Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Parece que foi ontem a reunião
dos poetas da Geração Beat,
a Humanidade não mudou
praticamente em nada,
e continuo pactuada com
a paz e o amor numa cruzada
contra o fim do mundo.
Ainda cultuando a possibilidade
de existir outro alguém
que também acredita que
é possível viver um romance
sem ego, sem grito e sem conflito,
e sendo um para o outro
um único blindado abrigo.
É no fundo do meu oceano
etéreo que coloquei o meu
coração num Acropora seriata
com entendimento que cultuar
a utopia é cuidar da joia rara
que é o condão que guia
para que eu não me permita
ser engolida por nenhum abismo.
(Porque só me encontro viva
para quem é suficientemente vivo
para lidar intimamente comigo).
Todos nós somos suscetíveis a radicalização e para evitar este tipo de conduta é preciso silenciar a mente e distrair-se com assuntos diferentes e que dão prazer.
A paz é responsabilidade individual e coletiva.
A poesia pode ajudar a exorcizar fantasmas e trazer satisfação num mundo que oferece muitas coisas e ao mesmo tempo nos oferece quase nada.
A noite escura
contada por
Heba Abu Nada
que da vida
foi arrancada,
Faz a poesia
na escalada,
A voz da guerra
não tem poder
sob a voz do poeta
mesmo que
seja mortalmente
encerrada,
A poesia segue
ainda mais ecoada
e se torna incapaz
de ser capturada.
O antigo colar
de coral palestino
como recordação
caiu na minha mão,
o teu precioso
coração ainda não.
Quando chegar
o tempo tomaremos
a mediterrânea direção
tocaremos os astros
com a nossa convicção.
Me espere,
irei lhe encontrar em alguma realidade onde nós dois demos certo,
onde eu consegui te ter,
onde eu não sofri,
onde o amor não me matou.
Ser como a canela
sobre o doce ou sobre
a sua fruta predileta,
Ser o doce ou a sua
fruta predileta
enquanto escolhe
com ou sem creme.
Dominar os teus
meridianos e ser
a parte mais selvagem
dos teus oceanos,
Te colocar em ponto
de fogo e rebelião,
e sem luta te ganhar
com o poder de sedução.
Ser poesia e persuasão
por corais negros
coroada para tomar
posse dos teus segredos
e me divertir com eles
quando as luzes da cidade
as estrelas forem acesas
pelos meus poemas. Assim seja.
O Sol e Lua ao redor
do mundo testemunham
o absurdo do século
e toda a diplomacia
que se cala por covardia
sobre as bombas de Israel
em Gaza na Palestina.
Os jornais anunciam
a possibilidade de uma
invasão terrestre sem data
e sem hora marcada,
acontece que neste
mundo ninguém está
a fim de resolver nada.
Sou como a palmeira
que balança e resiste,
as bombas e as rajadas assiste,
não há como fingir que não vejo
um povo sendo levado ao limite
e sem ter o poder de fazer.
Apenas sou a poesia que não
se cala porque não admito
ver um povo sendo vítima
de uma devastação apocalíptica,
a cada dia ando testemunhando
mais e mais ruínas no chão,
e toda Humanidade escorrendo
entre os dedos das palmas das mãos.
Era quase as 21h que o filme acabou
Ainda ficou faltando segunda parte
Mas prometo ver um dia
É que depois da morte de Dobby
Foi emocionante a despedida.
Aquela adaga de uma certa forma também me acertou
E me deixou uma ferida.
Aqui a chuva não para
O dia está escuro e a cidade está fria
Embora goste de frio
Aguardo ansioso a chegada do verão
É que este clichê mar de amar já não encaixa nas minhas rimas
E os versos perversos que componho
não encaixa na melodia do meu violão
Tenho tentado bolar novos planos
Ano que vem está quase chegando
talvez não cumpra as promessas que me fiz
Mas vou tentar olhar esse mar imenso
E se uma leve brisa tocar o seu rosto
não se espante
Sou eu te amando em silêncio.
- Farley dos santos -
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
Lua de sonhos
Quando você fala o tempo se cala;
Eu não sei senão amar até o fim.
Quero um carinho sem fim, que dure a vida inteira, que tenha o sabor do mais doce dos beijos.
A luz da lâmpada sombria, sobre o leito de flores, a lua por noite, entre as nuvens nós dormimos!
Manias de sonhador no mundo colorido, onde cada sentido é um ator.
Arde sem perceber que é fogo e também é ferida que dói e não se acha; É uma descontente busca na aventura da paz que desejo e quanto mais procuro, mais sofrimento de não achar tal...
Que importa? Se tu, lua desta noite,
Fosse já a lua dos meus sonhos!
Pelo caleidoscópio
deste século contemplo
o mundo perverso,
Povos ainda em guerras
desprovidas de nexo.
Nem mesmo que
eu tente ensaiar
mil dramas nenhum
destes papéis não
têm nada a ver comigo.
O meu coração está
vivo e segue pela corrente
do rio Apurímac,
O meu olhar está vivo
seguindo por Carhuasanta.
Ainda tenho fôlego
em Lloqueta e posso
levar comigo um poema,
e solta pelo Ene continuo
firme sendo eu mesma.
O meu pulmão ganha
fôlego pelo Tambo
e ganha impulso
em Ucayali sem temer
adiante nenhum desgaste.
E minh'alma e a memória
param no Amazonas,
chocam com o Madeira,
murmuram com o Negro
e enfrentam o degredo.
Sigo pedindo força ao Japurá,
clamando com o Tapajós,
chorando doído com o Juruá
e soluçando com o Purus.
No final de tudo vou encantar
o seu coração, ser lar
e o mais lindo refúgio sem par
onde você possa sossegar
sem vir novamente a se preocupar.
Diferenças
Hoje, tu me deste um beijo
Como nunca destes
Tu me olhaste apaixonadamente
como nunca me olhastes
Hoje tu me quiseste
Como nunca me quisestes
Hoje, o dia está diferente
O mundo está diferente.
Tu estas diferente
Há entre nós coisas
Coisas diferentes
Há entre nós sentimentos diferentes
Como diferentes estamos nós
O futuro é como um jardim a ser plantado,
Depende das escolhas que fazemos em cada momento.
Se cultivarmos com amor, teremos frutos desejados,
Mas se ignorarmos o cuidado, teremos um resultado lamentoso.
O futuro não é um destino já traçado,
Mas um caminho que podemos escolher percorrer.
Precisamos agir agora, com olhar inspirado,
E juntos construir um mundo que possamos florescer.
Precisamos romper com as amarras do passado,
E construir um futuro mais justo e equitativo.
Onde a igualdade e a diversidade sejam celebrados,
E onde cada indivíduo tenha seu potencial ativo.
Não podemos deixar que o medo ou a inércia nos domine,
Precisamos ser corajosos e ter ação determinada.
Para criar um futuro que valha a pena e que ilumine,
Um futuro onde a felicidade e a paz sejam alcançadas.
Então, vamos olhar para frente com esperança e energia,
E assumir a responsabilidade pelas nossas ações.
Juntos, podemos construir um futuro de sinfonia,
Onde floresceremos como uma única nação.
Vejo-te como uma janela aberta,
como o sopro de um poeta.
Como o grito de um Rei,
e o bater de asas de uma borboleta.
És sempre tão silenciosa.
Te convidarias para experimentar um café ás três da tarde, numa quarta-feira, se pudesses.
Oh, liberdade,
Por que me soas tão quieta?
Estou chegando, chegando,
só no sapatinho, sapatinho,
só no miudinho, miudinho,
jogando os ombros
e quadris para lá e para cá,
Te olhando nos olhos
neste samba de roda que você está,
Você não para de me olhar
e está doido para se entregar.
Voz livre
Alma rendida
Segredos da vida
Nos versos da poesia
A libertação doía
Cortava, feria
Não o ouvido que ouvia,
Mas a alma que se abria
Poema Confissões, do livro Antologia Poética Eu, eu mesmo e a poesia
Você com esta tua
caminhada de malandro
conseguiu me tirar
para ser a sua dama,
Você nasceu para ser meu
e este peito o teu chama
para ser seu par não só
neste samba de gafieira;
Vamos de puladinho redondo,
com este jeito sedoso tens
todo o poder para ser meu dono.
Nesta quarta-feira
de cinzas batizei
a minha inspiração
ao som de chorinho,
Para que renasça
este ano inteirinho;
Quero que no próximo
ano o seu Carnaval
seja celebrado comigo,
Sou eu o seu amor
e a poesia do destino.
Sozinha e radiante, floresceu
Ó Flor singela, com cheiros só teus
Ninguém há de dizer que és ordinária
Pois comum não és, como tantas várias
A ti, Pássaros cantam serenatas
Por ti, os Animais cuidam suas patas
O Sol e a Chuva te alimentam tanto
E a Noite te protege com seu manto
E então eis que na mata alguém te viu
Iluminando a Vida ao seu redor
E tão rápido foi, de zero a mil
O êxtase amor de quem viu a melhor.
‘Separados pelo destino’
Na quietude, recordo os carinhos teus,
Encarcerada em pensamentos, sem palavras:
Sozinha!
Parece que junto ao ruído do vento, ouço a doce melodia de tua voz,
exibindo palavras de amor!
Consigo até ouvir você me dizendo:
“Você é a quintessência do amor acontecendo”
Sem seu toque, carícias e beijos;
só restaram desejos.
Fico recordando nós dois...
Quando estávamos juntos, não conhecia essa tristeza!
Só alegria, beleza, nada deixávamos para depois.
Seu sorriso puro,
raios de sol a ilumina,r trazia vida para meus dias,
pura magia!
Como era bom te amar!
Hoje, distantes, ausentes.
Tão-somente dois corpos separados,
Vivendo sem emoção!
Na ausência de seu olhar.
Às vezes saio a procurar, em outros olhares.
Busco com calma, não te sinto, só enxergo o vazio.
Não encontro ligação entre almas.
Conclusão:
por fim falta alegria,
assumi a tristeza, nostalgia...
Olhando para o céu, me pego a recordar.
(O destino nos separou, mas deixou nossos sentimentos)
O muito que vivemos não foi tão somente momentos.
Te amei sem prazo de validade.
não era vaidade,
Você foi e é o amor de minha mocidade!
Rosely Meirelles
🌹
As pessoas vêm a Ventania
como uma coisa tão Agressiva,
Mas se chegassem perto veriam,
O quanto ela é macia.
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