Poema de Mario Quintana a Pessoa Errada

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Vida é o que existe entre o nascimento e a morte.
O que acontece no meio é o que importa (...)
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as coisas que acontecem de facto.
Que amar é lapidação, não destruição. Que é preciso dar uma colher de chá ao acaso.
Que vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase?
Ora, é sempre mais forte.
Que todas as escolhas geram dúvidas- todas (...)
Que passar pela vida atoa é um desperdício imperdoável.
Que as coisas que nós exibem também nós escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza (...)
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo...

Inserida por RivaAlmeida

Saudações literárias!

Para que serve uma Academia senão para, em momentos especiais como este, reunir pessoas que curtem, amam e vivem intensamente a Arte?

Por isso estamos aqui... Nós, que não fizemos uma escolha, mas fomos escolhidos pela Arte para prestar homenagem à Beleza, que, conforme Dostoiévski, ainda vai salvar o mundo!

A Beleza vai salvar o mundo da feiura, da violência, do preconceito, da fome, do mau gosto, da insensibilidade, enfim, da Antiarte!

Finalizo minhas palavras desejando uma noite maravilhosa a todos! Divirtam-se! Alegrem-se!

E, por favor, sigam a recomendação de Charles Baudelaire: embriaguem-se de vinho, virtude e Poesia!

Inserida por voualivoltoja

Não é ruim o socialismo, mas é que eu prefiro o individualismo.
Não é ruim se apaixonar por alguém, mas é que eu prefiro desapegar.
É bom amar as pessoas, mas nesse momento estou preferindo o amor próprio.
É preciso ajudar o próximo, eu apoio totalmente, mas por esses tempos preciso cuidar de mim primeiro.
Talvez me achem um egoísta, egocêntrico, prefiro pensar que sou menos um hipocrita neste mundo.
Afinal, como posso me socializar se não consigo me recompor por dentro?
Como posso me apaixonar se não consigo me aturar?
Como posso amar e querer cuidar de outras pessoas se estou tão largado e maltratado?
A verdade é que é preciso um tratamento... um tratamento que vem de dentro.
Eu apoio todas as formas de amor...
Então, camarada, não me julgue, porque de todas as formas de amor, o amor o próprio me conquistou, e é por esse caminho que eu vou.

Inserida por sunnypsp

Ana Neri Amorim Ribeiro:

Que eu poderei lhe oferecer neste dia especial que reúna afeto, consideração e mimo?

Como você já possui a flor – presente de Elane Botelho –, que tal as raízes, o tronco e os frutos?

As raízes, para fixar a amizade, o carinho e as nuvens prenhes de Água Preta.

O tronco, para amarrar promessas de amor e ventos bravios.

Os frutos, para embelezar a mesa e matar a fome de pão e delicadeza.

Que me diz? Não seja modesta! Você merece muito mais! Somos testemunhas disso.

Portanto, segue a PRIMAVERA, mágica e multiflor, todinha pra você! Parabéns!

Inserida por voualivoltoja

Ou... tubro ou nada!

Outubro é o décimo mês do ano no calendário gregoriano. A palavra, no entanto, tem como raiz “octo”, que significa “oito” em latim.

No calendário romano, portanto, outubro (octobris) era o oitavo mês do ano.

Naquele calendário o ano – que tinha apenas dez meses – começava em março (martius) e terminava em dezembro (decembris).

Curioso é que tanto outubro quanto janeiro possuem 31 dias e, mais, começam sempre no mesmo dia da semana (em 2015 numa quinta-feira), exceto quando o ano é bissexto, a saber, quando ganha um dia extra, ficando com 366 dias.

As coincidências continuam: em 1º de outubro comemoramos o Dia Mundial da Música, enquanto em 1º de janeiro celebramos o Dia Internacional da Paz...

Música e Paz (e vice-versa) sempre em 1º de outubro e de janeiro!

E viva a Irreverência nossa de todos os dias, meses e anos, em todos os calendários possíveis e/ou imaginários!

Inserida por voualivoltoja

Cesário Verde!

Autor de apenas 35 poemas, Cesário é tido e havido como um dos três mais importantes poetas portugueses do século XIX. Os outros dois são Antero de Quental e Camilo Pessanha.

Isso, que fique claro, segundo Fernando Pessoa, que dispensa comentários.

Meu contato com Cesário se deu, primeiro, no antigo 2º grau e, depois, no curso de letras. Mas o interesse, de fato, pela produção poética dele é mais recente e foi motivado por um livrinho, que me chegou de Portugal pelas mãos de Alessandra Lisboa. Tudo a ver.

A partir daí, não só li a obra dele – pequena, mas substancial – como também venho lhe dedicando alguma homenagem – pequena, mas sincera – na forma de crônica ou artigo, grato que sou à oportunidade de ter conhecido alguém tão caro à literatura portuguesa. À literatura brasileira, também, por que não?

Dele, estas "Manias" tão atuais que tenho o prazer de compartilhar com vocês:

O mundo é velha cena ensanguentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.

Eu sei um bom rapaz, - hoje uma ossada -,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância, quixotesca.

Aos domingos a deia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,

Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!

Inserida por voualivoltoja

Vamos conversar?

Mas poeta não conversa
se encanta de repente

Poeta não joga conversa
fora, rumina essências

Nunca desconversa
inaugura o verso e o fogo

Inserida por voualivoltoja

Cartas

Sempre detestei escrever cartas. No início da década de 90, via Olivetti, caprichei numas dez para a mesma pessoa. Essas missivas, claro, têm enorme valor afetivo e documental para mim. Por isso mesmo, já fiz mil e uma propostas para adquiri-las da minha ex-destinatária. Ela, porém, me olhou com desdém.

Mas continuo querendo muito expor as cartas na retrospectiva dos meus 25 anos de literatura e jornalismo, em 2016.

Me ajude a convencer a ex a me ceder as benditas cartas, Bita de Itanhém!

No auge da aversão às cartas, registrei este epitáfio: "Aqui jaz o autodidata que detestava escrever cartas".

Mas o tempo foi passando, passando... eu também, também.

Hoje, nem posso mais ser considerado um autodidata no sentido estreito do termo. Mas sigo detestando escrever cartas. Oh

Inserida por voualivoltoja

Seja bem-vinda!

Que dizer a quem tem nome de boa-nova e alvíssaras?
Que pedir a quem, por natureza, transborda elegância?
Que desejar a quem traz consigo a mulher e a pássara?

Inserida por voualivoltoja

Quando penso em potência e simpatia, a imagem que me vem à mente não é a de Aristóteles, o filósofo.

Quando penso na citação “Mens sana in corpore sano”, a imagem que predomina em minha cabeça não é a de Juvenal, o satírico.

Parabéns, Giuliano! Giuliano, o itanheense.

Inserida por voualivoltoja

É Humano...

É humano cantar, pelo menos uma vez por ano, parabéns pra você!

É humano celebrar, dia a dia, essa irmandade que nos une a nós e, também, aos outros!

É humano desejar, em pensamento, boa sorte ao outro, por causa da distância e da generosidade latente!

É humano botar a família em primeiro lugar, que, assim, os laços se fortalecem!

É humano fazer uma pausa neste dia especial porque ele é início, estrela-guia, princípio de caminhada!

É humano pintar esta data com as cores da paz, alegria, fraternidade, bem-estar e êxito!

É humano relaxar, mergulhar em si, carregar a cruz, dar meia-volta e seguir!

É humano – você vive repetindo isso – olhar pro alto, perdoar e ser perdoado!

É humano agradecer – não é mesmo? – pela vida que, magicamente, se renova a cada dia!

É humano, demasiadamente humano, repetir parabéns, parabéns e parabéns!

Inserida por voualivoltoja

Perfect

A perfeição não existe
Os desejos pintam o 7

O pretérito perfeito
Pode ser melhorado?

A perfeição não existe
Os poemas têm 7 vidas

Inserida por voualivoltoja

Crazy

Atire pedras no resto de
lucidez

Atire trapos na cara da
sensatez

Atire versos no cesto do
freguês

Atire-se, Edi, à rima do
burguês

Inserida por voualivoltoja

Você é lu-z
eu troco o dia pela noite
o certo pelo duvidoso
a borboleta pelo corvo

Você é lux-o
eu troco o Olimpo pelo
tomara que caia
o fio transcenDENTAL...

Inserida por voualivoltoja

O bom (e velho) Carlos Andrade!

Só existe um Carlos Andrade que, aliás, está completando mais um ano de vida. Por isso, desde já, lhe dou os parabéns! Efusivamente!

Repito: só há um Carlos Andrade! O resto é imitação e, portanto, não merece crédito ou confiança.

O bom (e velho) Carlos Andrade é único. E essa unicidade, com o passar dos anos, ficou ainda mais patente. E admirável.

Por ser bom (velho) e único, Carlos foi conquistando a admiração de todos à sua volta. Graças a seu talento, imprimiu seu nome na história das cidades de Itanhém e Teixeira de Freitas, para as quais escreveu os hinos oficiais.

De Teixeira, recebeu o título de Cidadão Teixeirense. De Itanhém, receberá a Medalha Eloino Moreira Lisboa.

De mim, o bom (velho) e único Carlos Andrade sabe que pode contar, agora e sempre, com a AmiZade zarfeguiana.

Inserida por voualivoltoja

ter medo de coisas simples é um prazer doloroso:
de conseguir, de arriscar, de relacionamentos, do tal futuro que é muito duvidoso.
o medo mais temível é viver a vida com medo de vivê-la. E nesse dilema que segue a dúvida continua: ter medo da vida ou se divertir com ela como se fosse brinquedo?

Inserida por umabeatriz

Nada me importa ...
Se faz frio ou faz calor
Se o céu é azul ou cinza...
O que importa é esse amor indomado ...
É a vibração e as batidas descompassadas
Dos nossos corações ...
Nada importa além de ti.

Inserida por AmirRodriguesAlves

Lembro de quando meus olhos brilhavam,
era algo involuntário e puro,
hoje não veem o mundo nem as pessoas da mesma forma,
se tornaram opacos.

Inserida por LukasA

Como peças trocadas de um quebra cabeça
Que misteriosamente se encaixam
Mas não pertencem ao mesmo jogo
O universo resolveu jogar conosco

E assim quis universo
Que nos encontrássemos
Nos aceitássemos
Nos envolvêssemos
Nos apegássemos
Nos apaixonássemos
Nos desejássemos
Nos desesperássemos
Nos contrariássemos
Nos conhecêssemos
Nos traíssemos
Nos julgássemos
Nos condenássemos
Nos odiássemos
Nos esquecêssemos
Perdoássemos
Nos conformássemos
Nos superássemos
sobrevivêssemos
Aprendêssemos
Nos libertássemos
E assim foi...

O que mais o universo pode querer de nós?

Inserida por Patiris

A força mesma já não é
O tempo passa como a maré
sentir-se sozinho é dadiva
para os que desejam me entender
nunca o farão
o tempo passa tic-tac
quem diz que deveria ser assim?
confusão e mais confusão
será que me encontrarão?
todos esperam felicidade encontrar
mas poucos sabem que a mesma já está
felicidade agora não desejo
anseio apenas por me encontrar
perscuto por apenas existir
entender o simples agir
porque não posso entender?
sozinho quero estar
menos sorisos e mais sensatez
este lembrete logo se desfará
tudo em vão será?
mas em sua memória restará
a doce lembrança do meu olhar
sempre esperança ainda espero ter
inutil... como o usual
triste e sozinho,o vento sopra
e não para de soprar
será que estou satisfeito?
continuar devo antes, mesmo patamar.

Inserida por Naoligogi

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