Poema da Fome
SERTÃO VERDE!
Que a fome fique distante
que o verde volte pro chão
que todo sertanejo plante
e na mesa não falte o pão
que a chuva seja abundante
nas terras do meu sertão.
"Brilha a escuridão "
Na nossa terra brilha a escuridão,violência,guerra,fome e tantos outros sofrimentos faz a esperança padecer de um irmão
Amanhã nos rádios,nos noticiários,será as mesmas notícias dos antigos horários
Não vivemos a democracia,é capaz defendemos a nossa verdade e depois levar tiros da sociedade
Um negro já foi menosprezado mas ele nunca foi enganado,o opressor não sabe o que é sentir dor,o tirano é desumano,na onde são feitas as leis,a lei do amor ao próximo está em escassez,existe a pessoa masoquista e ainda vivi o homem machista,ganha esmola aquele menino que nunca foi a escola,no nosso país o significado da palavra igualdade é desigualdade,o racismo é visto em cada rua desta cidade,eu esquecir o nome do presidente do meu País mas sei que ele é feliz por ter em suas mãos todo o dinheiro do meu povo infeliz
Que a fome não seja somente de pão,
que a sede não seja só de Coca-Cola:
a fome de livros, a sede de escola
contêm a semente da revolução.
Com Braulio Tavares, amigo e irmão,
esgrimo palavras no meu poetar,
que têm dois poderes: ferir e curar
e na noite escura são nossos faróis;
parecem centelhas, mas são arrebóis,
nos dez de galope na beira do mar.
O prato pode até ser de ouro,
Se ele não tiver comida dentro: ele não matará a fome!
O homem pode até ser o mais rico da terra,
Se ele não tiver Deus dentro dele:
Ele se torna pobre do universo!
SINA!
Sou do Nordeste, menino...
sigo essa estrada comprida
da fome, seca e destino
a minha alma é ferida
mas esse corpo franzino
deixar de ser nordestino
mas nem por nada na vida!
Tinha uma guerra e me levaram as armas
Tinha amor mas não era compartilhado
Tinha fome de viva
Sempre caminhei sobre corpos
Numca os vi
Vi pessoas com facas na boca
Cobertas por sangue
Talvez tenha visto alguma coisa Boa em meio a farça
Vi o portal para a saida
Mas quis fica para ajudar
Sangrei e foi ai que vi à vida.
APETITE
Para tua fome
eu tenho as carnes preferidas.
Coloco meu coração , brasa viva
sobre a lenha do colchão,
queimo a sede, com galho e graveto.
E vais encontrar preparado
teu prato predileto,
dividido entre a mesa e o fogão.
Para tua sede
garanto paladar e substância,
um acabado de licores e sorvete,
sabor, líquidos com cor e fragrância.
E abrirei a mim mesma num espoucar,
nova página em tua vida,
coroada com cereja.
(suelidesouzapinto)
DE UM TUDO PARA A INDIFERENÇA...
Nova manhã de esperança
nova fome de viver
novo rumo a navegar
na certeza que o alvo existe
novas roupagens para das velhas se despir
novo momento recheado de encanto
renovo de um sentimento que era saudade
e hoje não é quase nada
apenas resíduos do que um dia foi instante adorável
e amanhã...
Após o sol do meio dia
sua lembrança queimará como fogo
e como poeira no vento
se desfaz num só momento...
ALÉM DO CÉU
Escuto a voz das estrelas, perco vinculo com o chão,
parece não haver mais fome não haver mais sede ,
me sinto flutuar
já não sei se sou daqui mas estou onde deveria estar,
Estou vivendo ilusões?!
quem sabe provas!? talvez expiações?!
levando comigo tudo aquilo que me completou um dia,
escrevendo torto por linhas certas,
o que sinto e não deixarei de sentir
é a felicidade e a certeza
de que estou e sempre vou estar VIVO.
crianças morre de fome enquanto está na segurança do seu lar,
ou até mesmo quando faz compras eles esperam a ajuda que venha dos céus apenas que tem são algumas moedas um sentimento de tristeza e piedade, mas, não tem importância
pois são vitimas da sociedade, ladrões viciados desculpados tomam conta da cidade e governo diz um problema da sociedade até quando seremos reféns dessa gente que rouba nossas vidas.... será isso importa há alguém, só são palavras jogadas ao vento para o qual desabafo as desigualdade dessa vida, as pessoas não pode viver em liberdade que leva um tiro que foi perdido.
Cuscuz sim!
Da culinária nordestina
vem do milho da região
essa comida é divina
e mata a fome no sertão
com tudo cuscuz combina
com charque na margarina
e até mesmo com camarão.
Minha fome, sua política.
Por aqui a coisa é séria
veja o político brasileiro
só pensa no que é matéria
e nas contas do estrangeiro
ainda me solta pilhéria
enquanto eu vivo na miséria
ele gasta o meu dinheiro.
Tenho fome de entender o que faz bem ao meu coração
Desperdício é ignorar quando me doou de paixão
Sinto dor por pensar que sou ineficiente
Não quero muito para a minha vida
Só o que é pertinente;
Banho gelado
Manhãs quentes, noites frias
Fome sem apetite
Risos durante o dia
Lágrimas durante a noite
Sozinha nas noites, mas firme e forte constante
Vendo
Por que pessoas nós somos assim?
Vendo tanta fome e vendo também
meus sonhos à prazo.
Vendo pessoas com fome,
fome de amor, de atenção
fome de saber, de querer
fome de ter fome por ambição
Por que pessoas nós somos assim?
Quero um quero-quero
Cantando no meu jardim
Quero o beija-flor, beijando a flor
do meu jasmim
Mas também quero vender a fome
que vendo me deixa assim
qual o prazo do atraso desse mundo sem fim?
pra acabar com a fome e a miséria
e com toda essa pilhéria
Vejo pessoas com fome
alguns só sentem fome de ter um coração
que bata e bombeie sangue
mas que não deixa bambear não
pois, há fome, deu feridas
fome apenas de comida
que se queres em vão
O modelo capitalista do
agronegócio é considerado o principal responsável pela fome no mundo, por promover a
degradação dos solos, a destruição dos bens naturais, a contaminação das águas, a má
qualidade dos alimentos, o aumento do desemprego e o enriquecimento de uns poucos.
Se o seu inimigo tiver fome,
dê-lhe de comer;
se tiver sede,
dê-lhe de beber.
Fazendo isso, você amontoará
brasas vivas sobre a cabeça dele,
e o Senhor recompensará você.
Provérbios 25:21-22
O Luxo e o Lixo
Sou camarão ou escargot que enfeita o prato do gourmet
Sou a dor da fome, que faz sua barriga doer!
Sou granito que veste seu chão;
Sou terra batida, no seu barracão.
Sou piscina, com laterais gramadas;
Sou esgoto, a lama em frente a sua casa... sou enxurradas.
Sou o relógio rolex de ouro; Sou algema no braço do touro.
Sou o carro importado que mandaram blindar;
Sou o sujeito do qual precisam se cuidar.
Sou a conta bancária, no paraíso fiscal;
Sou o nome no DPC, pobre mortal.
Sou vidraça da sua cobertura;
Sou brecha no barraco, em cada curvatura.
Sou a faculdade pública dos que podem pagar;
Sou a mensalidade dos que deixaram de estudar.
Sou móveis finos, que embelezam sua sala;
Sou o colchão ganho, que cheiro de urina exala.
Sou o Lago Sul, moradia de nobre; Sou invasão, moradia de pobre.
Sou político que conseguiu se eleger;
Sou o voto que não soube escolher.
O luxo só precisa do lixo para continuar a luxar;
O lixo, continua onde está.
Dependendo da maneira que se vê:
O luxo é o lixo, ou vice-versa?
Dó.
Chorava aos berros o bezerrinho preto.
De fome e da ausência da mãe.
Roubaram a Julieta, a vaquinha de meu afilhado,
lá na Cachoeira de cima.
Ela, mesmo parida, estava enxutona, boa de carnes.
É mesmo um despautério. O ladrão de gado amansou.
Já é a quinta cabeça que ele nos rouba em três meses.
E o safado é conhecido na vizinhança.
Está enriquecendo a custa do alheio.
Polícia? ... Na Comarca nem temos mais investigadores
e os militares não dão conta da cidade.
Fica a saudade do tempo da jagunçada.
O cabra ficava mês inteiro de tocaia
a espera do gatuno.
Dois ou três balotes: e o danado ia roubar
lá nas pastagens do inferno.
Aí a ladroagem parava.
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