Poemas sobre o livro O Pequeno Príncipe para sentir com o coração

Equipe editorial do Pensador
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Criado e revisado pelos nossos editores

O Pequeno Príncipe é um livro inspirador com lições cheias de sensibilidade. Confira alguns poemas inspirados nessa obra que encanta pessoas de todas as idades.

O Pequeno Príncipe

Menino pequeno, perdido no mundo
sozinho e cercado de imagem e ilusão,
vagando, vagando sem número e data,
descobre a verdade no meio do chão.

Descobre na terra, de olhos pr'o ceu,
pequeno menino perdido e sozinho,
reinados de estrelas, de sóis e de flores,
poemas ficados na cruz de um caminho.

Menino pequeno, sozinho encontrou
prazer escondido de olhar e sonhar
viver e cantar, beijar e reinar,
deitar e chorar, num berço de ar

Menino tão só, perdido e pequeno
que veio do ceu, que acaba no mar,
com um sopro retira, do chão, essa gente
e ensina que é fácil ter asa e voar

Menino sozinho, no mundo perdido
Menino perdido, pequeno e querido.

Não é a hora que define o encontro,
mas a esperança que antecede o segundo;
antes do teu passo ecoar na porta,
já é dia na minha alma, já é mundo.

Cativar não é prender,
é fazer com que o outro fique
mesmo podendo ir.
É fazer do afeto
um lugar pra existir.

Não é o olho que enxerga
a dor, a ternura, o perdão.
Essas moram no fundo
de um velho e sábio
coração.

Outros trechos do livro O Pequeno Príncipe:

Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa.

Antoine de Saint-Exupéry O pequeno príncipe (1943).

Quando a gente anda sempre para a frente, não pode mesmo ir longe…
(O Pequeno Príncipe)

Antoine de Saint-Exupéry O pequeno príncipe (1943).

As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.

Antoine de Saint-Exupéry O pequeno príncipe (1943).

– Ah! Que engraçado! Os dias aqui duram um minuto!
– Não é nada engraçado, disse o acendedor. Já faz um mês que estamos conversando.
– Um mês?
– Sim. Trinta minutos. Trinta dias. Boa noite.

Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho na loja.

“Eu” – pensou o pequeno príncipe, – “se tivesse cinqüenta e três minutos para gastar, iria caminhando calmamente em direção a uma fonte...”

Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.

Antoine de Saint-Exupéry
O pequeno príncipe (1943).

Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"

...Mais

Tu não és para mim senão uma pessoa inteiramente igual a cem mil outras pessoas. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

– Tu julgarás a ti mesmo – respondeu o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.

Era uma pessoa igual a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um amigo, agora ela é única no mundo.

É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas.

Quando olhares o céu à noite eu estarei habitante uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Dessa forma, tu, e somente tu, terás estrelas que sabem rir.

Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

Para nós, que compreendemos o significado da vida, os números não têm tanta importância.

Mas eu não estava seguro. Lembrava-me da raposa. A gente corre risco de chorar um pouco quando se deixa cativar...

Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. (…) Mas eu era jovem demais para saber amar.

Deveria ter percebido sua ternura por trás daquelas tolas mentiras. As flores são tão contraditórias! Mas eu era jovem demais para saber amá-la.

Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo. Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

O que quer dizer cativar? É uma coisa muito esquecida... Significa criar laços.

Claro que eu vou te machucar. Claro que você vai me machucar. É claro que vamos machucar uns aos outros. Mas esta é a própria condição de existência. Para se tornar primavera, significa aceitar o risco de inverno. Para tornar-se presença, significa aceitar o risco de ausência.

É preciso exigir de cada um o que ele pode dar. A autoridade repousa sobre a razão.

– À noite, tu olharás as estrelas. Aquela onde moro é muito pequena para que eu possa te mostrar. É melhor assim. Minha estrela será para ti qualquer uma das estrelas. Assim, gostaria de olhar todas elas... Serão todas suas amigas. E, também, eu lhe darei um presente...

Eu sempre amei o deserto. A gente senta numa duna de areia. Não se vê nada. Não se sente nada. E no silêncio alguma coisa irradia.

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