Poema do Filme em seu lugar
Estarei no paraíso, pensando, dia e noite, em modos de matá-lo. E você estará no inferno, imaginando quando será a hora.
Não vou descansar, não vou hesitar, não vou parar, até estar em cima do seu cadáver, segurando, em minhas delicadas mãos, seu coração pulsante.
Você estaria interessada em uma amizade onde eu estivesse secretamente ansiando por você o tempo todo?
Nenhuma de nós quer admitir quando nos tornamos vulneráveis, quando fazemos uma escolha ruim. E essas escolhas, esses erros, podem ser muito prejudiciais.
Às vezes acho que a vida foi desperdiçada em mim. Não é que eu não reconheça a beleza das coisas. Eu levo as coisas bonitas a sério e aí elas ferram com meu coração até que eu quase morra disso.
Eu sinto muito pelo que você herdou do seu pai. Mas eu queria um filho. O maior presente da minha vida.
Você dará muitos passos. Dezenas se tornarão centenas. Centenas se tornarão milhares. Suas aventuras continuarão por muitos e muitos anos.
Posso sobreviver muito bem sem você. Mas há uma chance desta vida ser um pouco menos mundana com você nela.
Nós nascemos perdidos. E então, nos achamos, mas a verdade é que estamos todos perdidos. Porém, na escuridão vem a luz.
Eu não sei o que é. Pode ser vida. Pode ser morte. Ou pode ser um sonho. Eu posso estar te imaginando. Você pode estar me imaginando. Pode ser o purgatório ou uma falha na simulação em que estamos. Não sei. Por isso, decidi há algum tempo a meio que desistir e parar de procurar sentido nas coisas, porque a única forma de se viver nisto é aceitando o fato de que nada importa.
É o escaravelho. É um tipo de arma destruidora de mundos. Foi projetada pra proteger o hospedeiro. Às vezes faz o que você quer e às vezes não.
Essa história de roubo e matança. A que isso leva? Mais matança e mais roubo. Nunca vi levar a nada.
Não é que eu não quisesse ir. É que eu não queria ir sem ela. Fazíamos tudo juntos por toda minha vida e, agora, era só eu.
