Poema de Mario Quintana Decendo as Escadas
Em mil novecentos e antigamente...
Projetei-me!
Sai calmamente e consciente...
Desci as escadas...
Era cedo!
Chegando lá, sabia que não precisava de chaves.
Pois me projetei!
Fui ao seu quarto simplesmente fiquei o observando.
Não me contive e cheguei mais perto...
Você estava num sono tão profundo...
Eu me aproximei e o beijei...
Você sorriu! E me olhava com tanta ternura...
Sem noção, deve ter achado que era sonho.
Foram segundos!
Mas era real!
Eu me projetei! Conscientemente!
Dos transeuntes que vagueiam as escadas,
E se aglomeram de forma imprudente
Para cobiçar o instrumento da verdade,
A maioria escuta a melodia,
Insensata dos próprios tolos ,
Que gritam de fome pela realidade.
A multidão só ouve o mentiroso maltrapilho,
Que já chega atrasado,
Com suas notas de viola,
Dando desculpas esfarrapadas,
Para ouvidos já muito maltratados.
Mente pela música,
Mente rasgando sua inocência,
Até que suas próprias palavras se confundem,
E travam na sinfonia.
Chora Agora,louco que se torna indistinto e desafinado,
O menino pequeno já crescido
Que perde a indentidade da agonia que enlouqueci seu coração
E as palavras que escapavam da boca,
Agora escapam da mente,da harmonia,
Do músico atazanado
Que depois de tudo continua com suas descepicionantes manias.
Não devemos tentar alcançar algo que não foi destinado a ser nosso
Não adianta usar escadas...ou dar pulos...de nada adiantará!!!
Até porque o que nos pertence pode estar bem pertinho de nós
E para por as mãos no que nos
foi destinado...talvez nem seja preciso sair do lugar.
Papilos escritas mais antigas que o tempo
Os vultos desceram
As asas quebradas escadas luz em velocidade
Abismo-desespero cinzas e uma melodia melancólica na melancolia das dezoito
Escorrega o sol o horizonte vermelho purpura e o escaneio os consome lentamente sentença decretada
O ódio deles perturbadores dos nossos asseios invejosos seres rastejantes o pó se arrastam e seu ventre corre na areia mais antiga do tempo...
Pesamentos e desejos compelindo á você a querê outros sentir
Tento soprar-los para longe mais sua ansiedade os magnetiza
O tempo e o mundo da essência espiritual entre o céu e a terra é a filosofia não a compreende
Cativas e não tem selo! mata a canção como o bicudo do algodoeiro se alimentando das nuvens do amor
As sombras das nuvens mais densas se aproxima o sangue se mover la dentro sabendo seu destino
As lagrimas do futuro respinga no meu roso minhas cinzas voam em uma nuvem viaja no reveso temporal mas você não consegue ler as tabuas e de pedra ainda
Sonho no soneto pesadelo do destino ao pó retorna com medo da constância da repetição sem relógio para retornar
A noite sobre sua pele de dia óculos escuros filas de octano
Mas agora é tarde é o que vão dizer...
Por charlanes Oliveira Santos
A videira que chora com saudades do podador
Vinhas entre escadas de tantos socalcos
Ó douro doce que és tão lindo
Com as tuas vinhas não há sitio mais bonito
Deste nosso amado Portugal
Subindo as escadas com venda,
tentando não tropeçar nos degraus seguintes,
apoiando-me com a mente,
sentindo o clarão sobre meu corpo
Desperto-me
Você é daqueles que sobe ou desce escadas de cabeça baixa olhando para cada volume dos degraus, então você está ficando idoso.
Agora se andas arrastando os pés como que com medo de tropeçar, então já ficastes velho, ou idoso!
Em quaisquer situações há que se acautelar...
Elucubrações.
Eu também gosto
de subir
e descer escadas,
abrir
e fechar cancelas.
A adaptação nos
mantém vivos,
mas é a dúvida
que é o motor da consciência.
Subir devagar as escadas dessa vez
Com os flash de toda vez que a descemos
A cada degrau uma cena diferente
E em nenhuma dela nos perdemos
Não consigo olhar pra minha sacada
Sem ver o que houve ali entre a gente
Muita coisa mudou, mas esse vazio é novo
Não sei ao certo o que pode ser
Já que isso eu só tento preencher
Festas, bebidas, pessoas vazias
Ou eu dormir muito tempo
Ou esse mundo não da pra se viver
Não quero minha felicidade nos pesos de alguém
Mas sendo assim nunca irei amar ninguém
peço pra que não volte, eu quero aprender
Sempre foi assim e agora não muda
Não precisarei de outra pessoa pra viver.
Onde a Falsidade fizer morada
eis que Irei pontualmente
pular as janelas
descer as escadas
para nunca mais voltar.
Caminho a seguir
Escadas de negro
Não vejo o fim
Não sei se subo
Ou rastejo
Se rastejo vou sentir
Se subir vou elevar
Neste céu eu quero tocar
Nele quero respirar
Sentir o que nunca senti
Disfrutar da paisagem
Onde ninguém conseguiu
Onde darão as escadas
Será que aguento a subida
Ou terei que permanecer de noite numa nuvem
Onde será quente
Para este meu sonho de menino
(Adonis Silva)09-2018)
Você sem mim
Pelas escadas do apartamento eu espero acordada
As horas passam por mim
E eu não sinto mais nada
Quero fugir pelo buraco da fechadura
E te vi outro dia com alguém
Mas, eu queria mesmo era me dar uma surra
Quero fugir pro além
Fui feliz ao teu lado
Só não sabia disso
Meu mundo está machucado
Mas, não morri por isso
Parabéns pela tua nova vida sem mim
Sinto inveja, sinto raiva
Não sabia que te deixar eu ficaria tão infeliz assim
Todos apagaram as luzes e foram dormir
Continuo sentada sozinha
Mas, meu maior desejo é só fugir
Sair desta vidinha
Licença, poética…
Peço a ti espaço, escadas e varandas
A chave, as portas e todo teu interior
E desculpa pela impaciência às vezes
Pelo medo de te perder de vez enquanto
Peço a ti, licença pra entrar devagarinho
Às vezes quebrando portas
mas sempre abrindo caminhos
Que no meu canto encontre carinho
E no meu amor você faça ninho
Peço a ti que quanto a mim, nunca negligencie
Que me trates sempre bem e além
Pois de ti farei sol
nas escuridões será minha lua
Quem me guias e quem me aconselhas
Sobre tudo te escutarei e por ti tudo farei
Peço licença, sou poeta
E as vezes estarei num mundo alternativo
E não se sintas excluído
Pois és em ti que eu orbito…
Que no planeta sejas eu
pois toda poesia é você
No complexo paradoxo
Não te quero ermo
Sejas meu e sem mistério.
Para onde me levais
escadas do mar
a boa onda
ou arrastar
de pensamentos
nem sempre bons
nem sempre isentos
que de minha alma
trazem fragmentos
que me atormentam
sem eu querer
ah
quem me dera esquecer
ESCADAS
Todos querem chegar no topo,
Em tudo isso não há nada de mal,
Mas porquê não esperar mais um pouco,
E subir degrau por degrau!
Suba na vida sem temer os perigos,
E se apresse porque o tempo passa,
Mas jamais faça dos seus amigos,
Os degraus da sua escada!
A subida pede um degrau de cada vez,
E lá no alto prevalece a cooperação,
Não se deixe levar pela altivez,
Use a escada sempre, jamais o corrimão!
Viver é como tentar conquistar o topo de uma escada,
Muitos virão pra querer te impedir,
Mas se você seguir firme na escalada,
Todo o mal que te desejarem, vai te fazer subir!
Rodivaldo Brito em 15.07.2019
Ecos de você
Ainda ouço seus passos descendo lentamente as escadas de nossa casa.
Nas costas apenas uma mochila.
Você trouxe tão pouca coisa quando aqui chegou.
Agora se foi... e tudo levou.
Mas coisas são só coisas.
Não me importo de elas não estarem mais aqui.
Você se foi.
Levou o seu sorriso.
Levou a sua calma que me acalma.
Levou as cores do dia.
Levou a alegria que eu sentia quando acordava com você para viver mais um dia.
Levou o seu abraço que tanto bem me fazia.
Levou a minha alegria...
Alegria que há tanto tempo eu não sentia.
Agora você está tão distante.
Seus passos não ouço ecoar mais.
Desejo que vá em paz.
Não volte, por favor.
Não quero sentir o pavor de um dia mais uma despedida viver.
Prefiro dia a dia simplesmente sobreviver.
Quem faz pessoas de escadas,
Tem grande risco de tombo.
Quem faz pessoas de pontes,
Pode ir bem mais longe.
Para muitos, que preferem seguir os seus próprios caminhos, construírem suas escadas de sucesso espiritual mediante as boas obras seria a melhor solução de aproximar-se de Deus. Um grande engano! Não somos bons o suficiente para nos achegarmos a Deus mediante nossas obras.
Livro: Servir, o maior dos desafios
As lojas estão fechadas
Os passos sumiram das escadas
Os carros desalojaram as ruas
Não se respira no caule das torres envidraçadas
(A poesia pura
perpendicula
nos varais e fios de alta tensão
A poesia grita
na pausa dos postes
sussurra
ouvido colado ao chão)
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