Poemas sobre Dor
Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor
Estou preso num sistema
Onde tudo sempre é igual
Não existe nenhum vírus
Que me tire do normal
Tudo é constante
Um circulo vicioso
E um ponteiro parado no tempo
Aponta um desconforto
Nesse mundo particular
Tempo é relativo
O perto se torna longe
E o distante bem intimo
É fácil falar
Quando se está quebrado
As palavras fluem histericamente
Como que um desabafo
Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor
Dor(mente)
A dor que guardo na mente
Debruça-se sob meu peito
Com tanta força dum jeito
Que já ficou foi dormente
Mas meu medo, tão perene
Não é que venha formigar
Mas que de tanto esperar
Ele se acostume parado
E meu fim chegue calado
Antes mesmo d'eu te beijar
(Jefferson Moraes)
01/08/2014
Olinda, Pernambuco.
"A mais pequenina dor que diante de nós se produz e diante de nós geme, põe na nossa alma uma comiseração e na nossa carne um arrepio, que lhe não dariam as mais pavorosas catástrofes passadas longe, noutro tempo ou sob outros céus. Um homem caído a um poço na minha rua mais ansiadamente me sobressalta que cem mineiros sepultados numa mina da Sibéria".
Eça de Queirós, sobre as distâncias da dor
Parece que o sentimento de dor nos dias de hoje está diferente dos dias de Eça. Hoje, por qualquer catástrofe real ou imaginária divulgada pela mídia, as pessoas estão sempre dispostas a colaborar para amenizar a suposta dificuldade porque estejam passando nossos semelhantes dentro ou fora de nosso país. Por outro lado, para o homem deitado na calçada desnudo e com fome poucas pessoas se dispõem a socorrê-lo. E imaginando todos os indivíduos isolados nesta situação e fazendo deles um coletivo daria uma quantidade maior de pessoas que aquelas envolvidas nas tragédias divulgadas. Acho que nos dias de hoje não é a distância que determina a dor e sim o fato de ser individual ou coletivo. Socorrer o coletivo é socorrer a massa e a massa não tem rosto e dela não se espera retribuição. Já o socorro ao individual espera-se retorno e as pessoas não querem correr o risco de não serem retribuídas? Esta é uma questão para a qual ainda não obtive uma resposta. Por que as pessoas gostam mais de socorrer o coletivo desconhecido e muitas vezes longe, do que o individual, conhecido e próximo de nós?
Alegria desmedida e dor muito violenta acometem sempre e apenas a mesma pessoa: pois ambas se condicionam reciprocamente e são também condicionadas juntas por uma grande vivacidade do espírito.
Ambas são causadas, não pelo simples presente, mas pela antecipação do futuro.
No entanto, visto que a dor é essencial à vida e, pelo seu grau, é também determinada pela natureza do sujeito - o que implica que, na realidade, modificações repentinas, sendo sempre externas, não podem mudar o seu grau -, na base do júbilo ou da dor excessivos há sempre um erro e uma falsa crença: por conseguinte, essas duas exaltações do espírito poderiam ser evitadas com o uso do juízo.
Schopenhauer, sobre a gangorra alegria e dor
Dor, sinónimo de perda
Autor: LCF
1
Dor;
Quando nos sentimos mal;
Parece mesmo fatal;
A nossa parte frágil e sentimental;
Sofre por um intenso mal;
Mal que parece insuportável;
Imaginável;
2
Dor;
Dor da perda;
Da perda sofrida pela população;
População que possui um único coração;
Coração que outrora serviu para ajudar;
E que agora só serve para criticar;
Para atiçar;
Atiçar vocábulos insultuosos e desinteressantes.
Por tua causa, senhora Dor.
3
Dor;
Sempre junta de algo que faz sofrer;
Que nos faz perder o sentindo das coisas;
E daquilo que estamos a fazer.
4
Dor;
Dor da injustiça;
Dor daquilo que não queremos;
Mas daquilo a que nos apegamos;
Sem desejar e sem querer;
5
Dor;
Dor que não foi pedida vez alguma;
Contudo, causou trauma;
Trauma e insegurança;
Insegurança e tristeza.
6
Dor;
Porque foste tu aparecer?
Como pudeste proceder?
Ultrapassar dos limites?
7
Dor!
Que percebas que a vida das pessoas;
Não necessita da tua existência;
Nem da tua ridícula aparência;
Mas já que apareceste;
Ao menos que sirvas para alguma coisa;
Em vez de só maltratar;
E com tudo e com todos pegar.
Cada pensamento possui dor e bondade (Dedicado a Tomás Sardinha)
Autor:LCF
1
A cada pensamento;
Aparece algo rude e infeliz;
Algo que nunca ninguém quis;
2
Mas também, os pensamentos fazem;
Surgir persistência, força de vontade;
E recordar cada preciosa amizade;
3
Eu penso;
Penso como toda a gente;
Que mente ou é consciente;
4
A vida é vista;
Como portadora de dor e bondade;
De monotonia e originalidade;
5
Segue o que achares melhor;
Tu tens apenas uma única oportunidade;
Para completares os teus sonhos na sua totalidade;
6
O coração e a mente são armas poderosas;
As ideias transbordam pensamentos;
Ásperos e eloquentes pensamentos;
7
Tu tens um coração puro, Tomás;
Irás conquistar grandes vitórias;
Que ficarão guardadas nas tuas memórias.
Com tantas estrelas,no céu, tantos olhos cegos,não podem vê-las
Tantas pessoas,pressas na dor,pressas na angustia,na solidão,
Sonham com o paraíso,mas sabem,que ele é muito distante daqui!!
Pessoas angustiadas,morrendo de fome,quantas vezes caem de joelhos
Com um prato vazio nas mãos,e com uma criança desnutrida nos braços?
Terras secas ,sem chuva,que a única água que cai,são lágrimas doloridas de olhos cansados!!
Eu só queria ,que tudo fosse poesias que tudo fosse flores
Eu só queria!!,
A Saudade dói.
Ela é a única dor que não tem nenhum remédio que a faça para de doer.
Ela tem cheiro, tem voz, tem nome e sobrenome.
A saudade arde no peito como a pimenta arde na língua.
Queima feito fogueira em brasa. E deixa um buraco enorme no coração de quem sente.
Maldade sem malicia
Chega sem direito de entrar, tão silenciosa e sem malicia
Que a Dor chega a sufocar, como pode ser tão fria,
Como pode chegar sem permissão e sufocar
Um coração que tão indefeso e frágil, Saudade a saudade!
Dona dor
Então ela retorna
Novamente aflora
Tão grande foi
que ainda há eco sobre eco.
Ela regressa
como que quem é bem vinda,
chega se instala
e reflete a minha sina.
Dar-me a conhecer
o sonho de minha face
pois nela não posso reter
o sorriso que me apraze.
Densa e cretina
fornica com minha vida.
Expande as feridas
demonstrando-se infinda.
Então ela retorna
como a dona do poder.
Não se lembra do obvio
O amor tem mais poder.
Enide Santos 03/07/14
“” Me espanto
Mais do que o encanto
Que me leva
A canção
Me agita
Na dor
Me gusta saudade
Sincera paixão
Me decifro
Na entrega
Na longa espera
Que posso entender
Embora anseio
Um viso de sonho
De um ébrio desejo
Que posso querer...””
Oscar.
Ricardo Cabús
AMOR E DOR
(Estações Partidas)
E pensar que a solidão
É tão maldita
Por trazer a dor
Mas o que dizer do amor
Com sua mão bendita
Que traz, além da dor, a desilusão
A folha, o tempo
A filha do vento
A saudade, a dor
Os dias e seu resplendor
A vida e o amor
A estarem juntos
Julgarem mudos
Toda a solidão do mundo.
Meu amor, minha melhor amiga,
quantas vezes teu sorriso foi
a alegria da minha dor...
Quantas vezes eu arrumei desculpas
só para ouvir tua voz...
Quantas vezes chorei, só pra ver
teus olhos molhados...
Então percebi que tu é meu amor
de verdade...
Valeu a pena ter arriscado,
Esta é a vida, não devemos ter medo
de vivê-la...
Realizar coisas difíceis e sonhar
sonhos impossíveis... Portanto,
com tuas virtudes, aprendi o melhor...
Quem inventou a distancia"
Não Conhecia A Dor da saudade
A distancia inpede qui eu ti veja Mas Não inpede qui Eu
Sinta Saudades Tuas
Cada amor uma história
Cada história um autor
Cada lembrança um saudade
Cada saudade uma dor.
Cada sorriso uma esperança
Cada desejo um sabor
Cada tristeza um vazio
Cada querer um valor.
Cada música um sentimento
Cada sentimento um momento
Cada momento se passa
Cada passado passou.
Cada calor pede frio
Cada frio cobertor
Cada paixão diferente
Diferente de amor.
Cada fala uma palavra
Cada palavra ficou
Cada marca uma lembrança
Cada lembrança marcou.
Cicatrizes
Até que ponto a dor que sentimos na carne se torna mínima comparada a dor da perda, da decepção, da desilusão ou ilusão?
Não precisei nem pesquisar sobre o assunto, para perceber que vai até onde, nem mesmo nós sabemos. Essa dor se instala em um músculo minúsculo, essa dor nos confunde entre Cabeça e Coração. Não sabemos em qual dos dois ela mora.
Talvez ela more nos dois.
Talvez ela more entre nossos dedos, nos fios de nosso cabelo. Na sobrancelha, nos cílios.
Não importa. De nada adianta os cientistas passarem anos pesquisando em que lugar do nosso cérebro estão os neurônios responsáveis pelas sensações e sentimentos se eles jamais irão saber como tira-los de lá.
A dor de amor é crônica. Ela não escolhe suas vitimas. Todos nós temos a nossa, e a única coisa que podemos fazer é esperar que o tempo feche as feridas e que elas cicatrizem.
Mas jamais confunda. O tempo pode cicatrizar os cortes mais profundos. Mas as cicatrizes, essas estarão sempre ali.
Você pode até fazer uma plástica nas cicatrizes da pele. Mas aquelas que ficam no fundo de nossa alma, essas são para sempre!
Que dor é esta que atormenta-me?
O pensamento...
A alma a toda a hora.
Que mágoa é esta que ainda sustenta-me?
E que não se vai embora.
Que sentimento é este que fere-me?
Com tanta intensidade.
Que mata tudo por dentro.
A saudade
O desejo
Que vive dentro de mim.
Nas sombras escuras.
Nostálgicas...
Chegam num momento.
Vestindo o meu corpo de tormento!
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