Poema de Mario Quintana Indivisiveis
Mais um ano se vai
Outro se inicia
Deixamos as tristezas pra trás
E a esperança é que nos guia.
Na vida enfrentamos muitas batalhas
Um leão a cada dia
Mas são nas pequenas vitorias
Que conquistamos sabedoria
Esse é o momento
Uma via, novas expectativas
365 dias, com muita paz, saúde
e alegrias
A paciência nem sempre impera
Mas aos poucos buscamos por ela
Que seja uma das metas
Para o próximo ano que nos espera.
É um ardor.
Sinto-o em todo o corpo
Como algo que queima
Tão devagar que não faz chama.
É uma dor constante
Uma dor oculta
Envergonhada
Com medo de se manifestar.
Não tento pô-la em palavras
Para ouvidos mudos.
Guardo-a para mim
Até a solidão voltar
Até nada restar para além do silêncio
Aí, expresso-a pelos meus olhos abaixo.
Escorre com sabor a mar
Tão inocente...
O ardor deixa de o ser.
Torna-se incêndio.
Espalha-se pelo corpo,
Que passa a ser nada mais que combustível.
Talvez um dia lhe ponha um fim.
Talvez um dia acabe.
Talvez um dia apague.
Talvez.
Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e dizer algumas palavras bonitas.
Sou presa.
Esse seu olhar de predadora;
Faz assim:
Avança em mim?
Não pensa...
dispensa todo seu pudor,
me avança,
seja lá como for,
mas que venha por inteira,
fique ao meu dispor...
te espero,
quero...
e nem precisa ter amor.
Quero só que se lambuze,
que me use,
com ardor.
Ame-me
Guie-me entre teus intrigantes relevos
Faça-me sentir teus pontos de impacto
Escravize-me; faça meu corpo teu desejo
Espete-me, cheire e chame de cravo
Leve-me aos maus caminhos
Deite-me e seja má
Castigue-me! Mas com carinhos
Ame-me e só farei te amar.
Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.
O que será, será!
Ninguém pode mudar
Está escrito nas estrelas
E em qualquer outro lugar
Basta aceitar, aceitar
O último que verás
Chora agora! Mulher sem raça!
Que viveu sem jamais ter merecido
Neste mundo teu nome não deixou traça
Coração, meu, desaparecido.
Canto eu com amargura
Sobre tua pele rude e impura
Sobre teu leito inconsequente
Canto eu dolorosamente.
Não posso negar que és bela
Tampouco posso me conformar
Mas posso dizer que levas uma vida de cadela
Mesmo tendo isto,
Tua morte não irei clamar.
Coração teu, que dizes ter
Por quem ele continua a bater?
Será ele onipresente?
Estando em todos os lugares
Batendo por dezenas de rapazes?!
Quem tenho eu, além de ti,
Que amor é esse que nunca senti?
Concerta-te imundo mulher
E me tenha como quiser.
... Vida vivida
Porém, mal repartida.
Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.
O rosto de uma mulher, seja qual for a sua discrição ou a importância daquilo em que se ocupa, é sempre um obstáculo ou uma razão na história da sua vida.
Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.
A indiferença ou apatia que em muitos é prova de estupidez pode ser em alguns o produto de profunda sapiência.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp