Poema da Geladeira Elisa Lucinda
'LAGO'
O trilho teria que findar nos lagos. Eles lembram um ar de tranquilidade. Seria o fim perfeito para as procuras lesivas que a vida proporciona. Uma cabana de palha e seu fogão à lenha, e a velha canoa fazendo um convite a um passeio reflexivo pela alma...
Os pequenos pássaros e a brisa suave é despertador. O cheiro de fumaça a entrar pelas narinas fala que é hora de vivificar a pequena fogueira que não mais apaga. O amanhecer reflete as imagens que tanto sonhara. Os peixes a saltitar, lenificam o coração...
O retrato de um lago deveria ser eterno. Todos deveriam criar um para si e fixá-lo na parede. A trilha deveria começar a partir dele e para ele. Não tenho que tolerar o medo ou definir as dores do mundo. O lago deixa tudo mais desejável, florido, lago dos sonhos...
'MAZELAS'
As mazelas da vida nos fazem mais românticos, patéticos, poéticos. Alça-nos com a súbita ideia de que levamos uma vida prosaica, fulgida de sentimentos...
A nobreza mora no coração do poeta. Longe de mim ser comparado com tal! Poetas sim, esses são nobres. Conseguem brilhar o diamante que perdeu o fulgor ou que há muito estar sem brilho no peito...
E a fonte sempre jorra. Parece não ter fim. Como as músicas e suas melodias. Se reinventando nos seus acordes infinitos. - ainda brilharei como um! Mensagem p'ra vida toda! Brilhar e ser reconhecido pelas palavras. Só elas dão reconhecimentos. Talvez uma frase de bolso mude tudo...
Por enquanto sou mazelas. Não que isso me incomode. Ao contrário, fortalece-me nos meus desvios e devaneios. Antes do poeta, o dicionário de cicatrizes falando ao ouvido. Vomitando o que de mais puro existe na alma. Serei estrada sem fim, até encontrar o equilíbrio preciso. Talvez seja a utopia que deixa-me tortuoso, mais seguro, dono das palavras...
'MAZELAS'
As mazelas da vida nos fazem mais românticos, patéticos, poéticos. Alça-nos com a súbita ideia de que levamos uma vida prosaica, fulgida de sentimentos...
A nobreza mora no coração do poeta. Longe de mim ser comparado com tal! Poetas sim, esses são nobres. Conseguem brilhar o diamante que perdeu o fulgor ou que há muito estar sem brilho no peito...
E a fonte sempre jorra. Parece não ter fim. Como as músicas e suas melodias. Se reinventando nos seus acordes infinitos. - ainda brilharei como um! Mensagem p'ra vida toda! Brilhar e ser reconhecido pelas palavras. Só elas dão reconhecimentos. Talvez uma frase de bolso mude tudo...
Por enquanto sou mazelas. Não que isso me incomode. Ao contrário, fortalece-me nos meus desvios e devaneios. Antes do poeta, o dicionário de cicatrizes falando ao ouvido. Vomitando o que de mais puro existe na alma. Serei estrada sem fim, até encontrar o equilíbrio preciso. Talvez seja a utopia que deixa-me tortuoso, mais seguro, dono das palavras...
'HISTÓRIA...'
Há centenas de histórias. Elas são momentaneamente escritas à mão, pinceis e adubos. Os quintais são enormes e os canteiros tem cheiro de livro novo. As plantas crescem e os pequenos arbustos se fortalecem nos variados climas, vigorosos a cada manhã...
A cada novo broto, uma nova sensação diferente. Abraços nos pequenos rebentos, regados pela manhã, à tardinha e nas noites cálidas. O cheiro da vida vai fixando as pequenas raízes. Uma nova esperança renasce, um novo verde, novos olhares, novos suspiros...
As história de primaveras são várias e infinitas. Algumas tristes. Outras melancólicas. E as pessoas tentam pintar seu esboços únicos, como as manhãs nubladas e distintas. Cultivando a seiva das pequenas flores que se tornarão frutos, novas sementes...
A história está nas mãos e merece ser lembrada quando a terra exaurir o que chamamos imensidão. Talvez isso não faça tanto sentido! Tantos seres ambíguos. Sem concerto para aplaudir, tentando explicar os milhares de conceitos formados pelos vãos que a vida amestrou...
Talvez as histórias sejam análogas. Talvez elas não nasçam, quem sabe renasçam. O caminho é tortuoso e é bom cultivar honestidade. Não deixe a barricada frágil. Sonhos e realidades nascem pela manhã se bem regadas...
Nasça na madrugada vazia. Como os brotos no canteiro esquecido, coadjuvado pelo tempo e pelo relento das pequenas almas. Sua história sempre suportará fados. Não precise da opulência ou do ouro para reluzir o que se tem de melhor. Sempre haverá novo recomeço. Irrigue amizades. Escreva um livro, faça trajetória. Contagie pequenas pétalas, família, amigos, sua infinita história...
'AINDA HÁ TEMPO'
Ainda há tempo para os recomeços.
Para os abraços apertarem as almas.
Grandes paixões e coisas do coração.
Ouvir a música que vai marcar toda uma vida.
Ainda há tempo para perdoar,
recordar.
Se doar um pouco mais.
Tempo para ampliar horizontes.
Ter um milagre nas mãos e carregá-lo no colo.
Ainda há tempo para beijar os rebentos que tanto nos admiram.
Abraçar irmãos ainda perdidos no tempo.
Ter nas mãos algumas estrelas e cultivá-las para a posteridade...
Ainda há tempo de sobra para as coisas simples que dão prazer.
Jogar pedras nas águas.
Jogar algumas horas de conversa fora.
Fazer amigos nas praças.
Ouvir os idosos falarem das suas experiências de vida.
Apagar as luzes artificiais do coração,
apreciar o luar no quintal e tentar pegar a lua com as mãos.
Não tem quintal?
Tudo bem!
Aprecie-o da varanda.
A mesa está farta?
Reparta o pão e alegre-se em fazer uma criança sorrir.
A fome dói.
Mas a dor maior,
está em ficar no quarto,
trancafiado às escuras...
Use o tempo excedente para enterrar as presunções da vida e do dia a dia.
Deixe de lado a truculência e o desamor.
Esqueça as desgraças do mundo profano que nos faz mais tristes e limitados.
Existe forma melhor para gastar tempo?
Ele está nas mãos,
no presente!
Basta olhá-lo com afinco e atenção.
Ele faz valer justiça.
Justiceiro que não falha!
Não o tranque nas celas cotidianas.
Liberte-o!
Use-o como sua melhor arma sempre que puder.
Não o deixe te tomar de surpresa.
Ainda há tempo,
antes que o tempo te interrompa,
e você não registre o tempo que existe em você...
2017-08-05
Vocês, que participaram da minha vida até agora, obrigado. As coisas estão começando a fazer sentido. Isso é bom, apesar de não ser tão agradável.
Isso não é o fim de um estado meu, mas é a ciência de que estou nele, e isso é muito importante. É uma das coisas que eu buscava quando saí.
Princesa linda
Linda princesa dos olhos de mel.
Seu sorriso é tão lindo, mas lindo que o azul do céu.
Linda você é minha inspiração, morena perfeita que encantou o meu coraçao.
Seu rosto tem luz, seu olhar seduz; noites estreladas estrelas feliz por ter entre elas o brilho mais encantador de uma mulher sincera que brilha e brilha com amor .
Sua boca bem desenhada fascina meu olhar; e se você sorrir flores florecem o céu fica mais claro o dia perfeito pois você é linda de qualquer jeito.
Linda princesa, princesa do sol princesa das estrelas princesa das flores, és pra mim preciosa uma mulher jeitosa de uma beleza sem fim; Menina mulher você perfuma o ar e me faz por você se apaixonar.
Princesa tens a mais bela das nobrezas um coração sincero. você abrilhanta meu mundo, princesa de contos de fadas, mais não é utopia é delicada é forte é carinhosa do beijo gostoso de gosto diversos, "gosto de chocolate, gosto de café e gosto de algodão doce" doces beijos que faz o tempo parar, e que faz eu querer ficar sempre ao teu lado,princesa linda está com você é está no sétimo céu e você está aqui com muito carinho no meu coração.
Eu sei que tudo é vão, nada perene.
Pode o vício amanhã rir da virtude
E ser burlesco o que já foi solene.
O Homem não para. Mesmo quando cansa
Não perde o senso eterno da Esperança
- Senso menos humano que divino.
Há muito tempo, eu sabia que isso não era uma questão trivial. Sabia que podia não estar dançando conforme a música, mas isso é uma coisa real. A realidade não deixa muitas opções.
Eu sei muito bem que posso ter entrado de cabeça numa situação paradoxal.
São coisas que estão além da minha mão no momento. E acredito que não estaram ao alcance tão cedo.
Por hora dancemos conforme a música, depois tira-se os músicos e será uma nova canção.
Toda hora é hora para lançar um olhar muito atento sobre todas as coisas. Principalmente aquilo que importa.
Breu
Desiludi as brancas folhas
gastei tinta
foi apenas premonição
os oráculos não respondiam
foram-se as folhas
foi-se a tinta
não havia inspiração.
Nem sempre o tempo agrada, chove muito ou faz sol
Nem sempre conseguimos o que queremos
Nem sempre queremos ou sonhamos o que conseguimos
Nem sempre o sonho sai da esfera mental
Nem sempre uma lagarta se torna borboleta
Nem sempre somos surpreendidos pelo acaso
Nem sempre algo é por acaso
Nem sempre choramos quando precisamos
Nem sempre podemos sorrir quando queremos
Mas, “Sempre” poderemos tentar outra vez...
Pois, aqueles que sonham, admiram
São encantados, ou amam as flores,
De certo suportam os espinhos...
Reginaldo Santana da Silva Formação em Psicologia.
A Falsidade Foi Criada Por Mulheres sabe porquê?
Mesmo se Deparando com um Pequeno elas fala!!
Nossa que Grandão
Em um mundo complexo como o nosso ,onde não se pode confiar na própria sombra, ficamos na dispensação de Deus.
Quem ele puser na nossas vidas, quais coisas ele nos conceder que conquistamos, aí sim seremos realizados, caso contrário é só enfado e canseira.
Porque se por um par de tênis, por alguns reais tiram nossas vidas.
Então é como Jesus falou:simples como a pomba e prudente como a serpente.
Se deixar...
Será o medo da incerteza ou a incerteza do duvidoso que nos cega de uma dúvida certa do medo?
O ENCANTO E A SEREIA
Era um renascer
tão Perfeito que deu medo.
Mas ela vivia e corria riscos,
- Alma de Poeta -
respirou fundo e se entregou.
Despiu-se da desconfiança,
perfumou-se de tempo,
passou vinho nos lábios
e no Mar mergulhou.
Ah, vento travesso!,
ao presenciar o mergulho
faz uma traquinagem:
balança
- mexeriqueiro -
as coloridas folhagens
da mata em volta da ilha
e pensa "salvar" sua Bruxinha
de outra sacanagem.
Uma praia escondida,
que não era deserta,
tinha uma pequena sereia.
Ela ri e segue em frente
feito onda faceira.
O Vento cometeu um engano.
Ela não temia
porque não era uma sereia.
Ela era o próprio Encanto.
Janaína da Cunha
TELA VIVA
Transcrevo em minha pele meus Amores e minhas Ideologias que - há milênios - já foram tatuados em minha Alma pelo Universo.
Não se engane.
Não sou mais uma Mulher tatuada.
Sou uma Obra de Arte de minha própria história.
(Janaína da Cunha)
PASSAGEIROS
Minha mão se calou
diante da despedida
e o aceno do adeus
paralisou na estação.
Meu coração conhece
o medo de ir embora,
mas meus sonhos
não o permitem parar.
Alimentei minha saudade
só para não perder a canção.
Tudo passa, sempre passa
e os passos passam
passo a passo.
Eu vou, mas volto...
ou não.
Toda vez que volto
estou partindo
e toda vez que parto
de algum lugar
volto para mim.
De partes em partes
monto meu próprio
quebra-cabeças.
Não me espere para jantar,
eu como no caminho.
Caso demore,
acenda as estrelas
e apague o cigarro.
Há uma festa em cada idade.
Quanto mais se vive,
mais se chega ao fim.
Quanto mais se
aproxima o final,
mais se quer
voltar ao começo
e recomeçar.
Eu vou, mas volto...
ou não.
Tudo é passageiro
e nessa passagem
somos todos passageiros
dessa embarcação.
Janaína da Cunha
(Do livro: Versos Soltos)
UMA MELODIA ESPECIAL
Seu corpo parecia flutuar enquanto seu coração era totalmente seduzido pela música.
Em Essência ela era toda Música e Poesia.
Nas entrelinhas do silêncio barulhento, o qual muitas vezes a penetrava pelas entranhas de seus devaneios selvagens, embriagava-se entre ritmos e canções.
Contudo, entre uma dança e outra, sua Alma ansiava febrilmente com “A Melodia Especial”, aquela - dentre todas - que seria a Trilha Sonora de sua Vida.
Autora: Janaína da Cunha
CAMINHE!
Caminhe sempre.
Mesmo nos dias em que o corpo precise se recolher da visão do mundo procure caminhar com a mente.
Visite lembranças que façam seu coração vibrar e sua Alma sorrir.
Com a imaginação crie novos mundos, voe num tapete mágico até as Mil e uma Noite, corra nos Campos de Girassóis do Vang Gog e com Bocage se embriague de vinho e poesia.
Seja a Lua de seu céu lilás, as ondas de um mar misterioso e acalmaria após a tempestade.
Não fique preso ao comodismo de quem se acostumou com uma poltrona confortável - dentro de suas inconvenientes conveniências - robotizando-se na frente da TV.
Caminhe!
Nos dias de chuva seja seu sol. Ande com os desejos de seu coração e jogue as sementes da palavra no branco do papel. Use suas lágrimas para regá-las e verá florestas de sonhos florescer em outros quintais.
Caminhe com o Verbo.
Mas, por favor, caminhe!
Janaína da Cunha
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