Poema de Pobre

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Sem dúvidas ao contemplar tua presença meu coração insite em disparar. Minhas pernas tremem e meus olhos não param de bilhar.

Alguns entenderão esse sentimento como uma breve paixão mas, somente você sabe o que quero dizer quando digo que te amo "de montão".

É no luar e nas estrelas que consigo perceber a beleza dos seus olhos, que só aumeta em mim o desejo de amar mais e mais você.

Ah, como é bom lembrar nas noites mais intensas nós dois juntos a caminhar, buscando ao relento um simples lugar para conversar.

Não posso deixar de mencionar o seu corpo e seu cabelo extravagante a beira do "nosso mar", onde contemplamos juntos as estrelas ao namorar.

Ah, como é bom também ser teu amigo e passar às tardes contigo de domingo a domingo.

Poucos irão entender, mas é uma dádiva de Deus amar você. É inaceitável não viver ao seu lado sem dizer que a amo, e sua generosidade se torna uma expiração, pois quem te conhece percebe quāo grande é o seu coração.

Não sei ser poeta, estou tentando aprender, mas é com o meu amor, que dedico esse poema exclusivamente à você.

"Reflexões e pensamentos". Resende, 03 de Setembro de 2015.

INSONE

A insônia e a morte
Parceiras da noite.
Perseguem a vida
Devorando os dias...

Para acabar violência
É só mudar a postura
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.

Querida noite!
obrigado por agregar-me
em tua infinita e sem com par
silêncio
tu és tão amiga,
tão cúmplice.
criadora de pensamentos,
de ideias,
projetos inefáveis,
é comigo sempre
em segunda pessoa,
és um ser,
não me deixas solitário.
Somos parceiros
por toda a eternidade ou
pelo tempo que nos custe,
amo-te querida parceira
faceira e intrigante,
me ponho a pensar ....
Penso que às vezes
me abres feridas,
ao mesmo tempo
que me ajuda fechá-las.
Ponto, nasci para ti,
e, tu para mim,
amo-te!
Noite.

Sou

Sou dor,
Sou alma cansada,
Sou a voz calada,
Sou marcas de amor.

Sou desilusões,
Sou realidade,
Sou tristes canções,
Sou infinidade.

Sou meu mundo,
Sou rocha,
Sou profundo,
Sou flor que desabrocha.

Vida Leve
Não tenho conceito formado sobre nada. A cada dia, me dou o direito de não "sustentar" opinião. Mudo os meus conceitos de acordo com a vida. Leio, procuro o significado das palavras.
Lucidez, loucura, serenidade, sorriso: uso um pouco de tudo e vou vivendo com Fé, sem ofensas e sem revidar nada.
Não sou tão livre, não sou tão bom, por isso, vou dançando conforme a música que toca.
Hoje. Se resolver, amanhã pensarei diferente! Não consigo ser tão adulto..

-Meu amor é um pecado

Meu amor é um pecado...
Meu amor é uma mulher...
Meu coração está quebrado...

E eu nasci doente...
Mas eu amo isto...

Você toma meu pecado para que eu me sinta livre?
Mas eu me sinto como um cachorro obediente...

Amém, amém, amém...

Oh bom homem, salve-me da escuridão...
Eu me sinto como uma boneca quebrada...
Eu sinto como se estivesse me afogando...
Em um oceano de minhas lágrimas...

Não consigo respirar...
Alguém me salve por favor...
Porque já não tenho forças para continuar...
Oh meu bom Deus me ajude por favor...

⁠Viver emoções com entrega e paixão
Torna marcante até as mais simples situações
Transforma coisas do cotidano em inesqueciveis
Que depois se tornam eventos memoraveis
Dignos de risadas e saudades
Pois, o que agora é um profundo pesadelo
Dependendo, pode vira um hilário entreterimento
Momentos cheios de sentimentos
São os momentos mais vivos, justamente por não serem perfeitos

⁠Ilhéus
Sim, fui para Ilhéus
e pude sentir
a magia e os encantos
da feliz cidadela.

Cheguei em Ilhéus
Senti o cheiro do mar
sabor do chocolate
do cacau que nasce nela.

Andei por Ilhéus
terra de Jorge Amado
do Bataclan, do Vesúvio
Onde a vista pro mar é bela.

Voltei de Ilhéus
de suas ruas calmas
lugares que fazem
lembranças da forma mais singela

Voltarei para ilhéus
cidade de gente querida
terra da poesia
casa de Gabriela
Cravo e Canela.

Eclipse

Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está

Senhores
Onde estão os meus tambores
Onde estão meus orixás
Onde Olorum
Onde o meu modo de viver
Onde as minhas asas negras e belas
Com que costumava voar

Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está

Senhores
Quero de volta
Os meus tambores
Quero de volta

Os meus orixás
Quero de volta
Meu Pai Olorum
Em seu esplendor sem par
Quero de volta
O meu modo de viver
Quero de volta
As minhas asas negras e belas
Com que costumava voar

Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está

Séculos de destruição
Sobre os ombros cansados
Estou eu a carregar
Confuso sem norte sem rumo
Perdido de mim mesmo
Aqui neste lado do mar
Um dia no entanto senhores
Eu hei de me reencontrar.

Raízes

Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar

Oxum passeia na praça
Xangô conversa no bar
Hoje de volta pra casa
Convivo com os Orixás

Estou de volta pra casa
Aqui tudo é natural
Té felicidade é fruto
Que se consegue alcançar

Enfim reencontro a fonte
Donde axé jorrando está
Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar

Aqui tem congada samba
Batuque pra se dançar
Tem mulheres lindas lindas
Lindas feito Iemanjá
Mulheres de largas ancas
E doce encanto no olhar

Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
A vida aqui tem sentido
Aqui é que é meu lugar

Agora livre de abismo
Livre pássaro a voar
Aqui tenho vida plena
Com a benção dos Orixás

Estou de volta pra casa
Estou de volta a meu lar
Hoje vivo como vive
Caracol no meu quintal

⁠O coração cada vez bate mais forte
E eu pensando no seu olhar
Pensando em belas palavras
Que são difíceis lhe falar

A oportunidade não faltará
De externar tudo que sinto no meu coração
Mesmo que o tempo seja cruel
Ou que me faça cair no chão

Neste momento queria te ouvir
E em suas palavras filosofar
Pois tu és tão eloquente
Que para sempre queria te escultar

Sem querer ao escrever
Parte do que sentir, externei
Mas isso é simples
Pois para sempre se quiser, te amarei

"Verso do tempo"

⁠Fascinado com o olhar
tentado a imaginar
soberbo.
Bêbado entre a façanha da imaginação
lembro do quanto em vão as coisas são
gastar gestos com versos gelidos
passar o tempo com o violão na mão
não tão proibido então julgo
sobrevoar o vento a menos que brisa vasta
vinda da vida gasta de linhas perdidas
escrever a paixão valha
que o sentido em si não tem perdão
e o sentimento gasta a trepidação
do coração
atrapalha
ao contrário do rabisco
o final do verso que não rasgaste
contém a verdade
da parte que falaste:
amigo do segundo
o gosto do mundo
a mais que tu queiras
nada receias dizer.
A menos que tenhas paixão
ameno gagejas solidão
no menor empenho
o amor
está nas suas mãos.

⁠Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto –
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...

E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente: eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto me dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.

Álvaro de Campos
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

⁠O navio partiu
Com ele, também, foi-se a esperança
A saudade é quem me faz companhia.

⁠Sempre me orgulhei pela minha intensidade,
até que um dia escutei
“você é exagerada tanto que me incomoda”
Me atingiu em cheio
como alguém que disse que me amara pelo que era
queria censurar meus mais puros e fieis sentires?
Pedi perdão por me derramar
pelos sentimentos
pelo meu ser
que tanto era desagradável
perante aquele que sentia tão pouco que era visto
como se nada sentisse
- exagerada

⁠Se não for para sempre
Não quero esse amor
É tão complexo só pensar em ti
Não aguento essa dor
Que bate forte no coração
Que me faz sofredor

Se um dia te perder para outro
Não terei mais chão
Não terei mais sentimentos
Esquecerei a razão
E destruirei o meu coração

Esse pobre amor
Amor que todos sentem
Que priva e faz chorar
Que atrai a gente
E nos deixa sem ar

Não queria apenas que fosse um sonho
Só queria puder ser feliz
Ao teu lado viver
Mesmo que me deixe cicatrizes

Infelizmente
Tudo é só uma probabilidade
De estar perto de ti
Te amando e trocando cordialidade
Dias, meses e anos
E te amando de verdade

Se um dia eu ter
Prometo não te perder
Pois difícil foi te conquistar
Só serei feliz ao manter
Pois na vida tenho três razões
Deus, família e você

D.N

⁠Não quero reviravolta dramática
Tô exausta desse morde e assopra
Corações trocando rosas e socos
Só e bonito em rimas de Leminski
Por mim deixamos de lado a poética
e vamos brincar com a lógica
Quero um sentido e quero um depois
E quero a vontade permanente
Sentimento constante
Que se deixa durar…

O ano passado

O ano passado não passou,
continua incessantemente.
Em vão marco novos encontros.
Todos são encontros passados.

As ruas, sempre do ano passado,
e as pessoas, também as mesmas,
com iguais gestos e falas.
O céu tem exatamente
sabidos tons de amanhecer,
de sol pleno, de descambar
como no repetidíssimo ano passado.

Embora sepultos, os mortos do ano passado
sepultam-se todos os dias.
Escuto os medos, conto as libélulas,
mastigo o pão do ano passado.

E será sempre assim daqui por diante.
Não consigo evacuar
o ano passado.

Carlos Drummond de Andrade
Poesia Completa, Rio de Janeiro: Nova. Aguilar, 2002.

O dia dos Namorados
para mim é todo dia.
Não tenho dias marcados
para te amar noite e dia.

O dia 12 de junho,
como qualquer outro, diz
(e disso dou testemunho)
que contigo sou feliz.

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