Poema com Soneto sobre o meio Ambiente
HOJE ACORDEI ASSIM...
Hoje acordei meio assim…
desejando o tudo e convicta
de um impossível sem fim…
aí você entra no meu pensamento
e faz o seu mundo ser possível pra mim…
No meio do dia corrido
casa, trabalho, estresse
amigo arranja um tempinho
e te abraça por SMS
São muitos os recursos
e algum ele usa, certamente
Whatsapp, Facebook, E-mail
se é amigo se faz presente
Cinco minutos por dia
pra acarinhar quem te quer bem
sempre há um tempinho
no intervalo, no carro ou no trem
Se nos lembramos de três amigos
em cada novo dia
serão noventa em um mês
para isso há tecnologia!
Sentimento não tem tempo
de hoje, de sempre ou antigo
valorize quem te gosta
cuida do seu amigo!
Corpos nús dançam em meio a foresta de cobalto
procurando sua sede saciar,
ela veio me levar.
Não há como escapar.
O sol da meia noite surge por entre as árvores,
sua voz me leva aquele lugar,
então eu me tórno mais uma vítima.
O perfume das ninfos me enbriaga.
Mãos gélidas, corpos trêmulos,
meu corpo encontra abrigo dentro do seu.
Nenhuma poesia poderia explicar.
Sua lingua em meu ouvido,
susurrando sáliva reescreve meu destino.
Minhas mãos, suas curvas
por onde eu quero viajar.
Seu sorriso me devora,
qual o segredo do seu olhar?
Saiba ouvir o silêncio,
saiba enxergar em meio a escuridão.
Saiba apreciar a beleza
de um quadro em branco,
saiba ouvir seu coração.
Tente ver com outros olhos,
tente ouvir com outros ouvidos,
tente saborear com novas linguás, tente!
O Mendigo
Todos os dias eu o vejo ali tremulo,
Meio que sem enxergar as pessoas,
Pedindo por um pouco de solução,
Para os problemas que não pediu...
As vezes quando chove, ele se molha,
E as pessoas ainda dizem:
“Quem ta na chuva é pra se molhar!”
E ele não tem onde se abrigar.
As vezes pede um pão
E lhe dão um não...
Ele tem mal cheiro,
Anda mijado a um tempão.
Qual Charles Chaplin ele anda
Todo maltrapilho, Carlitos...
Roupas rasgadas, fala inglês,
Parece ser muito inteligente.
Lhe acompanha um cão,
Companheiro de tradição...
Ele olha para as pessoas
Mas não as vê...
Ele vê a fome que lhe assola,
Ele vê as águas das chuvas
Que molham o seu colchão...
E não vê nada, o resmungão.
Não vê que o seu céu já esta no limite;
Não vê que ninguém o ajudará...
Ele vê e ouve tudo mas, infelizmente,
Não enxerga os carros passando.
Se alimenta de restos bolorentos,
Que invade em uma lixeira,
Para se safar da fome, ele come...
Lixo e desprezo social...
Algumas vezes ele desaparece
Depois aparece e, some novamente.
Imundo, fede feito um porco,
Mas não liga nem um pouco.
Este mendigo tateia as paredes
Tentando fugir do trânsito
E dos transeuntes dispersos,
Mais cegos que ele, talvez.
Se espera alguma coisa,
Já deve ter passado sem que visse.
Se espera por alguma ajuda,
Ainda não veio...
E pelo jeito, nunca virá...
As pessoas não dão a mínima
Para o mendigo que, letárgico,
Anseia, como eles, por melhores dias.
AMOR DE BORBOLETA
Como bailam borboletas, em meio às flores nos jardins
Meu coração se aquece quando percebo
Que só assim te tenho pra mim
Deixando-te livre para ir e vir, sem rédeas ou redes
Sem nada que te prenda, que te segure enfim
Esse é o amor que permanece, o da liberdade
E em meio à lágrimas de alívio, quedo quieta a pensar
Que não existe em mim outra escolha, a não ser te amar
A fixação de voar atormentava-lhe o pensamento. Em algumas noites acordava em meio à madrugada toda assustada, porque, ao menos nos seus sonhos, o desejo maior virara realidade, porém, não conseguia descrevê-lo e ao longo do dia esforçava-se para ver ao menos parte daquele sonho, mas nada havia sido registrado em seu cérebro.
Certo dia, Ruth olhou o corredor extenso que ligava a sala à cozinha e sabendo que estava só em casa, deu uma acelerada anormal em sua corrida, imaginando que alçaria vôo. Na primeira tentativa não conseguiu brecar e chocou-se com força contra a parede.
Apesar das dores, pôs-se novamente a correr e próximo ao final do percurso jogava-se à frente, como fazem os aviões ao decolarem. Por sua felicidade, após várias tentativas e com muitos hematomas, sentiu que seus pés ficaram por algum período suspensos no ar. (...).
No outro dia, após o almoço e aquele cochilo rotineiro, pôs-se de novo a correr, pela casa afora, principalmente pelos lugares mais amplos. Quando ganhava certa velocidade, jogava-se no ar e caia cada tombo horrível. Mas não desanimava nunca. Ao final do treinamento começou a se perguntar por que é que não iniciava o treino a partir do estágio em que sentia que ficava por algum momento suspensa no ar. Porque tinha que recomeçar do zero. O que estaria faltando para dar o salto desejado, nos seus treinos. Com essa pergunta foi dormir a noite chuvosa. Os trovões e os relâmpagos noticiavam que a tempestade era assustadora, mas Ruth tinha algo muito maior em mente e tais medos não torturavam seu pensar.
Mimimi
Daí a gente acorda meio torta e esquece o leite no fogão só pra ver transbordar.
(É engraçado que transborde alguma coisa enquanto somos cheios de vazio, voce nao acha? Posso apostar. É, hum… Vazio transborda?)
Toma cuidado pra não se queimar! Digo, com o leite.
Mas até aí tá tudo bem, rapaz.
O problema é quando a gente acorda meio torta e já nem lembra que se importa.
Não, não mais.
Não tenho pressa para arrumar a cama. Ela é rotina. Começo, meio e recomeço.
Pego um livro para sair do mundo. Lê-lo me faz desaguar num rio que leva até você. Um canal onde a única certeza sempre transborda.
Ouço sua voz mesmo sem conhecer seu cheiro. Sinto sua mão mesmo sem beijar seus olhos. Não existe fantasia. São todos os segredos sendo desvendados.
Se sonho, fico louco para contar. Te encontro sem deixar pistas no local. Esqueço o número da casa, carrego a avenida.
Acordo estranho. Com vaga lembrança do que aconteceu.
Vou até a janela e arranco a cortina. Abro. Deixo a noite entrar com os vaga-lumes. Minúsculas lamparinas da natureza iluminam meus assombros.
Paro e observo no escuro o desenho sendo feito. A magia sem pressa de acabar.
Assusta e alenta.
Parece chuva, imagino o mar. Confuso, me deito sem sono.
Me tapo com o edredom. Maciez nem sempre vem de suas mãos.
Acontecimentos Inexplicáveis
De repente eu te conheço e você em 1 ano e meio se torna o meu grande amigo e companheiro de aventuras.
De repente eu mudo planos, desmarco compromissos, me isolo e choro por um pesar, um luto.
De repente me apaixono e tudo fica florido e feliz.
De repente tomo susto, preciso agir e não consigo, fico paralisada diante do que me detém.
De repente tenho problemas, me envolvo neles e fico doente.
De repente tenho soluções mirabolantes.
De repente perco amigos, a vida os leva ou eles se vão.
De repente deixo de ser interessante para mim mesma e para você.
De repente a vida me vira a 180 graus e eu preciso viver mesmo assim.
De repente sou feliz, com tudo o que a vida me oferece.
E nesse meio tempo
Nesse tempo torto.Morto.
Vou criando asas,
Feito de bolhas de sabão.
E vou fazendo de conta,
Que sei voar.
Vou me colorindo.
Me redimindo e me abrangendo.
Engraçado e ridículo...
As palavras são descartáveis
Como preservativos usados
Depois de um bel prazer
Que suja sua vaidade
Doce e ácida.
Como viver. Conviver.
Onde as borboletas voam
Entre o coração, cabeça e estômago.
Sou das que toca sem encostar.
Sou das últimas doses.
Das doses homeopáticas.
Sou de um gole só.
No meio do onibus lotado
ja eram 6 da manhã,
mas o sono estava longe
e a ressaca era o presente
da sua mente novamente sã.
Porque ela tinha
pouca idade e muita sede,
quando criavam regras
era como um peixe preso na rede.
O mundo não cabia na sola
dos seus sapatos.
Nunca considerava o sentimento abstrato.
Não podia ficar estagnada
como deveria estar,
Sentada e comportada,
longe de se machucar.
E a cada gole ficava mais simples
e a cada trago melhor
Cada dia era um novo pesadelo.
Cada dia era um pensamento
que tirava o sono.
Cada hora era um desespero.
Cada ano um abandono.
Toda duvida era fraca demais,
toda certeza ja não importava mais.
Todo mundo vai sempre querer alem do que tem,
o meu problema como um problema qualquer
é querer ir além
A cada gole ficava mais simples
e a cada trago mais calma
coçava o nariz sem ter rinite
Tinha um buraco negro na alma.
Ando meio cansado de pessoas cansadas;
Desse papo furado de "cansei e agora vou mudar"
No final das contas, são só mentiras contadas para a primeira pessoa do pronome pessoal... caso reto.
E por falar em reto, por que não ser direto
e assumir as consequências do caminho que escolheu?
A gente ignora, esquece, maltrata...
E espera que as coisas continuem sempre iguais.
E então o outro se levanta, luta, supera...
E a gente o julga como se tudo não fosse culpa de nossos erros mais banais.
CHEGA!
Ando meio cansado desse papo de "cansei"
Meio cansado desse papo furado de "agora eu mudei"
Você não muda quando quer, Você muda quando a vida exige
No final das contas, Ainda que haja mudanças,
A sua essência ainda permanece intacta.
É a sua essência que diz quem você é,
E você pode até se vestir com uma máscara
E mostrar aos outros algo que você não é.
Você também pode se vestir com uma máscara
E enganar a si mesmo sobre quem você é.
Às vezes você tem algo a ganhar, mas,
E quando você não tem nada a perder?
Vale a pena disparar milhares de indiretas a esmo
Quando o único realmente atingido é você?
Folhas secas rolando
Em uma encruzilhada
Paro por ali
E sento no meio da estrada
Sabia que alguém me seguia
Mais não via ninguém
E simplesmente como conhecido
Sentou ali também
Nada falo
Ficou um pouco, e vagarosamente se levantou
E alguma coisa
De mim levou
Após um tempo percebi quem era
Era a morte
Mostrando-me mais uma vez
Que eu não era tão forte
Levou um sonho meu
Assim meu coração
Entristeceu
E fiquei sem direção
Agora estou no meio do nada
Sem vontade de viver
Mais a morte não quis me matar
Então me deixou aqui para sofrer
Preciso de um amigo
Mas daqui a presencia de nenhum eu sinto
O que esta acontecendo comigo
Minha cabeça se tornou um penoso labirinto
Por favor, alguém
Ajude-me a dar um passo
Só preciso de uma coisa
Um simples abraço
A minha solidão completa meu vazio com o valor bem semelhante ao meu pleno;
Em meio a pretensão não se obtém o caminho desejado, entendendo do inicio ao fim;
Não desdenhe o acreditar da pergunta indefinida, pois a resposta é o meu mistério;
ENDEREÇO
A minha morada fica
Em meio à Rua do Amor;
Uma placa a identifica:
“Aqui mora um sonhador!”
CHUVA DE POESIA
Em meio a mundo tão seco,
Vem uma chuva macia
Chover em nosso telhado,
Correr por nossa biqueira,
Deixar o campo molhado!
Em meio a tanta tristeza,
Chove uma chuva macia,
Rompendo o calor do dia,
Trazendo um banho de paz
Por seus pingos de alegria!
Será chuva de inverno
Que cai em nosso telhado,
Que deixa o campo molhado,
Que deixa a vida florida,
Que verde deixa o sertão?
Em meio a mundo tão seco,
Sem paz, amor, sem perdão,
Chove uma chuva macia,
Que ninguém sabe a razão.
Uma chuva silenciosa
Que não molha a multidão,
Nem transborda nas barragens...
Somente em meu coração!
Bom dia, amigo!
Bom estar viva hoje
e ver você logo de manhã.
Está ótimo o tempo,
o ar está meio frio,
uma brisa arrepia a gente.
Com a manhã deste jeito,
até me esqueço de problemas.
Mas, para falar a verdade,
será que vale mesmo a pena
enxergar só as preocupações
e perder um dia como o de hoje?
Hora perdida é hora perdida:
não volta nunca mais.
Desejo-lhe um dia manso, amigo,
um céu de brigadeiro.
Cumpra sua trajetória no espaço,
que eu cumpro a minha na terra.
A sua viagem é marcada
e eu marco a minha caminhada.
Foi bom ver você.
Ganhei o dia!
"É em meio as tempestades da vida que aprendemos a valorizar o que é eterno e valioso em nosso caminhar, a dor machuca mais também transforma, após a ferida cicatrizar fica o aprendizado e a experiencia para entender que só e feliz quem realmente decide amar sem esperar nada em troca"
16/07/12.
A verdade que assombra quando a invenção acalenta o coração que em meio a tempestade amedrontado fica;
Mas tudo passa e tudo com certeza passará com o brilho das estrelas e a inspiração do luar;
E nossa história não ficará sem sentido para sermos felizes, iremos ter o que contar a nossa geração;
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