando, aos poucos, os sonhos secretos e loucos
De quem se dizia são e não caía em tentação.
Ela chegou, foi chegando, e loucuras despertando,
Revelando os sonhos vividos em desejos secretos contidos.
Quem era calado falou e aos poucos se revelou.
E houve quem, sendo tímido, se viu de novo menino.
Ela parece uma ave daquelas que voam razante.
Também parece uma ursa com a fome de um gigante.
Ela gosta do proibido e põe sua vida em perigo,
Porque está sempre feliz e gosta de ser aprendiz.
Ela não é um mistério e leva o amor a sério.
Ela é pura fantasia e vive todas com alegria.
Ela sabe que a vida é breve e que só o amor é leve,
Por isso é toda intensa e as suas paixões alimenta.
O seu nome eu não revelo, porque o segredo é o seu castelo,
Mas eu digo de verdade e com a mesma intensidade:
Ela é um alegre vírus que desperta muitos suspiros,
Mas não é um vírus qualquer. É o Nariou's vírus mulher!
Nara Minervino.
Um poema sobre o amor.
Várias vezes ouvi falar,
de ler, cansado estamos.
A maior escola que herdamos,
é o querer do mundo em amar.
Nos olhos, na manhã observo,
olhos universais, verdades metafisicamente testadas,
acaba com o pouco que tenho
de aliviar meu mundo correto.
O certo é não perder a vista.
A vista da montanha, à vista.
Ganhou meu coração não com parcelas,
Comprou, pagou em espécie, há vista.
O cheiro do almoço, costela com cominho,
eis onde vim parar.
No tempo da vó Alzira, do tutano,
no tempo da saudade de fulano.
Gostaria de saber que sinto,
exprimo a solidão e o afeto que a palavra tem em mim.
Saudosa poesia que invade,
tal os olhos da amada.
Poema sobre "Vencedor"
Vencedor é quem faz da queda um motivo para se levantar ainda mais forte
Que ainda tem em sobra uma força para subir um monte
Que na se oferece nos penssamentos da morte
Mais sim faz de se a sua propria sorte
O seu proprio destino
Seja de Sul a Norte
Que esta sempre acompanhado, e sao se sente sozinho
Uma pessoa mesmo elegante
Que faz a sua vida lentamente
Que nao tem falta de que possa dar lhe um beijinho!
Poema Sobre Você
Um dia percebi que no fundo eu sou aquela pessoa simples que chora quando escuta a quela musica, ri quando ouve aquela piada, sente saudade quando lembra dos familiares que estão longe. Logo, percebi que sou do único jeito que poderia ser e que não vale a pena tentar ser o que os outros gostariam que eu fosse. Assim, como as folhas do outono cai e passa, como as chuvas de verão cai e passa,
como as nuvens se desfazem e passam, como todas as coisas se desfazem e passam a vida a de passar. Metade de mim é a lembrança do que fui, mas a outra metade é um vulcão.
SOBRE TODAS AS COISAS E SOBRE COISA NENHUMA
Nada sobre o meu poema;
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Sobre o inexato e o imponderável
Nada, nada sob um rio, o olhar perdido num vazio
De um deserto perto de um longe,
Longe de tudo e perto de nada,
Nada, nada, nada, nada na morada;
Namorada nada; besta é a ilusão
De auroras com flores orvalhadas,
Ocasos ao acaso de mochos,
Pardais e morcegos
A tristeza profunda de lagos;
Lagos chorados pelos deuses da solidão
E pela solidão dos deuses
Pelos insetos que amam as flores
E faz frutificar a vida compondo a primavera
Inspirando os poetas
Nada sobre o meu poema,
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Onde só cabe Iracy Tupinambá e sua tribo comeu são jorge
Na lua onde proliferam os dragões
Comeu os franceses que colonizariam o Brasil
E se um dia eu diria je t'aime
Hoje eu digo te amo
Pois aprendi com os portugueses
Sem nenhuma convicção de amor ou paixão
Poema sobre mim
Sou feliz, mas ando triste
Sou forte, mas ando fraca
Penso em tudo o que vivi
E só lembro do que sofri
Minha vida está confusa
Minha visão está turva
Pois as lágrimas são constantes
Até me sinto ofegante
Por que tanta dúvida
Tem cercado o meu viver?
É como se em um momento eu parasse de crescer
Mas não em estatura
É algo dentro de mim
Parece uma angústia que nunca terá fim
Meu Deus isso tem cura?
Ou será a minha culpa
De viver tão inconstante
Ao invés de ser perseverante?
Mas vou continuar lutando
Até um dia conseguir
A minha libertação
E então ser feliz
POEMA SOBRE O AMOR
Bateram em minha porta
De medo não abri
Pensando que fosse a saudade
Que vive a me perseguir
Bateram de novo com força
E depois não mais insistiu
Desceu as escadas em silêncio
E para sempre partiu
Deixando em minha porta
Essas palavras fatais:
-“Eu sou a amizade e não volto nunca mais!”
(Gabriel Santana 6ª E – Porto Seguro)
POEMA SOBRE A AMIZADE
A amizade é bela quando não é falsa.
É bom quando a amizade é verdadeira.
Devemos lembrar que uma amiga se transforma em amizade.
A amizade é aquela que o tempo não destrói
E o vento nunca levará.
Com A escrevo Amizade
Com P escrevo Paixão por amigos
Com AC escrevo Amiga Carinhosa
Para sempre!
Amizade começa com um olhar
Continua com um abraço
E termina com uma declaração de amizade.
(Ana Cláudia 6ª E – Porto Seguro)
Mundo, este poema
I
Não me atrevo a falar sobre as pessoas
Nem sobre os trajes humanos, desenvolvidos
Filhos da faminta industrialização
Fetos de insetos, merdívoros, repugnantes
O homem venera a destruição
Guerra, fome produz inocência
Inocência produz o novo produto
Consumido pelos merdívoros
Em cada hemisfério suas fumaças sobem
Cavando o buraco onde se põem os ovos
Impregna-se
Porém a lentidão dos olhos não vê
É fugaz, essa evolução merdívora
Pena...
Pena tem-se de um copo d’água
Metamorfoseado em vinho
Produtos alcoólatras
Que desperdiçam o fruto pela decadência
II
Nas antigas alamedas
Hoje as ciências obscuras
Não haverá mais o novo velho
Cientificamente haverá o velho novo
Imerge-se e emerge-se
Através de uma nova Lei Gravitacional Tecnológica
As lágrimas coroem o rosto
Os próprios Oceanos consomem os peixes
O ar irrita os olhos
E a terra, estas várzeas continentais, absorve os pequenos seres...
Mas há um lugar...
Um lugar onde esse poema se dissolve
Não se sabe bem onde
Talvez no futuro de uma criança
Ou no coração moribundo de um velho
Ou no significado das palavras de uma dócil mulher
Um lugar onde os olhos adormecem
E o mundo é mundo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poemas sobre saudade
- Frases de despedida para refletir sobre finais e recomeços
- Frases Bonitas sobre Saudades
- Charles Chaplin sobre a Vida
- Charles Chaplin Poemas sobre a Vida
- Frases sobre idiotas que mostram seu talento para a estupidez
- 87 frases sobre educação provocativas e transformadoras