Poema de Inverno
'LIBERDADE'
Bicicleta nas manhãs de inverno.
Tarefa árdua sob o sol de tempestades.
Rabisquei os pulsos na neblina sob a brisa fosca.
Fôlego estreito nas estradas ensopadas.
Trilho autônomo sem folhas.
Rosto embebido nos zigue zagues.
Pedalo/descalços provocando itinerários sem horizontes...
Nos montes, respiro asas.
Poderio de ventos, cheiro ludibriador nas saudades que abatem os tecidos transitórios.
Permutei o adeus das razões.
O amplexo das árvores mórbidas persistem.
Fraquezas nos vestígios abstraíram caminhos tortuosos.
Onde estão meus 'abraços Titãs'?
Desisti do passado.
Sou mais reflexo costurando a alma.
Castiguei a fraqueza do adeus.
Sem chuvas, sobreviverei na insistências das palavras opacas.
Tenho o fulgor das turbulência nas veias.
Pedras? Deixei-as nas veredas.
Tenho a engenharia dos novos horizontes vasculares conquistados...
Sou granizo arremessando dor.
Tenho 'balanços' palmilhando liberdade, quebrando ventos.
A escalada das novas estradas que virão, não mais serão ilusórios.
Sou pássaro nos dias sedentos por emancipação.
Voarei até as montanhas e avistarei a imensidão da nova liberdade que grita, essa que a vida um dia transformará em Fênix...
INVERNO MEU
O sol de inverno
Num salto infinito
Sobre a dorsal dor
Mistério que sopra
Para o desconhecido
Com sede de amar
Chove-me na alma
Talha-me o orgulho
Rendo-me à tristeza
Navego com o vento
Neste meu sol de inverno.
O inverno da minha alma chegou.
O frio dos lábios fraudulentos
Já não se faz incomodo.
Fecho os olhos
À suas palavras
E abraço a escuridão
Do fundo da caixa.
A noite me envolveu
De modo a transmitir
A fumaça do abismo
Que cavaram em
Meu coração despedaçado.
Por isso o frio
É meu aliado
Na proteção
Da minha existência.
Para que jamais
Me queime no
Fogo da enganação.
Amor
O meu ser procura-te delirantemente
Nas frias noites de inverno, nos dias
Quentes de verão, nas tardes de primavera
Sem ti não vivo, mas isso tu já sabes.
MATIZES
verdejava tão lindo no inverno
sentimentos tão ternos verdejavam
num chover constante
de alagar as emoções...
azulava quando azulava o céu
porque o dia azulava de feliz
azulavam os bichos
num gorjear, num zurrar, num mugir
num clarear como a flor de lis
enrubescia num vermelhar de rosas rubras
porque a primavera florescia as paixões
laranjas nas mãos, rubro nos cabelos
colorindo novas emoções...
988169679
Cansei de esperar-te...
Não quero mais inverno e de sentir frio...
O vento dói em meus ossos...
Não quero mais esse enorme e insurgente sentir
Do amor nada mais quero ...
Sei que virão dias longos de sol ardente mas serão longos dias...
Onde talvez esteja aprisionado este pobre coração
Porque me perdi no tempo esperando por ti...
Pelo teu sorriso...pelos teus abraços...
Não quero mais que o vento devolva esta ansiedade
Pra mim!
A Magica, olhar,pensar motivos para sonhar.
Das poesias o poetá vive!
Do inverno ao verão!
Amanha vem,no nunca alem!
Mundo profundo o medo!
A vontade espanta o tudo
O tudo que o medo causou!
o inverno parece mais frio pois vc não esta aqui pra me aquecer..
o verão parece fazer frio pois nem mesmo o sol pode esquentar meu coração que parece estar congelado sem vc por perto..
a primavera parece sem cor...
e outono sumio das estações...
pois vejo tudo diferente sem vc..
sem vc nada faz sentido nem mesmo as quatro estações do ano me parecem estar certas..
e eu sou queria que vc chegasse antes que o inverno voltasse..
pq acho q não aguentaria passa mais frio..
Aguento firme e o inverno frio passa.
Olho pela janela, vejo cores de primavera,
Brotam flores de esperança na estação florida da alma.
Inverno mais frio para mim
O sol não está brilhando mais
A única coisa que eu sinto é dor
Causada pela sua ausência
O suspense está controlando minha mente
Eu não consigo encontrar o caminho para sair daqui
Eu quero você do meu lado
Para eu nunca me sentir sozinho de novo
PERDIDO INVERNO
Camponês embaraçado
Entre os cachos da videira
Engolido no infinito pela linha férrea
Contava os minutos, as horas
No outono sem espelhos
Nas primaveras com pregos
Nas memórias sem armadilhas
Na brisa em agonia do verão
Nas lufadas da neve no inverno
Nas nuvens sem sombras
Onde estica, encolhe o seu acordeão
Pássaros no horizonte de tréguas
Preguiçoso criador que esqueceu a liberdade
Sem vontade num raio de sol
Morreu entre os carvalhos no monte.
Agora já é sabido
Como o frio em nosso Inverno
Tenho certeza absoluta
Meu Amor por ti é eterno
Não há nenhuma dúvida
O sentimento é verdadeiro
E para seu conhecimento
Jamais foi passageiro
Vidão
não tenho preocupação
Deito na rede
admiro a constelação
Se não quero inverno
tenho verão
Se tem discussão
eu sempre com razão
Falta dinheiro hoje
logo ali, arranjo muito tostão
Para cara sisuda
abro um sorrisão
Se alguém está perdido
eu considero ilusão
Viver de sonhos?
Não vivo, não
Se tem lagosta, eu como
senão, cai bem uma porção de berbigão
Compro um cajado pra pagar promessas
e, vou mesmo é de carrão
se mais distante, navio ou avião
No lombo do burro
visito o sertão
Se tem swell
entro no tubão
senão, pego jacarezão
e vou levado um vidão
fazendo mochilão
por esse mundão
Se chateia comigo, não
Tchau, tiozão.
OLHOS DE VALLADOLID
Eram de uma noite tão negra
Como se o inverno chorasse
Todas as suas chuvas em suas madrugadas
E eram tão tristes
Como se abrigassem todos os mendigos
E eram melancólicos
Como se chorassem todas as saudades
E eram pobres como as árvores do outono,
Solitários como sua esperança,
Assustados como uma gazela
E eram de uma solidão divina
Não somente de ser só,
Mas de não ser compreendidos
Pelos 2 anos
Te agradeço amor por esse segundo inverno juntos
por cada instante e por toda consideração
agradeço hoje e ontem por esse amor constante
pelas graças e pela gratidão.
Hoje, feliz e agradecido, digo o quanto te amo
E tanto amo que, mesmo distante, te amo
E como ti, amo constante.
E por ser tão bom e sincero esse amor incessante
É que para te ver feliz te escrevo
Te amo tanto e é bom te dizer isso
E repetir e simplesmente reiterar
Que ainda que nada mais haja por dizer ou comentar
Ainda que nos encontremos e esgotemos os dizeres, casos e contos
Remeter-me-ei a este clamor sincero
De minha alma e meu coração
E em exclamação avulsa e confidente
Com sorriso e tom alarmante
Te direi, tranquilo e claramente
Que te amo ontem, hoje e sempre.
Pôr do Sol
Ah, se eu pudesse levar-te comigo,
O inverno seria muito mais divertido!
-- josecerejeirafontes
Soneto do inverno no cerrado
O cerrado amanhece no inverno
Dias mais frios, frio árido e tardio
A sequidão no seu ápice bravio
E as manhãs num vento galerno
Em enigmática bruma sobre o casario
Com o sol dessemelhante e alterno
E a sensação de frescor sempiterno
O cerrado se faz em mistério e fastio
O verde transfigura em cinza superno
O céu se enroupa tremulante e alvadio
E as temporãs flores finta o quaterno
As folhas hibernam num cerrado vazio
Tão ébrio, gélido e de um poetar interno
Numa canção de chuva qualquer e estio
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
01 de maio de 2016
AMA-ME
Aconchega-te nos lençóis
Neste fria noite de inverno
Cobre-me com o teu olhar
Como um rio que percorre
Para o mar de tanto desejar
Eu sei bem que te provoco
Tu sabes que dentro de mim
Lavas-te da tua faminta fome
Aconchega-te e beija-me só
Os olhos, antes que fique tarde
Esconde-me nos teus sentidos
Veste-me no orvalho da manhã
Com o teu corpo, amando-me.
* ¸.•* * ¸.•* * ¸.•* *
Um dia de inverno,
Um bom agasalho
Um quente sorriso
Um grande abraço
Há quem merece
Nem todos o tem
No tempo padecem
Esperam de alguém
Que neles pensem
E doe, quem tem
Reflitam e procurem
No armário, sem uso
No caminho ajudem
Um mendigo confuso
E façam um bem!!!
Gana
O inverno gélido se inicia
E imagino nosso corpos a bailar.
À medida que o frio intensifica-se
A vontade e o querer aumentam exponencialmente.
Imaginar sua pele clara e empalidecida
Com as baixas temperaturas e intenso frio
Me faz sentir um imenso calor e desejo
de presenciar o contraste de nossas epidermes.
Despi-la apesar das baixas temperaturas
E fazer subir na base do amor
O calor que vem de dentro de nós
E que nos cala a voz e nos faz sussurrar.
Me abrigue com ardor e querer
Em seu aconchegante ventre
E receba todo o meu amor e gana
De forma real e intensa.
Edson Luiz, Junho de 2016
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