Poemas sobre Dor
O amor é estranho, num dia você ama, no outro acabou. E o coração do outro fica pequenininho, espremidinho, pingando dor. (vrf14)
Vera Regina Silva
Eles dizem "vc é sapatão"
Mas na verdade eu só quero me encaixar no padrão
Eles me perguntam se estou bem
Mas na real a tristeza faz meus sentimentos de refém
Não posso chorar se não dizem q sou fraca
Não posso gritar se não dizem q sou louca
Então oq eu posso fazer??
Talvez fazer eles rirem
Ou dizer que tô bem
E se eu desabafar??
Vão falar que é drama
Por mais que eu tente, por mais que eu lute,
Quando eu chego em casa não consigo esconder minha luta
Sempre consegui esconder meus sentimentos através do sorriso
Era só sorrir e pronto, estava tudo bem.
Por dentro a dor me consumia, mas ninguém precisava saber, então eu sorria
O problema é que esconder sentimentos, não faz com que eles desapareçam
Esconder é fácil, difícil é deixar de sentir.
O tempo ameniza, mas não cura
E minha dor segue nessa luta
Vou me tornando fria, insensível e cheia de espinhos.
E não que seja ruim, vejo que não, porque projeta o que não quero sentir, transfiro minha dor, me desfaço de quem eu sou na essência para blindar-me de certos sentimentos.
Com o passar do tempo, a vida se encarrega de mostrar que tudo muda, tudo passa, e que tudo é fase. A flor, já não terá o mesmo perfume, e a brisa do vento que um dia te refrescou vai te trazer desassossego.
Crescemos achando que o mundo é belo, e que é fácil viver, principalmente quando amamos alguém. É fácil dar amor, atenção, carinho, mas nem sempre essa realidade nos faz feliz, pelo contrário, o amor dói, humilha, esmaga, e ficamos prisioneiros dessa clemência. Quando não há reciprocidade, tudo fica mais difícil, tudo se torna pesado, e quando não aguentamos mais, perdemos a força e estagnamos em nós mesmos. Surge um bloqueio de vida, um desânimo, tristeza, falência. Falência que demonstra um tudo jogado fora, um desprezar de quem poderia ter o melhor da vida e não quis, por uma simples distração ou ego.
Nada vai reparar um coração machucado por uma palavra rude, ou um silêncio de descaso. Isso sim não vai com o tempo, apenas adormece dentro de si, trazendo a tona o saldo de todo esse desgosto vivido por dias intermináveis.
O fatal
Ditosa, a árvore, ser apenas sensitivo,
E mais a pedra dura, que essa já não sente,
Pois não há dor maior que a dor de ser vivo,
Nem há maior pesar que a vida consciente.
Ser, e não saber nada, e ser sem rumo certo,
E o temor de ter sido e um futuro terror...
E o espanto seguro de amanhã estar morto.
E sofrer pela vida e pela sombra e por
Aquilo que não conhecemos e apenas suspeitamos,
E a carne que tente em atrativos supremos
E a tumba que aguarda com seus fúnebres ramos,
E não saber aonde vamos,
Nem de onde viemos...
Toda vez que me pego pensando na sorte,
Mais deixo me seduzir pelo doce beijo da morte.
Aquele, que o vazio em seu peito assola forte,
De joelhos tento manter ao menos o porte.
Porem quando o crepúsculo me remete aos seus Belos fios cor de cobre,
Juro aos céus que ao menos em outra vida,
Ainda serás minha rainha consorte.
E quando eu me for,
Os filhos dos filhos vão cantar
Lembranças de amores,
Canções das minha dores.
Vão deixar flores,
Pois ouviram rumores
Da minha presença em todas as cores.
E para as dores incuráveis
Jamais mensuráveis
Vastas
E eternamente nefastas
Eu digo: Ei, aqui estou
tu não és simples, custou
Ergui minha muralha
Com a madeira que talha
O destino incerto
Mas, eu desperto
E caio em mim
Como quem desvenda o tal latim
Que a vida é muito mais
Do que dores que a própria traz
Estou tão dolorida...
Que nem coragem de pegar
A dita caneta, tive ainda
Algumas dores
A caneta não suportaria
O papel? Certamente se rasgaria
Sepultarei te Lancinando
Eu confio em você
Mais do que qualquer outro
Mas a sua presença me faz querer morrer
Mesmo que eu já me sinta morto
Eu sei que você não quer me aborrecer
Porém a gana é minha paixão
Nada que faço, consigo exercer
Meu desprezo, meu padrão
Se a vida acabará, pra que ter esperança?
Se eu existo por existir
Então por que a vida ainda me cansa?
Eu não consigo não mentir
É que eu não tenho mais confiança
Minhas frases, todas, eu tenho de planejar
Por isso eu sempre devo me conter escuso
Talvez eu devesse parar de tentar
Mais do que incompleto, eu me sinto tremifuso.
E mesmo que eu esteja apaixonado
Eu sinto que nada nunca deveria ter acontecido
E garanto que não chegarei ao meu culminado
Pois a incerteza me instiga nunca ter nascido
Informações nossas células recebem
Não deixe a ansiedade contaminar
Qualificar os pensamentos é importante
Use o bom senso, primeiro com você
Invista em bons hábitos
Não polua a sua mente
A cura interior tira manchas e dor
Recebemos o que damos.
Renovação
A Páscoa é um tempo de renovação,
Mas que renovação é essa afinal?
Se a vida é só sofrimento e aflição,
E a morte é inevitável e fatal?
Entre a luta do bem contra o mal,
Não há esperança de paz e união,
A vida é um eterno carnaval,
Onde impera a dor e a desilusão.
Mas eu não me curvo ao desespero,
Nem desisto da luta interior,
Acredito que há um caminho certo,
Através da nossa evolução,
Podemos alcançar a nossa redenção,
E transformar a nossa vida em luz e amor
Sob o Manto da Angústia
Compreendo que o mundo é um fardo a carregar,
Às vezes, enlouquecemos nessa jornada,
A realidade, qual pesadelo a nos assombrar,
Ferindo a alma em cada madrugada.
Na vida, somos versos dissonantes,
Em um poema que a loucura recita,
Nossas mentes, labirintos errantes,
Buscam uma luz que a dor mitiga.
Oh, Augusto dos Anjos, mestre da angústia,
Em tuas pegadas, traço meu caminho,
Nesta poesia, mergulho na tormenta,
Explorando o abismo, de olhar mesquinho.
Que este poema, em sua negra essência,
Seja um tributo ao teu estilo, em obediência,
E que na dor e na sombra, encontremos a ciência,
Da vida, da morte, da nossa existência.
Tragar para tentar fazer que o que está em sua mente saia com a fumaça.
Os sentimentos que com ela *vão*, *voltam* com a respiração do ar novamente em seus pulmões.
K.B
Caminhos da Jornada
Na efêmera existência, a dificuldade,
Passagem breve, mão que toca a cena,
Não mora em nós, mas é a realidade,
Busca da vitória, na dor serena.
No palco da vida, sou navegante,
Viciado em recomeços, sem demora,
Exploro ciclos a cada instante,
Em busca do saber e da luz que aflora.
Nas trilhas da jornada itinerante,
Traço meu caminho com esperança,
Desbravando, sem temor constante,
Em busca da verdade que se lança.
Como um verso que se tece na alma,
Caminhante de mundos de múltiplas faces,
Em cada recomeço a minha alma,
Desvenda o EU em diferentes fases.
A felicidade é feita de pedacinhos de tempo que não voltam mais.
Serão ramificados,
Novos frutos diferentes virão,
O crescimento gera a dor,
Assim como uma mudança,
Você conhece o proceder de uma águia?
Todo processo de cicatrização ocorre com a formação de tecido fibroso na área machucada, deixando-a menos flexível.
É assim com pele e ossos.
É assim com os sentimentos.
com prioridade disse sem errar.
*
Sujeito passivo afogado em um copo de melancolia. Fervem tempestades dos teus olhos, chuvisca, sim, e pisca desatentamente ao lacrimejar eufórico. Disse pouco, mas, falou tudo o seu poema sem descrição. Alienígenas em sua porta, "e, da sacada sacou tudo ao seu redor.".
*
Ricardo Vitti
se sabe não se cale.
*
Estátuas gritantes e a solidão da cidade sem um pingo de vida. Choveu dos olhos que menosprezaram o fitar alheio, portas, sim, todas fechadas. O mundo está mal informado das dores que atravessam as alturas, copo de água, "a cede, a desculpa e o resvalar das palavras.".
*
Ricardo Vitti
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