Poema da Liberdade
de repente sois mar sem destino,
mar de tantas contradições,
apenas a voz ecoa no vento
para ter num mundo de sonhos,
apenas um dia que vento
sussurrou teu nome,
neste dia tive a certeza,
sons de ter o tormento,
tempestade tão longe
mas, bate no sentimento,
cálida amanhã que surge ao vento,
deprimida doce alma que vem alento..
rubricas numa estrada sem destino
sem endereço ao certo... o tal desejo,
foste único nas sombras de um pesadelo...
pois bem digas mais uma vez,
num tom que desaparece ao relento,
lagrimas que secaram no teu olhar.
alma se cala na solidão...
para tais momentos o coração frio...
no mel de teus lábios...
a musica torna se opção
de desejar...
Me ame ou me odeie, mas não fique em cima do muro.
Não tenho paciência para esperar, mas o que amo, não abandono.
Amo intensamente, amo eternamente.
Liberdade é meu nome, aventura meu sobrenome.
Por isso me chamam de louca e às vezes de inovadora.
Pra mim tanto faz, enquanto estiver sorrindo, sem mentiras e injustiças, estarei aproveitando a vida.
Isso me basta.
_Posso te amar além da eternidade sempre serei grato por teu amor,
vejo sua luz atravessar as nuvens demonstrando todo seus amor...
sendo fruto de seu amor meu coração_
_Tentei sentir a sua natureza dentro de mim,
senti que sempre foi um anjo do Armagedom,
pelas planicies do seu corpo senti seu amor,
sobre as rochas senti seu espirito vagar entre sonhos,
mais uma vez seu olhar atravessou esse corpo
como as corredeiras desta cachoeira...
imaginei viver até o luar terminar em seus lábios.
vendo assim o deslumbre eterno...
e o grito do peito seria sua voz
na ausência da vida seria unica
verdade que teria dentro da minha alma...
e essa essência seria o tudo para imensidão...
as nuvens seria feitas do seu calor e amor...
abrangeria nossos dias e noites
até tudo seria o novo começo,
ninguém ira julgar a história,
havendo momentos que chuva seria suas lagrimas...
o tempo pararia para que visse seu amor.
tantas palavras no silencio...
seu olhar recua na adversidade ,
tentei serio e caminhei na escuridão,
anjos tocaram meu coração,
senti muito a chuva cair,
sobre tantas iras
se da verdades perdidas...
quando escuridão não importa mais,
ninguém liga se estrelas estão mortas,
no julgo eterno de sofrer num lamento
cálida alma que paira,
sobre as profundezas
ditos do esquecimento marcam sua vida.
na nostalgia da madrugada te amei cada noite ate amanhecer,
não esqueça da melodia que embala na noite que chega,
entenda amor que está noite somos um só até que dia acabe...
plagio de sombras
nas sobras da vontade,
sendo a beleza sombria,
bem se vendo a escuridão,
entre pujantes vultos,
momentos cinzentos,
no atos mais plenos,
noite escura e virtuosa,
para luz ser perder e renascer,
na linha do horizonte,
o olhar com frieza,
versão, em brumas,
show, se da por vendido,
refugio, que é rompido,
nos dias que se passara,
para tais instantes.
o abismo de nossos corações é vazio de nossas almas...
nas sombras a vida mesmo na solidão de nossos corações,
os gritos e uivos são declarações de amor...
nas fonteiras do desconhecido nos banhamos no conhecimento.
bêbados, por contemplar a beleza do abismo de nossos seres,
ainda estamos na escuridão de nossas mentes limitadas por conceitos,
o livre arbítrio torna se o alvo do esclarecimento,
sendo derradeiros sentimento singular,
o conceito do medo transfere a dor em gota por gota,
numa sutil vertente é golpe de sorte... a ousadia transfere o mundo
para universo de abismos e caos tens se a ordem real...
boa noite
desejo pura alma,
terror desejo da vida
alma purpura volta meia volta,
num clássico ador seu amor,
autuar num estagio tedioso...
virtuoso desejo
clama avistamento...
sobre as sombras a lembrança
nua e tenra auria da te amar paixão...
espaço tedioso por um instante
deseje te amar.
Por Celso Roberto Nadilo
sombras a meia noite,
denso sonso amor,
denoto vultos das cavas,
profundas na alma
surdidas noite a dentro...
meros na trova do amanhã
sombrios momentos,
neste paixão de musica.
o abraço tão vital
beijo morre num desejo frio.
que entardece numa opera sem fim...
carma acumulo na cálida atroz.
meu espirito dança no seu sentimento,
sempre sem limites vou te amar...
sob a pele segredos eternos
os lábios queimam em confidências,
seu amor atravessa as orbitas dos céus,
a vida ganha o desejo da vontade
de estar com você para sempre...
meu olha se limita no horizonte,
até madrugada cair sinto teu amor...
sobre cada gota de chuva o lamento,
que se estende sobre leito do amar
sempre se ama com até a paixão terminar,
pois dia tem outras fases até anoitecer...
Hoje eu pensei no seguinte: deveria ter usado antes o "me deixa".
Me deixa primeiro me conhecer para conhecer outra pessoa, me deixa fazer o que eu gosto, me deixa primeiro ter minhas experiências, minhas conquistas, me deixa ter minhas angústias, me deixa ter meus fracassos, me deixa eu fazer escolhas. Sociedade, me deixa!
Me deixa ser livre, falar bobagem, ir onde eu quero, me deixa ver aquele filme, me deixa ficar sozinha, ouvir minha música, me deixa sonhar, estudar, trabalhar, viajar, me deixa comer o que eu gosto, vestir o que quero, me deixa curtir fotos, fazer novas amizades. Me deixa ser livre!
Me deixa ser eu. Me deixa em paz. E sobre relacionamentos, deixa a pessoa. Pois conturbar a vida de uma pessoa é levantar uma maré contra si.
Olhos
Meus olhos
Brindam com o mundo
As cores da diversidade...
Pois meus olhos têm:
As cores...
do branco,
...negro,
...pardo,
...indígena...
Ufa! Meus olhos têm as cores do mundo...
No qual percebe uma dose excessiva de seres...humanos...
em profunda transformação...
Meus olhos,
Minha alma,
Meu corpo,
Meu ser quase que consciente da diversidade com igualdade...
Meus olhos filmam a existência surreal do amor dionisíaco...
Ora pela liberdade poética de Castro Alves...
O qual clama em Navio Negreiro o fim do sofrimento, do sequestro cultural e religioso dum povo arrancado de suas terras... (Continente) para outras terras...
Num modernismo surrado...
Sem alma,
Sem olhos,
Sem consciência,
Sem amor para com a vida...
Por fim, a diversidade brinda a existência de cada ser humano ...
Numa ação de superação e amor...
Que resultou no direito a cidadania de todos os povos que tem como essência o direito à Vida...
... E vivê-la de forma idílica como pastores em seus rebanhos...
Sem medo...
E sim com liberdade...
me permita
me deixe ser
quero brilhar
quero crescer
rédeas
ferrugem
mordaças
caça
não sou bruxa
e se bruxa for, só me ame se for com amor
"Gaiola Enfeitada"
Tenho dó do passarinho
Que não pode fazer seu ninho
No galho da laranjeira
Da sua gaiola enfeitada
Canta triste sua vida desgraçada
A pobre ave prisioneira
Não haverá no céu um severo tribunal,
Pra julgar o animal racional
Por tratar um indefeso desta maneira?
Pobre ave que canta desolada
A sua liberdade cerceada
Sem direito a outra sorte mesmo que queira.
Creio que ela deva cantar assim:
Liberdade ó liberdade! Por que tardas sobre mim,
Preferível à má sorte é ter a morte por fim
