Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Palavras duras não podem ser ásperas, quando são simplesmente verdadeiras. Havendo asperidez, tem arrogância, ignorância, então não são palavras, são palavrões, são arranjos de tão baixa classificação, que nem palavras as podem ser, se muito, um amontoado de letras que bem representa aquele que as emitem.
No século XXI, era do exibicionismo: o símbolo do sucesso é a imagem digital, mesmo que seja manipulada,
o importante é parecer que é real.
Primeiro foram os negros, depois as mulheres.
O veganismo é a tentativa de libertar os animais do homem. Esse será o próximo passo para a evolução humana.
A inteligência é parte da sabedoria de quem tem discernimento, já o fanatismo, é a crença que cega a mente e o coração de quem o pratica!
Não importa se a reflexão é óbvia, o que importa é se ela é eficaz. É necessário relembrar frequentemente o que já sabemos, o exercício gera automatização.
O conceito de Deus em sua raíz histórica e etimológica é atrelado a uma abstração de causa e efeito; fazendo deste um pensamento meramente materialista e simplista.
Um dos maiores mistérios do espetáculo da vida, é sair para um simples ensaio, e se deparar com uma das maiores apresentações de sua existência.
me encontro em frangalhos, caminho por galhos, tento ser sincero em tudo que faço, mais um ser humano do conjunto. Mais um boi que corre do laço, mais uma rima fora de compasso, eu sou a linha e faço o laço, você me deve meu direito de livre expressão, busco exercer em qualquer ocasião, quero mais que carrão, dinheiro e mansão. Ser feliz sem nada é ver que tudo que tenho cria a ocasião, me perdi em reflexão, me encontrei em abstração, sou fração de segundos corridos envolvidos em um monte de números que se espalham enfraquece a mente de um uem se deixa dominar perplexo com nexo reflexo frenético ocular desejo resgatar a alma aprisionada sou asas que voam no céu azul estralado quando observo o que faço me encontro no meu próprio marasmo, sou asno me encontro em frangalhos ciente que a vida é desejo, trabalho. Salário, lucro, um ser humano profundo, que enchera-se o absuloyo e fale tudo que enxerga pra poder mudar a vida que é pensamento, exerço zmeu direito de poder falar comentar gritar meus demônios expulsar quero viver livre como ar a purificar, estratégia de quem brilha na quilha, sou onda no mar meu paramento vence qualquer preconceito, sou livre, luto por meu direitos, só acerto quando faço direito
desvendar o mistério de estar vivo, entender por que o ser humano é o único que cria neste mundo, olhar ao redor observar me conectar ou relevar, quero sonhar e realizar, liberdade minha alternativa de dinvindade, quero muitas alegrias me libertar da vaidade, correrias na maquete da cidade crises de identidade autenticidade duvidosa, se inspire e se expressa em verso e prosa, pro espinho a rosa, temas que me inspiram a viver, me auto conhecer, quero me orientar com o que expande o meu ser, verdade compreender, deixar de se esconder, agir antes de deixarem te escolher, você foi plantar ou foi colher? Só me resta algo a escolher, eu vim plantar e vou colher, se tenho como me preparar preciso saber, que o que me impede de viver é o meu próprio pensamento, sou dor e lamento lá dentro, gritei na falta de oxigênio, sou gênio preso na lâmpada, sangue que se estanca, flagrância que da ancia, aguaça recordai-vos quero renovar o sonho de criança flexionalizar tudo que minha autoria alcançar, agora que estou no comando me arranjo de vou arquitetando, contemplação de raciocínio, saber lírico, quero dominar o improviso, espaço metafísico sou compro e sangue eu agito água que escorre madeira que envolve seres vivos buscando liberdade sua autoria somos deuses em terra sou o espaço e a esfera, o grito da fera, a alma que se descongela, se derrete em um mar de solidão, peço ajuda ninguém me estende a mão, sou fração, ato, corpo prejudicado, acompanhante do olocausto, circundante de um propósito, a crise do ópio, do lógico, sou os números do relógio, me libertei agora, sou fauna e flora, desejo do agora, vrio tempos na esfera, formigas em guerra, desejos da fera, turbulência que gela, protagonista da novela,
Estou procurando o verdadeiro motivo por eu estar vivo, não o que eu escolhi, o verdadeiro, que eu ainda irei descobrir.
Que eu questione tudo, menos meu direito de questionar tudo. Ou será que estou errado e só deixo a vida me levar? Sabendo de tudo ou não, que diferença faz?
Quando já adulto:
supus que Democracia consistia em respeitar os pensamentos dos outros, e não em ter o poder de querer impor as ideias próprias.
O ambiente social comum inibe qualquer inteligência e autonomia de pensamento, ela faz do indivíduo um mero bode expiatório da sua própria mediocridade em sua vida cotidiana. certo disto o indivíduo se mantém preso em uma bolha epistemológica onde fica eternamente preso em falsas crenças. o ambiente é propício em permanecer o indivíduo na ignorância, pois o ambiente é uma fábrica de embalagens humanas sem Autenticidade; é proposital mantê-los nisso, pois a rebeldia é fruto da inteligência, ela sobrepuja qualquer comportamento de submissão; e essa ameaça a elite dominante!
