Poema de Apaixonado e Amantes
A Dor
O corpo calejado, trás consigo uma alma leve
Dói às vezes mais do que se deve
O corpo do que carrega danos não quer amar mais pois não se atreve
E ele em seu credo simples pede pra que Deus leve
Toda a dor pra algum lugar
Tentando se dispor
Para fazer a dor parar
Pior que dor de amor
É a dor do corpo continuar
Seja a dor que for
Vai passar,
Melhorar,
Acabar.
A vida é assim...
Dias hoje, talvez não amanhã.
Nada é tão certo. Tudo muda. Inconstante.
Mas uma única coisa me dá segurança: saber que o amor de Deus por nós é infinito. Assim, eterna é a sua misericórdia, muito além do que a vida dure.
Ilusões partidas
de: José Ricardo de Matos Pereira
Cessar ilusões,
Reter significados,
Depurar sentimentos...!
Sou eu,
Rascunho de meu querer,
Alfarrabo da virtude emblemada no verbo que cintila,
Que impactua no desejo que deseja a tua pele,
o teu lindo sonho...,
Restringir rancores,
Perpetuar emoções,
Colecionar felicidade...
Sou eu,
Vestígios do querer que urge,
Retrato do sentir que aflora...,
Orvalho que banha o norte de meu desejo e,
que ao sul,
transborda de emoção o sentir,
O querer,
O frasear do amor...
SE VOCÊ QUISER
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Vou virar mais uma noite em claro
Vou tentar juntar os meus pedaços
Vou ficar te relembrando a toa
Esquecendo que o tempo voa
Vou tentar rasgar o teu retrato,
Teu perfume ainda esta no quarto
Vou negar teu nome quantas vezes
Minha solidão e magoa permitir
Vou tentar pintar um novo quadro
Sem as cores que você levou
Sobre o nada rabiscar teu nome
Com o pranto desbotar a dor
Viajar perdido em outro corpo
Procurando algum resquício teu
Vou achar teus beijos em quantas bocas
Tua indecisão e arrogância permitir
Mas se você quiser, podemos se encontrar
Mas se você quiser, estou te esperando lá
Mas se você quiser...
DISTANTE
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Hoje distante de tudo
O sol procura meu rosto
Tentando achar um sorriso
Há muito tempo esquecido
Meu pensamento então voa
Ele é um pássaro triste
Cansado já sem força
Tentando encontrar um abrigo
Chora quando canta,
Voa para esquecer
Do passado sempre presente
Que insiste em atormentar
Voa, se perde no espaço
Tentando se encontrar
Soldado esquecido e sem guerra
Sem forças pra lutar
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Tudo fica
Nada vai dissipar o sonho
Meu querer e teu desejo reunido
Nada vai saciar o vento
Folhas,
Galhos e empecilhos...
Nada vai estancar a dor
Tua ausência é frasco sem perfume...
Nada vai derrubar a flor,
Que envolta em espinho te versificam e
Me resume...
Nada vai apagar meu desejo
Fruto do querer que me arrebata
Nada vai decifrar o que sinto...
Poeira, sol
Mar e poesia,
Amor e solidão,
O luar que me extasia
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
No sonho inusitado que floresce... em meio a fronte que te circunda em flores...
lampejos de um amanhecer que até então desconheço...!!
Resquícios de um não saber...
Constatações de tudo que se afloram, mesmo que em soluços que me prendem...,
que me fazem relutar ao inevitável...,
Teu, meu,
nosso indecifrável e repentino desejo....!!!!
Só (lidão)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Eu sei,
Que mesmo sentindo calado,
Na noite eterna e singular,
No frio que agasalha a solidão...,
Insólita e
Indesejada.
Eu sei,
Que mesmo sonhando acordado,
Virá o vulto...!
A faísca que me integra,
E, ao mesmo tempo
me parte,
Inconsequentemente...
Eu sei,
Que não deveria viver sem você...
Que o albergue que procurava estava em teus olhos, e,
Que teu sorriso simplificava até minhas palavras tortas...,
Desconexas...!
Eu sei,
Que você nunca existiu.
Você foi um sonho que passou.
Você foi à luz que um dia raiou
E,
No entanto,
Se dissipou...!
Você foi o arrepio de meu desejo,
A verdade de meu sentimento.
A tristeza de meu lampejo,
E,
a tortura de meu esquecimento...!
ELA
de: José Ricardo de Matos Pereira
E ela surge em meio à multidão...
O ambiente se transforma em
apenas três,
Ela...
Eu...
E o desejo soletrado,
Ritmado pelo nuance de seu
quadril envolto nos meus...
Sonhos e contemplações,
Virtudes e desabafos.
E ela urge...
Capciosa e repentina,
No reverbo do amor ensandecida.
Ela aparece feito fada em meus sonhos...
E tudo se renova!
As lágrimas já não são gotejadas,
A lâmina da solidão já não me corta,
E já não se reprisam os desafetos e
rancores que me torturavam...!
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Efêmera paixão,
Diagnostico inusitado de um sentir que me espera,
Raio X do sentimento que esta por vir,
E que se encontra equidistante a teu devaneio misterioso...
Retilíneo ao querer que urge a cada suspiro teu...
A cada lacrimejar despejado em meus lábios.
E, sugando as lagrimas de tua face singela,
Sacio o desejo que corroía a sensatez que me atormentava,
Que mutilava a brevidade de meus anseios...
16.10.2005
Fluir e desaparecer...
Tal qual desejo que urge avassalador e descomprometido;
Tal qual a flor a desabrochar na estação imprópria;
Tal qual a poesia sublinhada por teu sorriso
Tal qual o orvalho colhido,
Deleitado...! Set/2005
Inacabada
Tentativa
Tanto tempo pra esquecer,
Tua boca e teu sorriso...
Tanto querer sucumbido,
Desfolhado em vão...
Tanto sentir proferido ao vento,
No aço frio do não que corta o desejo
Mas não o simplifica...,
Não o dissipa...!
Tantas fagulhas de sentimento em revoada com a brisa,
Como as letras de um dicionário,
Como os sonhos que urgem na aurora do dia,
Resquícios da vontade que aflora,
Predador da solidão que me acompanha...!
Ago/2005
No luar reluzente que inspira,
Resignado ao sentir que aflora,
Designado a ilusão de que ama...,
Calado...,
Revolto em desejos que se precipitam ao olhar,
Ao vulto inusitado que extasia,
Ao alvoroço inexplicável do querer...
Súbito desejo...
Arrepio constante,
Reverbo do te ter...
Presente em brumas,
Em alfarrabos de pensamento...
Sou eu,
O sentir e o desejar...
O querer e o me permitir...!
Ago/2005
Te amo
Te amo!
Nem sei como divagar o sentimento...
Como repudiar a solidão que me reflete aos olhos...
Como traduzir em brumas meus desejos/ que se traduz em brumas de desejos.
...
Te amo!
Sem saber o que será de meu amanha,
O que serão das lágrimas que rolam na face...
Te amo tanto que esqueço de mim no intuito de te lembrar...!
Ago/2005
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
o sonho é o bálsamo que escorre dos lábios...
que verte da imaginação de nossos desejos...
almagrando a poesia rubricada pelo sentir que aflora e entorpece....que te simplifica
Kithaaran - 12.09.2006
- Nada é real até ser desfeito.
- Isso seria bem destruidor se fosse verdade Felipe.
- A verdade é que você olha pra um futuro que sempre sonhou e esquece de ter a consciência de que isso la no futuro poderá ser seu fracasso.
- Isa! Eu busco algo que me faça chegar até a altura de ser bom, só que eu não estou conseguindo.
- Se você não se sente a altura,suba até ela Felipe. Lute por ela seja algo melhor do que você é.
- Eu cai varias vezes Isa, eu to cansado disso.
- As pessoas precisam de você Felipe. Não desista de algo que faz sorrir e te completa... lá no fundo você sabe que isso vai valer a pena, mesmo que esse dia as coisas não seja tão perfeito ou lindo como deveria ser, você tem um coração bom e se importa com o mundo, diferente das outras raças, você tem um propósito e eu estou com você nisso, na verdade todos estão com você... até isso acabar.
Meu menino
Se um dia for embora
Não pense em mim
Que eu não te quero meu
Eu te quero seu
Se um dia você for embora
Vá lentamente como a noite que amanhece
Sem que a gente saiba exatamente como aconteceu
Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar
Mas não esconda nada
Que nada se esconde
Se por acaso um dia você for embora
Leve o menino que você é
Lembra-se do que eu disse?
Você disse "eu sinto muito".
Queria não ter dito isso,
Foi o meu último pensamento
Eu queria ter mais uma chance de dizer o que realmente importa, de dizer o quanto amo você.
O quanto fico grato por todos os momentos que vivi com você.
Mas quando soube o que queria dizer já era tarde demais,
Mas você me trouxe de volta e para realizar o meu desejo.
Deu-me outra chance de dizer o que realmente queria falar.
Beije-me mais uma vez.
Beije-me.
Paralelos
Na dúvida fez-se o não
Na certeza fez-se o chão
Pra acabar com a distância cruzou a ponte
Pra matar a saudade falou verdades
Pensou duas vezes antes de procurar
Não aguentou e foi falar
Achou que seria melhor esquecer
E tentou isso fazer
Não conseguiu
E no choro emergiu
Mas sem pestanejar
Fez o choro se estancar
pra dessa labuta se arranjar
E quando o sol for se arribar
uma tal de Fênix surgirá das cinzas
e do pó desse mundão sem porteira,
batizado de amar.
Nordestina por opção
o Sertão se faz de guia
Na certeza de um novo dia
pra emergir na alegria
de estar viva mais um dia...
- Aonde andas já te procurei em toda parte e nada de te encontrar, não me importo se é branca ou negra, alta ou baixa, magra ou gorda só queria ter você aqui, bem pertinho de mim pra me fazer feliz e pra me te fazer feliz, até isso não acontecer estou triste sofrendo e chorando por dentro. Eu estou aqui mas você nunca me notou, será mesmo você que eu tanto espero nessa vida? Se você sente alguma coisa por mim por pequeno que seja o sentimento de amor, me fala, ou se você começou a sentir algo por mim, me fala mesmo assim. Não quero criar esperanças e me precipitar nas ilusões da minha cabeça. Eu estou cheio de amor pra te dar, mas você recusa de ver que eu poderia ser a pessoa certa pra você, onde poderíamos ser um casal romântico onde as pessoas ficariam com o queixo no chão por você enfrentar os obstáculos comigo. E quem sabe seriamos uma inspiração para os casais, eles teria uma visão diferente do que é realmente o amor. Vem, vamos nos conhecer, vamos trocar caricias e nosso primeiro beijo, eu estou disposto a lutar por você mesmo te conhecendo a pouco tempo, tenho sede incontrolável de você.
(E de repente, me olho e vejo que eu estou no vácuo junto com o silêncio onde ninguém está ouvindo esse desespero de querer ser amado.)
Malícia
...E ele dizia...
_ Teu beijo tem sabor de maçã.
_ Tua pele aquece como sol da manhã.
_ Rolando na cama tens perfume de flor.
_ Acariciada, exalas bálsamo de amor.
Confiei!...
Tinha-me o corpo ainda em broto...
Cravo cravado, me fazendo gemer...
No auge do amor a estremecer.
P’ra mim...
Versos de Zeus.
Quanto engano!
Quando se fora,
Amor cigano.
Nem adeus...
Cleir
Eu sei sorrir...
Sorrir a cada amanhecer...
Sorrir com o sol que aquece a terra...
Sorrir com as lágrimas das nuvens que banha as plantas...
Sorrir diante do alimento que nutre...
Sorrir com o entardecer...
Sorrir às batidas das ondas do mar como um hino de sereias...
Sorrir com a noite que desce...
Sorrir com a lua que por si trás as utopias enamoradas...
Sorrir com a coreografia das estrelas no tapete escuro...
Sorrir com tálamo que me aconchega...
E num sorriso brando e sublime...
Inclinando os joelhos, agradecer ao Arquiteto da Natureza...
E é nesse sorriso que me entrego ao letargo, nos belos devaneios.
Cleir
Mas não é?!
Que bom seria se a humanidade medisse o amor na mesma medida que mede a falsidade.
Cleir
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