Poema da Geladeira Elisa Lucinda
As horas caminham,
Os minutos correm,
Os segundos voam,
E os lindos dias marcham
Para a nossa morte,
Dia final, momento inesperado
Data em que todos seremos finados.
A vida pré-existente é completamente ignorada,
O que fica, por sua vez, continua normalmente.
As flores nascem e os cães latem de madrugada,
Tudo normal como se fosse antes da gente.
Somos, na verdade, insignificantes
Poeira cósmica, como dizem
Minúsculos como uma formiga
E às vezes, gigantes, em vida
Mudamos o mundo,
Destruímos o mundo.
É que as horas caminham,
Os minutos correm,
Os segundos voam,
E os dias se rastejam
Para a nossa sorte,
Para a nossa morte,
Dia final, momento esperado
Data em que todos somos finados.
E tudo recomeça,
Para mais gente morrer.
O BOTÃO
A cada botão que reforçava
tentava colar o taco solto
fechar as goteiras da casa infatigável
em sua alma de mãe.
O amor às vezes precisa de reparos
a madre colheu o botão do baixo da camisa
e o serziu no tecido que cobre o peito
feito bordar a bata do batizado.
As estrelas tocaram
uma fascinante
sonata no absoluto
da Via Láctea
para a chegada
da irmã Lua
mais brilhante
do que nunca
no Hemisfério Austral.
Cabeçudos com os seus
frutos amadurecendo,
Eu danço como o balanço
do cantante vento,
Penso em você
a todo momento.
Foi um dia marcante
que te conheci por foto
Passei a te querer todo,
Você parecia uma miragem
no meio de uma paisagem
e se fixou em mim como tatuagem.
No frescor da mente, encontro teu olhar,
Um refúgio de amor que me faz sonhar.
No RESFRIAMENTO MENTAL , nossa conexão se revela,
Um laço eterno de carinho que acalma e consola.
Em cada suspiro, sinto teu calor,
No RESFRIAMENTO MENTAL, és meu melhor sabor.
Teu amor me envolve como um doce afago,
Em cada pensamento, és meu mais puro encanto.
No silêncio da alma, nosso amor floresce,
No RESFRIAMENTO MENTAL, a paixão se aquece.
Teus gestos de carinho são como brisa suave,
Em meio à tempestade, és meu porto seguro, meu enclave.
Na tranquilidade do momento, te encontro em mim,
No RESFRIAMENTO MENTAL, és meu jardim.
Teu amor é a chama que aquece minha alma fria,
Em cada respiração, és minha melodia.
Natalirdes Botelho
A Paineira-vermelha
com amor verdadeiro
e suas estrelas de Rubi
beijam docemente o céu
e quem passa por aqui.
Não era uma idiota
para lidar com assuntos
de paz e guerra,
Era uma sereia
que no lugar de caneca
usa um caracol,
Senhora de si a sua
biblioteca era um atol
e a sua família escova
de cabelos era feita
toda de madrepérola
para a sua essência poética.
As únicas penumbras
que me permito eleger
são as que me permitem
acender uma vela ou ver
a grandeza do Universo
distante do ódio
para que venham dias
ainda melhores,
Porque o nosso coração
de ser habitação
daquilo que engrandece
renovando a busca
pela trilha da perfeição.
Nada supera a beleza
da Paina-de-seda
beijada pela ventania
que até parece um
castelo de fadas e poesia.
A Paineira-fêmea
espalha as suas
flores e a sua lenda
pelo caminho,
e eu espalho poemas
com todo o carinho.
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