Poema Infantil de Vinicius de Moraes

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solidão----
"só na noite mais vivida.
um homem descobre a solidão.
um pouco de emoção.
nessa vida,
nada de graça vem.

tudo passa.
nada contem.
a noite faz a solidão.
a vida é só uma pressa,

um sopro.
a solidão é conhecimento.
a solidão é um manto,
que pessoas usam para esqueçer.
e poder crescer."

Inserida por williamvinicius2

⁠mundo----
"mundo que nasce da terra.
não tem nada á espera.
mundo lindo, mas podre.
se humano não fosse tudo.

a beleza do mundo.
teria sentido.
destruirmos nossos lar.
culpamos quem nunca ouviu-se falar.

deus é culpado pela criação?
ou nos pela corrupção.
ò mas que mundo triste.
nada muda o olhar de um crente."

Inserida por williamvinicius2

⁠ser/existência----
"minha existencia, meu ser.
tudo que sou e tudo que poderia ser.
não controlo meu ego nem minha angustia.

não ando sob águas nem multiplico pão.
sou um ser que não existia.
pois, surgi da terra como meus irmãos.

vende meu sentido por pecados.
mudo meu legado de filho por prazer.
falho diate de todos.

falho a ser.
falho a existir.
meu proposito era adorar, mas fui desistir."

Inserida por williamvinicius2

⁠alma----
"minha alma diz.
'vamos!'.
minha alma responde.
'pra onde?'.

alma faz quem somos.
mesmo sendo um alarde.
o alarde responder.
responder nessecidade do ser.

a alma fala e grita.
até alquém poder escuta.
alma é vontade.
alma é poder."

Inserida por williamvinicius2

⁠sonho----
"sonhar não é errado,
é um fardo.
brincar de poder voar é interesante,
mas não poder é exaustante.

viver em um sonho está certo?,
mas acreditar que vive em um é errado?
acreditar em um conto.
brincar de poder voar quando apenas deuses podem?

não posso sonhar, apenas se for um deus, isso me desdém.
um humano só pode voar com trabalho ardo.
eu não sou um feroz trabalhador.
eu sou um nobre sonhador."

Inserida por williamvinicius2

⁠amigos---
"amigo pra toda obra.
em lugares que eu nunca estive.
amigo para vida inteira.

brincar de tudo enquanto vive.
amigo para sonhar, brincar, odiar e amar.
amigos pra fingir ser amigo.

rosto humilde e a face de um meigo.
entro no coração de cada um.
amigos para me ajudar a ser amigo.
um de nos, nos de um."

Inserida por williamvinicius2

⁠vida----
"a vida é um sonho,
quadros brancos.
pintar de cores.

no fim somo todos pintores.
nos nossos quadros vividos.
quadro basicos de cores simples."

Inserida por williamvinicius2

⁠na noite fria que não tem mais fim,
em um lugar sem calor e verão,
na oque continua a observação.
um lugar frio sem que o calor possa vir.

e pra quem mora ou de longe vem.
um fio sem fim, lhe convém.
de onde vem o fim.
de uma vida onde todos viveram sem ferir.

pacatas vidas bobas.
sem ambição.
sem emoção.

como flores de papoulas no jardim do éden.
em um lugar sem distancia, no fim do universo.
algo que te vem a progresso, e te faz de esperto.

um fim sem finalizar oque é correto.
ao menos como espero.

Inserida por williamvinicius2

⁠o vazio de todo homem vem ao encontro.
em nome de um sentido maior.
uma causa sem pudor.
algo de pouco valor,

que foi de vez ao centro.
centro de sentido insolucionáveis,
de valor nenhum pouco estáveis.
na vida nada e tudo tem valor,

mas tudo é reconhecível.
o valor de ser lembrado,
mesmo que por uma ideia pouco:
favorável.

lembre que tudo está a favor.
de alguém que luta por seus fins

Inserida por williamvinicius2

⁠Águas claras caindo no chão pés descalços sob a elevação.

Dedos sem pontos unidos meus braços abertos além disso.

Estéril fuga um aceno estirado na fileira esquecida estirpe.

Noite toda barbárie gota a gota mortalmente o resoluto feri.

Rescente reacender luminar frequente sob luar estimando-se.

Cego afundará reluz espero sonhar completo refletindo espiral.

Bel-prazer adianto o inevitável o querer sem definição real.

Interceptações e negligênciais degradam a rua dentre mortais.

Brusco atirar flecha e fogo foi morto sem espectador absorto.

Ingrediente constituído sem ler o manual o listrado pijama.

Conto primeiro se despede-te fronte ao pátio protesto vigorou.

Obnubilação mestre rei e guardiã clara luz que vem logrando.

Aflora sementeira irrigando-se a passo curto prazo puro.

Ajeita sexta respectiva pinça valente balanceando o centrista.

Romancista emigrando de tempo a porta a verdadeira vida.

Inserida por yuryvinicius

⁠Parte 1

Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.

Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.

Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?

Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.

Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?

Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.

De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.

Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.

Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.

Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.

Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.

Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!

Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.

Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.

Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.

Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.

Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!

E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!

Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.

Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.

Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.

Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.

Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!

Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.

Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.

(continua...)

Inserida por yuryvinicius

Parte 2

Brilhará as luzes sobre teus cabelos brancos
molhados.

Assim caiu e arruinou o último do favo de mel
dourado.

Afundei a terra descalço pois pisei sobre uma
folha salgada.

Dedos sem pontos a se descolorir meio a meio
numa paisagem.

Beijo que arde os poros dilatados de ser um ser
vivo.

Menina de luz caiu pelo chão sem perecer do rio
nenhuma palavra.

Esqueço e me apavoro diante dos meus apagões
grisalhos.

Uma lágrima para você enxugar ao te ver sumir na
raia.

Nem o andorinha quer ser tão mais minha
esquerda na praia.

Oh justiça do querer que prendeu o meu sentir
desse amor.

Assim deus cria um teste se for tão longe ter todo
esse rigor.

Arranho a mesa enquanto a vela acesa na beirada se
derreteu.

É doce morrer de sede em frente ao mar azul
pulsante sussurrei.

Pois no fim aquilo era obra de um imã de serpentes
um lagar.

Proteção ao meu querer realiza-se um fixo
trancar-viar.

Esqueço fitas de madeira e fixas chamas nesse longo deslumbre.

Virarei os poços de sangue que você se mantém sempre tão submersa.

Sei que meus pais vão dizer ao ser que era outora um
casulo.

Bem feito escritor se despiu da vida vivida num
papel obtuso.

Morri de querer ser além do ser, que é além do
meu ser, um tudo.

Inserida por yuryvinicius

Poema do vaso chinês

partido em pedaços
no chão da sala
aquele velho vaso chinês
as flores debruçaram-se
e a água derramada chorou
sobre chão de madeira encerado
formou minúsculas poças
com mil pedaços de sonhos
num canto, fazendo parte da cena
uma alma solitária
que de repente percebeu
a pura arte de transformar
um voo pleno
em dor tão íntima
d.a.

Você é um vaso escolhido.
Deus não te esqueceu,
Ele apenas está te modelando!

Jandira/Jandamel

Inserida por Jandamel63

⁠ "Poema: Canção de verão em Primavera
Era uma tarde de domingo na janela, e um menino espiava uma donzela - o nome dele: Verão, e o dela- linda princesa Primavera!
Verão por dentro trovejou de amor por ela - e a menina acenando da janela disse: -adeus Verão, pois já findou minha estação.
De onde vem este cantar tão só?
É de Verão que se apaixonou pela linda princesa Primavera!
Chora, chora, chora de dor! Lembra Primavera que partiu!
E no seu pranto brotou uma flor, lembrando primavera que partiu!
Canta, canta de amor!
Pois da Primavera, só restou uma flor! "
(Marcos Müzel- readaptado- festival de MPB Unesp-Ilha Solteira - 1998 )

Inserida por marcosarmuzel

⁠Misturo letra com letra
pensando ser um poema
até com alguma estética
para não criar problema
Sou ou não poetisa?
já nem sei a verdade
a minha vida desliza
já passei bem da metade
Gosto muito da escrita
clássica e da popular
as vezes a alma grita
e ninguém vem escutar
Deixo para lá o problema
saio devagar e sempre
nunca entro em dilema
e gosto de toda gente
Se eu virei trovadora
só o tempo dirá
e embora ele corra
tempo sempre dará
Se você a trova leu
muito eu agradeço
é como um carinho seu
mas nem sei mereço

Inserida por neusamarilda

Existiram dois grandes "de Moraes", Antônio Ermírio de Moraes e Vinícius de Moraes.
Antagônicos, ambos estavam certos! Cada qual com sua forma de ver o mundo!

“Contradigo Vinicius de Moraes, pois todas mulheres serão sempre belas e não há o que desculpar pois sempre serão fundamentais”.

Inserida por cassia_guimaraes

Vinicius de Moraes dizia: "Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental." Ele só esqueceu de um detalhe. A beleza exterior é mutável, enquanto que a beleza interior, essa aí é uma constante.

Inserida por NATALINO1980

Ele lê Carpinejar, eu leio Vinicius de Moraes. Na verdade, ele nem é de ler. Lê quando não tem nada pra fazer e quer falar bonito no facebook, parafraseando, sonetando distante. Longe de ser o cara que eu sonho. Mas sonhar pra quê? Se eu viajo vendo ele falar sobre as teorias de Newton e questionar o cálculo da curva da parábola. E falar sobre a mecânica dos fluídos do equilíbrio estático estudado pela hidrostática. É bonito que só o jeito que ele fala. Quando fala, porque é de poucas palavras. E eu entendo, ou quase, porque ele é irritantemente mais inteligente. E eu nem sou de rasgar seda pra ninguém. Demorou um tempo pra eu admitir que ele é realmente tudo isso que eu to falando. E ele é. O rapaz tem 46 cromossomos sozinho. Ainda por cima trata bem a mãe, a avó e todas as mulheres da família dele. Minha mãe diz que homem assim dá bom marido. Mas não é príncipe encantado, não. Fala grosso, fala alto, olha feio, puxa pelo braço. Tem atitude, chama responsabilidade, admite quando erra (e erra muito). Coisa de homem em extinção. É o baixinho mais invocado que eu já conheci. Às vezes me dá medo, porque gente quieta demais é perigosa. Ele é fogo, e eu sou pólvora negra. A gente se explode. E não é de "pegar fogo" no sentido poético da coisa, é de tiro trocado mesmo. Toma lá dá cá. E ele do alto da sua serenidade, fica todo irritadinho quando eu falo com sarcasmo e cheia de mistério que tenho meus segredos também. Fala que no começo gostou do meu jeito discreta e séria; pra dentro, um pouco indiferente, com ar de quem apronta. Mas foi só no começo. Enquanto se mostrava, esqueceu que eu era igual. Um pouco menos, é verdade. Menos inteligente, menos cromossomos, menos homem, mas igual. E enquanto ele lida com a ideia, eu to em outra. Porque ele parece o homem perfeito, mas tem uma fraqueza. Todo mundo tem, eu sei. Mas eu descobri a dele. Me senti meio Dalila cortando o cabelo de Sansão.

Inserida por naianabbrum

⁠Mulher, tua beleza é como um soneto de Vinícius de Moraes, rima com encanto e pensamento, fina como as estrofes metricamente planejadas, contagiante em todos os momentos.

Inserida por wallysson_ravel

Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?

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