Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

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Um soneto que equaliza o sentimento
Transforma um suspiro num intenso momento,
A mente se desprende
E sutilmente a vejo – aonde vais¿

Curioso de si, vibrante de si
Uma falange que arde
Ultraje confronto da concepção errante
Errar por ser constante.

Intensidade aplicada
Nunca adulterada em teu seio
Faculdade intuitiva, não descabida
O peito ainda arde.

Incomodo gerado, traçado
Quando se aplica o seu teor
Transforma-se, modifica-se o pulsar em:
Amor, forte amor.

Inserida por G15

Soneto de admiração

Me desnuda, com esse hipnotizante olhar jocoso.
Alegrando minha vida, provocando-me desejos.
Meu coração cria asas, num voo rasante e perigoso.
Iludo-me nos meus sonhos, pois tenho teus beijos.

Trazes um poema nos olhos, bela fantasia.
Minha retina contempla-te, imagino corpo sem defesa.
Encantado eu fico, com sua bela anatomia.
Mantém com seu belo sorriso, a minha chama acesa.

Colhes na sua vida mais uma flor, é dia de festa.
Provoca-me com suas palavras indecisas fantasias.
Empresta-me com sua beleza, aos meus versos, poesias.

Nas volúpias dessa vida de gangorra, tenho desta.
O tom envolvente da tua pele, minha admiração.
Minha prenda, guardarei sempre no meu coração.

Inserida por BIOSILVER

SONETO DE INFIDELIDADE

De tudo, a quem me queira, retirarei acalento,
Antes, e com tal gelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face do menor encanto,
Dele se esvaia o meu pensamento

Quero esquecê-lo em cada vão momento
E com desprezo, espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar seu pranto
Ainda que ele esteja em sofrimento

Assim, quando mais tarde me procures,
Quem sabe a sorte, amiga de quem joga
Quem sabe a solidão, fim de uma noite

Eu possa me dizer de quem eu "tive"
Que não seja imoral (posto que é droga)
Mas que seja finito enquanto eu não ame.

Inserida por ninhozargolin

SONETO DA CEGA LEALDADE

Votarei naquele que rouba, mas faz
Pensando agir em prol da comunidade;
Em gratidão às obras feitas na cidade
Mesmo que de forma tão ineficaz.

Confirmarei nas urnas que me contento
Com os serviços que me são oferecidos;
Mais vale os poucos benefícios recebidos
Do que as muitas promessas ao vento.

Sei que meu eleito é macaco velho
Sabe drilhar a justiça, saindo impune;
E seu estilo me reflete como espelho

Junte-se a mim, siga meu conselho
O tem obras não há quem importune
Mesmo que deixe contas no vermelho.

Inserida por drwesleyferreira

SONETO DE SENTIDO

Andei sem direção, sem um caminho
Por muito tempo andei na contramão
Olhava os fatos, mas não via a razão
Até que mudei da água para o vinho.

Por muito tempo estive só, perdido
Não sabia o que, na vida, eu iria ser
Mas hoje eu sei: Ser tudo pra você
Pois no amor encontrei, enfim, o sentido.

O tempo que perdi não vai voltar
Foi se, ao sopro do vento, ver o mar
Na verdade, não sei se foi perder

Creio que é, a evolução, contrapartida
Mas tudo isso passou e volto a dizer
Que só o amor é o sentido desta vida.

Inserida por jeancarlobarusso

SONETO DE SIGNIFICAÇÃO

Amor é apogeu do intangível
É maior que a Terra, é constelação
É o infinito no coração
Inalcançável pelo insensível

É livre de qualquer tradução
Que tenha um nome é compreensível
Mas o sentimento é indizível
O que está no dicionário é enganação

Essa busca pela significação
É coisa de poeta e escritor
Embora saibam que não se define o amor

O escritor perde a coesão,
A noção de sujeito e predicado
O poeta, a métrica e a rima.

Inserida por jeancarlobarusso

SONETO CINZA

Então, matizei de cinza os meus passos
na secura do cerrado, todo empoeirado
me enroupei de gesto insano e calado
para dar cor aos sonhos tão escassos

No céu cinza, ressecado, me vi sentado
a rua silenciosa era só rotina e cansaços
num claustro cinza, tão cheios de traços
e todos irregulares, opaco e acinzentado

Tentei colorir a saudade, já sem espaços
aí, então em mim, o cinza ficou afogado
como se pudesse, eu haver mais regaços

Sumido neste cinza, estava o meu brado
e vi que nascia em mim, vários pedaços
do tempo, que carecia ser, então, colado

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

MEDIDA DO AMOR (soneto)

Não se tem saudade, sem ter lembrança
Não se tem amor, sem que se tenha dor
A separação é a pétala de uma rara flor
Que se desgarra do fado em sua dança

A nossa existência é um bafo de vapor
Na emoção tem renúncia e esperança
É nos riscos que nos faz perseverança
De um olhar, um sonhar, de um clamor

Não se deixa os trilhos de ser criança
Sem paixão, afeto, calor a se interpor
Pois, na vida sempre há semelhança

A distância de um amor, vai onde for
Sua medida não se afere na balança
Viverá sempre conosco, no interior...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO PRA OUTUBRO

Outubro, o mês da vida renovada
da casta, pura e bela primavera
tempo que fala poesia, nova era
com a vitalidade toda iluminada

É o mês dos corações na esfera
da nova celebração, nova estrada
do vento aflando cálida madrugada
de mãos dadas com terna quimera

Outubro das flores, natureza florada
em que o dia e a louvação se esmera
festejando a vida com hora marcada

E na dança da superfície da biosfera
o cerrado enroupa de frugal camada
de cor, odor, enodoando a atmosfera

Luciano Spagnol
01, outubro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

LUGAR (soneto)

Se aqui vim, o lugar cativo é além
pois aqui, acolá, tudo é transitório
no definitivo tem-se o provisório
somos todos, e todos ninguém

E nesta morada frugal, o porém
não é fazer e ou ter, em inglório
mas ser mais que o satisfatório
sorte, fado, sem tornar-se refém

Tudo tem tempo marcado, notório
se revela para alma o mal e o bem
livres na escolha, dor é purgatório

Entretanto a ignorância nos retém
no breu das chances do absolutório
pra se ter um lugar, do amor advém!

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

VENDAVAL (soneto)

Entre a saudade, a aridez do cerrado
ressecando as lembranças tão sós
adormecendo luas e sóis para nós
em suspiro e soluço ali amargado

Eis que um vendaval de tão feroz
arrombou-nos os sonhos sonhado
deixando o intervalo assim atado
num amarrilho lamento, num retrós

Aí, neste embaraçado, eu atordoado
Oh! Amor, nem sei se estou acordado
ou tão pouco adormecido na ilusão

Só sei que pouco a pouco aqui calado
na solidão, o coração tão esperançado
em vigília, que aporte de novo na paixão...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE MIM

Na quietude e silêncio do cerrado
dos pensamentos eu me desligo
e o sentimento se põe aí calado
esta é a emoção onde me abrigo

Num vazio do tempo desfolhado
da saudade, sair eu não consigo
sou o ressecado chão empoeirado
e d' alma em evasão sou mendigo

E é neste legado de um passado
que saudosar tornou-se castigo
e o castigo sacrossanto enfado

Assim, tudo o que trago comigo
é amor, apenas sou... um fado!
Que tentou ser primavero e amigo...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DESPREZO (soneto)

Quão dor eu sinto, pelo desprezo
onde espera palavras num abraço
olhar no olhar enleado por um laço
e por vezes se tem o pesar aceso

Procuro então respirar, assim faço
nesta incisão, sair dali sendo ileso
do que cortês nele eu me ver adeso
ferindo o ser dum conforto escasso

Se leve ou reles, nos faz indefeso
é crueldade que só traz embaraço
Será que sabes deste agravo teso?

É complicado todo este compasso
do afeto em luta e ao bem coeso
quando o amor no amor é fracasso

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DORIDO

O poetar suspira com tons de tristeza
Num soneto dorido de eco e de soluço
Amarelecido num sentimento feduço
Onde a poesia seria de alvura e beleza

As rimas lacrimejam num cambaluço
D'alma, que sentida, cheia de afoiteza
Irradia negritude duma pura chateza
Onde a simetria vira angústia e rebuço

Numa emaranhada toada de crueza
Embuça os versos em um manhuço
Tão perversos e cheios duma vileza

Assim, a inspiração veste o garruço
Da "sofrência", com sua total frieza
Chafurdado os versos num chapuço

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DO DESENCANTO

O soneto hoje é duma realidade
É lembrança de uma dor dorida
De um tempo outrora, é ferida
Que chora verso de infelicidade

E nesta solidão d'alma dividida
A esperança torna-se fatuidade
O desalento na vida banalidade
O amor, ah o amor! ...Fratricida!

No poetar acre com sonoridade
O cântico é sofrença tão sofrida
Que rasga em pranto, que brade

É uma desilusão tão desmedida
Que alarida em uivos a saudade
No reverso do verso, escondida!

Luciano Spagnol
Outubro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO PRA ALGUM LUGAR

Vamos pra algum lugar que faça sentido
Daqui eu já não escuto as ondas do mar
Aqui se esqueci como é o afeto de se dar
Vamos pra onde o poetar não fica perdido

Quero um sentido que nos dê um olhar
Pra que o sentimento fique embevecido
E não deixar o viver no viver tão partido
E tão pouco o querer sem querer tentar

Se não alcançar o fio do lugar, duvido
Que minha alma na glória irá lamentar
Pois, este é o sigilo do desconhecido

Assim, vem comigo e juntos caminhar
Lá fora o tempo nunca é despercebido
E dentro do peito, doce lugar pra amar!

Luciano Spagnol
Outubro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO SEM JUÍZO

Meu coração é sem juízo
Vive num mundo de louco
Que corrói pouco a pouco
E é sempre no improviso

Sensações num rebolco
No foco, só tem prejuízo
É vago no que é preciso
Um casmurro... Mouco!

Ah! Que bom que seria
Tê-lo na proeza a fora
E no amor ser ousadia

Entretanto, e agora?
Está cheio de mania...
E saudades de outrora!

Luciano Spagnol
16, outubro, 2016
Cerrado goiano
Horário de verão

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE SEMPRE

Vai, mas antes, dê-me um beijo, meu amor,
P’ra que’u não esqueça do seu rosto
Mesmo que me seja a tanta dor,
Lembrarei por todo sempre do seu gosto...

Por tanto o nosso amor fora composto
Aos jardins, imenso feito flor
Tanto fora de amplidão e esplendor,
Sem mágoas, sem mistério, sem desgosto.

Não entendo te acabar tão cedo assim
Esse tão forte sentimento, dentro de mim
Não haverá d’outro ardor o mesmo ar...

Vai, mas antes, dê-me um beijo, oh, querida,
Que um amor forte assim em sua vida
Não haverá quando velhinha de lembrar...

Inserida por acessorialpoeta

Soneto para os Dias Tristes


"Não temas, porque eu sou contigo; não
te assombres, porque eu sou teu Deus;
eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento
com a destra da minha justiça."
Isaías 41:10





Meu dia amanheceu turvo! Quase perdido
Coração afogou em minh'alma sem esperança
Virtudes foram sepultadas pela desconfiança
Emoções mortas! Minha vida perdia o sentido


Procurei verdades curativas no espelho
Desejos carnais contracenaram com o momento
Afundou-me sem piedade! Na boca o lamento
Evaporou da consciência minha lista de conselhos


Sem rumo, mas não queria que acabasse assim
Que dia triste! Estaria próximo o meu fim?
Refleti! Plantei esperança no pensamento


No apagar dos olhos, um vento corta o tormento
Ouço uma voz milagrosa! Enérgica e cheia de luz:
"Não temas, eu sou contigo!" Disse-me Cristo Jesus

Inserida por claudiocfrancisco

O TEMPO (soneto)

O tempo no tempo há tempo
Há tempo para cada boletim
O tempo pra você e pra mim
Tempo de calma e o de vento

Não só se tem o tempo ruim
Tem tempo também de alento
Tempo de paz, ora sofrimento
Mas, sempre tempo no seu sim

Se no muito o tempo é momento
O tempo moderado é um festim
Já o pouco tempo vira lamento

Tristeza, alegria o tempo é assim
Chegar, partir, o tempo é sedento
Pois, sem o tempo, é tempo do fim...

Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol