Poema de Mario Quintana o Espelho
Na madrugada escura, um poeta inquieto,
Toma seu café, com a mente em seu devaneio,
Envolto em paranoias, em um mundo secreto,
Fuma seu cigarro, num vício sem receio.
As sombras dançam, conspirações no ar,
No fulgor da fumaça, surgem temores,
A mente do poeta, em seu solitário lar,
Vagueia por estradas de loucuras e horrores.
Os versos fluem, mas as dúvidas persistem,
No eco das palavras, o medo se instala,
Será a genialidade um dom que o assiste?
Ou apenas ilusão, que à mente se iguala?
A fumaça se desfaz, em volutas no ar,
Enquanto o café esfria em sua xícara,
O poeta se perde, em teias a conspirar,
Entre o genial e o insano, numa linha tão rara.
As palavras são suas armas, suas aliadas,
Mas também suas inimigas, suas prisões,
Na mente do poeta, as paranoias elevadas,
Desvendam mistérios ou criam ilusões?
Em meio à névoa densa, surgem figuras sombrias,
Personagens dos versos, em sua insanidade,
O poeta observa, confuso em suas ideias,
Entre a realidade e a ilusão, sem clareza ou verdade.
No silêncio da madrugada, sua mente vagueia,
Emaranhada em teias de pensamentos inquietos,
O poeta, entre o café e o cigarro, ideias freia,
Nesse eterno conflito, entre sanidade e seus dilemas secretos.
Assim, ele escreve, nas linhas tortas do papel,
Suas paranoias, suas angústias, seus anseios,
Um poeta em busca de um significado cruel,
Na madrugada escura, onde se perde em devaneios.
Que o café e o cigarro o acompanhem nessa jornada,
Que suas paranoias sejam apenas tintas na tela,
E que a poesia o acalme, traga luz à sua estrada,
Enquanto a madrugada testemunha sua mente tão bela
Somos este parzinho
soltinho de gaúchos
neste Bambaquerê
do nosso Rio Grande do Sul,
Do jeito que você
me quer não canso de te querer.
Quero que você
escute a gente
batendo palmas
neste Bambá,
Não quero ficar com
a saudade que aqui está
Confio nas almas
dos falecidos,
Perto do Balê fiz
pedidos para levar
para um lugar
distante todo aquele
que deseja o Mal
e nos colocar em perigo.
Florada discreta e sombra
generosa que protege
do Sol ardente que torna
a Costa Rica calorosa
Faz lembrar tempos antigos
de roupas lavadas com
os frutos da Guanacaste
e distraí com amorosidade
Guanacaste faz artes e constrói
com nome de inspiração
náhuatl que fala da ancestralidade
Debaixo de uma Guanacaste
juraremos inequívoca fidelidade
sem precisar dizer uma só palavra.
olhos nos olhos
lenços nas mãos
girando hipnóticos
a música tocando
a Cueca Chuquisaqueña
todos aos poucos parando
assim somos o mundo
todo ali e habitantes
do encanto mais lindo que vivi
Bambaquerê quem
sabe um dia ao seu lado,
Bem gamada te aprecio
de longe neste Cará
bem dançado
para ser mais do que meu par,
e muito mais do que namorado.
Dançamos em Campos
na terra da Mana Chica
esta dança esquecida
do Rio de Janeiro,
Foi exatamente durante
o Balão Faceiro,
Que decidi ter para mim
o teu amor inteiro,
e ser o seu amor perfeito.
Neste Bambaquerê
no início da Tirana
decidi ter você,
Sou um coração
que ama,
E qualquer gesto
teu uma pele que gama.
Teus olhos com
os meus se cortejam
como os condores,
Parecem até dançar
Cueca Paceña enquanto
derretemos de amores,
Vou contigo para onde tu fores.
O quintal é onde se leva o íntimo,
Onde sentimos as vibrações,
A diversidade poética dos aromas
O remédio e cura e
O fim dos sintomas…
Quem lhe apresenta o quintal,
Já lhe entregou tudo,
Até os animais exóticos de estimação
Já lhe entregou as raízes e o coração.
Os ramos do Madroño
são misturados nas festividades
aos incensos dos altares
pela liturgia em todos os lugares.
A fertilidade, a abundância
e a sabedoria são representadas
por este abrigo que conta sobre
até das resistências não contadas.
Sob uma Madroño na Nicarágua
hei de te encontrar pleno de amor
e de primavera que não passa.
Mesmo que você não tenha
ainda próximo de mim chegado,
sei que tenho o teu peito apaixonado.
Bambaquerê para lá
e para cá no ritmo
desta Chimarrita
o seu coração dará,
E toda a poesia
no meu sorriso
você vai reparar.
Quero você no meu
Bambaquerê,
Nesta Ribada
a gente vai festejar,
Porque no final
será só eu e você,
A gente vai se ter
e não vamos nos perder.
Neste Quero-mana
a alma vai
neste Bambaquerê
mesmo sem
entrar na dança
por nunca parar
de pensar em você.
Eu me importo
Não quero te fazer chorar,
quero ser a pessoa que acolhe,
que lava o lenço,
que enxuga as suas lágrimas provocadas por outras.
Quero ser uma base,
uma proteção sua.
Quero te cuidar,
dedilhar essa pele de seda.
Tu és música que amo tocar.
Os compromissos te deixam receosa,
o tempo te deixa receosa, te peço desculpa
por te fazer sentir dessa maneira.
Eu grito para o planeta: te amo.
Quando te beijo, o seu carinho, eu admiro,
te aprecio, te desejo,
quero você ao meu lado, para sempre,
minha flor.
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