Poema de Despedida de Trabalho
Hoje olhei para o horizonte,
E resolvi fazer parte dessa linha.
Me fiz em versos,
Virei poesia, saudade e despedidas.
A SEDE DA SAUDADE
os nossos corpos
se abraçaram
imantados de desejo
a saudade sedenta
bebeu cada gota de suor
mas não matou a sua sede
e o beijo de despedida
só fez aumentar
a sede da saudade
E próximo ao final do dia, eu te olharei por infinitos instantes...
Perdendo-me em seu olhar...
E talvez assim, o meu se entristeça...
Imaginando que o brilho dos teus olhos são por quem não quer admirá-los...
E a partida não carregará apenas a dor comum das partidas...
E sim uma somatória do pensar de que não toquei seu coração...
E quando as luzes da cidade se fizerem familiares...
Pensarei em porque não ter me demorado mais no abraço...
Ou na contemplação de seus sorrisos timidamente lindos..
E apenas será tarde demais...
Tarde demais para haver uma outra chance...
Ou tarde demais para haver um porquê...
"Sei lá..."
Sei lá... era como se o mundo tivesse parado naquele instante.
"Você, a mala, a chuva, o táxi. Um conjunto perurbador de uma realidade concreta.
Quantas vezes dissemos a nós mesmos que isto nunca aconteceria! Fomos tolos ao acreditar? Ou somos tolos por nada fazer, diante da cena quase novelística?
Sei lá...
Só sei que já sinto a dor da sua partida.
As cores do céu se fecham e, parece, nunca serão as mesmas. Um cheiro de cinza se aproxima.
Você vai, e leva meus coloridos sóis; meus doces sorrisos; minha vontade de pintar o quarto com tons de vida.
Você vai... e, sei lá, tudo fica: vazio, solitário e sem graça.
Sei lá... eu deveria ter feito algo. O táxi já deu partida.
Fica para... sei lá... uma próxima vida". Lavínia Lins
trem
minhas malas estão prontas 
sei que não voltarei mais
nunca mais. 
arrumei tudo, 
shampoo, escova e tamanco
aquele vestido de borboletas
e a bolsa azul.
etiquetei a bagagem 
meu nome, meu sangue
toda minha história e dois cadeados
três cartas de lembrança 
e o velho anel. 
pesam muito minhas malas
a vida inteira ali dentro
mais a saia reta e o scarpin marrom
dois amuletos, 
a fotografia dos meus pais 
e as anotações para o futuro. 
não voltarei mais
nunca mais
e levo na bagagem a certeza
da vida que passou
a camisa de gola rolê 
os cartões para colocar no correio
e todas as esperanças. 
embarcarei no trem das oito
as duas malas prontas 
a vida inacabada 
e a certeza que não voltarei
não me falta nada 
carrego o creme para as mãos, 
a calça de botões dourados 
e o crucifixo no pescoço.
na partida, nada ficará de mim
não haverá traço, marca ou memória.
passagem nas mãos 
os documentos guardados 
a coleção de lenços, 
o casaco de frio, a imagem do santo
e a certeza que não voltarei mais.
voarei livre e leve
como se não tivesse comigo
as partituras da nossa música
a camisa verde de chiffon 
e a maquiagem provisória.
levo tudo comigo 
as malas cheias de vestidos
papeis antigos 
e um biscoito para o caminho 
e a certeza que não voltarei
que não voltarei nunca mais.
VÁ
Vá!
Mas não esqueça o que vivemos,
O que juntos fizemos.
Aquele universo todo que descobrimos,
As nossas estrelas, no nosso ninho.
Vá!
Mas não apague o meu raio de luz,
As lembranças de um amor que seduz,
Os momentos eternos da minha vida,
Os pensamentos que aumentam a ferida.
Vá!
Mas não diga que não valeu,
Tudo o que no amor aconteceu,
A incerteza, a inocência,
A descoberta, a entrega.
Vá!
Pise assim nas flores do meu jardim,
Num coração despido de mim.
O mesmo que permitiu o nosso amor,
O mesmo que sofre agora essa dor.
Oceano
O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela. 
Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?...  Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido. 
Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar. 
E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer.  E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.  
Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas. 
Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
www.diariodopoetao.blogspot.com.br
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
1 de novembro de 2015
Cai no álbum de retratos. Quem diria, vó! 
Foram tantas as vezes que você ficara que a gente principiou a te acreditar sublime, a te pensar eterna, a te desejar inefável. Fico com as minhas palavras cosméticas, sem ter como te fixar no escuro. Mas não seria justo, avó, não seria certo. Porque você sabia de cor o nome de tantas ruas por onde já não pisava, a receita de tantos bolos que já não fazia. E aquela fraqueza de sempre. Não faz mal, avó. 
O universo continuará sem ti. Com você, extingue-se um mundo de coisinhas. Terá importância? Aquela casa, sua, será alvo de imobiliárias predadoras. O número 48, tão simples, da rua Colonização. Ao redor da casa, despontam prédios. Arranha céus imensos ganham terreno. É tanta modernidade, vó! A nossa rua vai ficando encolhida e, com ela, a casa, o jardim, a soleira da porta.
A vizinhança parece dormir, as visitas rareiam. As vizinhas do seu tempo já não aparecem com frequência. Um ou outro nome desaparece. Você continua. Faz setenta, oitenta, quase-noventa anos. Sente saudade, mas não deixa transparecer que nossa pouca idade não alcança suas lembranças, suas memórias. Conta histórias de menina que a gente escuta com cuidado. Diz lembrar fatos que lhe aconteceram com três anos – e eu acredito. Tem memória boa. Sabe de cabeça o aniversário de muita gente. Guarda tanta, tanta vida. 
Como você, eu não encontrei ninguém. Sentada na cama, seus olhos marejam, sua expressão vagueia – quase chora. 
“Eu só tenho pena de deixar minhas coisinhas” – não faz mal, vó. 
Suas coisinhas vão com você. Boa noite. 
Dorme com os anjos. 
Gi.
NA DOR LIDA
Somente na dor lida 
Na dor que não se clama 
Mas, a que dói o que passou 
O já passado me profana 
O por quê de tal despedida
Que não vê a hora que a chama 
Mas, que vai e não se volta 
O que um dia em vida exclama 
Mais um dos arrebatados sou 
Que chora sem querer
Chora porque chora 
Aquilo não há mais de ver
E em lamentações se faz em prece 
Aquilo que deseja a ter
A soberana e feliz paz
Que só no Reino de Deus há de conter...
A saudade martiriza essa dor doida 
Que dói e feri sem querer
Deste amor que não mais será recíproco 
O meu amor que só em mim há de ter
E nesta solidão infinda que me persegui agora
E que não há caminhos certos 
Guardo essas felicidades doidas
Deste pequeno vel 
Que me cobriste por perto
E é na dor desta felicidade
Que chega a lembrar  os meus pesares
Que rezarei por ti mais uma vez
Até meu momento certo 
De tua tranquilidade. 
Willas Fernandes. 03.12.15
Feito em homenagem a ORLANDINA COSTA FERREIRA.
Do Reencontro...
Despeço-me 
com a certeza que irei te reencontrar...
Pois não te conheci, te reconheci...
Se não te encontrei, ei de te reencontrar...
Sendo assim não vejo a despedida como o fim,
talvez a espera de um Recomeço!
Onde andará...
Desde ontem eu sei,
Não posso reclamar, escolhi sem brincar,
Deixei o coração assumir, tomar conta,
Saudade teima em voltar,
Onde estão o suor frio e as pernas a bambear,
O trêmulo sussurro juntinho ao rubor da face acanhada,
Aquela rua,
A sessão de cinema e o sorvete depois,
As promessas ante o primeiro olhar de ciúme,
O primeiro beijo e nossos olhares encabulados,
A despedida de quem queria ficar...
Onde andará? O que será?
-Sua vez passou- 
Toda hora me liga 
eu já não aguento mais 
ficar nesse joguinho de ficar correndo atrás 
a sua vez passou eu te avisei não me escutou 
agora quer voltar, tá arrependida?
mas acabou 
toda hora me chama, dizendo que me ama
que agora quer voltar e vai dormir na minha cama 
a sua vez passou eu te avisei não me escutou 
agora quer voltar ta arrependida mas acabou 
Se quer saber com quem eu tô 
se tô amando
se tô afim
Vou confessar eu to pegando
eu tô ficando
eu tô facim 
Já não aguento mais, outra vez, vou te dizer 
meu bem sua vez passou 
perdão, não quero mais você.
ou embora antes que eu mude de idéia, antes que fique exposto à platéia
E que eu chore na sua frente, e que o tempo me prenda à uma corrente
Vou embora antes que essa noite vire dia, antes que eu enlouqueça de agonia
Antes que o mundo desabe, antes que eu perca a coragem
Não,não precisa tentar se justificar, a culpa é minha em me apaixonar
O erro foi meu em criar uma ilusão, me deixei levar pela emoção
É hora de dar um basta nisso, esquecer você de vez
Mudar o rumo dessa história, ignorar que o coração me fez
E que construa sua família confiando em Deus, cuide dos seus
Tenha filhos como a gente mesmo imaginou , a Laurinha, o Miguel e o Gabriel
E quando ficar velhinha vai pra casinha no interior ficar bem perto do céu
Desejo que a felicidade bata todos os dias em sua porta
E se vier outro te fazer feliz já não me importa
Te ver bem me deixa bem
Te ver sorrir me faz um bem também
Desejo que seus sonhos sejam realizados
Que tenha o que quer sempre ao seu lado
Um dia te encontro por aí, não vá chorar foi você que me deixou partir
Uma palavra tão pequena
Um significado tão pesado
Aqui dizemos adeus
A um maravilhoso passado
Faremos agora 
O que pode ser alcançado
Anular a relevância dos nossos erros
E relevar a do que foi acertado
Assim, a passagem do tempo não tirará de nós
A lembrança
Daquilo que um dia fez parte dos pensamentos
E que
Até os últimos lamentos
Se manterá dentro de duas pessoas
As únicas
Que já souberam o valor 
Daquele sentimento por eles cultivado
Dos lagos na chuva, a alegria nos pingos.
Dos milhos nos bicos, a satisfação dos pintos.
Na despedida o amor, o olhar que voltou.
Na proximidade dos lábios, o beijo respirou...
(...)
É a certeza da vida, nos detalhes que se não notou!
Uma das melhores coisas da vida sou eu... 
Eu sou o melhor de mim 
Eu sou o dono do meu fim
Eu sou o melhor lado da vida
Eu sou a sua vontade guardada
Eu sou a sua parte rebelde 
Eu sou o que está escrito nos muros da cidade
Eu sou a praça sem flor
Eu sou anegação do sofrer 
Eu sou a vontade de viver 
Eu a sou a bomba de Hiroxima 
Eu sou o beijo de despedida 
Eu sou a vida de qualquer um.
Sei que já não posso mais nada, mas eu nunca deixei de tentar...
O meu maior desejo era ve-las sorrindo... Crescendo... Felizes ...
Deus o Soberano Quis a partida ... Sinto muito!
Me sinto um invisível escrevendo... 
Mas é assim que  ficarei  lá do outro plano torcendo por vocês...
Sigam bem os conselhos da  MAMÃE ela será o braço forte....
Nunca tenham inveja dos que ainda tem PAI...
Ninguém é, e, nem será eterno...
A lei da vida quem dita é o PAI DA VIDA!!!
(28/07/2015) 9:15 da manhã de um dia frio e ensolarado...
E eu não pude me despedir de você... Parece mentira que você se foi, que eu nunca mais o verei, nunca mais escutarei a sua voz me chamando. Lembro-me dos momentos em que passamos juntos e é inevitável que as lágrimas rolem. Poderia ter passado mais tempo com você, mais nunca na minha vida imaginei que você iria antes de mim, tão jovem! Pensava eu que nós ainda teríamos muito tempo pela frente, para rirmos, brincarmos e brigarmos também, afinal de contar é isso que os irmãos fazem.
Meu irmão querido, que logo cedo não quis mais ser criança, resolveu levar a vida com as responsabilidades de um adulto. Um menino cativante, falava com todos, sorria para todos, se fazia notar pela sua simpatia e carisma. Menino de muitos amigos...
Ah, meu irmão, eu rezei para que você crescesse e se tornasse uma pessoa de bem, para que você nunca se envolvesse com más companhias, mas eu nunca rezei para que Deus te livrasse de doenças... e não me perdoo por isso!
Queria acordar e ver que você está aqui, mais eu já dormi e acordei e nada... Rezo a Deus para que você esteja em paz e feliz. Para que você esteja bem. Prefiro imaginar que você apenas foi para outro lugar e continua vivo como sempre.
A sua partida, foi inesperada, dilacerou o meu coração. Peço a Deus forças para continuar a viver. Não sinto vontade de nada, mais a vida me empurra para frente, pois, não sou apenas eu, tenho que cuidar dos meus, os meus que você tanto amava... E é por isso que eu estou seguindo... Vou seguir e vou levar você para sempre comigo, como sempre levei, nos meus pensamentos e orações, até o dia em que Deus permita novamente o nosso encontro.
Teus olhos claros me encantavam
Tu pele me dava saudade
Tua voz me lembrava da liberdade
Que um dia nós tivemos.
Sinto saudade de nossas conversas
Das horas dispersas
Que nós tivemos juntos
Das vezes que juntamos nossos mundos
E você me fez gostar de estar com você.
Não sei o que te fiz
Talvez infeliz
Já que me deixou
Sem ao menos se despedir.
Só posso dizer
Que um dia amei você,
Mais do amo hoje. ( se é que ainda amo)
Talvez eu tenha ido embora,
Talvez a culpa tenha sido sua.
Ou foi minha.
Cara, menino, homem, garoto, rapaz.
Você cresceu
E eu 
Já não sinto mais sua falta.
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