Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

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Soneto “Meus pais”

Alonso e Eunice (em memória)



Seu Alonso, meu pai conselheiro

Homem trabalhador, conhecido por “Meus Amigos”

Ajuda a todos, chama-os de queridos

Sustentou os filhos com o suor de pedreiro.



Dona Eunice, minha mãe educadora

Mulher persistente, intitulada “Minha Amada”

Orientou a tantos, pela educação foi obstinada

Sustentou os filhos com a função de professora.



Ele, eterno “vizinho”, sereno, flamenguista animado

Da família Tavares, cresceu no Acai do Lago Grande

Pai amável, tio carinhoso, esposo apaixonado.



Ela, eterna “diretora”, resiliente, franciscana empenhada

Da família Ferreira, cresceu no Atumã de Alenquer

Mãe incansável, tia inspiradora, esposa dedicada.



Santarém - Pará, 26/08/25.

SONETO AO SERVIDOR PÚBLICO




Sei que não trago o verso ainda perfeito

A quem faz da rotina diferente

Mas quero agradecer sim do meu jeito

Quem com dedicação atende a gente




Ser que merece muito mais respeito

Pois o servidor é sim quem mais sente

Por não fazer além do que tem feito

Posto entraves que surgem de repente




E tantas vezes é mal rotulado

Por situações que lhe afetam também

É guerreiro passando maus bocados




O servidor que busca ser só alguém

A caminhar conosco lado a lado

Imbuído na missão de servir bem

Soneto (parte 3)
Carta para meu lírio




Lírios azuis, flores de sonho,
Ternura que o coração sente,
Amor que não morre, não some,
Lembranças que para sempre se sentem.


No jardim da memória,
Lírios azuis florescem,
Trazendo lembranças queridas,
De momentos de amor e paz.


Seu perfume suave e doce,
Enche o ar de ternura,
Lembrando momentos felizes,
De amor e alegria pura.


Lírios azuis, símbolo de amor,
Ternura que não acaba,
Lembranças que ficam,
Mesmo quando a distância separa.

Soneto do jardim

Você levou a melhor parte de mim

Por outro lado deixou no meu peito

Um belo, grande e lindo jardim

Lugar onde faço do amor meu leito



Vejo flores por todos os lados

Porém, em toda rosa há seus espinhos

Por isso, ando com todos os cuidados

Procurando você por todos os caminhos



Amo-te mais do que tudo

Sinto sua falta quando não te vejo

Conto os segundos para teu perfume aspirar



Infelizmente, na vida há algum contudo

Você é o que mais desejo

Como a mulher para a vida compartilhar

MEU SONETO

As minhas lágrimas são da arte
E a minha solidão é do amor.
No meu poder tem o disfarce;
Dos meus sorrisos saem a dor...

No meu coração tem o enlace,
Na minh'alma esplendor...
E na expressão de minha face
Se faz brilhar todo o fulgor.

No meu silêncio tão profundo
Exalto a vida a todo mundo,
Levo às costas todo o poder...

Do maior amor sou dependente;
De mentiras vivo a toda gente,
Da ilusão, profano o meu viver...

© Dolandmay Walter

Soneto das Línguas do Ser




Em cada língua, um tom da consciência,

um modo do infinito se dizer;

no inglês, a mente em fria reverência,

no russo, o abismo aprende a renascer.



O italiano canta em transparência,

faz do divino um gesto de prazer;

o chinês respira a impermanência,

e o verbo volta ao nada, sem sofrer.



O português? É carne e transcendência,

onde razão e alma vêm beber;

é ponte entre o corpo e a existência,

eco de um Deus que tenta se entender.



Pois toda língua é um espelho do espírito —

e o homem fala pra lembrar o infinito.

💔 Um Soneto da Ausência Desvanecida
A respiração se prende, e agora a verdade é clara:
A fachada brilhante acabou, o amor terminou.
Encaro o silêncio que guarda o medo,
E descubro que não sou um amante arruinado e abandonado.
Pois neste espaço árido, devo atestar,
A crença fundamental que arrefece o fogo do espírito,
Aquilo que lamento, embora outrora uma busca sussurrada,
Nunca foi real, portanto o amor nunca existiu.

Foi uma troca de anseio, imperfeito e breve,
Uma dívida fantasma da qual o coração não pôde escapar;
A dor precede e permanece como principal,
E a solidão veste a forma exterior da paixão.
Assim, neste quarto vazio onde as sombras se encontram,
Amor e solidão são sinônimos, doce,
Pois amar é dar o que não se tem
a alguém que não o quer, gravar
Um vazio sobre outro vazio e chamar-lhe graça.

Soneto do Querer Impossível


Às vezes, o impossível se faz mais denso,
quando o desejo insiste em florescer;
é como o vento preso no silêncio,
lutando contra a noite pra viver.


O sonho é chama tímida e intensa,
que arde mesmo quando falta o que ter;
pois na arte de querer, tudo compensa,
e até o não se dobra ao nosso ser.


Mas há mistérios que Deus guarda e vela,
horizontes que o tempo quer tecer;
e o coração, por mais que se revela,


só alcança aquilo que aprende a entender.
No impossível mora a força mais bela:
a fé que move o mundo sem se ver.

Soneto do Ineditismo Vivo


O mais gostoso da vida é o ineditismo,
o que nasce puro, sem ser prometido,
um clarão súbito entre o céu e o abismo,
que acende o peito e desperta o sentido.


É no instante novo, em pleno improviso,
que o coração rompe o seu próprio tecido;
pois cada gesto raro é também um aviso
de que o viver só cresce no não repetido.


Há quem tema o novo e abrace o já sabido,
mas nós buscamos o encanto escondido
naquilo que surge sem pedir permissão.


E assim seguimos: quem prova o inédito,
descobre que a vida, em seu íntimo estético,
revela o eterno no instante em criação.

Soneto - Refúgio da Inocência.


Enquanto o mundo ruge em desespero,
perdido em sua própria agonia fria,
aqui, num canto terno e verdadeiro,
duas crianças brincam em harmonia.


Alheias às dores que o tempo inteiro
consomem a paz que o homem desafia,
entre trens de madeira e o sol ligeiro,
a luz da tarde em ouro as envolvia.


E nessa cena simples, delicada,
a inocência repousa, soberana,
erguendo um gesto puro contra o mal.

Soneto de Nenhuma Dor

Nenhuma dor dói mais que dor nenhuma,
Nenhuma palavra pode até ser um soneto,
Nenhum sorriso não quer dizer tristeza,
Nenhuma verdade torna o silêncio obsoleto.

Nenhuma dor me traz a solidão,
Nenhuma ausência me faz sentir sozinho,
Tanta paixão me deu nenhum amor,
A solitude amplia meu caminho.

Nenhum ocaso me faz pensar que é tarde,
Nenhuma verdade me faz refém do medo,
Nenhum perdão me ameniza a mágoa.

Nenhuma lembrança é a dor que ainda arde,
Nenhuma saudade tem o gosto azedo,
Nenhuma agrura me arranha a alma.

"Um soneto verdadeiro soa no ar
como a voz de quem ama as rosas
antes mesmo de toca-las."

Soneto para Tamires
Ó alva menina doce criatura divina.
Persuade tu a realidade meretrícia e assim se faz a mais linda boneca de trapo.
Graciosa é para a quem o sol que brilha e sedutora aos que amam o luar.
Subvertendo ao seu mundo apaziguo toda minha dor.

Em sua inocência comtemplo toda sua doçura de menina
Na sua malicia e veneno desfruta de seus atributos de mulher.
Zelo amoroso tem para quando Thamires não é.
Maleável me dou se acaso Tamires lhe fazem.

Consequentemente ora me perco de ti.
Revoco-me sentimentos e sozinho me volto a toda minha dureza.
Mais se tu vens como um menino falto perco-me em teus encantos.

Poupa-me de lamentos vivenciados ao luar não faz deles seus reflexos.
De passado não vive, busca o fim para justificar seu meio
Então a gloria almeja insignificante serão as marcas deixadas por sua busca.

Inserida por thiagowallison

Soneto da menina adormecida


Doei de mim o amor que nem sabia que tinha
Doei de mim palavras que eu nem conhecia
Doei de mim o tempo que eu nem tinha
Doei de mim o olhar, o silêncio mais profano que sentia.

Perdi a alegria de cada dia,
como quem se esconde em plena folia.
Deixei o amor sair de dentro de mim,
como quem precisa soltar às algemas da melancolia .

Me enganei tentando dizer que nada sentia.
Me enganei por inteiro,
feito menina adormecida.

Sai de dentro de mim, como quem acorda de um sono profundo.
Aprendi, errei, aceitei e compreendi.
Não sou mais o que era, sou agora quem devo ser. E o resto que espere.

Inserida por PamellaFerracini

SONETO SOFRIMENTO DA ALMA

Ó Vida! Que fizestes sofrida
Sonho de um tempo envelhecido
Vida que se vai desfalecida
Coração chora entorpecido

Alma se vai escura e dura
Ao encontro de uma ausência
Ó Vida! medo e amargura
No vazio, tristeza e carência

Vida de mistério sem virtude
Ó Vida! Que se vai esquecida
Deixando uma calma inquietude

De uma lúdica realidade
A falsa esperança é o fim
De uma vida sem felicidade

Inserida por sidianeoliveira

Soneto de uma triste vida

Colho dos cacos da noite
Um pouco do que restou de mim
Pedaços de um coração pulsante
Que aos poucos para por sofrer assim.

Restabeleço-me a cada dia
Fazendo deles dias todos iguais
Para que reste um pouco de energia
Vivo sem esperar nada a mais.

Não se faças tão triste ó vida minha
Estou como uma rosa a despetalar
Tu és só minha mesmo sem amar.

Sendo que sois minha e me amas
Não permitas que eu sofra assim
Volte vida a sorrir para mim.

Inserida por evertonrodrigues

Soneto I

Falta disto eu sinto
Amor, isto espero
Mesmo sendo sincero
Porque nunca minto!

A fata me consome
Me corrói por dentro
Sinto e assim lamento
Me sinto sem nome.

Carência, tal resisto
Mas nunca escondo
Puro, sem confronto.

Brando, calmo fico
Como o baixar da maré
Com tudo, me sinto rico.

Inserida por Leonardomedeiros

Rima

Da quadra fiz um soneto
da rima uma cantoria
da trova um poemeto
do verso uma poesia

Inserida por GVM

SONETO DA SAUDADE

Lembrança amarga que entristece,
regendo no tempo um dissabor constante...
Reveste-se de incerteza a cada instante,
movendo moinhos de ventos que estarrece.

Lembrança doce que acorrenta,
maldizendo o destino que separa...
procurando o prazer que dessedenta,
em função da dor que não repara.

E assim, no barco de ilusões vertentes,
Desilusão é apenas ponto de partida...
em lúgubres águas correntes.

Tão triste quanto uma estrela sem vida,
a saudade em formas aparentes,
corroídas na dor sem uma despedida.

Inserida por eniosales

Soneto do Sorriso Triste

Não ria assim de mim,
pois um dia esse sorriso
foi meu, e era lindo
e meu choro era teu.

Não zombe da minha face,
um dia precisaste dela
para acaciar
e meu prantopor ti enchugar.

fostes como maré em tempestade,
eu como praia
que esperava tua calma,

A amante que fiz-me tua
sobre o mar a olhar a lua
foi embora com omesmo sorriso.

Inserida por IngrydJhoenny