Poema Filosofia e Arte
O que é a vida?
O que é a vida? — pergunta que ecoa,
No peito cansado, na mente que voa.
É brisa que passa, é chama que arde,
É dança de sonhos, tão doce e tão tarde.
Vivemos cercados por mil afazeres,
Repetem-se os dias, iguais os deveres.
Na roda do tempo, giramos sem ver
O tempo escapando sem a gente entender.
Esforços vazios, caminhos traçados,
São passos mecânicos, já programados.
Mas onde a mudança? Quem vem despertar
A alma que dorme sem se questionar?
Seremos eternos escravos da pressa,
Ou vamos enfim romper essa peça?
Quem somos no fundo? Quem vamos ser?
Se o mundo é espelho, por que não ver?
Talvez sejamos nós o vento que vira,
A mão que renega, a voz que inspira.
Pois se ninguém vem... então somos nós
Que temos a força, o grito, a voz.
Escrever
Gosto de escrever...
Enquanto escrevo meus pensamentos vão além
Minha imaginação voa
Minhas mãos deslizam
E sai um poema.
Adoro escrever...
Enquanto escrevo é em você que eu penso
Minha alma canta
Meu coração bate descompassado
Ao descrever o que sinto.
Amo escrever...
Enquanto escrevo a tristeza não chega
A felicidade explode
A vida enaltece
A saudade não bate.
De tanta paixão pelos escritos
Deixo aqui minha vida
Na certeza de nunca ser esquecida.
Embora esteja embaralhada
As cartas são todas de Copas
Assim nunca cai Espadas
Te peço truco e tu topas
Assim faremos o jogo
Amor sem Espadas nem Paus
E não precisamos de Ouro
Meu tesouro protejo dos maus
Protejo-te até com minha alma
Em pról do que nós dois queremos
Seis, nove, doze,
Fim de jogo, nós dois vencemos
Toca aqui
Você foi mais um convidado na festa da mentira e da ganância
Na Terra onde a cédula domina a célula
E o cérebro é o celular
Agora você já não sabe o que acredita e em quem confiar
Bem-vindo ao mundo em que não se vive e não queremos mudar
Epílogo (uníssono)
Do café só restam marcas
nas bordas de um coração,
duas bocas sem coragem,
dois desejos sem razão.
Mas quem cruza o mesmo sonho
já conhece a direção...
Epílogo – Poema: Depois do Café da Manhã
Agradecer ao Bom Deus
por ter um rio de mel,
Que faz da nossa terra
um pedaço do céu.
Abraçar o belo Rio Irani
como ele urge e merece,
Cuidar dele e de qualquer
rio também é prece.
Amorosas águas que têm
dias de abelhas furiosas,
e a gente sempre agradece.
Com o coração considero
e exalto o abençoado Irani
que dá muito mais do que mereci.
Pela cor do teu olho
Pela cor do teu olho, menina,
Verde forte, de hipnotizar,
Meu peito acelera na hora
Em que você começa a olhar.
É verde de floresta fechada,
Daquelas que escondem segredo,
E quando teus olhos me acham,
Eu já nem sei o que é medo.
Tem dia que eu tento disfarçar,
Mas teu olhar me atravessa,
Verde assim não dá pra negar,
É o que mais me interessa.
Se um dia eu criar coragem
E tudo resolver dizer,
Vai ser pela cor do teu olho
Que eu vou me declarar pra você.
Foi mais um verão
Era brincadeira, pés sujos de chão.
Um sonho guardado, desenhado à mão.
A gente pensava que o tempo esperava,
mas ele corria, e a gente brincava.
Pra nós o futuro não tinha segredo.
Nossos pensamentos dançavam no enredo.
As tardes douradas teciam cenários,
bordando as lembranças dos sonhos diários.
E o tempo voou, e a gente nem viu!
Os dias passaram num sopro sutil.
Quando a gente vê, foi mais um verão.
É o tom do outono passando a estação.
O riso da infância insiste em não ir,
e a brisa travessa leva sem pedir.
Se eu voltar pudesse, daria valor
à bola pulando e ao cheiro da flor.
AugustoSisoS
Quando o entardecer desce
sobre o Pico do Montanhão
com a sua nave madrepérola,
Presenteia o nosso coração
com paz e serenidade poética;
Trazendo assim inspiração
na nossa Cidade de Rodeio
em pleno Médio Vale do Itajaí
com as vibrações de junho no peito.
Os apelos de um tempo desafiam
os olhares a não perder o encanto,
os nossos corações do tamanho
do mundo devem sempre atentos,
porque neste tesouro nós vivemos.
(Com alma e o coração gratos
voltados para o céu do Hemisfério,
e os nossos pés nesta Terra
abençoada do Sul do nosso Brasil).
O mundo só vai mudar
Quando tivermos a tática
De tudo que nós falarmos
Seja também nossa prática.
Santo Antôniodo Salto da Onça RN
Cê loco
Paixão para quê?
Na ausência: um sofrido
Na presença: um entorpecido
Paixão é uma invenção,
Do capitalismo com certeza
Feita para comprar, gastar e entregar
Chocolate, presente e coração
É caro: custa a paz, o sono, e a vida
Não tem tratamento
Quando não mata
Fica a vida toda
Por isso se proteja,
Pois quando acontecer
(E vai acontecer)
Vai doer, vai durar , vai matar
E com certeza vai ficar
E você ainda vai ter um sorriso
Bobo o resto da vida
Abandono.
Nos teus versos calados,
Na tua alma chorada,
Perco-me nos teus braços.
E neles, eu clamava.
Clamava para a dor sumir,
Para os ventos se perderem,
Para então eu fugir,
Para nunca me verem.
Meu coração ja não aguenta mais,
Muito menos meu corpo,
Só sou um simples rapaz,
Que se desfaz com um sopro.
E nos passos descalços da alma,
Que pede e clama por socorro,
Peço que vá com calma,
Antes que me perca no abandono.
Há almas que nascem flores,
noutras desamores...
Há almas imersas na completa escuridão,
há almas que irradiam amores,
e compaixão!
Leve & Breve
E que o vento leve
embora, e tão breve,
tudo o que for breve,
e o que não for leve.
E a espera seja breve,
o coração mais leve,
e a alma se eleve,
pois a vida é breve.
Incêndio e Silêncios
No contorcer do corpo lascivo,
o meu pensar divaga disperso
aos lábios que declamam em versos
versos que rasgam véu paraíso.
Te leio qual livro indiviso
da boca ao umbigo e ventre
d'onde tu pulsas d'as margens quentes
Meus dedos, um ardente aviso
Febril, e entreaberta treme
tua voz arqueja agonia,
e tua boca em versos geme.
Te possuo, em fel fantasia, —
de corpo e verbo se consome,
sem pudor, verso e poesia.
Rio de quedas grandes,
nascido em Dionísio Cerqueira,
precioso rincão catarinense
és da nossa Pátria Brasileira.
Divino Rio Peperi-Guaçu
profundo que cruza a fronteira,
e se divide com outra Pátria,
agradeço a sua existência!
Rio de beleza imensa que
merece todo o amor
de mais de um protetor.
Enquanto ele e qualquer
outro rio existir,
a vida seguirá a fluir.
É o que temos,
Vamos viver.
Hoje eu.
Amanhã você.
Depois nós.
E depois nunca mais.
Pra sempre.
Pra sempre.
Em sua vida.
Em minha vida.
Enquanto houver vida.
Eu me levantei.
Eu te levanto.
Para sempre, para sempre.
Em vida.
Vida, vida.
Sempre, sempre.
Todos os dias, todos os dias.
Sempre, sempre.
Levante-se, levante-se.
E só.
Lembrança?
Depois.
Pouco.
Coletivo.
Um suspiro.
Mas estarei lá.
Pouco importa.
Memória passageira.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
Para futuro todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
Para sempre todos.
((F...-..) palavrão).
Nunca me importei.
O que temos pra jantar?
Então !!!!
((F...-..) palavrão)
É pra viver.
É pra falar.
É pra amar.
É pra curtir.
É pra ter.
É pra compartilhar.
É pra durar.
((F...-..) palavrão)
É pra se arrepender
Então !!!!
((F...-..) palavrão).
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