Poema Desejos de Elias Jose
Alegrar seus dias é meu maior objetivo.
Estou sempre aqui com você pra te oferecer muito carinho, nos dias mais felizes e nos mais difíceis e cansativos.
Conte sempre comigo meu anjinho!
Sou criteriosa,
E não entendo as pessoas
quando se trata de criar
novos laços
Acho que eu era jovem demais enquanto tentava sobreviver, não tive tempo para modas.
Me vejo sozinha
Vejo todo mundo ocupado
Com aquilo que é sem importância
Me vejo seguindo esses padrões
Será que sou eu problema?
O ruim de ser pobre, é sonhar?
Ou dizer adeus aos sonhos?
Devo continuar e agir?
Gritei por arte
E me achei
Sou grata a mim mesma
Pela forma que me encontrei
Acho uma pena não ter nascido rica
- Desaba(fos)
Apêndice
§
Um simples fio de beleza, excede minha casa;
constrange-me, o clamor da arte
A paisagem é meu poema.
A Esperança permanece.
Aqui pude descobrir meus valores
Encontrar meus amores
Aqui posso sonhar
Lutar e me mudar
E mudar o mundo
Levando comigo ,a esperança junto
Evitar ficar de pé em cima do muro
Aqui consigo acreditar
Que um dia meus desejos irei conquistar
Meus sonhos realizar
E quem eu amo vou levar
A fé permanecerá
Deus irá glorificar.
Nem me lembro
Esqueci-me de ti
Do seu nome
(Título de uma música anos 2000)
Dos seus olhos
(E quem diria que eu,
logo eu,
me esqueceria de seus olhos)
Esqueci do seu brilho
(Do quão brilhante você era)
Esqueci de teu sorriso
(Tão largo, mas
tão cheio de vida
Um riso que trazia alegria)
Esqueci-me de sua presença
(Ela me aquecia de tal forma)
Esqueci tanto, mas tanto,
que esqueci de te esquecer
Riem de mim,
nao me respeitam
nao me enxergam
nao me permitem sorrir
nao me deixam viver
nao posso sentir
e deixaram de me ver
me magoaram
nem sequer ligaram
num dia me vangloriavam
noutro me odiavam
como devo reagir,
que sentimentos devo mostrar
nesses momentos, nao há quem nos salvar
Não sei o que há com o horizonte,
Teima em me mostrar a mesma imagem...
Vejo um pedaço que não é do monte,
Que até parece ser uma miragem.
Se for prenúncio, não é de todo ruim
Posto que o que tem que ser, é e, será
Pra ser passageira não tem mais de mim,
Vida que passou, passa e sempre passará.
Passou voando que levantou poeira.
E essa, encobriu e escondeu o céu.
Como criança numa inocente brincadeira.
De pique-pega, esconder ou então carrossel...
Deixando claro que era só para distrair
Enquanto a dor ainda estava em curso perigoso.
Acabando, deu um tchau e pediu pra sair
Dizendo não nutrir sentimento rancoroso.
Quem sabe, ao abaixar da poeira, se note
Que não foi uma total perda de tempo enfim
Quem se alegrará quando ter da cobra o bote?
Quem vai gostar de não ver do começo um fim?
Que o Senhor tenha misericórdia de nós
Pobres mortais ricos em confusão e rancor
Que saio coração toda fúria, maior algoz
Que encontremos a paz, a esperança e o amor.
↑ Direção
↓ i
→ r
↔ eção ↔
Minha insanidade mortal
Levou-me à psiquiatria
das palavras.
Insensatez moral,
a redigir
minhas falhas psíquicas.
Livro:
Fratura Exposta - Meu eu
Impresso em Páginas
Offline
Era tanta desconex@o
Que os corpos se a f a s t a r a m
As vozes se calaram,
O amor acabou ent@o.
Livro: Poem@s em rede - A poesia está on
Reergueram o muro, você não o vê senhora?
Reergueram o muro, você não o vê senhor?
Construíram na madrugada do dia 13
O muro que o mundo separou
Eles reergueram meu Deus
Ele caiu, mas “ele sim” levantou
Eles reergueram o muro meus senhorxs
O muro da divisão voltou!
Ële não mais bloqueia o sol
E as torres mudaram de lugar
Mas o ditador reconstruiu o muro
O muro que vai nos separar
Meus Deus… Não pulem o muro meninas…
Eu tentei avisar que ele voltou
Mas da varanda gourmet não me ouviu gritar
Que o parágrafo 27 ordenou
Você não ouviu as sirenes tocando?
Você não ouviu os soldados gritando?
Mas a moça não os obedeceu
E assistimos todos de casa quando a 101 se restabeleceu
A ciên-cia-a da OMS comprovou
E prefeito que avisa amigo é
Até no muro do cemitério ele pintou
#Fique em casa seu mané
Para o seu bem
Fique-em-casa!
Repito
Fiquem-em-casa!
Pobre moça
Pobre trabalhador
Mas o jornalista do cooper anunciou
Que a ordem 101 voltou!
08.04.2020
A lua em suas fases
Na noite serena e escura ela brilha,
A lua, pérola noturna que cintila.
Um mistério suspenso no céu vasto,
Sua luz prateada, um sonho casto.
Ela observa os segredos da Terra,
Guardiã dos amores e da guerra.
Reflete sonhos e paixões que afloram,
Em seu silêncio, histórias se desdobram.
Lua cheia, redonda e luminosa,
Sua presença é sempre misteriosa.
Lua crescente, fio de prata a brilhar,
Ciclo eterno, a dança do astro a encantar.
Nas noites escuras, és companhia,
Envolves o mundo em melancolia.
Nas noites de festa, és brilho e esplendor,
Lua, musa dos poetas, és amor.
E assim, tu te elevas no firmamento,
A luz noturna de todo o momento.
Oh, lua, poesia escrita no céu,
Teu encanto em nossos olhos é réu.
Na vastidão cósmica, és um farol,
Guiando sonhadores, corações no sol.
Com tua beleza, a noite se enfeita,
Lua, testemunha silente, perfeita.
A natureza
Na natureza tudo é belo e puro
Árvores e animais, um mundo seguro
Morros e rios a fluir
E no céu, o Sol a sorrir
A natureza é nosso lar
É um presente que devemos cuidar
A natureza encanta o coração
Olhe para ela com gratidão!
Ausência.
Antes nos viamos dia a dia
Hoje já não espero o teu ver
Agora a noite é tardia
Insônia no anoitecer
Dedico a fina
Camada de adormecer
Que tu seja sina
Quando não mais
Te ter
A vida é como uma obra de arte
As vezes se mostra tão bela
Mas se você ficar apenas admirando
Vai esquecer de vivê-la
Ó morte, quão tarde vos amei.
A corrupção que tu instauraste em minha alma
destruiu minha mente.
E a impiedade matou minha alma.
Encantar-me-á o vosso olhar,
vós me seduzistes até o abismo,
e neste abismo encontro-me agora.
Não pode haver verdadeira paz
onde as feridas da dor
penetraram tão profundamente.
Só a morte e somente ela me livrará
deste sofrimento sem fim.
Solidão, por que fizeste isso?
Que mal fiz a ti, para me torturares dentro de minh'alma,
Torturas-me com teu estrondo silencioso;
Roubaste a luz dos meus olhos;
Sem abrigo para me esconder de ti;
Pois estás a cada passo meu,
O silêncio em mim é devastador,
Corvos rodeiam-me;
Eles sentem minha alma apodrecendo;
Não resta mais nada além de aceitar a morte..
Redenção nas Palavras
Me perdoa, o meu eu de ontem já está morto,
Pelos erros cometidos, carrego um fardo,
Hoje, humildemente, estendo a mão,
Na poesia, encontro redenção.
No rio do tempo, o eu se molda a cada dia,
Ontem se desfez, como a luz que se esvai,
Hoje é a tela em branco, onde a vida se cria,
E no amanhã incerto, o amadurecer que aí vem sai.
As lágrimas de ontem, como chuva que cai,
Lavaram as feridas, para o eu se renovar,
As escolhas do agora, são a voz que nos guia,
No eterno ciclo de aprender, amar e recomeçar.
Assim, perdoamos o eu que já não persiste,
Abrimos as portas para o que há de vir,
Na dança do tempo, cada passo é um artista,
E o eu que se forma, é um poema a existir.
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