Poema da Geladeira Elisa Lucinda

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⁠*Querida Rosemary*

Querida Rosemary,
tu me encantaste com teus elogios
e com os olhos que refletem a lua —
tão fabulosos, tão enigmáticos,
que me arrepiam a alma.
Mas, ah, como os amo...
Oh, sim, eu os amo demais.
Rosemary,
tu não me amaste
com a mesma febre que me consome,
mas sabes que sou sincero
quando sussurro que te amo.
Oh, Rosemary,
por que brincar com meu peito frágil?
Por que iludir um pobre poeta
que só queria ser teu verso favorito?
Tu és egoísta,
mas, ainda assim,
te amo com a força de mil tempestades.

Inserida por MatheusTonet

⁠*Oh, Rosemary*

Oh, Rosemary,
eu sinto a dor que te pesa,
e embora não possa carregá-la por ti,
saiba que meu amor é sincero,
tão imenso que me sufoca,
tão profundo que escapa das palavras.
Amo-te ao ponto de querer parar o tempo,
de desejar que o dia nunca acabe,
só para ouvir tua risada
ecoando em meu peito,
só para amar-te mais uma vez.
Oh, minha querida Rosemary,
se meu amor fosse feito de horas,
o relógio jamais se calaria.

Inserida por MatheusTonet

⁠Perdido Dentro De Mim

Perdido dentro de mim, sem vela, sem norte,
caminho em espelhos que sangram a sorte.
Meu peito é um bosque de névoa e vazio,
onde a alma se esconde, chorando em frio.

As vozes que escuto são minhas, e não são,
sussurros antigos de outra versão.
Amores que tive — ou apenas sonhei —
flutuam no escuro, mas nunca os toquei.

Meu coração grita num canto fechado,
ecoando memórias de um tempo apagado.
O amor que me resta é sombra e punhal,
um beijo que corta, silêncio fatal.

E quando me busco, não sei o que vejo:
um vulto cansado, sem luz, sem desejo.
Se volto ao meu corpo, não sei se é meu fim.
Pois sigo perdido, perdido dentro de mim.

Copyright By Izaias Silva
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Inserida por izaiassilva

⁠⁠Destino e Amor

O destino traça linhas no ar,
como o vento a brincar no mar.
Cada curva, um mistério a se abrir,
cada encruzilhada, um novo sentir.

E o amor, teimoso e sereno,
segue os traços, dança ao tempo.
Às vezes brisa, às vezes furacão,
mas sempre ecoa no coração.

Se o destino nos guia sem ver,
o amor nos ensina a escolher.
Entre as rotas que a vida desenha,
só o amor faz a jornada ser plena.

Copyright By Izaias Silva
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Inserida por izaiassilva

Meu Destino Final

⁠⁠Rumo ao céu, meu destino final,
ergue-se em mim um sonho celestial.
Deixo pra trás o peso do chão,
voo guiado por fé e visão.

As dores antigas se tornam canção,
eco suave no meu coração.
A noite já cede ao primeiro sinal
de um novo amanhã, puro e vital.

Vejo no alto promessas em flor,
luz que acalma, calor sem temor.
E cada estrela parece lembrar:
o fim é só forma de recomeçar.

Não é adeus, é novo portal,
rumo ao céu, meu destino final.
Ali serei paz, serei despertar,
um raio de sol voltando a brilhar.

Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉@izaiasmsilva

Inserida por izaiassilva

⁠dia qualquer
Fecha as cortinas
Pra tapar os erros
Não tão tímidos
dia de sol
Cerra a cortina
Pra impedir que o sol
Desbote o que ficou

Inserida por Umamineira

⁠Na solidão
encontrar
sem sinal
desconexão forte
desce dúbia
doce e amarga

vazios inteiros
navegam em ondas
por bits e bytes
ser mulher
ser inteira
mesmo só
seu poder
não precisa
de rede
conexão
é o que se faz
dentro do peito

há quem grita
mas eu sussurro
meu valor
é eterno
e seguimos
desconectadas
conectadas
encontrando-nos

Inserida por Umamineira

⁠Eu sou

Eu sou o sussurro que paira antes do grito,
o silêncio que dança nas frestas do tempo.
Eu sou a lâmina sem fio que corta o que não se pode tocar,
o olhar que não se dobra, mesmo diante da luz.

Eu sou o passo que não ecoa,
mas faz tremer o chão.
Sou a sede que não se sacia,
o caminhar sem destino,
a fome sem nome.

Sou a palavra que se nega a ser dita,
o desejo que não cabe em desejo.
Sou o rastro invisível deixado em corações que jamais saberão meu nome.

Eu sou o erro e o acerto,
o meio sem bordas,
o abraço que aperta sem tocar.
Sou quem molda a si mesmo a cada respirar,
sem roteiro,
sem permissão,
sem plateia.

Eu sou aquele que dança com as sombras,
não por medo da luz,
mas por amar a textura do escuro.
Aquele que colhe o que não plantou,
e semeia em terrenos onde ninguém ousa pisar.

Eu sou a chama que não arde,
o frio que não gela,
o toque que não acaricia...
mas marca,
finca,
mora.

Sou o que nunca se cansa,
mas finge cansaço só para sentir o gosto do repouso que nunca vem.
Sou o viajante sem mapa,
o traço sem desenho,
o verbo sem tempo.

Eu sou.
E por ser, não peço licença.
Apenas respiro...
E no meu respirar,
o mundo aprende a conter o fôlego.

Inserida por alvaro_marques_batisa

⁠A Trindade do Eu

No centro onde o nada é proibido,
Ergue-se o trono do ser incontido.
Ali reina aquele do meio, verbo e sentença,
A mão que molda, o olhar que dispensa.

Na sombra à direita, o silêncio respira,
Frio como aço, sussurro que delira.
É a mente que nunca vacila,
Que lê o caos, destrincha e destila.

Olhos de cálculo, voz sem paixão,
Diz: “Aqui há padrão, aqui há razão.”
Nenhum suspiro escapa despercebido,
O que está à direita vê o invisível escondido.

Mas à esquerda... ah, à esquerda há fogo,
Labaredas que dançam, desejo sem rogo.
É o faminto, o ardente querer,
Que ama, que odeia, que vive pra ter.

Risos quebrados, pupilas em chamas,
Quer tudo, devora, acende mil tramas.
Se o que está à direita mede, o da esquerda quer possuir,
Transforma em fascínio até o que é porvir.

E então, no meio, aquele se ergue,
O Juiz, o Criador, aquele que segue.
Recebe dos lados o dado, o desejo,
E cria o caminho, o mundo, o ensejo.

Não ama, não teme, não sofre, não chora,
Ele escolhe quem vive, quem some, quem mora.
O da direita aponta, o da esquerda quer incendiar,
Mas é o do meio quem decide... quem faz colapsar.

Três em um. Um em três.

O da direita, o da esquerda, e o do meio a comandar,
A dança do Eu, o fluxo a pulsar.

Aqueles se ajoelham, imploram, suplicam...
Mas só o do meio… decide quem fica.

Inserida por alvaro_marques_batisa

O frio e a paisagem.

⁠Entre névoas e neblinas que dançam no frio, e um vento que conta segredos ao léu, há um pedaço do mundo perdido, um sul europeu sob o céu fronteiriço.

Ponta Porã e Pedro Juan, irmãs, separadas apenas por linha imaginária e discreta, misturam-se línguas, misturam-se danças, e as vozes do tempo ecoam inquietas.

Vieram tropeiros, vieram guerreiros, os guaranis, os espanhóis distantes, os portugueses bandeirantes, gaúchos e correntinos sonharam, nesta terra de vida vibrante.

O mate aquece, o tereré refresca, bebida que cruza as eras e laços, um ritual sem começo ou fim, que une estradas, povos que cresceram entre os ervais da região.

O frio borda a paisagem em prata, mistura emblemática sob o verde dos campos e matas a névoa esconde o que o tempo deixou, lamentos perdidos no vento antigo, memórias que a alma soprou.

Mas há calor nos rostos, nas mãos, na fronteira que nunca se encerra, onde o passado caminha presente, escrito nos traços desta terra.

Inserida por coord_orlando

⁠Erva-mate folhas que falam.

Entre campos de verde intenso, onde o vento sussurra histórias, nasceu um elo entre caminhos, tecendo fronteiras, moldando memórias.

Raízes fundas sob a terra, folhas que falam sem voz, erva-mate, irmã do tempo, guardiã de um povo feroz tribo guarani guerreiros herdeiros desta terra.

Ponta Porã, portal sem muros, sangue misto na mesma estrada, misturam-se línguas e gestos, no mate quente, na cuia gelada.

O tereré, frescor da manhã, Refresca o corpo e o pensamento, enquanto o chimarrão, atento, aquece os laços no firmamento.

Dividiu-se a terra, mudou-se o nome, mas nunca a alma do lugar, cada gole é um pacto antigo, de quem nasceu pra aqui ficar.

No ciclo eterno da bebida, Entre rodas, mãos e tradição, mate é símbolo, mate é vida, é a essência da região fronteiriça.

Inserida por coord_orlando

⁠Quando errei, foi porque não sabia como fazer, falar, agir.
Aprendi errando , e errando aprendi. Não nascemos sabendo como viver plenamente. E como aprender? Errando!


GILSON DE PAULA PIRES

Inserida por gilsondepaulapires

⁠" "A superação não é a negação da queda, mas o abraço firme que damos em nossas próprias ruínas antes de reconstruir o castelo. Quem não tropeça nunca, provavelmente anda em círculos."
— Gilson de Paula Pires

(E cá entre nós: quem nunca levou um tombo digno de Oscar que atire a primeira muleta...)

Inserida por gilsondepaulapires

⁠Versos de Aventuras
Por Gilson de Paula Pires

Não nasci pra beira do rio,
sou correnteza, sou mar,
sou passo largo e desafio,
não me contento em esperar.

Carrego o vento na mente,
um mapa feito de sonhos,
e um coração que pressente
caminhos novos, tristonhos.

Cada pegada é história,
cada tropeço, lição,
a aventura é minha glória,
é fogo, é chão, é paixão.

Não busco fim nem chegada,
sou feito de ir e viver,
minha alma é sempre alada,
meu destino: acontecer.

— Gilson de Paula Pires

Inserida por gilsondepaulapires

⁠Canção do Mar
Por Gilson de Paula Pires

Mar que dança sem cansaço,
nos compassos do arrebol,
teu azul é meu abraço,
teu rugido, meu farol.

Sal que cura velha dor,
brisa que canta esperança,
me ensinas o valor
do tempo que nunca cansa.

Nas tuas ondas me esqueço
do que o mundo fez pesar,
sou menino em recomeço,
sou silêncio a navegar.

Teu mistério me fascina,
tua fúria me seduz,
és abismo, és disciplina,
és espelho que conduz.

Oh mar, irmão dos valentes,
confidente dos sem lar,
me ensina a ser permanente
e livre como teu mar.

— Gilson de Paula Pires

Inserida por gilsondepaulapires

Aqueles que Pensam Demais
Wlliam Contraponto

Pensar demais é sombra que não passa,
é lume estranho à festa da clareza.
Enquanto o riso dança e a pressa abraça,
a mente arde — silêncio com firmeza.

Vêm cheios de perguntas que não dormem,
incômodas, sem resposta na mão.
Enquanto outros seguem formas e normas,
eles andam nas bordas da contradição.

Não suportam o raso das conversas,
nem o teatro fácil de parecer.
Cada silêncio guarda o que não dispersa,
cada gesto recusa pertencer.

Chamam de frio o que é só cuidado,
de orgulho o que é só dor contida.
Mas é só o peso de ter enxergado
frestas demais na mesma vida.

E quando vão, não vão por desprezo —
mas por cansaço de ser farol.
Viram demais, queimaram em segredo,
preferem o escuro ao falso sol.

Pensar demais é sombra que não passa.
É uma busca quieta, rara e imensa.
Num mundo ansioso que ri e disfarça,
pensar demais é forma de presença.

Inserida por Fabrizzio

Maternidade
William Contraponto

No corpo a vida se anuncia
como semente em terra ardente.
Mistério, dor e poesia,
num tempo que não segue em frente.

O ventre é sol que se derrama,
é casa antes do existir,
é chama antiga que se inflama,
sem nunca se deixar partir.

No colo nasce o infinito,
nos olhos — mundos a brotar.
É medo calmo e grito aflito,
é dar sem nunca se esperar.

Ser mãe não cabe em um conceito,
nem se traduz por condição.
É ter o mundo sobre o peito
e ainda abrir o coração.

Inserida por Fabrizzio

O Homem e Sua Luta

William Contraponto

No campo onde a terra sente o peso,
Pepe caminha, mas não pede perdão,
sua vida é mais que um simples recomeço,
é a luta viva contra a opressão.

Sem ouro, sem trono, seu olhar é franco,
com mãos calejadas, mas alma acesa,
na verdade que surge de um simples estanco,
sua liberdade não é uma mentira, é certeza.

Na prisão do corpo, ele se fez inteiro,
não cedeu ao luxo que corrompe o ser,
seu coração é campo, seu espírito é feitor,
na luta constante por um outro viver.

Ele diz: "a felicidade não é mercado",
não vive por nada que o poder decida,
seu país é a rua, seu exílio, o fardo,
onde a justiça nasce, na raiz da vida.

Mujica, a lição que jamais se apaga,
um homem que resiste além da dor,
e na memória do povo, sua chama nunca se apaga,
pois o verdadeiro poder está no amor.

Inserida por Fabrizzio

Francisco, o Dissidente
William Contraponto

No trono antigo, a veste é só cenário,
mas tua voz tropeça em outra estrada.
Não segues o script do imaginário,
prefere a lama à cúpula dourada.

Tua liturgia é gesto sem vitrine,
não veste mitra, veste humanidade.
Fala com fome, não com hino ou delfine,
e pisa firme onde há precariedade.

Não creio em dogmas, mitos ou condenas,
mas vejo em ti dissenso verdadeiro.
Entre palácios, contas e antenas,
caminhas quase como um companheiro.

Não busco santos — busco quem resista,
quem fale ao povo sem se ajoelhar.
E mesmo sendo peça de uma lista,
te vi tentar o mundo reencantar.

Inserida por Fabrizzio

" Rabisque o coração
insinue poemas
recite orgasmos
que de tantos acasos
verdades sejam
assim e sempre
na ausência, saudade
na presença, volúpia
você!
um ser tão especial
que moda alguma conseguirá imitar
nem anjo, ou demônio
apenas presença
e a poesia,
que tal
tatuada em nós...

Inserida por OscarKlemz

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