Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Quando o Sol se por
no horizonte Oeste,
ainda assim estarei
remexendo com cada
um dos teus sentidos,
com iguais trejeitos
que bailam os oceanos.
Com meu pensamento
diário pouco a pouco,
preparei o teu território
com a minha rebeldia,
e todo o sentimento
de puro enamoramento.
Muito mais próxima
estarei com vitória
expressada em mãos,
para mais brilhante
coroar o meu Júpiter
com a mais extasiante
das minhas confissões.
Invocando assim toda
a delícia e teu espírito
amoroso em festa,
Como as perseidas dão
voltas ao redor da Terra
e as flores na primavera.
Seta na paz pregada
no teu balcão romântico,
a Lua sempre ao redor
destravando as guardas
da timidez e a espera
do beijo que tanto quero
sem nenhuma desfaçatez.
O kajal da noite
escureceu o céu
do teu Afeganistão,
E com cada um
que sofre está
entregue o meu
coração de poeta.
Creia com firmeza
que as estrelas
só habitarão nesta
profunda escuridão,
se a tua dedicação
for a mesma que
Mecnun daria com
todo amor à Leyla.
Somente através
dos sorrisos
das tuas mulheres,
das crianças
e do esplendor
da Natureza se têm
todo o real poder
de restaurar
o teu temperamento
endurecido pelo tempo
e a tua Pátria ferida.
Sob o porvir de todas
as luas no teu Oriente
tens o dever de ser
forte dando proteção
aos mais frágeis,
e de ser gentil com
os teus heróicos anciãos.
Permita-se ser céu aberto
ao Sol da bondade,
inspiração de paz,
oração em elevação
com gratidão repartida
como pão a multidão
pelo dom da vida
para fazer o melhor,
e ver a tua terra reflorescida.
As folhas da romãzeira acenam
ao céu do teu coração de Saturno
amoroso concentrado na busca
junto ao seu tão sofrido povo
pela imprescindível reconciliação.
A romã perfeita do encontro,
do perdão e da reconciliação
para que venha brotar,
precisa da tua amável dedicação,
porque tudo tem o tempo certo.
A vida sempre pede romper
com a zona do conforto
onde o orgulho faz habitação,
no mundo que um busca
insistir passar por cima do outro.
Tal como tímida Lua Azul
ainda coberta por nuvens
e que irá sobre Kabul,
tenho buscado o perfeito
bálsamo da pacificação do milênio.
Nenhum de nós nasceu para ter
que estabelecer e conviver
em aliança com o medo,
nem eu, você e nem ninguém,...
a paz possível precisa
da tranquilidade das damas,
e sobretudo, da bondade
e da fortaleza dos cavalheiros.
Você na minha vida voltou e eu nem muito dei valor.
Mas você muito na minha vida mudou...
E por você hj em dia eu morro de amor.
Vou fazer um barco pra mim
Pra buscar liberdade no mar
Velejar pelo mundo sem fim
Quantos tesouros posso encontrar?
esse é um exercício de morte
e vida esse é um exercício de
nascimento dentro e fora
do encerramento um
exercício de furar o tempo
esse é um exercício
de imaginar-me sem o
desgaste de ter que
me explicar porque eu
fernando na verdade
como já sabes sou essa
crueza tanto de perto
como de longe
dramaturgia do mundo
tanta coisa depende de quantos
passos você consegue dar
depois de cruzar
linhas imaginárias
agora que é agosto
e nós já sentimos
sono e sede
fome e angústia
agora que seguimos
vivas neste país
a febre dos trópicos
o inverno da guerra
agora que o ano
já escorregou em
definitivo para o
lado do fim
eu coloco meu corpo
voltado cada vez mais
ao sul do mundo
e aceno com os
braços cansados
enquanto sussurro
boas-vindas
ela vem
para me lembrar
que dor é matéria
de pegar
com as mãos
para me lembrar que
dor se contém
que dor também se
traça
igual cabelo
exercícios semanais
correr até lembrar que não fica nesta cidade a tua casa
correr até esquecer o que é distância
que mãos podem fazer
desaparecer um corpo
não existe corpo
desaparecido
e existe
existem
corpos desaparecidos
américa
Poderia ser muito feliz aqui no paraíso do jardim de jasmin. Apenas por instantes eu revivo a tua beleza interior e exterior e dos teus olhos cintilantes lindos como o mar constantemente na minha mente. As estrelas já me haviam dito que eras encantadora, inteligente, culta, instruída e especial.
És um autêntica deusa do amor e da aventura, és uma rainha. Mas nada do universo me preparou para tua beleza e essência.
Uma beleza que vem do teu interior.
Para mim, és a criatura mais bela nesta terra de Deus.
NOVA HISTÓRIA
Mais um dia que se inicia
e mais uma nova história,
para alguns são grandes
mudanças, para outros
nem tanto; más esteja
certo de que sempre haverá
mudança, pode até ser à
constituição da história de
ontem ou não.
Se foi ruim, mude sua história.
Se foi boa, aperfeiçoe, e vai
em sendo feliz...
Pois, sem conhecimento, a vida não faz sentido.
Muitas vezes não tive dinheiro, mas nunca fui pobre, mas sim cheio de sabedoria e lealdade.
Sempre fui rico de espírito e a minha alma e essência pura recheada de ouro.
És o sol, és a lua, és cintilante como as estrelas de todo o universo bela e doce como o amor e fascinante como a natureza.
Todos seremos destruídos por ti,
Deusa!
Somos todos irmãos. Em ti, afinal, irmãos!
Somos agora tristes, dóceis, filiais,
deixando-nos devorar por tua fome,
ó Deusa! ó Morte!
Mas pairamos com asas inolvidáveis
acima de tuas chamas.
"Desvindo"
sem indiretas muito menos frases retas
talvez anedotas sobre as derrotas
ou falsas vitórias vistas com a glória de serem escória da sua memória
visíveis as palavras retóricas que tu soltas
enquanto sóbrio te revoltas
aguardo de forma firme o triste crime que te reprime
sublime como um regime te previne
do pensamento nojento que tira seu tempo e só trás sofrimento
o juízo que não tive tentando ser vivo
o perigo que não tive suplicando um motivo
devia ter ido embora quando pude
ou devia ter desvindo
para onde eu achei que ia
onde nunca chegaria
ao menos me sentiria caindo.
"Talvez você deva aceitar seu coração rapaz..."
Sentir que seu coração te explora
Talvez você não o entenda
O que te faz pensar em viver
da forma mais inexplicável possível
Te desejo.
Um ardor fulmina em cada centímetro
A paixão arde como uma saudade incessante
Que não te deixa abandonar seu sonho
mas de olhos abertos você viaja
Sem dormir.
Imaginar o que é querer
Não querer o que deve tentar
Medo de recomeçar a falar
Pois o carinho exprime sensações
Que marcam com o mínimo toque
Com a imensidão de uma palavra
De fato.
O amor é compreensível ao olho do ileso
que ignora a dor da falta
Abandona a perda do tempo
Lhe falta o entendimento
que cada segundo é um mundo
cada momento é uma lembrança
Que as suas mãos atadas não o seguram
É obrigado a viver
mesmo ignorando
E isso define se você vive como uma pessoa
Ou se convive consigo louco
E admite o seu coração
com a pessoa que ama.
"Conheço"
Observo atento em como as coisas são.
Coisas que sempre vão no silêncio.
Se desfazem sem querer se despedir
nem te ouvir, mas eu tento.
Como não as vê consumindo teu tempo?
Amenizas com a máscara do sorrir?
Cada pequeno pedaço desse pensamento
me deixa sem um argumento.
Quão louco para deixares eles ir.
Meu ódio pelo memorando de rótulos
sem parecer pouco então para crer
"Se envolver com cada momento"
Repito isso sempre que lembro sem querer.
Pois vejo o seu sofrimento
ir além do que você aguenta a muito tempo.
A leveza de ser sem entender
reaver o que não teve pra nunca esquecer.
Suporta a lembrança do que nunca vê.
Amassa a esperança na cláusula do querer.
Pois,
Ama-la cansa.
Não me repreendo por meu sorriso ser o mesmo motivo do meu sofrimento.
Então aguento.
Vejo que em um beijo por trás do olho que envolto a contornos há a pessoa que eu conheço e afirmo a mim mesmo:
Eu desejo.
"Futuro"
Vivendo na poesia.
Numa histeria de palavras
que talvez você não conhecia.
Charme em dizer aquéns
para alguns, é ser ninguém.
Não entendem como as palavras te fazem refém
com quem?
Abre as alas da conclusão entre si a razão.
As valas entre ilusão e a percepção.
Entre você, somente você e o seu coração.
Tento não dizer o mesmo para sempre
desenvolvendo sem estar ciente.
Mas crente que nós mudamos constantemente.
O talvez é recorrente
a incerteza é insurgente.
Mas o tempo te joga pra frente sem pedir.
Sem avisar retira teus "para sempre"
que lhe faziam sorrir.
Agora mente dizendo conseguir.
Engana o teu eu sem coagir.
Finge a lembrança do passado
regrado à cadeia de anotações
que fizeste do teu futuro.
Esqueceste de te incluir no seu próprio mundo
e viveste sem viver nenhum segundo.
Os versos que eu escrevi com lápis, foi pela incerteza das tuas palavras, senão escreveria com caneta, qual a borracha não apagaria facilmente nossa história.
"fantasma"
Se tudo fosse lógico
o sentido se perderia no vazio de se sentir comigo
no afeto ao que tens me pedido
lembre-se de nunca ser visto
e sempre tente aniquilar tudo aquilo que sente
como um fantasma que sempre mente
e desaparece sem nunca ao menos
ter aparecido na sua frente.
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