Poema Colcha de Retalhos
O sangue e alguns retalhos de panos sem peso,
Amanheceram depois da litania dos arrependidos,
Ou oportunistas, que depois de tanto saberem
Fizeram ainda o holocausto, em nome deles.
Ninguém pedira, a não ser suas bocas para dentro,
Nenhum queria retirar-se da última esperança,
E só algumas gotas de sangue, não mais vermelho,
Quase cor de areia, infiltra-se no lugar.
Em meio aos gravetos apagados, pela tempestade,
Ainda em riste erguia o único tronco,
Aonde o esticaram, quebraram suas veias,
Canais que antes tanta bondade escoara.
Julgaram tê-lo tirado de dentro do mundo oco,
Agora muito mais deserto, e ninguém pra se escutar,
Pois que ao justo, exatamente o incólume de qualquer culpa,
Deles se agradaram como ovelha para o abate.
Dos pedaços de pano, que quase não se via,
Dava pra sentir um cheiro brando de cravo se abrindo,
E ele fora pisado, por pés desnecessários, sem valia,
E mesmo assim ardia, em pleno ermo, uma presença santa.
O madeiro, mais afortunado fora lavado,
Com o mais puro líquido. Uma nuvem vermelha,
A deslizar seu lastro, até tocar o ponto onde Ele punha os pés.
E quem dentre tantos maus abortos, poderia sequer querer,
Ter como Aquele justo, a mesma justiça, ser o mesmo Ser.
Um entre todos, o único entre todos, o que nunca igualou-se
A ninguém, nem com o acréscimo desses dois mil anos.
Mas quem julga tê-lo morto, esse realmente morreu,
Quem considera tê-lo tirado, esse sem dúvidas apodreceu.
Retalhos de Esperança
Com retalhos de esperança,
Teci a amplidão de um sonho
Andor do meu céu anilado.
Em confins que a dor não alcança,
Plantei o porvir mais risonho
E te imaginei ao meu lado.
Busquei o querer mais insano,
A carícia mais profana
Da paixão toda a voragem.
Do treloso desengano,
Fiz o calor que engalana
O abraço mais selvagem.
Enfim nesta contemplação,
Senti teu adormecer
Acercar-se do meu sonho.
Ao teu lado fiz então,
Um grande amor renascer
Entre os versos que comnponho.
Poeminha
Para matar a saudade
Eu fiz esse Poeminha,
Com retalhos de ilusão.
Quem ama com sinceridade
Deixa su'alma entre as linhas,
Borda de orvalho a canção...
Meu amor, como é distante,
A trilha do pensamento
Que te separa de mim.
Se tua alma constante
regressar nesse momento,
A saudade terá fim.
Com versos apaixonados
Aguardo tua chegada,
Paixão ainda mora comigo.
Distante dos teus cuidados
É vazia a minha estrada!
Solitária e sem abrigo.
Vai logo,meu Poeminha!
A distância é passageira,
Quando o amor arde em chama.
Nas asas da andorinha
Leva minha vida inteira...
Regressa e dia qu'ele me ama!
o medo no fundo do teus olhos,
reato retalhos no fundo do medo,
sempre o medo entre teus olhos,
no fundo o medo em meus olhos,
sem fundo, sem medo só retalhos,
o medo no fundo apenas acabou,
medo sem medo ou apenas medo,
olhe para fundo do retalhos o medo,
selado no profundo o medo, bem,
nos teus olhos o medo no profundo,
morreu no fundo dos teus olhos.
por celso roberto nadilo
No silêncio choro calada...
Coração em pedaços, retalhos na alma.
No silêncio choro calada...
Em meu coração a saudade do que se foi e não volta mais.
No silêncio choro a dor de um amor....
No silêncio da minha alma um amor ali guardado,
abraços imaginados, beijos sonhados.
No silêncio choro a dor de uma despedida..
Ferida na alma ,choro calada.
bordava vestidos para as bonecas
com retalhos e pedaços de roupa
outrora escrevia, enrolada nas cobertas
confusas palavras e não eram poucas
hoje bordo a pele com que escrevo
tecendo cada centímetro
sem saber o que vai ser
um casaco de lã, talvez um vestido
eu decido quando por fim me cansar
há quem duvide, há quem se encante
apesar do fio ser frágil
e eu costureira iniciante,
espero tocar
não somente na pele,
no que tens de artificial
aqui tem dor e alívio
verdades que não calo
mentiras que não falo,
escrevo
bordo
RETALHOS DE UM VIDA...
Já amei tantas vezes sem ser correspondida. É triste dizer também que sofri por inúmeras despedidas. Agora guardo retalhos de lembranças só minhas, de histórias que somente eu sei contar.
Músicas, fotografias, até mesmo papéis com algo escrito fazem-me lembrar...
Momentos que marcaram, amigos que partiram, amores que se foram...Independente do que passou ou o que há de vir, é preciso fazer valer a pena existir.
ENGANAR O TEMPO
O tempo corre nos retalhos da nossa vida
Dos nossos corpos já fragilizados de dor
Acumula-se na poeira dos olhos sem ver
Embaça os nossos próprios pensamentos
Escondendo todos os sentimentos doces
De cada um de nós, espalhando os medos
Deixando a descoberto os nossos segredos
Marcam para sempre as páginas envelhecidas
Do livro dos nossos sonhos mais perversos
As memórias são um velho espelho abstrato
Porta-retratos escondido na mente pela alma
O tempo marca o rosto de qualquer humano
Engana-se o tempo, mas é ele que nos engana
Cada lágrima perdida no chão é uma esperança
Talvez em cada dor uma pequena doce lembrança.
Retalhos para reuso
Pedaços de um coração confuso
Pseudo paixão
Ciranda de emoção
Delirante momento
Devaneio sem contento
Sintomas de depressão
Encontro com a solidão
Ousadia Perdida na imensidão
Sublime ....
Caminhe na tua trilha
Alimente a tua matilha
Costure os teus retalhos
Adube os teus carvalhos
Enxugue o rosto do suor
Das tantas pelejas de amor
E segue o teu caminho...
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
poemas retalhos
Hoje vi a vida.
Parecia feliz!
Tinha um belo sorriso no rosto
enquanto flutuava pela rua.
Hoje quando cheguei...
Estava a maior confusão.
Ufa!
Um sufoco.
Hoje não conseguia falar,
repeti duas vezes.
Não sobrou histórias
para contar.
Parei
para curtir
o último pedaço
de ser criança.
Sou retalhos de lembranças não findas.
Memórias eternizadas feito tatuagem.
Ninguém conhece o meu sentir
Está oculto
Mistério não revelado.
Hoje me proponho
a cerzir meus sonhos,
intercalando-os com retalhos
de cenas reais,
a fim de não me perder
em carreteis infindos.
Que não fiquem inacabados,
estejam as pontas aparadas,
as cores definidas
e os nós bem apertados
para que eu não tenha
que refazê-los amanhã...
Afinal, o amanhã
ainda não existe...
mel - ((*_*)) 29/08/2014
" O amor tem seus anseios,
suas complicações e suas metas...
O amor é feito retalhos
que vão se costurando os pedaços
para se formar uma linda peça,,,"
Poemas palavras jogas ao vento...
Retalhos de sentimentos...
Todas as farpas por um momento...
Palavras são tangentes...
Coisas sem fundamento...
Tantas coisas para uma razão...
Num um oceano na imensidão...
O silêncio natural se perdeu.
Senta-se em sua cadeira de arames e retalhos,
fechas os olhos com pezar
com intuito de sua tristeza escapar,
a quem você quer enganar?
Não minta pra si mesma,
não diga que eu estou errado,
não feche os olhos
só para parecer mais fácil.
Os ponteiros do relógio
apontados como flechas
sobre nossas cabeças,
o tempo nos condena,
não há como escapar...
Uivos desertos, trêmulos incertos,
sobre a luz da noite
vagueiam por ai como insetos.
Nos devoram, nos condenam,
é o peso da carne sobre o medo e o arrependimento.
Olhares, bochejos,
é o peso da culpa sobre o insano desejo...
Sou feita de alguns retalhos da vida...
coisas que vivi, aprendi, procurei...
sou feita das escolhas que fiz...
dos sonhos que realizei...
sou feita de encantos...
e de medos também...
sou massa cinzenta que concretiza...
se solidifica em algum lugar...
esperando com força... o que a vida precisa me mostrar...
Eu sou feita de retalhos
retalhos estraçalhados
remendados, recortados
pelas navalhas da vida
o sangue que dói, alimenta
como uma fênix
preciso me desfazer
pra só assim
renascer
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