Poema de Inverno
Eu sou o Inverno
sou amor e paixão
sou o teu consolo nas noites longa
onde tu aqueces o teu corpo e tua alma
beleza e poesia paira no ar
eu sou o inverno
sou brasa da lareira
sou fumaça da chaminé
sou vinho,
sou chocolate
sou um milhão de abraços e beijos
sou sou lua e luar,
sou fogo e ardor
sou sonho e paixão,
sou a visão do futuro
sou amanhecer até o entardecer
sou dócil
sou coragem que abraça sem medo de arrepender
eu sou o passado e futuro
sou o teu presente e tudo o que quiseres...
sou também atua esperança que tudo de bom vai acontecer
sou aquilo que procuras nos dias em que eu te mostro sol logo pela manhã
depois de uma noite de sonhos em que o calor da alma desperta para abraçar-me
eu sou o teu inverno
ame minha luz, o meu cheiro e minha beleza,
para que você ame e seja amado em todos os meu dias...
Às 23h42 ele chega —
não faz alarde,
mas muda tudo.
O Inverno entra com passos elegantes,
casaco de bruma nos ombros
e um cheiro bom de memória no ar.
Em Jaboticabal, o vento vira pincel,
bordando as manhãs com névoa leve,
como quem desenha poesia no ar.
As flores que resistem florescem com mais força,
sabem que o frio também tem sua beleza.
É tempo de pratos fumegantes,
de vinho que aquece mais do que o corpo,
e de conversas que se prolongam no calor
de uma presença boa.
Os tons mudam:
o céu ganha sinceridade,
as ruas pedem passos lentos,
e até o silêncio parece ter mais profundidade.
Toda estação que entende de tempo
também ensina transformação.
O Inverno vem,
nos desacelera,
e convida a olhar para dentro.
Quando ele se for, às 15h19 de 22 de setembro,
vai deixar rastros:
um cobertor dobrado,
o cheiro do café,
e a lembrança de que até o frio
pode revelar o lado mais quente da vida.
Porque há calor em tudo o que é feito com cuidado.
Ode ao Inverno
O Inverno não grita,
sussurra...
Desce, quieto, pela espinha
como quem conhece
os lugares secretos
do silêncio...
É quando o mundo se recolhe
e se hiberna do fulgor estival
e a alma se ouve melhor...
É quando os areais desertos
me convidam á contemplação poética
na solitude de um momento intimista...
É quando o udito se aquece
nos estalos da madeira queimando
nas fogueiras incandescentes
das festividades juninas e julinas...
É quando o olfato se inebria
com o vapor com aromatizante
do café que sobe como reza
abençoando o ar...
É quando as ruas ficam nuas,
mas o olhar se veste
com casacos de lembranças...
Tem algo de pausa
em cada manhã cinza...
Tem algo de recomeço
no fim de cada tarde curta....
Inverno é tempo de desacelerar,
de entender que o frio
também é forma de cuidado...
Porque também há beleza
na cinéria bruma hiemal ...
Porque também há poesia
nos galhos secos
que insistem em sobreviver...
E porque também há calor
mesmo quando ele
não se vê
e não se faz ver
em tudo o que resiste...
✍©️ @MiriamDaCosta
Ode ao Inverno (2)
Ó Inverno!
Velho sábio das estações,
chegas com teu manto cinério
de névoa e silêncio,
soprando nos areais
a brisa dos eremitas
e cobrindo os dias
com véus de introspecção...
Ó Inverno!
Teus galhos nus
vestem o céu
com poemas de quietude
e de recolhimento...
enquanto a luz solar
pálida e tímida
insiste e persiste
em revelar a beleza
do que é contido...
Ó, Inverno!
No abraço frio
de suas madrugadas
descansa a alma agasalhada
em trégua e vigília
e sob o cinério
dos céus suspensos
floresce a chama oculta
da memória que sobrevive...
Ó, Inverno!
És o tempo do chá fumegante
de reflexões incombustas
e das cobertas aconchegantes
que esquentam lentamente
versos arrefecidos...
dos livros lidos
na penumbra
sob à luz dos vendavais
dos passos lentos
e hidratados de poemas
sobre as folhas secas
das amendoeiras
e de olhares certeiros
que buscam dentro,
não fora...
Ó Inverno!
Há em ti
uma nobreza silente
uma lição
de desapego e reinício
Mesmo no álgido
planto a esperança
pois a tua álgidez acalenta
e guarda a semente
da primavera...
✍©️ @MiriamDaCosta
A Serra da Tiririca
com o véu do inverno
parece uma noiva antiga
vestida de névoa e silêncios
guardando segredos
nas dobras da manhã...
As pedras úmidas
respiram memórias
de passos descalços
de cantos de passarinhos
escondidos sob mantos
de bruma...
As árvores, imóveis
rezam com os galhos
para o céu cinério...
E o vento?!
Ah o vento!
Sussurra lendas e versos
que só o poeta entende....
Ali
o tempo se curva
como o tronco velho
de um ipê adormecido...
e a alma da serra
embebida de inverno
abraça quem se atreve
a escutar sua poesia muda...
✍©️ @MiriamDaCosta
O Inverno vem pincelando
a Região Oceânica
de cinéria paisagem
inspirando silêncios
que se alongam
como brumas na enseada...
As árvores sussurram
memórias poéticas
nas folhas que não caem
mas se encolhem no frio
esperando o lume
do sol tardio...
O mar
austero e cinzento
reflete nuvens em meditação
e as pedras da praia calada
guardam segredos
em oração...
Nesse palco
de frios e ventos
a alma caminha descalça
colhendo versos
no sopro gelado
da manhã cinéria...
Cada passo ecoa
nas calçadas
úmidas e vazias
onde os ventos
riscam arabescos
na superfície da nostalgia...
A Serra da Tiririca
velada no mistério
traz no dorso
a bruma espessa
como se fosse
um manto antigo
tecido com a lã da saudade...
E há beleza
nessa ausência
de cores vivas
de vozes altas
há poesia no incolor
na respiração contida
do inverno que acaricia
com mãos frias
e delicadas...
✍©️ @MiriamDaCosta
Temos que respeitar o inverno de nossas vidas
E confiar
Que a primavera logo chegará
Trazendo seus merecidos frutos
Muitas vezes, o inverno pode parecer estar se prolongando
E o frio surgente insuportável ficando
Porém devemos respeitar o tempo determinado pra cada um de nós
Cada estação é necessária para nosso crescimento
E quando alcançarmos esse discernimento
Será mais fácil compreender o porquê de sua duração
"Quando vc passa eu sinto cheiro de chuva, porque é sempre inverno no
meu coração..."
☆Haredita Angel
18.01.2012
(Blog: as coisas que eu gosto)
Foi amor
Foi luta
Foi primavera
Foi inverno
Foi guerra
Foi paz
Foi sorriso
Foi lágrima
Hoje é música a qual eu jamais esquecerei...
Haredita Angel
09.03.25
Minha história.
Era inverno naquele julho
A luz era do candeeiro
A bóia carreteiro
De charque ovelha e farinha
A benzedeira, também rainha
Das casa de tolerância
Nas campanha de importância
Pelo ofício de parteira
Foi ali pela soleira
Daquele bordel campeiro
Que vi a luz por primeiro
Na minha chegada ao mundo
Num pelego lanudo
Tapado por um xergão
Nascia na Solidão
Pros lado da Santa Vitória
Donde por vez a memória
Me vêm do inconsciente
A origem de um vivente
Se faz a vida e a história
Vivendo no inverno, eu sou o seu verão
Amorzinho, quando se trata de um amante
Eu prometo que você nunca encontrará outro como eu
Que a Primavera de cada Outono/Inverno,
Como Resplandecente Verão,
Seja a Renovada Esperança,
Num Mundo Novo...
Seja a Ambicionada Herança,
Palpitante,
Delirante,
Na Alma, Coração
E Marcha de um Povo!
NARIOU'S VÍRUS
(Poema em homenagem a mim mesma, a partir da definição de uma amiga sobre mim)
Ela veio de repente e toda sorrateira,
Como ave de rapina que cumpre sua sina,
Foi adentrando, aos poucos, os sonhos secretos e loucos
De quem se dizia são e não caía em tentação.
Ela chegou, foi chegando, e loucuras despertando,
Revelando os sonhos vividos em desejos secretos contidos.
Quem era calado falou e aos poucos se revelou.
E houve quem, sendo tímido, se viu de novo menino.
Ela parece uma ave daquelas que voam razante.
Também parece uma ursa com a fome de um gigante.
Ela gosta do proibido e põe sua vida em perigo,
Porque está sempre feliz e gosta de ser aprendiz.
Ela não é um mistério e leva o amor a sério.
Ela é pura fantasia e vive todas com alegria.
Ela sabe que a vida é breve e que só o amor é leve,
Por isso é toda intensa e as suas paixões alimenta.
O seu nome eu não revelo, porque o segredo é o seu castelo,
Mas eu digo de verdade e com a mesma intensidade:
Ela é um alegre vírus que desperta muitos suspiros,
Mas não é um vírus qualquer. É o Nariou's vírus mulher!
Nara Minervino.
Poema aos pais de todos os dias
Pai, tão belo nome se assim te chamo
não importa o nome que tem registro
Pai ...será sempre assim que te amo
pois, nome Pai, não há para mim outro!
Bilhões de nomes de pai pelo mundo
mas, todos os filhos chamam de pai
pelo seu nome chamam outros do tudo
os filhos será sempre a chamar pai!
Pai, paizão, pai amigo, camarada legal,
se tem intimidade de ser pai presente...
e pai protetor, pai que ama , pai fenomenal!
Pai assim não deixa nenhum filho carente,
pois também é aquele amigo sensacional
que também ficam bravos de repente...
II
Porque pai que ama educa, dá o exemplo;
não deixa nunca os filhos desamparados;
não abandonam o filho a mercê do tempo
mesmo que da mãe, sejam eles separados!
Pai também não é só aquele que gerou,
porque pai é aquele que cria os filhos,
por pai dos filhos que alguém abandonou...
os que isso fazem não são pais espelhos!
Porque tudo o quanto os filhos querem
é se espelhar num pai generoso e bom
para serem na vida aquilo que querem,
pois, para desenvolverem como ser bom
precisam de um pai que os eduquem...
porque Deus feito um Pai só dá o dom!
Um poema a banana
Um verso num cacho de banana
pode até ser muito interessante,
mas comer é muito mais bacana
pois está fruta é muito importante:
- O potássio é bom pra câimbra...
Está é a fama dela bem amarela,
mas faça pesquisa e descubra
outras vitaminas que há nela!
Existem mitos que a desqualifica,
só pra quem acredita em bobagens,
porque banana na verdade fortifica!
Sem contar as inúmeras vantagens
do consumo de frutas no dia a dia,
as frutas protegem até
Um poema a Leonardo da Vinci
Pero meu caminho desta vida
tropecei nas pedras de Drumond
e cai nas raias da poesia resumida
dizendo sim, contra o mundo de não!
Foi assim que também pela pintura vi
os tropeços de alguém que sonha
e me apaixonei por Leonardo da Vinci,
pois na sua arte o mistério se compunha!
No mistério enigmático de sua pintura
retratado na famosa obra de Mona Lisa
pôs-me curiosa a quiçá da estrutura...
do que leva o enigma e o mistério à arte
está também a suavidade e a beleza:
pincéis de Da Vinci, letras de minha parte!
Leonardo di Ser Piero da Vinci, ou simplesmente Leonardo da Vinci, foi um polímata nascido na atual Itália, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.
Poema do fogo
Queimo todo o mal contra quem for!
Queimo forte, vivo, impiedosamente;
Determino ao mal escondido a morte!
Queimo o ódio, a inveja e o rancor!
Sou o fogo em labaredas justiceira
A interromper qualquer barreira
Que carrega o ímpeto da inveja,
Ou qualquer mal que caleja!
Queimo os covardes daqui e dali
Que se escondem feito um verme
Com falsidade que nunca engoli!
Que assim o fogo tudo transforme
Queimo todo o mal que paira sobre ti
Porque sou fogo de bem incólume!
Um poema para Deus
Já ouvi que Deus não é um nome,
mas mesmo que há quem não ache,
e que estes muitos não o proclame,
á mim Ele é nome e é Supremo Chefe!
Não que há em Deus o ego de mandar,
nem essa coisa terrena de liderança.
Em Deus há somente o dom de amar,
e espalhar o bem em toda esperança!
Pois, seu nome Deus é o mais eleito
porque o universo inteiro o chama,
em cada suspiro que há no peito...
ou ainda que sucumba à morte,
à Ti óh Deus, a vida é toda alma
e viver é sim nossa grande sorte!
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