Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Não sei quem
é palha,
Não sei quem
é fogo,
Só sei o quê não
se consome
é o amor da gente
que é chama.
Sábado em Rodeio
É madrugada, liguei
o rádio para ouvir
um alegre vanerão
que aqueça o coração.
Neste sábado de frio
aqui em Rodeio,
meu tesouro perfeito
do Vale do Itajaí.
Meu amoroso rincão,
tô sonhando com
a nossa deliciosa paixão.
e beijos de montão.
Rodeio na segunda-feira
Rodeio na segunda-feira
pão fresco e café na mesa,
Coragem para enfrentar
a semana inteira,
e viver intensamente
nestes caminhos do Vale
com você no coração e na mente.
Onde houver juventude
e sonho de liberdade
sempre haverá rebeldia,
O nosso Brasil das mãos
se desgarrou das mãos
da cruel colonial agonia.
O caminho foi estreito
e não foi pacífico,
Duro, justo e necessário,
assim foi o destino
por coragem de todos
aqueles queriam o País
plenamente libertado.
Hoje estamos vivendo
depois depois de tudo
o nosso Bicentenário,
Nada e ninguém vai
impedir que um futuro
melhor não seja alcançado.
Terça-feira em Rodeio
Não tiro você da cabeça
e nem do meu peito,
É o amor batendo bem
na porta eu suspeito
em pleno Vale do Itajaí:
(Terça-feira em Rodeio).
Imaruí Herdeira
A herança viva dos Açores
está na fé, nas festas
na labuta e nos sabores,
Na Festa de São João Batista
não deixo nunca por
esta nossa abençoada vida
sempre te agradecer
e por todos os amores.
Imaruí herdeira,
minha jóia poética,
fascinante, divina e guerreira.
No meio dos fiéis te pertenço
entre a Festa do Nosso
Bom Jesus dos Passos
e a Gruta de Santa Albertina
e me confirmo
pedindo a proteção
para a nossa tão
carinhosa cidade e toda
terra da Bela e Santa Catarina.
Rodeio na Quinta-feira
Rodeio na quinta-feira
já acorda alegre
porque amanhã é Sexta-feira,
Minha Rodeio trigueira,
a tua paz e o teu aconchego
em meio ao Médio Vale do Itajaí,
sempre compensa morar aqui.
Brasil, meu amor atemporal
A nossa Independência
foi acrisolada por revoltas,
conjurações, sentimentos,
gigantescas emoções,
e sonhos de liberdade:
(na beira do Rio Ipiranga
sou o anseio histórico
Bicentenário por igualdade).
Brasil, meu amor atemporal,
não há ninguém que diminua
o meu apego a cada memória
gala do meu sentimento nacional.
De tudo aquilo que fomos,
somos e ainda seremos,
tudo confirma que não é
preciso que o pior aconteça
ou mesmo vir a estar longe
para amar o nosso Brasil:
(a hora de amar o Brasil é agora).
As auroras e os poentes
feitos de opala,
Uniram e continuarão
unindo infinitamente
e o amor da gente.
Indaial
Na confluência do Rio Benedito,
só que ninguém havia te visto,
minha terra de palmeiras indaiá.
No Carijós de hoje já havia
um povoado acolhedor
que receberam o canoeiro e o doutor que foi um confortável apoio
para o grande sonho desbravador.
Na margem esquerda do Rio Itajaí-Açú tu já estava ali sorrindo,
Indaial querida que segue luzindo.
Com a força da imigração alemã, italiana, polonesa e dos caboclos
tu te fizeste distrito e cidade
para um povo gentil e amoroso
em terra catarinense, honra e virtude.
Com força das lavouras da tua gente
e as primeiras culturas de arroz
por mãos italianas nascia
com o seu sonho de liberdade.
Tu és minha Indaial querida,
minha cidade favorita
com essência na independência,
que eu a amo infinita
e que só conhece na sua própria
força o progresso de verdade.
És das nossas vidas
o ponto de partida,
Com as tuas cores
ancestrais mantidas.
Meu pendão místico
sob o signo perenal
de vinte e sete estrelas,
Pelo teu verdor devoto
cada instante da vida.
Do Príncipe dos Poetas
és a letra novembrina,
o nosso povo é o augusto
do teu amarelo ouro.
Sob a azul celeste aliança
não perderemos jamais
a esperança e a fé que
nunca se cansa por ter
orgulho de aqui nascer.
Meu pavilhão etéreo
e signo de amor terrenal
da Pátria da minha vida
é a nossa Bandeira Nacional.
A alvura marcada nos
teus valores positivistas,
É o quê nos identifica
como a Pátria pacífica
e a sempre os reverencia.
Bicentenário Soberano
Da herança da própria
imagem renunciada,
Em mim está viva
e vibrante a fibra
de Maria Quitéria.
Do chacoalhar
das ervas e do brio,
Maria Felipa em meu
peito vive e o medo
do futuro rejeito.
Do enfrentamento
e coragem sou a filha
de Catarina Paraguaçú
que nada na vida
detém ou intimida.
Do martírio santo
de Joana Angélica
sem pranto vivo
a prova de cada
desafio que é oferecido.
Só sei que eu sou
a poesia daquelas
que deram tudo
de si para que
o país chegasse até aqui.
Deste Bicentenário
como a poetisa dos invisíveis
deixo o meu marco
o apego inabalável
pela nossa Soberania.
E cada fagulha etérea
da minh'alma patriota
que mantém alimentada
a almenara inapagável
do imenso amor pelo Brasil
sublime e inquebrantável.
Não escrevo poesia
para me mostrar,
Caminho com a certeza
que vamos todos
chegar no mesmo lugar.
Fui bem criada e seria
até pecado lamentar,
e eu conheço bem
na vida o meu lugar.
Sou convictamente
a poetisa dos invisíveis
que pelas mãos do Universo
continua a se guiar
e continua a acreditar.
Nunca abrimos
o vinho que
está guardado
na antiga cristaleira,
parei com besteira,
e aquele disco
repeti a noite inteira.
Não sou mais
a mesma ingênua
que chegou
cheia de sonhos.
O scarpin vermelho
está no canto
do meu quarto,
e tenho apenas
que ter bom senso.
A névoa caída
na madrugada
não atrapalhou
os meus olhos.
Nunca precisei ter
enfeites nas mãos
para a antipatia
que a face precisa
esconder com
quem nada fez.
Na penumbra sem
desejar o quê
na vida me tornei:
a estrela solitária
em nostalgia.
Nenhuma cara feia
me intimida,
alguma dúvida
ou pouco caso
com a minha poesia.
Sentada no banco
da Avenida Rio Branco,
Descanso a agonia
e dialogo mentalmente
sobre a perplexidade
ante a covardia,
A beleza da bouganville
me faz companhia,
E logo recupero
a coragem e a alegria.
Faremos as próprias
leis em busca da paz
neste mundo que
marcha rumo à guerra.
Em busca do paraíso
de amor por nós
ainda desconhecido
pela tal Lua-de-Mel
tão sonhada na Terra.
Calaremos aos beijos
todas as angústias
do tempo que não
nos conhecíamos.
Em busca do aconchego
de amor por nós
a ser vivenciado
na tal Lua-de-Mel
tão aguardada no céu.
Dançaremos colados
o ritmo dos séculos
porque almejamos só
pelo amor ser lembrados.
Com toda a certeza
mesmo sem saber quem
tu és algo me diz
que já somos namorados
e nem sequer sabemos.
No mundo em transe
celebrante do seu
próprio final,
Dele desejo fugir
para o esconderijo
lá nas alturas
para alcançar o teu
abraço que é
a própria Lua-de-Mel,
E assim faremos
do amor o nosso céu.
Sem querer ouço
por antecipação
os doces solfejos
da canção do milênio
que fala de amor
paz e libertação:
imaculados desejos.
Os corpos selvagens
e a juras sob
a guarda das carícias
irão além das paragens
de delícias capazes
de abrigar o amor
em todas as primícias.
É um imperativo buscar
no profundo do
teu sublime olhar
a fonte da paixão
para os versos nômades
que irão até você
como todos os arco-íris
que se abrem após
as maiores tempestades.
Deste continente que
andam prometendo
ofertar a noite escura
mais longa da História
para os nossos povos:
anuncio a minha Wiphala
símbolo da paz universal
que está hasteada
a luz da querida Lua.
O amor aqui na Terra
precisa virar notícia,
é por isso que escrevo
como quem canta
e ao povo humilde
se entrega total
num acorde sideral.
Buscando o triunfo
em nome da vida
para reunir todos
que têm boa vontade
em nome da liberdade,
como o vento que
espalha a verdade,
as sete cores
e as sementes:
nas minhas veias
tenho a herança tribal,
trago você no meu
sonho de mil luares,
e de dia tens o meu peito
porque és amor perfeito.
Nas treze Superluas
todas elas previstas,
Celebraremos
todas as conquistas.
O vento soprou
na minha nuca,
Imagino um beijo
teu além da Lua.
És o maior porque
é todo meu,
Foi o meu coração
que te escolheu.
Nos dois eclipses
que estão porvir,
És o maior porque
é todo meu,
Foi o meu coração
que te escolheu.
O teu sorriso é
órbita que enfeitiça,
Teu corpo convida
e nos sideriza.
Desde o dia que te vi
pela primeira vez:
Não consigo mais
colocar os pés na Terra,
És delírio de paixão talvez,
mas que em mim constela.
O teu par de olhos
gravitando hipnóticos
ao redor do meu
corpo como dois
planetas misteriosos.
A tua pele de metal
raro me fascina
de maneira sensual
que invade malícia.
O teu jogo de sedução
me faz presa a você,
porque tens todo
o aroma do que é paixão.
Os teus lindos lábios
fonte que quero beber,
não me deixo esquecer:
não paro de te querer.
A tua inteligência fina
e silenciosa é aditiva,
ela não permite deixar
de te querer todo o dia.
Nos teus braços sem
explicação me vejo
em entrega total
como a Lua ao Sol.
A tua rebeldia me faz
preocupada, devota
e desejando te livrar
do perigo do mundo
porque és amor secreto amor.
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