Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

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SONETO DO AMOR EM COLISÃO

Criatura de intensa inquietação
é amor que se apresenta em colisão:
pintor que na pintura tem prisão,
potro que não teme a fúria do peão.

Encontro nos teus olhos minh’alma
que roubaste com consenso e calma,
para ser indômito e imenso
caso, enlouquecido e intenso.

Secretamente corro teu corpo
como quem tange arisco rebanho,
sob a planície de um céu tamanho.

Aceita-me com pose desfeita
– aí está a suplica de socorro –
onde nasço e noutro dia morro.

Inserida por purapoesia

SONETO DE SONETO

(a e.e. cummings)

sô neto de soneto,
o soneto de sonet.
tô só, neto de sone.
e tô só, neto de son.

neto, sô neto de sô!
ô neto! sô neto de s...
soneto, sone, tô de...
és o neto? sô neto d...

de soneto, sô neto.
ode! soneto! sonet!
tô de soneto, sone.

e tô de soneto, son,
neto de sô, neto só,
o neto de sonetos.

Inserida por DanielBrito41

Soneto nostálgico

Solitário passei a falar com a solidão
A lua passou a me ver amanhecer
E o brilho do sol a me ver anoitecer
Então o repesar instalou no coração

Via a noite, as estrela e a escuridão
Na comitiva o ontem, hoje o porvir
Tentando comigo alvos para sentir
E nos cochichos nenhuma questão

As lágrimas não mais querem falar
Para que chorar, naquele momento
O vazio é quem veio em mim poetar

E neste total silêncio do pensamento
A viga do tempo e que veio escorar
A saudade, pois o fado é seguimento

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto variante

Hoje sou diferente do ontem
Ontem eu era diferente do hoje
Amanhã serei díspar no reloje
Variamos no tempo, outrem

De manhã sou um de tarde outro
Se vivo! Diferente anoitecerei
É o destino em seu decreto lei
Sou um, sou vários, aqueloutro

Passo a passo na cadência
Rugas, choros e sorrisos
E assim parindo essência

E nestes todos atos incisos
Ando onde me há subsistência
Até quando tiver regência e improvisos

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto Amoroso

Este é um soneto amoroso
Que verseja alacridade
Recoberto de docilidade
E rimas de um olhar airoso

São versos tão teus
Desenhados nos sonhos
Aqueles doces risonhos
De momentos teus e meus

Sirvo-te em oferenda
Está tão terna prenda
De entrelaçada renda

Assim, aqui metrificado
E na alma concretizado
O amor deste apaixonado

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto de um amor

O amor é um delicioso balsamo
Que perfuma a alma com afago
Traz ao coração nenhum estrago
E a doce felicidade, olhar calmo

O amor quando se realiza
Abre caminhos a emoção
A alma se veste de paixão
E a dor da solidão cicatriza

O amor desperta saudade
No carinho traz fidelidade
Na razão é ingenuidade

É poesia para o amador
De rima suave e multicor
Poetar o amor de um amor

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto II

Uma mão pousou em mim
Sacudiu-me do meu lugar
Fez um pobre coração enfim
Resolver ao amor se entregar

Agora vejo.A tristeza fora embora!
Aprisionou-me no calabouço escondido
Vede quão grande ironia vigora
Ao temer o passado sofrido!

Se eu conhecesse toda a verdade
Carrasco seria ao tolerar
A mudança proveniente

O castigo seria eterno
Cujo pecado mortal,a idade
Assumisse esse amor naturalmente!

Inserida por SamuelRanner

SONETO:
NAS ASAS DA SAUDADE

No sopé daquela serra passa um rio, riacho

Casinha de sapé na margem, um candeeiro, e um pavio

Apagado na escuridão,

Olhos de gato Incendeia à noite



E as estrelas também acendem,

Vento gelado, que me causa arrepio,

Nesta penumbra da noite,

Meu açoite,



É lembrar-me de nós dois,

Que, quão felizes fomos!

E por muitas vezes amamos!



Doce é meu delírio, que nutre esta solidão.

Das lembranças de meu bem, minha paixão!

Vejo-me sonhando acordado perante esta imensidão!





GRETA ELLEN

Inserida por BenisseEvangelista

Boa noite... um soneto de amor

Tarde demais

Ao te rever depois de um tempo
Em minha mente voltou tantas cenas
Que mexeram com meus sentimentos,
Mas, agora é tarde; que pena.

Tive você sempre em meus braços
Por muitas vezes, meu ombro te afagou
Sentindo sua ternura em nossos abraços;
Só percebi que era amor quando acabou.

Em vários momentos fui seu confidente
Sem desconfiar que eram indiretas
Que me dava constantemente.

Agora ao te ver tudo voltou
Bateu em mim uma imensa dor
Só agora enxerguei este amor.

Inserida por ataidelemos

SONETO DA ROTA INTRAFEGÁVEL
(Para dar um jeito numa lorota insuportável)

"O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer.
O tolo porque tem que dizer alguma coisa".
(Jean-Jaccques Rosseu)

"Aja antes de falar e, portanto,
fale de acordo com seus atos".
(Confúcio)

"Pessoas normais falam sobre coisas,
pessoas inteligentes falam sobre ideias,
pessoas mesquinhas falam sobre pessoas".
(Platão)

"Quem muito fala pouco diz".
(Sabedoria Popular)


Dois velhos conhecidos se encontraram
na saída de uma agência bancária.
Bem comedidos, eles se cumprimentaram
com a devida deferência necessária.

Um estava muito disposto a tagarelar
e, tagarelando, ficou rouco mas não calava.
O outro mostrava desgosto ao escutar
e foi ficando "louco" com o que escutava.

Porém, a conversa, ou seja, o monólogo
irritante tomou uma rota intrafegável,
sem a pressa benfazeja de acabar logo.

O falante contou uma lorota insuportável,
com o intriguento acinte da tolice vigarista,
Sem fingimento, o ouvinte disse:"Até a vista".

Paulo Marcelo Braga
Belém, 30.07.2015
(02 horas e 52 minutos)

Inserida por paulomarcelobraga40

SONETO DA OBSERVAÇÃO AUTÊNTICA
(para dar um jeito na falação egocêntrica)

Para o bom entendimento de certas ocorrências
deve ser preciso ficar à distância necessária
de quem tem um intento de fazer maledicências...
Ter juízo é abdicar da arrogância sectária!

Todo sectarismo atrapalha uma pesquisa imparcial,
recusa um manifesto da ponderação analítica,
tem revanchismo canalha, não prioriza o essencial
e abusa do dialeto de uma acusação inverídica.

O necessário julgamento do fato observado,
além de ser indiscutivelmente mais criterioso,
é solidário e isento de um desacato aloprado.

O bem convincente Poder da Paz é vitorioso
ao combater a falação egocêntrica
e promover a observação autêntica.

Inserida por paulomarcelobraga40

SONETO DA COMPAIXÃO
(Para quem tem feito traição)

Existe esperança para alguém readquirir aquela
forte credibilidade que outrora chegou a ter?
Uma triste desconfiança que vem destruir a bela
cumplicidade pode ir embora sem retroceder?

Quem já desconfiou algum dia permanece desconfiando
da ocorrência traiçoeira e da versão falsificada?
Quem aconselhou: "confia e esquece", estaria estimulando
uma reincidência da primeira traição praticada?

Como um ser traído deve atuar diante do impasse
causado por qualquer uma espécie de traição?
É permitido chorar bastante, mantendo a classe.

Quem assim tem chorado, sentirá sentirá compaixão
pelo que fez a criatura causadora de tanto choro.
Eis a postura consoladora para quem tem decoro.


Paulo Marcelo Braga
Belém, 17/03/2015
(01 hora 17 minutos)

Inserida por paulomarcelobraga40

SONETO DO CURSO EVOLUTIVO INSUBORNÁVEL


A pessoa incompetente imagina que avacalha
a inspiração correta e o poder que tem
toda boa gente que nem se amofina e trabalha
com a intenção honesta de viver bem.

Quem sabe manter uma necessidade verídica,
faz (com fé) o que estiver ao alcance da cidadania,
mas é incapaz de dar qualquer chance à hipocrisia,
até que se acabe o "prazer" da maldade política.

Se alguém consegue ver além da aparência externa
realmente não se ilude com imagem fugaz
de quem renegue o poder e o bem da essência eterna.

A deficiente visão da rude politicagem é capaz
de se apaixonar pelo abuso permissivo deplorável,
antes de vislumbrar o curso evolutivo insubornável.

Paulo Marcelo Braga
Belém, 16 032015
(22 horas 23 minutos)

Inserida por paulomarcelobraga40

Não era um verso
Um soneto
Um contratempo...
Não era uma partida
Uma historia,uma saudade
Quem sabe seria um sorriso
Um beijo,detalhes....
Eram simplesmente nada
Mais que momentos
Eternizados entre eu e você

Inserida por HannaLessa

Soneto a um amor perdido

Sempre tão intocável
Meu amor por ti seria
Algo de sublime existência
Um fogo que ao cego ardia.

Equivoquei-me
E em minhas decisões, falhei.
Contentei-me
Com o simples fato de sangrar.

A dor que senti
Ensinou-me a amar
Mas não o mesmo alguém.

Sempre chegará
Outra pessoa
Até o verdadeiro amor encontrar.

Inserida por biapresentacao

Soneto a quem se foi

Sinto medo
Medo que você não entenda
O porque do meu choro
Tão incessante ser.

Sei que errei
E perdão eu peço
Mas já não estás aqui
Para me perdoar.

Quero encontrar-te
Abraçar-te
E falar tudo que guardei.

Perdoa-me por minha falta de amor
Por este ardor que conservo em meu peito
Por em teu leito, ignorar-te.

Inserida por biapresentacao

Soneto III

Dor,
Arde em meu peito
E escorre pela boca
Gosto que ao fel mais amargo.

Ardor que não se sente
Nem se vê
Contraditório
Tornei-me você.

Deixei de ser quem era,
De verão à primavera,
De mim ao sofrer.

Paradoxalmente,
Estou tão preso quanto liberto
A este mundo de incertezas.

Inserida por biapresentacao

Soneto IV

Não sei o que sinto
Insisto, desisto?
Persisto.

Todo o ocorrido
Há de se esvair
Com palavras bonitas
Hei de te perdoar.

Insisto, pois em ti
Achei minha salvação
E é meu dever, salvar-te.

Persisto, pois esta fase há de passar,
a ti devo minha vida,
E à tua vida, a minha devo dar.

Inserida por biapresentacao

Soneto V

Devemos desistir dos nosso sonhos?
E se forem tão inalcançáveis?
Tão distantes, que em mil anos
Seriam pouco para conquistá-lo?

Ao contrário do que dizem,
Nem tudo vale a pena
Principalmente se a pena for forte
E a vontade fraca.

Mas, se ambos forem fortes?
Diria "talvez"?
Negaria a ti mesmo a possibilidade?

E se ambos forem fracos?
Neste caso, "talvez" não existiria
Pois fraco, somente tu serias.

Inserida por biapresentacao

DESATINO (soneto)

Ó melancolia do cerrado, a paz me tragas
Solidão em convulsão, aflição em rebeldia
Dum silêncio em desespero, e irosa agonia
Ressecando o coração de incautas pragas

Incrédula convicção, escareadas chagas
De ocasos destinos, e emoção tão fria
Do horizonte de colossal tristura sombria
Que rasga o choro em lacrimosas sagas

Ó amargor do peito engasgado na tirania
Duma má sorte, e fatiadas pelas adagas
D'alma ao léu, tal seca folha na ventania

Pra onde vou, nestas brutas azinhagas
Onde caminha a saudade na periferia
Do fatal desatino em pícaras pressagas?

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol