Poema de Amigo de Augusto dos Anjos

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CERRADO (soneto 2)

O cerrado é como um soneto
arbustivo, tortuoso, melódico
chora a sua aridez, é talódico
diversos como verso irrequieto

Fala do diferente, do exótico
contrastante e muito concreto
vai além de apenas indiscreto
exuberante e também retórico

É prosa narrada é céu sem teto
o cerrado é um insano imódico
e a sua melancolia vira adjeto

É tão sequioso no teu periódico
ádvenas flores, frutos, de ti objeto
d'amor que te quero, és rapsódico

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de julho, 2016 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Era você que rondava em meus sonhos,
tentando capturar um coração vazio
e ali ficar ouvindo seu ritmo descompassado
na melodia do viver por viver?

Era você, qual sombra silenciosa,
que seguia meus passos solitários nas veredas,
onde desviando de buracos mantive o rumo?

Era você a inspiração que surgia de repente,
levando-me a canção de todo dia,
onde além da existência, timbrei a alma,
fazendo acordes e coros inimagináveis?

Era você, sem dúvida, que com palavras doces,
sussurrava aos meus ouvidos com o vento,
trazendo mensagens sutis a desvendar

Você que do nada apareceu,
tornou - se cada vez mais presente,
cativando e se fazendo amar,
nesse tempo espaço,
onde um coração, o meu,
já se tornara peregrino
num deserto de si mesmo,
consolado, sem nada pedir

Mas, se sempre foi você,
um sonho perdido entre sombras,
revelando-se aos poucos
e apenas isso eu sei,
é por você que agora,
todos os dias renasço !

Neusa Marilda Mucci
Outono de um tempo qualquer

Inserida por neusamarilda

Confesso que estou triste;
Ficar triste me deixa com raiva;
Ficar com raiva me dá ódio;
Sentir ódio me faz mal;
O que me faz mal me deixa triste...

Inserida por LuhBorges

não perca a cabeça
tentando desesperadamente
achar um jeito de se salvar
quando você para de debater
é que começa a flutuar

Inserida por vemcajoao

era como um daqueles quadros que
te fazem querer chorar
minha mão na sua coxa esquerda
a sua mão sobra a minha
o carro subindo a rua
como se o destino fosse a lua

Inserida por vemcajoao

Nunca abrimos
o vinho que
está guardado
na antiga cristaleira,
parei com besteira,
e aquele disco
repeti a noite inteira.

Não sou mais
a mesma ingênua
que chegou
cheia de sonhos.

O scarpin vermelho
está no canto
do meu quarto,
e tenho apenas
que ter bom senso.

A névoa caída
na madrugada
não atrapalhou
os meus olhos.

Nunca precisei ter
enfeites nas mãos
para a antipatia
que a face precisa
esconder com
quem nada fez.

Na penumbra sem
desejar o quê
na vida me tornei:
a estrela solitária
em nostalgia.

Nenhuma cara feia
me intimida,
alguma dúvida
ou pouco caso
com a minha poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sentada no banco
da Avenida Rio Branco,
Descanso a agonia
e dialogo mentalmente
sobre a perplexidade
ante a covardia,
A beleza da bouganville
me faz companhia,
E logo recupero
a coragem e a alegria.

Inserida por anna_flavia_schmitt

QUADRAGÉSIMO QUINTO HEXÁSTICO

Toda imanência recrudesce
ao sentir a vida em potência
caos sagrado e profano nasce
no Sujeito-poema acontece
faz-se desejo de existência
no eterno retorno da mente

Inserida por joao_batista_do_lago

O tempo é para sempre,
nós é que não somos,
por isso,
aproveitemos bem
cada segundo
que nos for dado
para permanecermos
neste belo,
e insano mundo

Inserida por neusamarilda

Vácuo
No vácuo, na falta de som
De luz, de poesia,
No caos da antimatéria
No infinito querer, jaz a ilusão:
Um pensamento morto
Uma discussão, a retórica
A dialética socrático-aristotélica
A coisa em si Kantesca (Kant)
Metafísica antipoética de Pessoa
A natureza viva de Cabral de Melo
O discurso sistemático cartesiano
O enfado amoroso kierkegaardiano
A impossibilidade da “república”
A ineficácia da “política”
O fracasso didático de Foucault
O erro freudiano, o sonho de Jung
O desejo superado de Lacan.
No vácuo, onde outrora estava o saber
Nada habita, sumiu a consciência
Só a falta de ar como indulgência
O temor de perceber que tudo,
Tudo é vácuo, percepção niilista
Representação, angústia Sartreana
Depressão, abismo, Schopenhauer.
O anarquismo, desgoverno, Proudhon
Sem coerção mental, pensamento avulso.
Foge-me a organização de Marx
“As massas” não se unem
Não há revolução… Nem salvação.
Morte à metafísica, lógica sem ação.

Inserida por EvandoCarmo

Sentimos saudades
De quem nos faz feliz
Nem que seja por instantes
Porque na distância...
desta curta passagem
A vida é um sopro,
de luz, de momentos,
De instantes fugazes,
De amores efémeros
Intensos e audazes...

Inserida por EleuteriaPires

Não importa como termina a minha história;
Não importa se vão sofrer;
Não importa se iram lamentar;
Não importa , teve que ser assim;
Não importa Deus aceitou assim;
Não importa mais.
Importa que este dia tenha iniciado bem;
Importa que tudo vai passar;
Importa muito pra mim, que outros possam sorrir;
Que eu tenha sorrido muito mais que chorado.
Importa que eu vou estar bem, com Deus.
Não importa , nada importa;
E quem se importa;
Nem eu vou me importar;
Só quero sorrir muito mais que chorar.

Inserida por WagnerFranco

A Turma de Auxiliar

Chegando lá no SENAI
Para o curso de Auxiliar
Encontro pessoas inéditas
Das quais logo vou citar

Andreza sempre ali quietinha
Não larga o celular
O Bruno só veio uma vez
Daí começou faltar

Morais chegou atrasado
Na terça para variar
Dalton, “Basicamente isso”
Todos já ouviram falar

Dhenyse criou uma empresa
Que não se Chama House Lar
Dhilliany eu não conheço
Fabiana pode contar
A história de uns retângulos
Que ela não gosta de lembrar

Francisco “Pai do Excel”
As ferramentas sabe dominar
Gabriela Mauricio da Silva
Uma legente exemplar

Gustavo contou uma prosa
Do roubo de um celular
Jaylton menino inquieto
Não para no seu lugar

Na sala tem o patrimônio
É o Jefferson vale lembrar
A Jessica não fala alto
Mas da orla dar para escutar

O Johnny tem uma irmã na sala
A Juliane o sabiá
Cantou a música do Excel
Para todos decorar

Lídia é nossa poeta
Bilingue quer se tornar
Paulina não sai dos status
Nem mesmo para estudar

Priscila é uma blogueira
Depois segue ela lá
Rodolfo usa um crucifixo
E um lenço para assustar

Rui não sai do Game
Mas é difícil faltar
A planta do corredor
Já cansou de derrubar

Selma não tem muitas faltas
Mas está para reprovar
Taiza, fala rápido
Ou seu tempo vai esgotar

Valdeni desistiu do curso
Vinicius ainda está
Gritando “Bora Equipe”
Para sala se animar

Evandro nosso mentor
Aqui vou elogiar
Sempre muito paciente
O único que não pode faltar

Bom gente! Acaba aqui
Essa história de rimar
Um salve para essa turma
Que saudades vai deixar






Importante: Foram citados os nomes dos classificados no processo seletivo publicado pelo SENAI

Autor: SALVATTI, Morais
Poema: A Turma de Auxiliar, inspirado na Turma de Auxiliar de Escritório, Turma1, Turno Noite, de Agosto e Setembro de 2019.


Altamira, 14 de setembro de 2019

Inserida por MoraisSalvatti

Quem preserva uma árvore
Contribui co'a natureza,
Ornamentando a paisagem
Com mais encanto e beleza;
Pensa num mundo agradável,
Mais feliz e mais saudável,
Respirando mais pureza!

Inserida por Antonio_Costta

Quem preserva uma árvore
Contribui co'a natureza,
Dá valor ao que Deus fez
Com tanto amor e beleza;
Não parte pra ignorância
De cortá-la por ganância,
Almejando mais riqueza!

Inserida por Antonio_Costta

A saudade escorre
nos olhos aflitos.
Uma severa dor,
rebela -se
A alma divide-se
revela -se
num poema incerto.
Tímidos versos,
oscilam -se
permitem -se,
serem levados,
pela brisa.
( para encontrar o teu olhar)

Inserida por MadalenaPizzatto

Foi bom...

Ela passou por minha vida igual furacão, deixou rastros por todo lado, principalmente em meu coração
Quando estava do lado dela entrava em estado de euforia, o coração palpitava sempre que eu a via
Era tão bom quando estava do seu lado, vivia feliz sem se preocupar com o tempo gasto
Sim, tenho saudades daqueles belos momentos que tive ao seu lado vivendo perdidamente em um mundo abstrato
Eu só queria um romance que fosse constante, que me desse valor espontaneamente
Hoje na solidão custo a entender como o amor é tão injusto e deixou isso me ocorrer
Ainda busco entender como me deixou sozinho, nesse mundo hostil completamente sem rumo
Se existi dias bons ainda busco vive-los, porque quase sempre vivi com a dor me torturando
Desconheço o motivo que me deixa-tés sozinho, o pior disso tudo é nunca tive um romance que ao menos durasse muito.

Inserida por robert_souza_1

Viajante

Nas profundezas de meus pensamentos eu encontro uma idéia, bem além do horizonte eu vejo ele ou ela.
Quando ando pelas ruas eu presencio as desgraças acontecerem e todo meu caos vejo desde do amanhecer, você é inevitável assim posso dizer, porque, quando durmo eu só penso em você, isso é ruim, pois, me apeguei a você, não gosto de você...Mentira...pura enganação, não consigo conter toda essa afeição, você logo se despede e vai embora com já desconfiava, muito atrelado a mudança nunca que ficaria, não se preocupe gostei muito de você mesmo você sendo um mero viajante...

Inserida por robert_souza_1

Você surgiu do nada, ...
Difícil explicação
Que só ao amor se aplica;
O amor é primavera que não passa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Anunciam-se escritos no universo,
- Versos intimistas
De uma primavera que não cessa;
Tens no colo a tua pantera,
Celebrando o amor da primavera anunciada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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