Poema de Mario Quintana Decendo as Escadas

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A vida não é uma competição onde se vive para ser melhor que o outro.
Todos temos defeitos, todos temos qualidades, ninguém é igual a ninguém. Ninguém é melhor que ninguém.
Todos cometemos erros, todos somos pecadores. A vida é uma montanha russa, cheia de altos e baixos e é você que decide se quer viver com emoção ou não, se quer ser bom ou não, se quer viver se espelhando no outro ou não.
O melhor seria cada um na sua caixinha sem desmerecer ninguém.

Inserida por Poema-as-Bruxas

O relógio marca
O ponteiro descarta
E a vida passa
Sem a gente perceber

São muitos momentos
Desejos
E o tempo não ajuda
Corre em disparada
Como se estivesse atrasado.

Com os minutos contados
E assim passamos a viver
Um dia de cada vez
Dezoito horas por dia
É o que temos para sobreviver

Tolo, aquele que acredita nas 24 horas
Pois o tempo comeu as horas
E o que nos resta
É correr contra o tempo
E fazer por merecer.

O tempo é cruel
Castiga sem dó
Se houver oportunidade
Agarre... Pois se passar, passou.
Nem sempre temos a sorte
Dele voltar a nos perceber.

Inserida por Poema-as-Bruxas

Sinto falta da época,
Que andar na rua, era sossego.
Que brincar, era com brinquedo.
E amar, era momento (eterno)

Sinto falta
Das conversas, as risadas sem medo.
Das piadas sem preconceitos.
Do caminhar de qualquer jeito

Sinto falta
De cantar sem entender
De pular sem perceber
De amar sem corresponder

Sinto falta
De um mundo imperfeito
Mas que no fundo, todos tinham respeito
E não viviam com medo de viver

Essa história é de um tempo
Em que a tecnologia não havia
Corrompido vida.
Pois hoje se corrompe até
mesmo o feto antes de nascer.

Inserida por Poema-as-Bruxas

A VERDADE NUA E CRUA

Corri, me escondi
Sonhei, ainda estou aqui!

Andando em círculos
Em uma rua escura
Rostos estranhos
Sorrisos maliciosos.
Procuro uma saída,
Não encontro.

Portas que se abrem
Que não chegam a lugar algum
Escadas longas,
Pessoas que ferem sem tocar.

Desespero, loucura
Um lapso de verdade
E o tumulto se acumula.
Novos rostos
Pessoas desconhecidas

Ninguém me vê
Ninguém me sente.

A verdade é nua e crua
Um corpo aparece.
E uma vida é destruída.

Inserida por Poema-as-Bruxas

Mesmo diante das transformações
A vida em si, não muda.
Pode-se dizer que com a idade
Os pensamentos mudam
Que a maturidade, nos tornam diferentes
Mentira, a maturidade só nos tornam
Silenciosos, em alguns casos, falantes.
Nada muda ao acaso... Dentro de nós seremos sempre
Os mesmo.

Inserida por Poema-as-Bruxas

Já faz um bom tempo que a gente não se fala, eu me lembro bem, quando você se esgueirava entre as árvores, muros e sombras. Me olhava de longe sem que eu percebesse, ou assim você achava. Mas eu sempre soube, sempre o vi, era uma sombra permanente a me seguir. Com o tempo foi ficando mais tenso, mais intenso, em momentos ao fechar meus olhos podia te sentir tão próximo que sua imagem fixava em minhas pálpebras.
Não era normal, você... Não é normal.
Se dizia de outro tempo, um tempo distante. Tentava de todas as formas me fazer lembrar, mas meu descuido infundado não me deixava focar. Jamais conseguiu entrar em minha mente, jamais permiti. E quando me senti presa, fugi. Hoje não sei onde está, como está, com quem está. As vezes sinto sua presença, mas acabo me ocultando para você não me encontrar. Até o momento deu certo, eu deixo você passar, o cheiro mudou, a cor mudou, mas você continua o mesmo, e mesmo na falta não volto, não deixo ... Me escondo, para não me achar.

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠O fundo do mar
Despertar interesse
Qual seria esse?

Quando se está perdendo o ar
Tudo instiga
Mas no mar! Como seria?

Cores vivas, água é vida
E lá no fundo, bem no fundo
Existe vida?

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Um dia te falei
Aonde me encontrar

Indiquei o caminho
E todas as jogadas

As páginas de um livro
O filme que me tocava

Mas foi a música que disse
Tudo ... mas você não ouviu nada.

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Um dia você vai dizer que me ama
Mas quando este dia chegar
Eu vou estar dizendo adeus a este mundo.

Será meu último adeus
Minha última alegria
Minha despedida

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.

Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas

Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore

O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.

Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.

Inserida por Poema-as-Bruxas

Não sonho mais com você
Nem faz parte mais de meus pensamentos.
Não crio mais historias,
Nao escrevo mais poesias
Minha inspiração foi embora
Você não faz mais parte da minha vida.
Não foi uma escolha própria
Foi o acaso do ocorrido.
Deixei de sentir, deixei de amar
A partir do momento que resolvi escutar.
Pode parecer estranho, pode até pensar ser mentira.
Mas sei que se quebrou, tudo que eu sentia.
Não haverá remendo que conserte
Pois a porcelana é uma peça fina.

Inserida por Poema-as-Bruxas

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.

Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Teixeira de Andrade

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Fernando Pessoa.

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

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