Poema Filosofia e Arte
Quando alguém diz que, mesmo sabendo que um relacionamento é nocivo, não consegue se libertar dele, perceba que é algo semelhante a um vício. Faz mal, mas não há força para sair dele. E, da mesma forma, é preciso ajuda terapêutica para sair dessa situação. Busque ajuda!
Ana Toledo - Psicanalista
Autora do livro: "Por que o Amor Foge de Mim?"
Não fique esperando migalhas para sentir um pouco de alegria. Isso me lembra aquele sapo que fica na pedra, esperando uma mosquinha passar, para poder se alimentar. Não será uma ligação, mensagem ou uma noite, que mudará sua vida. Você merece muito mais do que isso. Valorize-se!
Ana Toledo - Psicanalista
Autora do livro: Por que o Amor Foge de Mim?
"Galguei os montes
da eternidade
estendi meus braços
Só para Ti.
Cheguei em casa
Abri a porta
E feito névoa
Desapareci..."
Lori Damm
O Touro de ouro
E vaca de cristal
Formavam um belo casal
O Touro de ouro
Morava na escada
Longe da vaca, sua namorada
O Touro de ouro
Olhou para vaca
E a chamou pra fazer uma tourada
Hoje o Touro de ouro
E vaca de cristal
Estão a comemorar o Natal
Com vaquinha de ouro
E tourinhos de cristal
É a familia perfeita de nosso casal
Nós nos perdemos ( Poeta Brasileiro Sidarta Martins)
Nos encontramos em uma esquina,
Lembra-se?
Era um entardecer
O sol, astro rei
Rei da vida
Iluminava nossos caminhos
Iluminava sua beleza.
Como você era bela!
Como era belo olhar pra você!
Como era encantador o reflexo de sua pele ao sol,
Fiquei cego!
O encanto tomou conta de meu ser.
E você tomou conta de mim!
Lembra-se?
Nos envolvemos pouco a pouco.
Envolvemos nossas vidas
Em um vai-e-vem sem fim.
Você era bela!
Como era belo ouvir você!
Sua voz, doce e amiga.
Sua candura, um toque de anjo em meu coração.
Nossos olhos se encontraram.
Naquela esquina nossas almas se envolveram
Para a vida!
Naquela esquina nasceu o amor
O amor do jeito que nós conhecíamos
Naquela esquina nos demos as mãos
E fomos vagar pelas ruas e avenida
Perambulamos pela vid’afora.
Andamos pelo mundo.
Eu e você,
Você sempre comigo!
Apaixonado, cego, acreditava eu estar também com você.
Lembra-se?
Como era doce e belo andar de mãos dadas.
Como era encantador ver o encanto do sol
E ver o seu encanto
Ao entardecer.
E chegou um final de dia,
E outro, e outro, e outro...
E chegou a noite!
Nossas mãos, tão juntas,
Nossos corações, tão entrelaçados,
Foram ficando descuidados, nos descuidamos de nós.
E antes que chegasse a madrugada,
Antes que raiasse um novo dia em nossas vidas
Nossas mãos se soltaram.
Descuidadas, nossas mãos se soltaram
E nossos corações se soltaram!
Era noite!
Aquela esquina tão bela, e tão radiante
Ficou distante, distante, distante...
E nos perdemos!
Nos perdemos um ao outro,
Nos perdemos um do outro...
E não mais nos encontramos!
O encanto se desfez, a madrugada chegou.
Veio um novo dia,
E mais um,
E outro ainda.
E eu, aquele cego, descuidado, apaixonado,
Vivo à minha procura
Em cada esquina,
Em cada entardecer.
Este amanhecer sem igual
Não é um dia qualquer
Ohhhhh, shhhhh, silêncio, pessoal!
Um estalo no assoalho,
Passos leves pela casa,
Cheirinho de pão e café
No fogão alguém sorrindo
Felicidade hoje tem asa
alma em paz porque é domingo.
"Viver de Poesia
É viver demasiadamente
Em harmonia.
Quer de noite/
Quer de dia/
O dia da poesia
Vira seu dia
De Maestria"
20 de Março - Dia da Agricultura
Na terra onde nasci
Têm tudo para se dá
Milho, feijão, jerimum
Com eles fazem um maná
O sertanejo no plantio
Na porteira um assobio
P'ra famia alimentar.
É quase chegada a hora de ir repousar,
corpo e alma em suave e doce abrigo,
num travesseiro a cabeça de leve recostar
e que bom seria se fosse junto contigo
Boa Noite!
O vento suave espreita de mansinho
a cada rosto e cada olhar
varre as folhas e flores
chega e abraça a todos sem receio
até passando um carinho
fazendo-nos sentir que outono
também é amor
e apesar de alguns dias cinzas
a vida deve e tem que continuar
AMOR LÍQUIDO
Nem que te amo
Nem que te odeio
Não saberás.
Podes supor
Mesmo aventar
Mas a certeza
Nunca terás.
Num jogo marcado
Apostas teu tempo
No meu confessar
Mas a resposta
É sempre trapaça
Aprendi a blefar.
TECENDO TEIAS
Tateio
O termostato
Com defeito:
Calor na sala.
Constato
O ingrato
Satisfeito:
Morto se cala.
Veio um verso de amor
que a brisa logo soprou
com ciúmes e mau humor
do meu verso não gostou
Disso eu já bem sabia
faço simples versos de amor
que nenhum coração extasia
ou bate feliz em clamor
Como poeta sou uma
e para escrever sou atleta
posso ser um verso de espuma
ou uma pedra que te acerta
Posso dar nome para saudade e o amor?
Sim, nome e sobrenome e o seu endereço
Saudade e amor tem sua cor e seu sabor
A saudade e amor tem sua dor, suspiro e choro
A saudade e o amor tem o seu frio e calor
A saudade e o amor tem alegria e a dor.
Vazio
Nas noites eu insisto em chamar o seu nome
Um dia você se senta silenciosamente
Como uma ilha deserta
E uma quietude de celofane fica presa na boca
O lamento da noite anterior
enterrado
sob os beirais baixos
Pela manhã quando as folhas verdes levantam suas cabeças
Vazio
Você vem correndo direto para mim
Na forma de luz solar recém limpa
A janela entediada
Puxa e empurra as nuvens o dia inteiro
E eu, que estou ainda mais entediado,
Puxo e solto as nuvens pelos chifres
E pelas entrelinhas do meu poema
Espalhando como tinta,
Você vem
Vazio.
Muitos vão em busca de campanhas para serem abençoados, e até pagam por isso, mas nunca vêm o tal resultado. Esquecem do abençoador que está nos céus, pronto para abençoar, basta o buscar.
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
(Mateus 7:7)
De verdade, ao passo que quase nada permanece tal como na sua originalidade, tudo se torna não verdadeiro como sua primeira versão, às vezes, não por melhoramento da versão que segue a atualização do mundo veloz da atualidade, mas sim, por intenções estruturais de um sistema.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Mãe
Catrina, Iku e Anúbis sempre se apressam
E enquanto o barqueiro se prepara
Alguns cantam e dançam
Outros rezam, clamam
Eu? choro, encolho...
Só lembro de nós.
Do tempo que tivemos
Aprendi o que é amor
No tempo, que passou,
Não tive nenhum pavor.
No lugar de apreço que fica,
Não sei se é jogo ou política
Dessas pessoas que nem ficam.
Mas também não sei se é amizade ou fé
Dessas outroras que me sorriem (guiam).
Você me deixou em hiato
Difícil de cicatrizar ou encher
Alma sem um naco,
Esmaecendo (mas tentando viver).
Ficou... tácito.
Nada é dito, só seguido
Paredes brancas à volta
Surdas, mudas; retóricas
Cicatrizes que nem este silêncio costura.
Vejo o pão que sobra no café
(A saudade sobe) “Aquele afago... faz falta”
O 'não' pra saber quando dá pé
Tua voz, minguando, que’inda exalta...
Você me recorda de amar enquanto puder.
Outro infinito curto demais;
Disseram que não volta, não mais.
Então, neste choro estendido,
Só posso pedir
algum sentido.
Para cada adeus, um olá.
Assim, em cada nova partida
(Que não posso impedir de chegar)
Vou te recordar.
O tempo provou
Que este 'vazio' é um porto
De abraços
(De adeus)
De esperanças
(e angústias)
De milagres
(Mil lágrimas)
De forças
(e fraquezas)
De felicidade
(e dor)
De celebração
(e luto)
Um porto de Encontros
e Despedidas.
Feliza Poética 2021
Vivendo
Vivo fugindo.
Fujo de coisas que me traz contradições.
Fujo de pessoas que não gosto.
Fujo de pessoas que me complicam.
Fujo de brigas, e de amores.
Mas não fujo dos caminhos, dos lugares.
Sou andarilho, sou sózinho...
Sou pequeno, sou menino.
Tenho um sonho que é só meu,
ainda vivo por ele, e sigo em frente.
Ainda luto e continuo!
Honro à vida.
Sabendo o tempo certo.
Vivendo mesmo o incerto.
Sobrevivendo ao incorreto.
Sou sobrevivente deste tempo!
Ganhei...perdi...vivo...
Hoje tenho muitos lamentos.
Alegrias? Um tanto.
Amor? Nem tanto.
Sonhos? Ainda os tenho!
Afinal! Não sei o final.
Ainda vivo.
É cada problema atoa!
É apenas garoa!
O que pode acontecer se a vida é assim?
Do contrário é não viver.
Pelas pessoas me poupo.
E tudo passa!
E deixo tudo de lado, mágoas e lágrimas.
Olho para frente.
Vivo para quem me interessa,
Sobrevivo!
Antes de ser poeta
Fui espectador
Antes de escrever
Precisei entender
Antes de me expressar
Sempre me coibir
Antes de falar
Aprendi a ouvir
Não foi do dia pra noite
Nem foi da noite pro dia
Tive que apanhar muito
Pra seguir a melodia
Chorei de dor algumas vezes
Querendo não prosseguir
Ser poeta é uma desgraça
Disfarço até pra sorrir
Não pedi pra ser poeta
Porém a arte me escolheu
Queria ser jogador
Cantor
Alguém que ganhasse dinheiro
Uma coisa de valor
Queria ser mesmo era rico
Morar no exterior
Corri atrás mas não deu
E olha agora onde estou!
Sem dinheiro
Sem valor
Sem vida
E sem amor
Sobrevivendo dos restos
Que a solidão me deixou.
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