Poema de Mario Quintana Indivisiveis

Manter a fidelidade à nossa identidade e discurso é uma virtude rara na pós-modernidade.

⁠Não podemos nos reinventar a cada mudança; devemos investir em nosso aperfeiçoamento, que é diferente de simplesmente começar do zero.

Em terrenos hostis, teremos dificuldades em mostrar talento e as chances de sucesso e felicidade diminuem.

⁠Estamos em uma era de rápida evolução tecnológica, velocidade, excesso de informações, comportamentos narcisistas e desregulamentação.

Nossa construção social é amplamente influenciada por necessidades biológicas, e não o contrário. Somos seres sociais por essas demandas.

⁠A população está muito mais inclinada ao "efeito manada" do que à tomada de decisão por conta própria.

⁠Num mundo onde a maioria mente, aquele que fala a verdade é considerado um demente.

⁠Preso entre o passado e o futuro, constantemente me encontro atrasado no presente imediato.

Preocupados em demasia com o devir e a aurora, esquecemos de viver o "aqui e agora".

⁠A medida que envelhecemos, tendemos a trocar o prazer luxúria pelo prazer da leitura.

Buscar o equilíbrio entre os prazeres do corpo e do espírito é essencial para uma vida harmoniosa.

⁠Não podemos estar em tudo; contudo, quando estivermos, que estejamos com tudo.

⁠Pensar fora da bolha não é uma escolha simples, requer esforço consciente para considerar perspectivas diferentes num mundo diverso.

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Na invisibilidade, persistiria a moralidade, ou sucumbiríamos ao oculto dos nossos atos?

⁠Um grande desafio é buscar o equilíbrio entre os prazeres do corpo e os do espírito.

⁠Entre o mundo que você idealiza e o mundo que se realiza, existem muitas diferenças, discrepâncias e inferências.

⁠O temor surge ao imaginar o pior panorama, enquanto a tristeza se manifesta quando esse cenário se concretiza.

Estar constantemente preocupado com a opinião alheia e com o que vão pensar de você é deixar-se escravizar pelo olhar do outro.

⁠À medida que a proximidade social entre quem elogia e quem é elogiado aumenta, o impacto do elogio diminui; por outro lado, quanto mais distante socialmente, seu valor aumenta.

Vivemos no fio da navalha, onde uma única palavra que nos associe a um grupo diferente pode ser o gatilho para desencadear desentendimentos e nos tornarmos inimigos.