Poema de Inverno
Kay é uma menina
Muito Engraçada
Diverte o Leo
Só fazendo palhaçada
Na frente dos amigos
Ela é feliz
Mas por dentro
É triste até o nariz
A gente vai e ajuda
E ela aceita
Mas não dá
Huff,nem tenta
Não fique triste
Tenha felicidade
E por favor
Não encare a realidade
"Vejo agora você
Mas parece que você não me vê
Tento me aproximar
E vejo você se afastar.
Se pelo menos eu soubesse se esse sentimento é mesmo correspondido
Se pelo menos você parasse de me confundir
Uma hora diz que está a me amar
Na outra no meu rosto nem quer olhar.
Diz que comigo ama conversar
Mas quando te chamo estas apenas a vizualizar
Nenhuma resposta recebo
E isso está começando a me causar medo.
Quero pelo menos um sinal
Pois o amor é um sentimento fatal
Fatal para meu pobre coração
Que já cansou de sentir a solidão."
Ritmo
O trem risca o trilho;
eu risco as pautas do bloco;
você, estribilho.
(Verônica Marzullo de Brito)
Quero tocar em você , como músico experiente
com a genialidade de quem manuseia
um ...violão
Solene, terno e apaixonado como uma guitarra .
E com a simplicidade de quem faz amor no
milharal
Assim...
Sagrado, ao mesmo tempo que carnal!
Vou tocar tua alma,
mas antes vou dedilhar as cordas do teu corpo.
Doce S.I.S
É tão estranho ter algo pra fugir de tudo e, de repente,
precisar principalmente fugir desse algo. E daí se vai
pra onde?
E naquele momento eu pensei que poderíamos ser
infinitos se fossemos música.
Entorpece-me em teu perfume de mulher
Atravessaria até o infinito só pra te encontrar
Depois me perderia, bem fundo no seu coração
Mesmo que nos olhemos por pouco tempo
Já é o suficiente para nossas fantasias se exporem
Susura no meu ouvido que quer me dominar
Doce S.I.S
E foi pensando nos "NÃOS" que ela me dizia ...
Quem pode entender o ser S.I.S sob a lógica plenamente humana , imagina
que um sim é sempre algo positivo e um não é sempre uma negativo . Quem
poderá entender a S.I.S , imagina que todo gesto de repulsa e ódio é uma
manifestação de desaprovação ou desamor para quem não a conhece . E que
toda palavra carinhosa é um sinal vivo e óbvio de um sentimento amoroso
verdadeiro e pleno uma espécie de abraço gentil.
Sim, alguns gestos carinhosos refletem amor de fato. Algumas palavras e gestos
agressivos e virulentos representam ódio. Mas nem sempre esta lógica funciona
quando se olha atentamente para a doce S.I.S, pois ela é muito complexa e ela
não pode ser adestrada como uma Águia e nem sempre os que sentimentos dela
são o que pensamos. E em muitos casos nem sabemos exatamente a extensão e
a profundidade desta desconexão entre aquilo que sentimos, pensamos, falamos
e fazemos ao estar junto dela tudo parece desconexo e estranhemente
sobrenatural .
Histórias mirabolantes, poemas cheios de fantazias e versos ricos de amor
podem se ouvir e ler , escritos ou falados por quem esteve perto de S.I.S; Para
simplesmente não rasgarmos completamente a pele da alma em mil pedaços.
Para suportamos o insuportável. Para acreditarmos no insólito e desacreditarmos
naquilo que brilha diante de nossos olhos , haaa aqueles olhos amendoados e tão
profundos e belos como a rubis .
S.I.S
Média
A manteiga dá o sal,
o pão amansa a fome,
a rua vira quintal...
Mas a média é sempre fria
(mesmo que fervente)
Quando servida
por um estranho
a uma mulher de pé,
sozinha,
na padaria.
(Verônica Marzullo)
O rio e a flor
Eu sou o rio que passa
Que encantado se espanta
Com a beleza da flor
Que me observa e canta.
Oh não deixes, mim leva!
Não quero ser prisioneira
Do galho que me segura
E me mantém na ribanceira.
Tão livre e solto a passar
Tanto chão a percorrer
O vento te acariciando
E o sol a te aquecer.
E eu aqui vou ficando
De saudades definhando
Vou murchando até morrer.
E como rio que sou
Não posso parar meu curso
Não quero me estagnar
Para não perder o pulso
O meu destino é o mar
Contornar os obstáculos
E adiante passar.
As estrelas sempre observam!
Um segredo: eu sorrio com teu sorriso, fico estático, concentrado no momento em que seus olhos se apertam e seus lábios se esticam, é o mais lindo que eu já vi, daí eu me perco num limbo criado por sua presença.
O meu mundo vira espaço vazio que só se preenche com tua imagem. É onde eu quero morar, neste ambiente de amor.
Se para isso eu precisar retirar a lua do céu e dela fazer um abajur de canto para seu quarto, ou viajar milhas só para dizer que eu estou ao seu lado, eis que faço, fiz e farei até que não haja mais espaço no tempo de vida que, como uma expiração, se esvai quente e lentamente.
Não há dúvidas dentro da certeza incerta que se instaura dentro do meu espírito que eu te amo! Até quando eu não quero, eu te amo! Até quando eu não deveria, eu te amo!
Belas palavras nem se assemelham ao cintilar estonteante da sua forma, maravilhosa forma, forma de pensar, de agir, se estar, de ser, de querer, de me querer, que de tanto que me quis, um dia, me teve pela eternidade.
Ao Mestre, com carinho
Tudo ao Mestre, que merece tudo...
numa sala de aula, se desdobra;
as lições para a vida, sempre ensina!
nem imagina que talvez um dia, nada sobra!
Vai caminhando o Mestre num tortuoso caminho...
no labor nada fácil de ensinar o bem...
sofre muitas vezes, e sem lamentar,
entende que o saber ajuda e judia também.
Confronta-se o dedicado Mestre, na seara;
entende, mas nem sempre, a realidade...
e segue, às vezes, sem qualquer esperança,
à procura da luz da verdade.
Assim é a vida do Mestre,
na luta do quotidiano...
o ganho é muito relativo, e trabalha com amor.
Sem nunca se queixar, cada passo é seguro!
O Mestre sabe reconhecer bem o seu valor!
JAIRO DE LIMA ALVES - 13/OUTUBRO/2019
Não escolhi escrever!
As palavras são assim, me tomam.
Quando encontram a melhor forma de sair, entram em combustão, incendeia e queima.
Então escrevo, não porque escolhi, mas minh'alma precisa falar.
O lápis se torna os lábios de onde saem palavras doentes e o papel... o ouvinte a ser curado.
Se eu tivesse alguém por quem me apaixonar
Eu iria, sem pestanejar
Escreveria poemas ao luar
E nela não iria parar de pensar
Todos ao meu redor diriam para parar
"Ela não é tanto de se admirar
Você é muito intenso e irá se magoar"
Ora, pois eu sei o que é amar
E eu faria sem fraquejar
Se eu tivesse alguém por quem me apaixonar
Escreveria canções pra ela
Tão belas quanto minha doce Cinderella
É como eu iria chamar
Quem eu estivesse a me apaixonar
E ela me diria pra parar
"Desculpe, mas é outro que eu estou buscando conquistar"
E todos ao meu redor diriam
"Não era você quem sabia o que é amar?"
Então, se eu tivesse alguém por quem me apaixonar
Eu deixaria pra lá
-Você
Hoje refletindo.
Percebo que tudo em minha vida.
É por você.
A minha felicidade, é você.
A minha esperança, é você.
A razão pela qual eu estou sorrindo, é você.
A razão pela qual eu faço piadas, é você.
Você é o motivo pela qual eu acordo.
Você é a razão pela qual eu vou para a escola todos os dias.
Você é o porque de eu ainda suportar tudo.
Você é o sentido da minha vida.
Sem você, eu não estaria viva
Sem você, eu não estaria sorrindo
Sem você, eu não descobriria o que é o amor.
O motivo deste poema, é você.
Fones de ouvido
Meu peito dói
Incomoda na barriga
Um sentimento ruim
De culpa sem ressentimento
Eu não sei
Como curar a doença
Da minha cabeça
Mas eu vou tentar
Vou pegar o celular
Vou por a pior música
Que pra mim é a melhor
Vou por os fones
E então ligar
Eu vou arrepiar
Sentir a dor se esvair
A ansiedade reprimir
Chorar e aceitar as lágrimas
Por favor me deixe escutar
Até que eu fique surda
E não tenha que escutar o mundo ao meu redor
Deixa eu largar tudo
Abrir um espaço no mundo
Para mais alguém
Me iludir comigo mesma
Achar que vou me curar
A música só vai me aliviar
É como um corte que vai cicatrizar
E quem sabe no meio desse meu caminho
Eu sorria para alguém
Mas por enquanto
O abismo vai ter que me aguentar
É vou terminar de mentir
Sorrir, por os fones e seguir
Minha mente gritando
E eu anestesiando
Ela ama a lâmina
E eu a música
Nos dois podemos nos amar
Cansei de brigar com o pior de mim
Vou deixar ele me levar
Cair e não levantar
Não adianta oque vão falar
É como minha mãe diz
O inferno vai me abraçar
Como sempre sem sentido amigos
-Minha depressão
Eu posso não me corta mas…
Eu estou bastante ferida por dentro.
Eu queria que isso tudo acabasse mas.
Quando eu vejo não é um sonho e eu continuo nesse pesadelo sem fim.
Minha vontade de viver está se esvaindo aos poucos.
Eu sou a discórdia de todos, só que eles não enxergam isso.
Se eu tivesse ficado calada naquele momento.
Nada disso teria acontecido.
É sua culpa.
É sua culpa.
É sua culpa.
Minha cabeça grita e eu rebato.
Eu não aguento.
Eu não aguento.
Eu não aguento.
Eu não consigo suportar, não consigo lidar com esse stress.
Eu não posso.
Eu não posso.
Eu não posso.
Eu não posso mais viver nesse pesadelo.
Eu preciso, eu quero que isso acabe logo.
Então eu acordo, e isso se repete de novo.
Deixe que se vá
Algumas vezes
Precisamos deixar ir
Mesmo doendo
É melhor assim.
Deixe que o vento traga coisas boas
Coisas novas
Que nos façam sorrir
E nos permitam sentir
novamente.
É hora de recomeçar
Remover a poeira
Abrir as cortinas
E suspirar bem fundo
Como se tudo no mundo
Se iluminasse num segundo
Quando se percebe
Que todos os caminhos são possíveis
Basta só ter coragem de tentar
Já é hora de se reencontrar.
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 170
LEMBRA
Lembra de mim
Quando o vento soprar
E a árvore florescer
E sentir o cheiro da chuva
Mesmo antes do céu escurecer.
Lembra de mim
Quando a música tocar
E quando o sol nascer
E o horizonte estiver colorido
Fazendo tudo mais emudecer.
Lembra de mim
Quando o frio ceder
Deixando o calor voltar
E for possível correr pro mar
Marcando pegadas na areia
Numa mistura de som, cheiro
e pés molhados.
Lembra de mim
Quando ouvir algo
Que eu não podia dizer
Quando a vida estiver difícil
E der vontade de partir
E a vontade de chorar for vencida
Por encontrar um motivo pra sorrir
Lembra de mim
Quando o incômodo valer a pena
E as pedras e conchas não forem perfeitas
E o livro usado retomar seu lugar
Lembra, quando suspirar ao lembrar.
Publicado em " Grandes Nomes da Poesia Brasileira" - Ed 2018
Eu sou desses
Motorista da minha vida
Não sou esses
Que vai e volta. Minha viagem é só de ida
Eu apareço e desapareço
Mudo e me reinvento
Nascendo e renascendo
Nunca me contento
Eu sou desses bicho do mato
Cheio de gíria e não sei de nada
Gosto de campo e sou um agricultor nato
Eu sou desses da cidade
Gosto da tecnologia e da evolução
Não me importo muito com a idade
Desde que sempre tenha uma revolução
Eu sou desses religiosos
Sempre estou em uma igreja
Do grupo de cristãos rigorosos
De nada adianta viver se não é Deus que você almeja
Eu sou desses pagãos
Faço bruxarias e cultuo os deuses
Os bruxos e bruxas são meus irmãos
E estou nisso a meses
Eu sou a indagação
A pergunta, a dúvida e a questão
Sou a rebeldia fora do padrão
Sou o religioso sem religião
O rico sem um tostão
O popular dançando com a solidão
Eu sou o que dá na telha
Não me prendo em conceitos de lobo e ovelha
Eu formo o meu próprio mundo
Crio conceitos rasos ou muito profundos
E se eu não me contentar, eu destruo
E começo tudo outra vez...
Ao rever nossas conversas
Sinto-me em meio a uma poesia
Pois são tão lindas e peculiares
Que me trazem alegria
Lembro-me dos bons momentos
E das frases filosofais
Dos seus termos exuberantes
E de seus livros fenomenais
Por não gostar de matemática
Eu indiquei filosofia
E por não gostar de poemas
te impus delicadamente poesia
Queria que soubesse e guardasse
Que você é muito especial
Não por apenas ser meiga e bela
Mas por ser gente fina, e intelectual
Para airosa mulher,
Elizangela Moreno.
Quando eu descobri que tinha sido uma farsa tramada, foi possível anular aquilo na minha cabeça ao custo de muita dor, embora ainda arraste aquele traste no nome de uma certidão. E para amenizar o golpe financeiro, fui às calçadas do centro da cidade procurar aquelas pessoas com colete de "compra-se ouro".
Não bastava cobrir os rombos, mesmo vendendo por um valor simbólico uma peça tão cara, era necessário passar aquela falsa aliança com o nome dela no maçarico dos ourives do mercado, certo de que ao ser derretido por aqueles mascates para lhe render ainda mais, o seu nome andaria sem destino, espalhado pelo suor muitos corpos que usarão a peça derretida em seus pescoços, dedos e orelhas e se der sorte, até piercing em línguas, umbigos e partes íntimas.
Não haveria castigo maior a uma trambiqueira xenofóbica e sociopata...
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