Poema Filosofia e Arte
Na Ilha da Palmeira em Aruba
deixo-me ser parte do azul,
do ritmo das correntes do mar
e do teu lindo e amoroso olhar.
Quando menos você pensar,
o teu magnífico amor irá me dar
e dele não vou escapar porque
esta hora está prestes a chegar.
Não precisamos de nada para viver
a não ser aquilo que faça o coração derreter e alimente o mútuo querer.
Na embarcação do sentimento
seguimos no mesmo embalo
até a marina do envolvimento.
Permitir deixar ser conduzida
pelas correntes e amorosos abraços
da maravilha das Pequenas Antilhas
até São Vicente e Granadinas
Ao redor de Petit Saint Vincent
deixar o olhar se deslumbrar
pela beleza, pelo seu mistério caribe
e desejar o seu amor sem limite
Contar com o tempo como aliado
para fazer bem feito para ter
o seu coração sempre apaixonado
Ser porto seguro e embarcação
lado a lado para sempre agradecer
pelo amor ter nos encontrado.
Sob o céu da Humanidade
somos emigrantes quando
saímos do nosso próprio
país de origem para outro.
Sempre quando chegamos
para viver em outro somos
imigrantes legais ou ilegais,
mas nunca criminosos.
Quem ficou não tem o direito
de esconjurar quem foi
ou quem vai da mesma maneira.
Se houver volta em más condições
ou com algemas cabe proteger os nossos
como ato de proteção a nós mesmos.
Na desabitada Black Rock
em plena bela Granada levo
os meus pensamentos
para navegar em dia de Sol.
Nas Pequenas Antilhas
medito sobre as tuas manias
lindas de amar o amor
e te embalo com todo o louvor.
Não faço questão de explicação,
e assim me permito ser também
a tua tripulante da imaginação.
No embalo destas correntes
deixo a sedução do silêncio
de ocasião te trazer para perto.
Entre a Ilha Grande e a Ilha Frigate
a Rose Rock, Ilha da Pedra Rosa,
e aquela vontade de navegar adiante
em busca de não me deixar levar.
Tudo aquilo que me impede
de conviver bem nunca pertencerá,
porque o quê realmente
importa nem o tempo há de apagar.
Sei por onde vou por Granada
aqui nas Pequenas Antilhas
e estou a continuar determinada.
Conheço quem sou e não
permito que nada pare ou pese
para impedir para onde vou.
Ir pelo Arquipélago das Granadinas,
permitir que o Mar do Caribe
me leve descobrir se amor existe
e não deixar que nada me domine.
Próxima da Mushroom Island
em Granada estar pronta
para um novo embarque que
me leve ser a sua tripulante.
Para juntos navegar no mar
do nosso amor e deixar que
o mundo lá fora nos deixem amar.
O quê importa é só quê fica,
e preservar o melhor é o quê importa
para quando chega a nossa hora.
Seja no pé do morro
ou na beira do rio,
É bonito de se ver
o taquaral de Rodeio
até quando o vento
o tira para dançar
contagiando alegria
o olhar de quem está a passar.
Esvaziar a mente e deixar
tudo se diluir nas correntes
das Pequenas Antilhas
e ir imparavelmente em frente.
Diante das catedrais do tempo
repousadas nas águas de Granada quase perto das Pedras da Irmã
e não se importar com o amanhã.
Sair da pausa e contemplar
a beleza de Sister Rocks
para ali por um instante ficar.
Aprender as lições que só
o silêncio da Natureza pode
vir com sutileza nos moldar.
Aquela que oculta o possível
conhecimento ou algo talvez,
sem deter nem por vontade
por ser a própria liberdade.
Nas Pequenas Antilhas deixar
que as correntes levem até
Calypso Island em Granada
e confiar no desfecho do destino.
Que me faça te encontrar são
e salvo deste mundo em viração
para que me coloque no coração.
Tudo aquilo que mantém a vida,
temos com apaixonada devoção,
e para nós só o amor é embarcação.
A minha alma e a visão estão
plenas nas fronteiras visíveis
e as invisíveis do mundo:
sei como e quem começou.
Entre Carriacou e Petit Martinique
as correntes me levam bem
e serena até Petit Dominique,
escrevendo sob o Sol eterno.
A tentativa de distorcer a memória
e nem mesmo o poder irão levar
o louro e nem apagar a História.
Ali nas belas Pequenas Antilhas
tranquilas coloco cada conceito
nas mãos do Senhor do tempo.
Onde as estrelas são mais
visíveis no nosso Hemisfério
é no Arquipélago Los Testigos
hão de cruzar dois destinos.
O quê é de memória e poesia
estão escritos com a tinta
do tempo que ninguém domina
por mais que queira se esforçar.
No oceano indomável do peito
o amor cresce protegido
pela fortaleza do mútuo silêncio.
A visão de oito estrelas enxerga
longe e a História sem esforço
vem sendo escrita por si mesma.
Desejar, surpreender
e brindar com carinhos
no meio do azul do mar
das Pequenas Antilhas.
Na Isla Testigo Grande
deixar tudo emergir
e se misturar no ritmo
das ondas do mar.
No salsear o animar
para embalar nos teus
braços o lugar de aninhar.
Não se preocupar
de ter hora para voltar
e nem satisfação para dar.
Deslizando do mar do destino
embarcação feita para dois
e vivendo nosso amor bonito
rumo sereno à ilha perdida.
Em La Blanquilla sem querer
mais nada desta vida,
no paraíso desabitado
nos tornar parte da poesia.
O quê realmente importa
sempre chega na hora,
e sem nenhum impedimento.
O amor como oceano cabe
na embarcação leve do peito,
e com ele sempre tem um jeito.
Navegar nas mesmas
águas onde Luis Brión
obteve a primeira vitória,
e contigo fazer história.
Ler por antecipação o quê
pode vir a nos ocorrer
onde as estrelas sempre
serão mais visíveis.
Por Los Frailes e por todo
o Mar do Caribe navegar
o quê há em nós é deste mar.
Para receber o teu amor
tenho preparado um refúgio
para nada vir nos dispersar.
Meus passos de Maracatu
são filhos de Cambinda,
Assim como o meu amor
que nasceu do teu olhar
me seguindo com folia,
Não preciso aos Santos
consultar e nem fazer magia.
Caboclo d'água sempre
assusta quem não
usa no rio a cabeça,
Ele assusta o pescador
que não pesca com coerência.
Nós dois dançando
Caboclinhos,
Jamais prevíamos
que viveremos
só de carinhos,
Foi neste ritmo
que você se colocou
no meu caminho.
O sentimento tem a grandeza
e o azul pleno do Mar do Caribe,
não há o quê nos limite
porque pactuei com o Hemisfério.
Convicta ao redor da Ilha La Sola
com um caderno e uma caneta
em busca da palavra certa
e o desejo de vê-lo sem dilema.
Não quero nada mais do que
nada menos do que ter a real
importância no teu sensorial.
Dos pés a cabeça no teu oceano
corpo construírmos uma a uma
as nossas catedrais do tempo.
O sentimento de desembarque
de um romance que tudo foi feito
para que o amor sobrevivesse
não conhece mais o regresso.
Agora só cabe é deixar-se levar
pelas correntes do Mar do Caribe
e na Ilha de Fraile Grande aportar
e nem mais para o relógio olhar.
Quem escolheu desdenhar
ficou lá para trás e no seu
devido lugar nunca irá mudar.
O quê realmente importa é estar
onde de fato há um amor que verdadeiramente se permita amar.
Navegar nas letras
de Alonso de Santa Cruz
como quem navega
pelas Pequenas Antilhas.
Nas areias rosadas
viver a poesia
de escrever o seu
nome em La Orchila.
Ver as estrelas ali
onde elas são mais visíveis
mesmo na imaginação.
Se for para ser só meu
o teu tempo embarcação
haverá de encontrar a direção.
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