Poema de Impotência
"Enquanto o homem
não entender sua própria
fraqueza e impotência, não
irá acordar para a vida e
para a morte."
Livro: Aceite ou Mude...
É Agenor, eu posso imaginar
a bola na garganta a entalar
E a impotência para desatar esse nó
Que agora, fizeram viver a filó, linda, só.
É que quando falta poesia,
a humanidade se esvazia,
a conexão distancia e
a alma é fria.
Senso solidário ou
amor a natureza,
Coparticipação ou sociedade
são uma meras expressões, falta grandeza.
Sem norte, sem mapa, sem nada
sem saber para onde o rio corre.
O humano cria seu próprio oceano
e nada, e nada, e como nada é nada.
Nada, nada, e morre...
Sérgio Júnior
Intima Impotência: diálogo -
"- Onde foste Ricardo?"
- Fui ali pedir a Deus
que me deixasse morrer! ...
"- E porque vens tão triste?!!"
- Porque Deus me disse que tenho
que viver ...
"- E isso é mau?!"
- Não! É triste ... perturbador...
"- Porquê?!"
- Porque para mim, nesta dor, viver é morrer
e morrer é viver ...
"- Ó Poeta, sempre tão confuso,
sempre a sofrer ..."
Intima Impotência -
(Diálogo da Personalidade Com a Alma)
O dia triste e pesado amanheceu!
"- Onde foste Ricardo?!" Escutei e tremi ...
Fui ali pedir a Deus
que me deixasse morrer, respondi!
"- E porque vens tão triste,
absorto e solitário?! Vens a tremer!"
Porque Deus me disse
que tenho muito que viver! ...
"- E isso é mau?!"
Não. É triste. Perturbador ...
"- Porquê se és tão novo?!" Não há idade p'ra minha dor!
Para mim, viver é morrer e morrer é viver!
"- Ó Poeta sonhador, aos 20 anos,
tão confuso e sofredor ..."
"Olho ao redor e sinto espanto e perplexidade, diante da assustadora impotência humana.
Quantas vezes, as rédeas da Vida foram arrancadas das minhas mãos, deixei de ser protagonista, para me transformar em mero espectador, da minha própria história?
Onde está a mão de Deus?
Até onde ela me permite traçar meus próprios caminhos?
Haverá algum momento, em que a vontade humana sobrepujou os desígnios de Deus?
Somos meros fantoches, representando um drama que está pronto, desde o início dos tempos?
Para quê?"
VERACIDADE VORAZ
Grandiosa sensação de impotência
Vendo estouros aqui acomodado
A situação anda "russa" pra paz
A guerra já não está na iminência
E o pior que são todos eslavos
Na ambição essa luta voraz
É preciso invocar muita clemência
Na inércia nos tornamos escravos
Em frente a essa fúria mordaz
Que se possa ver na resiliência
Homens mais justos num único brado:
De que o fraterno seja o veraz!
CONFIANÇA NO MOVIMENTO DA VIDA
A angústia invade a alma,
Quando a impotência aponta,
E o controle, se perde
Os pensamentos se subdividem
E correm em várias direções
Carregando medos, tensões e inseguranças
A alma anseia pela calma
Que desponta, quando os pensamentos se calam
E a verdade, desperta
Verdade reconfortante, que se traduz em confiança e fé
Na força interior, capaz de vencer os obstáculos e curar as feridas
E na proteção Divina que nos acolhe e protege a todos os momentos.
O Invisível
O invisível sentimento de impotência
Carência, demência, sub-existência
Gosto amargo na boca, pena e dó
Que coça a garganta, corda e nó
O invisível está lhe observando
Abençoando, julgando e devorando
Eviscerado no conforto da nostalgia
No deja-vu singular d´outro dia
O invisível é a mascara do doente
Quente, indiferente, inconsequente
Asfixiado na verdade ou na mentira
É a hora do óbito que alimenta planilha
O invisível no caos da sua vida é pressão
Ação, reação, frustração e obsessão
Na sua partida inesperada e imprevisível
Aponto meu olhos para você, O invisível
A esperança é pura impotência desprezada,
A alegria é como um veloz relampagueio,
De repente meu desejo é uma voz calada,
Gritar, rasgar, desaparecer é o anseio,
A sensação de impotência diante dodesconhecido que afeta aqueles a quem amamos e cujo destino ansiamos é um eco lancinante que ressoa em cada fibraeco lancinante que ressoa em cada fibrade nosso ser. E é nesses momentos que oamor se revela em sua forma mais pura einabalável.
Trecho do Livro : Explorando Autismo e Síndrome de Rett , autora Valdira Abreu Magalhães Nina Lee de Sá
Hoje é mais um daqueles dias difíceis, de pensamentos de impotência, de não ser capaz de conquistar aquilo que eu busco.
Pensamentos como esse, vem e vão, provável que me acompanhe até os meus últimos dias, porém não é por esses pensamentos que vou desistir.
Sempre fui guerreiro, passei por coisas complicadas, e venci.
O que preciso é de um tempo para a minha mente, esse tempo pode ser de um dia ou semanas, mas não importa, o que importa é que vou vencer mais um desses dias.
IMPOTÊNCIA
Demétrio Sena - Magé
A soberba está brocha nesses dias;
ela bem que procura se manter,
se conter dos temores em comum
no teatro das redes sociais...
É a vez dessa vista horizontal
entre os olhos sombrios que se baixam,
sem portal, profecia nem certeza
ou aquela esperança equilibrada...
Não há brio firmado em tons exatos
nem há fatos guardados pras manhãs
que ninguém antevê depois das noites...
Nossa rocha está frágil como bolhas,
somos folhas que seguem qualquer brisa,
porque toda soberba ficou brocha...
APELOS
Impotência
A cada gracejo
Estalo de um beijo
Matando o desejo
De quem nada fala.
O tempo escurece
O dia fenece
A noite se esquece
A lua se cala.
Em cada recanto
Sorvendo seu pranto
Sem lira, sem canto.
Procura esquecer,
A lua calada
Sem brilho, parada.
Parece chocada
Com tanto sofrer.
Além sobre a baia
Na beira da praia
Espera que saia
O sol outra vês.
Curtir novas dores
Falar dos amores
Antigos favores
Dos risos, talvez.
A rua germina
E nessa oficina
Saber quem domina
Assim tua mente.
Sorrindo te chama
te leva pra cama
Quem diz que te ama
Te torna impotente.
E nessa floresta
Ouve-se a festa
Saindo da fresta
Um beijo ofuscado,
Em pleno alarido
Se ouve o gemido
De alguém escondido
Sofrendo calado.
A prepotência do ego
Ela fala.
Dita regras.
Seu olhar é julgador.
Egoísmo.
Impotência que causa dor.
A singularidade obedece um movimento.
Mudança talvez.
Pelo caráter agressivo.
Pela devida insensatez.
Ser maleável e gentil.
Uma pessoa nota mil.
Intriga a paz.
Produz um aroma febril.
A prepotência do ego.
Mora no coração.
Até eu me entrego.
A incapaz razão.
Doar a ti mais que a mim.
Amar mais que senti.
Ser fonte de meio, e não o fim.
Mas a tomada natureza humana.
Não consegue ser pura.
Se embriaga na amargura.
Perde pra loucura.
Dedicação insana.
De louco e racional.
Sensato a imoral.
Guardamos a condição.
Ser reto, ser perfeito.
Mas vem a inclinação.
A natureza do homem.
Do pecado que consome.
Não lhe julgo, mas eu não nego.
Sou também dono.
Da prepotência do ego.
Giovane Silva Santos
Mais dia menos dia, somos surpreendidos pela impotência de sermos quem somos.
Acordamos do sonho de ter uma vida duradoura, estável.
Batemos de frente com o muro da realidade, e o muro desmorona.
Não queremos ser espectadores de violência, nem muito menos coadjuvantes ou protagonistas, mas infelizmente fazemos parte das estatísticas.
Há momentos assim que são de muitas perguntas e nenhuma resposta.
Somos reféns da liberdade alheia, do livre arbítrio criminoso, onde quem escolhe ser protagonista da violência, transforma em vítima quem não pagou o ingresso para participar da barbárie.
É um sentimento de impotência, ver que não somos um. Ninguém precisa morrer de amor por ninguém, mas é preciso perceber que estamos do mesmo lado.
Assim como uma andorinha não faz verão, a voz de um não traz revolução.
Praticamente a metade de tudo que gastamos, vira imposto! Você já imaginou no final do mês ter a metade das suas contas!
Os impostos que pagamos não se transformam em educação, em saúde ou segurança.
Tudo que pagamos se transforma em apenas mordomia a pessoas que se quer conhecemos.
Tudo que sai da nossa mesa vai para conta dessa corja que se diz dirigir nosso País.
Aliás será que o Brasil ainda é nosso? Será que ainda somos brasileiros ou já viramos escravos brasileiros?
Alguém comentou aqui que estamos virando escravos e que não vamos ter uma Princesa Isabel.
O pior é que ninguém nos escravizou, fomos nós mesmos que preocupados apenas com nosso umbigo, caminhamos para essa senzala que hoje se chama Brasil!
Vivo uma luta diária, inquietação e sensação de impotência me assolam constantemente.
Não tenho utopia sobre a felicidade, não a espero, eu a agarro todos os dias e a devoro!
Minhas alegrias não dependem de terceiros, não projetos conquistas em outrem, tenho as minhas e as agarro!
Só fico perto de quem me faz bem e me agrada, me da boas energias... e quem amo comigo sempre esta!
Eu Não almoço pensando que o jantar será mais saboroso, aprecio meu prato como se fosse a mais suculenta e especial refeição e agradeço por tê-la!
Busco o hoje, não espero o amanha!
Não preciso provar nada pra ninguém, mas me desafio todos os dias!
Não terei bons dias, bons anos, boas festas, boas datas, boas férias...
Terei e tenho TODOS os dias o meu MELHOR dia.
Combaterei o bom combate se preciso, e sim, com o melhor sorriso e sangue nos olhos!
ENTRE A EMOÇÃO E A RAZÃO...
Essa sensação de impotência...
Esse desvario que lateja...dilacera...
Essa mistura de dor e paixão...
Essa vontade de vc em mim...
Essa distância do aconchego...
Essa falta de importância...
O sonho que não almeja...nem prospera...
Esse descontrolado coração...
Essa verdade sem fim...
Esse querer que não nego... carrego...
Esse olhar lascivo que invade minha inocência...
Esse desejo vadio que não espera
A pele que eriça, como no tom da canção...
Esse vai e vem da razão...
Essa loucura que transborda insanidade...
Essa explosão de sentimentos...
com indícios de letargia...
Esse desequilíbrio na vida vazia...
Esse bailar na linha tênue do querer e prazer...
Essa indefinição de paixão...
fusão, excitação e ilusão ...
Essa fuga desenfreada da solidão...
Esse pulsar a flor da pele...
Essa fusão de corpo e alma...
Esse desatino só pode ser amor...
E amor rima com dor...não com emoção...
Verinha Fagundes...
Tente mudar o que não foi feito para mudar, e lide com o devastador sentimento de impotência. Seja condenado por aquilo que é imutável. E então reclame ao vazio sobre suas reclamações supérfluas.
Reclame o suficiente para perceber que somente as palavras não foram feitas para realizar aquilo que tu pretende, veja que palavras e ações podem trazer um efeito inesperado do que você imaginava.
Agora sinta que o presente é o único modo que você possui para seguir adiante. Descubra que nada adiantarás se tu apenas reclamar, e não procurar a mudar si mesmo daquilo que pode estar por vir adiante.
Contemple o tornado que uma ação pode gerar, e como em um completo ato de insanidade, experimente tentar mudar aquilo que é imutável. Enfrente o impossível através do possível. Altere a linha inalterável do destino que caminhas ao teu lado. Seja diferente.
Não há fragilidade, desalento, incapacidade, impotência ou qualquer outro desestímulo, que supere a luz da tua alma, a força da tua mente... o teu QUERER.
Flávia Abib
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