Poema da Fome
Não sei se tenho fome ou gula,
Se é só ambição ou necessidade,
Mas não quero partilhar o que me provém.
Fome de teus lábios
Tenho fome de teus lábios,
sede ardente do teu ser.
Algo em mim chama teu nome,
num sussurro a me dizer…
Quero ser tua morada,
teu abraço ao entardecer.
Ser o vento em tua pele,
seu desejo sem porquê.
Sente…
Sente a brisa em meus dedos,
o carinho a te envolver.
Cada olhar, um segredo,
cada toque, um bem-querer.
Tenho tantos desejos…
Uns puros, outros um gracejo,
uns de cama, outros de beijos.
Que vida amarga sem tê-los!
Moça…
Dá-me apenas uma chance.
Sou de erros, sou de acertos,
mas se há algo que eu sei,
é que esse amor é tão certeiro.
Já me perdi, já voltei,
mas quando te vejo, eu sei:
há paixões que o tempo não apaga,
há histórias que não têm adeus…
E se é amor,
ele sempre renasce.
Ele é sempre meu e seu.
Lucas Strochinski
FALTA DE AMOR
A falta de amor e solidariedade
é a protagonista da inanição
pela fome e sede na sociedade.
Senhor.
És a minha fonte de vida...
onde eu preciso e quero beber todos os dias.!
Tenho fome da tua presença e anseio por Ti.!
Tenho sede de Ti....Tu és o meu sustento!
A Tua palavra é o meu alimento...
Preciso do teu amor...e da tua misericórdia!
Vou mergulhar nas águas e....
E saciar a sede da minha alma...!.
Não Deixes o teu rio levar-me para....
O deserto da minha solidão.!
Tudo vai mudar com teu perdão.!!
Hoje amanheci com sede de vida
Com fome de chuva
E saudade doída
Com o olhar abracei o horizonte
E vi na grama o sol como fonte
Daquelas folhas caídas
E o cheiro do verde bailando
No som do rouxinol cantando
Inunda a vida de cor
E a força do vento dourado
Dobrando todo o cerrado
Balançando a beleza da flor
Soube então que isso é amor
Que Deus está me enviando
Que país é esse,
que estádios bonitos
tomam o lugar de gente com fome?
Que a fama de “país do futebol”
encobre a realidade triste
de famílias que vivem na miséria?
Que prefere agradar a Fifa
a agradar um povo que precisa?
Que os governantes se dão aumento
de 100% no salário, enquanto professores,
lutam pra um aumento de 7%?
Que tem leis que não saem do papel?
Que tem muito dinheiro mas não sabe investir?
Que país é esse que vive de status?
Que país é esse meu Deus?
Perdoa-nos!”
Bem que poderia ser fome,
Este aperto enorme
em meu estômago a sentir.
Contudo, sei que é ansiedade,
esta maldade que pratico
todos os dias contra mim.
FOME DE TI...
Fome de ti...
Tenho fome…
fome dessa tua ânsia por me encontrar…
desse teu estar sem ficar…
desse teu enlouquecer… até quando não estou pra chegar…
Tenho fome…
fome das tuas mãos sempre que me procuram…
ternas… doces… ansiosas… poderosas…
fome desse teu corpo quente… incontrolável…
que me desperta durante a noite… insaciável…
Tenho fome…
fome do jeito que me deixas e me deixo levar…
trôpega… sem saber o que dizer…
fico louca… até o meu corpo se deixa render…
tão louca, que até a minha mente se deixa levar…
nesse teu jeito de me provocar…
Tenho fome…
fome de ti…
fome desse teu jeito de me sentir…
desse teu jeito de me possuir…
desse teu jeito de estar…
fome desse teu jeito de me amar…
Sinto falta de algo
Mas não sei o que é
Não é fome pois já comi
Não é sede pois já bebi
Não é frio, agasalhada estou...
Do que será?
Lembrei
E de você
Que longe está.
Silêncio pra ter,
com fome pra comer,
com fone pra te ouvir,
com sono pra dormir.
Silêncio.
Silêncio pra ter,
sempre! Perto de mim.
Silêncio pra ter, até o fim.
Silêncio.
Com sono e com fone consome minha fome.
Silêncio, sempre!
E você perto de mim.
- Em cada estação eu encontro pessoas, tantas pessoas que: Sofrem por estar com fome, sofrem por não ter uma casa, sofrem por não ter nada. Tenho até vergonha de falar do meu sofrimento.
- Porque?
- Porque sofro por amor.
ENLATADOS DE TELEVISÃO
Eu sinto fome
Eu sinto sede
Eu como o barro das paredes
Mas no domingo eu como óstea
Regada ao vinho quem não gosta
Eu não trabalho
Eu não estudo
Mas todos pensam no meu futuro
Já elegi muitos presidentes
Sem mim tudo ia ser diferente
Eu cheiro mal
Eu pesso esmolas
Nessa terra que respiram bola
Minha tragédia é uma comédia
Terrivelmente como novelas
Eu ando sujo
Eu cheiro a cola
Sou tão antigo quanto a história
Eu agradeço ao ser preso
Pois só assim vou ter endereço
Me livrando dessa escarcês
Tentando ser um pouco igual a vocês
Me alimentando dessa ilusão
Comidas enlatadas de televisão
Sou prisioneiro do desamor
Me traga comida, não me traga flor
Sou passageiro desse trem
De pessoas famintas pra comer alguem
Sou nas notícias o refém!
Uma seca barriga roncando pra ninguem
Sou a garganta do cantor
Gritando bem alto a fome que não passou"
Ser rico em um mundo onde muitas pessoas passam fome,
é o mesmo que guardar um tesouro sem ter a chave;
é o mesmo que possuir a luz a milhas e milhas da escuridão;
é o mesmo que ser amado sem amar; é o mesmo que ser humano e não ser...
Minha mãe.
Um texto não precisa exaurir uma ideia, assim como uma iguaria não precisa matar a fome.
A morte é o fim e pode ser também o começo, a religião não foi feita para ser entendida, devemos aprender a ler os sinais do Criador para acreditar que não estamos aqui por acaso.
Depois disso, dá para escrever essas linhas sem a preocupação de que mais de noventa anos de vida possam ser resumidos em algumas palavras.
Minha mãe partiu!
Apesar do o triste e doloroso último ano ela não tinha nenhuma doença e não queria morrer. O brilho nos olhos durou até o último suspiro e espero que ela já tenha encontrado aqueles a quem amou e de quem teve as melhores lembranças.
Muitos vivem, alguns deixam um legado e a saudade é personalíssima, podendo ser dolorosa para uns e gostosa para outros.
O legado deixado pela minha mãe vive dentro de mim como sempre viveu. Sou capaz de lembrar-me dela desde os meus cinco anos de idade, me acompanhando nas lições do colégio, com muito rigor e com doçura.
Lembro-me dela por toda a vida deixando de lado a sua para acompanhar a minha. Lembro-me do seu desespero quando na rebeldia dos meus vinte anos, ameacei deixar a escola e ela me convenceu a continuar.
Lembro-me da mãe guerreira que cuidou da casa sozinha e ainda trabalhou, dando aulas particulares de piano na casa dos alunos, poupando-os do trajeto que ela fazia sem reclamar.
Lembro-me da sua alegria de encontrar um novo companheiro, com quem viajou todo o mundo por várias vezes e de quem falava sempre com muito carinho em vida e depois que ele partiu.
Lembro agora e sempre lembrarei, que a parte boa de quem sou veio dela.
Não estou triste. Com a convicção que ela tinha que ao partir reencontraria seus queridos, breve estaremos juntos novamente.
Natal é dia de:
lembrar daqueles que têm fome;
lembrar daqueles que se foram;
lembrar daqueles que amamos.
Por que esperar 11 meses e 25 dias se podemos lembrar todos os dias?
Me engana que eu gosto.
Há muitas maneiras de enganar a fome e algumas de tornar palatável o dia a dia das pessoas.
Nem todas as verdades podem ser ditas, algumas devem ser esquecidas num canto da memória bem difícil de ser acessado.
Os defeitos das pessoas que para uns são insuportáveis, para outros passam despercebidos e a convivência harmônica e pacífica exige que nós nos enganemos um pouco.
O que importa se o vizinho não é um bom pai ou se a mulher dele tem pouca cultura e nenhuma educação?
Nada... nada...
A regra me afasta das pessoas que não comungam com meus ideais, ideias, e que aceitam um pouco de desonestidade nas suas relações de convivência.
Isso é tudo.
Essa história de que as pessoas gostam de ser enganadas é um engano.
E disse Gaya à humanidade:
"Não deverá haver fome
pois grande é a Terra e grande sua doação.
Não deverá haver sede,
pois grandes são os rios
e limpas e claras são suas águas.
Não haverá doenças
enquanto houver harmonia.
Não deverá haver mal
enquanto o desejo de compreender
for maior do que o de atacar.
Não deverá haver falta
enquanto o desejo de agradecer
for maior do que o de possuir.
não deverá haver pecado
enquanto o desejo de agradar
for maior do que o de se satisfazer.
E enquanto seguir essas regras
a felicidade reinará entre sua raça
e assim empresto meu Mundo
para ser seu lar provisório"
Descobrir um novo mundo
Com a escassez
Sinto fome, me envergonho com a nudez.
Estive por aqui por todo esse tempo
nunca percebi seu alento.
vivi só pra mim pensei só em mim
esqueci do mandamento
A ilusão da ilusão
O sonho do sonho
A fome da fome
A vida da vida
A morte da morte
O abismo do abismo.
E agora?
Será que o consolo de outro braço vai saciar tua fome ou teu cansaço?
Será que outros beijos molhados vão calar tua boca, tua alma doída? Ou vão tocar mais a fundo na ferida?
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